quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Solidão encadernada


Asa,que cobre um querer,em brasa.
Sina,que não se declara,
a um curso aclara,
de um fardo levado,
em um dito lavrado.


Solidão,exposta ao Luar,
há de ditar em pergaminho;o triste contar de um Eu sozinho.
Mesmo em Papiro,com gotas caídas de meu respiro;
o desalento dos pensamentos,desses acunhados momentos.


Tristeza esboçada em papel,
ao se cogitar,um prometido Céu.

Solitudes encadernadas,
sobre todas,as desoladas madrugadas.

 

 

 

 

By Santidarko

Nenhum comentário: