terça-feira, 6 de outubro de 2020

As crônicas do adormecer



Deságua o Luar, em naufragado sonho,
as sombras,têm frio;
ao vento que urde em Inverno medonho.
O tegumento que cobre as mágoas exprimidas,
agora,estão enrijecidas.

 

Aritméticas,esoterismos;
não importara mais,
os rotos de sectarismos.


Mesmo em morte,
ainda mastiga,a corda de seu enforque.
Bravia,mesmo em catacumba,
de conjuras em penumbra,ao Tempo sem renascimento,
á sua ânsia de um acontecimento.


Tenho receio,ao encarceramento de meus pensamentos de entremeio,
á minha prisão de solidão e seu custeio.
Escambo,os ouvidos uivos noturnos dos cachorros,
pelos meus aclamados socorros.

 

 

By Santidarko

A gigantesca Caverna chamada: Noite

 




Nunca me graduara ou me dedicara,á Espeleologia.
Fascinante compreensão,que ao pensar imediato de um leigo,irradia.
Á noite,com minha luz acesa na destreza,
aos que expelem em minha rota,incógnita natureza;
transeuntes antagonistas.
Jornadeio,entre eles,como um idem congressista de Escafandristas.




Lambo o rabo da sereia,
em deitada areia.
Com um preparar sem cautela,
arrisco-me,ao prazer do Ser,
em pequena janela ver.
Desvencilho de pensares-farpas,
como em ruas,
um mero chutar de latas.



Ao andar entre entranhas e tamanhas;
madrugadas de Sidérica substância,
me trajo,em saber arrogância.
Na escuridão,ao fitar de meus olhos, o refletido  Sei;
sou um plebeu desvairado,
sou Rei.
Se sou feto ou aborto,
ou,um proclamado exorto.






By Santidarko

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Tem alguns pensamentos meus, nas nuvens de chuva

 



Dia de Céu escuro,
observado por grade e muro.
O sopro do vento,
me cogita um outro intento.
Se..,,novamente o dispor do chover,
eu eis então,envidar-me de algo para ler.

Algo novo para se conhecer.


Me ater;
pois..,
diariamente,
minhas células,
infelizmente...;
estão a ruir.
Sem ao menos,um discreto fingir.
Uma colocação ou um abraço dissimulado,a me distrair

Tempo,que goza o encurralar de sua presa,
sem pressa ou tristeza.

 

 

 

 

By Santidarko

Inumares de Amanhãs

 



Em pedra dor,
com adorno Flor;de vestígios  subjugados,
mostram-se,finais aclarados.
Cárcere da ânsia,
com dizeres aterrados em fragrância.
És,o Presente insosso que definhas;
ao tempo que vos rinhas.



Magnetismos Tumulares,emanam em vistos lugares,
o medo lembrar,do findar.
Epilepsia sobre possíveis sonhos,a se encerrar.


Engreno lodos,com pisares de Lobos,
sob custódias de segredos,
com obscuros e imaginados enredos.



A expressão da escuridão,
és,de medo razão.
Ao bocejar do Infinito,
de Cosmos dito,
seu fim,é inerente prescrito.


 

 

 

 

By Santidarko

domingo, 4 de outubro de 2020

O desembainhar de um esquecer/o Descosturar de um esquecer


 

 

De quando em quando,o passado reaparece e mede força.
Ás vezes,com um seu vociferar em meu atentado ouça.
De um esguio trajar em vestido corte,costurada na desconfiança e de belo corpo porte.

Sombras de meu Passado,
que ainda choram e gritam,como uma animal atado.
Troa,os meus quiserdes ao refúgio á Dama da alcova.
Minhas suadas camas das madrugadas,com seu bem lembrar;
em pretérito atar;

me afagas.



Sonhos abusos;
lembranças com guardadas e divididas temperanças,para com sentimentos confusos.
Em minha Neural arca de pudores,
és ainda, meu clandestino sorrir em ardores

 

 


 


By Santidarko

sábado, 3 de outubro de 2020

A Orquestra da Caravela


 

 

Lápide molhada,em uma sombra folhada,
que jaz,uma consciência finada.
Obscura orquestra vida,
de deixada dor sentida.


Em broncos troncos,
de um proteger,aos roncos.

Aquele Poeta,uma vez me dissera;
-Que maldita Esfera.
-"Ele" propusera.

Aos sopros da caravela,
vou  com a vontade do quisera. 

 
Dantes ancorar,
no Continente findar.

 

 

 

 

By Santidarko

Raiva Face em punho


 

 



O meu conjugar interior,de estranho e humilde pudor,
se permite ir aos prantos,quando em imaginados recantos,
é morto;com o repor de sua proporcionada dor,á minha Alma pôr.

Palavras dissonantes,plasmadas em Sóis radiantes;
Lúmens Estelares em melodias escaldantes;
que aos olhos espelha,deflagrada ogiva centelha.

Ao clarão,
de em paredes,o meu apoiar em mãos,
visualizo,moscas volantes em apinhados grãos,
com Hieróglifos;
em dizeres;de um coração sob ruídos rangeres;agora indeciso.
Ao rir,em um breve ironizo,
me antipatizo,
com seu agora sorriso.


Me dou á alegria,
com um ódio euforia



 

 

 

By Santidarko

O rouco pensamento


 


Ás vezes,me perco na Filosofia do Universo,
em sua viril força do controverso.
Nefando,subliminal;
irracional.

Minha agonia,em seu nutrir-se;
sua antropofagia.
Negativo,mentiroso e,
de contenda a Ele,
nada Honroso.
Enredo explorado,no belo calunioso.

O alvorecer,é um psíquico crer.
Um imaginado merecer.
Fagulha hedionda,
de dejúrio em ressonância;
espero que vivas,
em sua solidão,
debruçada em sua ganância

Partículas aflitas
aos dispor de suas escâncaras,
Malditas.

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Os poros das paredes


 

A me pôr a narrar,
em engenho criar;
de sentimentos em sentimentos a contar,
no paralelepípedo do pensar,começo a trepidar.


Crescem os medos,
os confinados segredos,
os insubordinados  apontares de dedos.

O que não me mata,
vigora,o meu feitio Psicopata.
Ao olhar para o teto que pinga tédio,
abraço,a calúnia do remédio.
Ao me imaginar vestir o manto da Morte,
bela vestimenta de caimento corte,
não me serve,ainda,seu nobre em porte.

Os poros das paredes,
com seu suor de enredes,
tentam,que eu adormeça.
Mas,meus olhos que seguem meu pensar em movida cabeça,
quer denotar,meu estremeça.
És,sua alegoria avarenta,
em espera sangrenta.

 

 

 

By Santidarko

Nosferais


 
Covarde sonho,
que ao vociferar do Dragão,
se encolhe ,
como um  pueril
tristonho;
assustado na escuridão.
Rostos Espectrais,de narrações a finais,
aletram,
suas sapiências ancestrais.


Lua-magra,que ao meu querer,não afaga;
prevarica os dias contados do viril encadeia,
para gabar-se na Cheia,como um canto de Sereia.

De Sereias,eu conheço;
a cada chamar,
dos quais acredito,
que os mereço.



Noctâmbulo maldito,
de um enfermar,
em outrem  também descrito.
Remediados,
a um zunir,
de um interior grito.


Pensar infame,
que ás minhas crenças,
sofre derrame.
As estrelas que se equilibram no Céu,
a mim,se revelam em véu.

 

 

 

By Santidarko

Gemidos Sorvidos

 




A sanidade,em meu peito bate;
ao corpo a mostrar,seu desgaste.
Ao engendrar ao meu vir findar,
que a Morte,insiste em suas cerimônias,a nos fardar;
eu ei,de não me acunhar.


De mim,já tenho saudade,
de meu proferir em simplicidade.
Então,a esse monstro que virá ao meu encontro com vontade,
digas a ela;
que ,em própria generosidade,
fugi da cidade.
Sumira, da Humanidade.


Desse imposto atroz,
feroz..,
De ditadura veloz.

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

A austera sala


 


Como um verme nas asas de um Corvo,
eu quase morro;
ao gargalhar,
sobre divagar,
aonde todos do Mundo irão,
com sua escarrada erudição.


Não haverá riqueza,
esperteza ou perdão,
para se ofertar,em uma discutida ou provável confirmação.

 

 

 

 

By Santidarko

Ás monotônicas das Paredes

 



As viravoltas em meu quarto,
de monotônico dia farto,
narram,sempre um outro e inesperado parto.


Descobrindo palavras,
que são sopradas,
ao prazer de horas mostradas.




By Santidarko

Ego Tântalo


 

Sonhos,que jazem em pedras tumulares,
ás condolências,dos remediares familiares;
que agora acolhem a esperança,
como o Calor,que um dia há de sobrevir,nas Órbitas Polares.


Hórrida hipocrisia,
ante das humanas sorte,com desfecho em Necropsia.
O tempo travessia,
deve ser agraciado,sem ao atentar do Ego,em grosseria.


Pobre e ,infeliz animal de crença vantagem,
que aponta a Si,Divina imagem;
idoneidade,de um nobre escolhido,em linhagem.

 
 
Em mergulho a um rochedo,
de um contar sem medo.
munido de um poder segredo,
morrera,como um comum enredo.

 

 

 

 

By Santidarko

Solidão encadernada


Asa,que cobre um querer,em brasa.
Sina,que não se declara,
a um curso aclara,
de um fardo levado,
em um dito lavrado.


Solidão,exposta ao Luar,
há de ditar em pergaminho;o triste contar de um Eu sozinho.
Mesmo em Papiro,com gotas caídas de meu respiro;
o desalento dos pensamentos,desses acunhados momentos.


Tristeza esboçada em papel,
ao se cogitar,um prometido Céu.

Solitudes encadernadas,
sobre todas,as desoladas madrugadas.

 

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Gnoses ,em sopros de Metamorfoses


 


Ao metabolizo do Eu asco,reagi á repulsa denotada,
como um simples e servil frasco.
Comprimido,em uma cápsula de fórmula fiasco.

Em frente ao espelho,em pedido de um conselho,
principiei,o mecanismo de um gargarejo.

Com os pensamentos ainda sob trovejo,
me assenti e,ressoei Kafka;
com sua prudência e seu discutido ensejo;
como minha explicada e merecida afta.

Metamorfoses,ocorrem livres,de qualquer ante desejo.
Alguns,têm a sorte escolha,de seu apontado cortejo.
A opressão e ,a busca do libertar-se, em um divagado lampejo.

Kafka e,sua erudição apta.

Uma vez ,ao longe da burocrática sensatez,
a loucura,se faz atestada, aos Viris olhos da solidez.

 

 

By Santidarko

Noite lagarta de sonhos aparta



 

O vento que arrasta os Fantasmas,os remorsos,as pragas ,os medos e,
todos os outros enredos,
acomete ao brado suicida,
olhar de uma blasfêmia,outrora conhecida.

Trevar que candeia,
em esperanças;receia.
Insanidade coronária,
aos ritos de uma coragem falsária.


Noite cavada,
em morada calada;
agora, de Fé pausada.

Vivência sem correção gabarito,
sem ao menos,o porvir em uma nota fito.

Cair em um poço,
como um homenageado aprender adoço.
Demônios,
em humildes carpidores neurônios.


Sonhos enfermos,
ao esperar de uma cura,
ao ei de sermos.

 

 

 

By Santidarko

A noite em meus ombros


 

Na maviosa conjectura sobre a  hierarquia dos vermes,que ao Humano fagia,
dantes ,em sua ínfima participação Planetária em importância,ao desfecho germes;vosso embargo,o contraria.
Vento em convulsão que fere a pele,
que já ao Tempo,oferta sua consumação á juventude repele.

Sei que choras,
mas..,ao teu imploras,
ao olhar do Futuro,...nada memoras.


Emoldurar da existência,
que em seu Tempo maior,ás penitências;
que se dera em profundas clemências.
Em orar ante carências.

Ás insurgências;
Cardo,fardo,
O Universo,
lhe pronunciará,
vossa sorte retardo.

Á alfândega do desbravamento,
á catacumba do desaparecimento.




By Santidarko

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Ébrio mistério


 




A terra que há de lhe guardar,
sem seu gemer,
em vísceras sustenidas a roer,
eis então de ter,sua humildade a se elevar.
A parida saudade surrenta,
há ,de preservar sua tormenta;
guardada em perpétua madeira,
em coberta trincheira,de concreto bandeira.



Ao cálculo da eternidade,
não há a generosidade;
em sua natureza morta,
de tua partida exorta .

insignificante participação ao Universo,
sem apuro de verso.
Humano troveiro,
de recanto ligeiro,


Pensar dentre as paredes,
sem matar as sedes;
ébrio mistério.
Sonhos aberratórios,
sem suspirares ilusórios.

Monotônicas em antropofagias,
ruminares de agonias.

 

 

By Santidarko

O Lenço da Noite em orvalho


 


As abrasaram em fogueiras,
como pagãs alvissareiras.
Sobrenatural entender,que emana em Humanos dizer:
-entretanto...,em alcunhas Bestiais atender.
Heresia e Magia,
A Ascender


Sopro em vento sibilante,
á noite de fito infante,
ao longe prazer de mãos corruptas;
de ardiloso juntar de palmas rezar,abruptas.

Erguidos livros sobre errôneos Arcanjos,
com deferir,em novos destinos arranjos,
tecer,profusas  novel  ante veracidades esbanjos.


Ao enfatizo aponte de pecadores;
Ás pobres mulheres, ao estudo da Natureza em seus véus pudores.



Descansem...,
ao longe de momentâneos Legisladores.

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Sandeus e escarcéus,em caídos Céus


 

O imbróglio forjo das Estrelas sobre os Amantes,
fogo-fátuo ao arrojo, de ventres meliantes.
Corpos,que se arrastam em espinhos de surpreendido rebojo.

Psicoplasmas de crenças,em baldes temáticos,
de passivos e desordeiros enfáticos.
O escreverdes de poesias noturnas,
assoberbadas soturnas.


Atavismo de sandeus,
que inscrevem atos escarcéus,em seus pensamentos fatos;
para em papel,se desvencilharem dos pisados cacos,
ao fugir,dos ditos fracos.

Fome semblante,que ofusca visão a um gigante,
ao espelho contar,sobre o Eu vibrante.

Pobre e ignóbil aspirante;
De momento frágil e errante.

 

 

 

 

 

By Santidarko

Lágrimas poucas ás rezas roucas


 

Anseio infante,
que a crença em amuletos.
oculta idioletos;
ante ao imaginar elegante.
 

Desprover,que fora esculpido em cera igreja,
aos ruminares do enseja.

Em broncas loucas,
de lágrimas poucas,
ás rezas roucas.


Pobre cavalo selado,
de andar acautelado,
com coluna torta,
a se prosseguir em mercar vorta.

Insônia chicote,
que vocifera calúnias em um fracote.


Simbionte ao altruísmo serrote;
Ás graças da consorte.

 

 

 

By Santidarko

Indômito vômito


 


Estrondo,que abrava a montanha em escarros ardentes,
Obsidentes em arroto Lava,
voraz boca carrasca de Rubro- Flava,
Magma Terra Ascendente.

Inferno pranto pungente;
Saliva de desafio docente.
Aneurisma em firmamento inocente,
de Anil sorridente.

Pensamentos em Laringe,
intocados olhares que tinge,

Respirar inerte,
em rogo inserte.


Corpos em desfocadas Medulas,
agora,em atinar nulas.

 

 

By Santidarko

Súplicas em suvenires Rubros


 


Brados psíquicos dos imaginares obscuros,
de uma aura rubra,enfadada,aos respingos em paredes de ponderos em vulgares Futuros;
cavo a noite, á busca de saraus sobre as deformidades,
de conformidades;
sobre o promíscuo sulfo Ser;dos apregoados filamentos de ocultos
discernimentos.

Indigestão do fitar,que ressoa em dizeres Bestiais,á razão dos sortidos suvenires sociais;coesão dos detrimentos.
Pobre Alma de culto rogar á centelha.
Do foragido espelha.

Apriorismos em pintados retalhos,
de um manusear em Frangalhos.
Em Tempo-Época,que ainda ousa agir;
inócua veracidade ou de mero iludir.

Antro sibilante em crosta soluço,
que o vento, cospe facas em brasas;
ao eu adjuro ,ante expulso,
em trincheiras rasas.



Semeada Serpente de rito estridente,
de perpetuo regente,
demande,um disposto docente.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 27 de setembro de 2020

Octa Vênus


 

Madrugada de sonho límpido,
onde as Estrelas em prumas prosas formosas,
sonorizam aromas em ardores;
favores,a um empurpurecer de devanear intrínseco.


Semeadora dos pensamentos a se revelar,
do ingênuo Humano brotar,
aos seus dizeres acordar,
em almo vaguear;

Resigne ao menos,
o despudor de Vênus.

A me dadivar,
com um simples ,epiderme encontrar.


Messe remansada...,
agraciada....resplandece;
ao se cortejar,
á transparência de pungência  em flecha carência.

Lembrada adolescência,
de ritos á efervescência. 

 

 

By Santidarko

Sob a escrita tinta do Aprender


 

Talvez,á primeira vista.
eu lhe pareça.., precipitado.
Ao ante cunho de outro sofista;
antecipado...;
de cunho arranjado.
Rogado.Enjoado.


Mas.., a você,que está a me ouvir em humildes linhas,
em frente preparo tempestivo,para me desafiar em rinhas;
saibas..,que meu andar de rastelo,em chão de contato com pobre chinelo,
vestimenta farrapo de um andarilho onero,
viso,um especular sincero.

Sem muito lero,
longe, da contestação do clero.
Viver em dolero,
és um imbróglio bolero.


Não porque...,em contagem riqueza,
eu seja um zero.

 Mas, de nobreza gentileza.



Quero,um apenas viver,
dantes a tristeza fim transcorrer .
Um despreocupar, em Pondero;

 

Prazer..,

meu nome é Romero.

 

 

 

 

By Santidarko

Missais dos caprichos fervor


 

Almas assertivas ao argumento do vento,
que seivam em graça intento,
alçarás,impele coesas,dantes incertezas.

Que a prole consciência brote,
temperanças,em cachos nobre;

ás ensanguentadas Rosas em desvairadas surdinas,
obtenham sua virgem justiça,em proferidos clamares gardinas.

Eufônicas sombras em dizeres consorte,
exalem,convergência gêmea-Alma raporte.
Ao longe,de intransigências do Destino recorte.

Criação ruidosa,
que se faz prosa,
ofereça,missais vistosas,
de pulcritudes febrosas.


adarguem..,

 mensageiras de linho em caminho aromal,
sua existência, dera aos homens,
sedas de pele em toque,ao solitário
carnal

 

 

 

By Santidarko

sábado, 26 de setembro de 2020

Álacros(Oníricas servientes)


 
Gôndola da qual em meu sonho,me conduz a navegar;
Em Lua lustral de aroma floral,a fulgurar.


Vias em Primavera;
crianças e seus contos aos ouvidos de pueril segredo soubera.
Senhoras sentadas em cadeiras de madeiras com suas ladainhas a se tricotar,
em casos fatos,a se discordar.

Sorvetes em ostento de aspecto campanário,
á Física, a se mostrar,ou ao descrer de um vigário,.
Latidos serelepes,aos risos oferecidos.
Matilhas moleques.
Lindas donzelas a se cortejar,
difícil fito,ao se cogitar.


Ao improviso do querer...,
ante,aclama meu reter.


Sinos da singela e inocente igreja tocam,
ao meu ilustre e contemplativo olhar,desfocam.

Badalos,em estalos da mente a zunir,
mãos aos ouvidos surgir.
Há de vir.
Descrição,não aviva o dito turgir.


Quem são...,essas pessoas que agora entoam?;
a mim,em enojados povoam.

Fardo,em anteposto garbo.
Gritos a emergir,
pedidos á ajuda surgir.
Adiante Enfardo.

São eles..;

Os Enevoados;

da alegria em Sol a se construir,
assoberbados em  seu destruir.

 

 Álacros.

Os Álacros.

 

 

 

 

 

By Santidarko 

Os Álacros. - personagens by Santidarko

Tetanizos de risos


 

Confessionário teto aposento de absolvições em retraídas coragens,
lactescência da epiderme em perdão Anil,
gargalos dos passos extorquidos,ante ás vidas vantagens.

De cunho olhar calado;
o abrandar de Si, aferroado.

Mórbida dormência do pensamento em vindicada emancipação,
corpo ofender,em imaginado fender.
Lógica  desatenção em argumentação.


Tetanizos de risos;a Chaplin,Molière e pulcras alienações;
marmórea Face,em aberto Mar de Constelações.


Ofendido alvor do Tempo Oferecido.
Sedas flores,de ignorados amores.
Pobre perdão...,de um Eu rangido.
Que se faça um dia,o próprio clarão de um oprimido.




By Santidarko

Brados em Alabastro

 



Esperanças fundas  galgadas em  prédicas Angelicais,
trajados de sonoros Bestiais.
Fitares que respingam dementações,
a solidificar  Humanas formas,
em enrijecidos e pisados carvões.

Em cajado clarão,
moldam congregação;
postergam prece perdão.

Cânticos alados,
rogos ante sepultados.


Áridas terras fecundadas com sangue,
de heresias,
agora valsadas em mangue.



Trombetas em sonância,
cavalos em marchas concordância;
ao Eco,em curso redundância.

Brados em Alastro.
Corredor de súplicas em rastro.





By Santidarko

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Eclodido sonho mantido


 


Sonhos que eclodem áureas joviais em estalagmites de cristais,
fulva consciência em delírios cerimoniais.
Córrego do sonho,
que escorre o medonho.


Ânsias que trajam nevoentas cantigas,
castidades em dores carnívoras.
Obscenidades de Astros em descobertas,a se vigiar;
Verdades Cósmicas escusas,a se fomentar.


Ao abater injúrias de Pesadelos em abismos,
cresce em arenosos campos,
desrazão em sofismos.


Fazenda onírica de semeio,
Tu és meu oculto anseio,
de uma Mente em um perdido entremeio.


Engajo venenoso,
sulfuroso.
Sorridente,
pecaminoso.

Desabrochado pesadelo amparado
Meu desejo elucidado.

 

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

A constelação da cidade)


 
Luz soluçante que em mim transtorna,
pálidos pensamentos em fulgor arder,
sofrer em velado entorna.


Inefáveis verbos em castas aristocratas,
em cumes a se pender,em deturpados ruminantes,
em falas servis de literatas.

Ante opostos dissonantes.


Trilhos em dormentes de prata,
que trafegam mentiras vaporosas em pesos de areia;
Que ao Futuro plagia,
em um popular passado didata.

Ao canto som de uma vidente sereia.
falsa Bruxa de tilinto olhar candeia.


Desprovido de contemplar a constelação da cidade,
ao deficiente mirar,de um alto habitar;
á probidade;

Dante a honestidade,não serdes de pronunciada vaidade.



Mas,á vasta ensimesmada de postes de luz em brilhos errantes,

o fecundar de mistérios perseverantes;

harmonia do som e cores do respirar,
radiantes e mórbidos,a concretar,


Me presenteio,
com o simples avivar.

 

 

 

 

By Santidarko

Desejos em nó(Almas Vìtreas)


 

Minha Alma vítrea,de sombra transparente
nascera de um igualitário carente.

Rendida,subtraída;
desde os primogênitos prantos polidos,
aos primeiros pisares sofridos.

O uivo que em mim habita,
é do desejo de outrem levado,aclamado;
ao meu cálido orbita.


Mas o Mundo,em esculpido vivenciar,
ao experimento mercanciar;

me cunhas,como uma carpideira choradeira.


Vela acesa em rogaria,
a aparatos de uma confraria.




Turvo o fito do pensar,em greda Oca sem janela,
á sequela,
de um filho Eu da matéria;
em dedicado respiro artéria.

Égides sonoros,dos quais privam os desvarios a se embalar;

E ante assim,em louros a se venerar.

 

 De uma Alma em vida,apenas em afastes da miséria.

Uma viril bactéria.






By Santidarko

Dedilhando vibrações Cósmicas


 



Enquanto tu dormes,
a hereditária angústia dos Homens,
dedilha em algures,feridos prantos acordes.

Verdadeiros feitos nobres.


Vós,que és fruto da fome de corpo consome,
nascera,deixado ao relento do recôndito Universo disforme;


querer que se faz sofrer.
prazer que abstém a mente,em breve fenecer.


Filho pútrido,da terra que há de te oprimir;
proclamas aos semelhantes,especial razão de existir.

Se virdes tua veraz conjectura,
dadivarás ao Cosmos,sua ínfima ruptura.



Agradeças,as horas musicais de candura.
Em nobre gesto de curvar-se,de um sucinto fulgura.

 

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Fantasmagorias em rodovias(Penados Andares)


 

Querida razão reger,
minha afeiçoada ação prever...

És de cunho,
dito-dizer;
em pensar e atinar, meu escrever.

Ao proposto,antever.

Dante um ferir-se,prover.

Rogo em seu enunciado saber;
os vi,em estrada deter?

Não dormirdes mais,
ao seu crer.

 

Tentes mais uma vez,a me dizer;
a realidade ,tem um oculto concorrer?

 

 

By Santidarko