sábado, 31 de dezembro de 2022

Temperamentos noturnos


 


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"Com  avermelhados cabelos e um rubro coração pulsante,a espera de um derradeiro amor doado  a ela,tornara-a,uma ambulante com esperanças ,em decomposição!

...Miasmas,de um si mesma!"

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A poesia do Sono


Vívidas correntes de ar,

....que aparentam trazer alheios desejos!

Tecer um casulo em torno de si mesma,para jazer em paz,ao lado de vívidos dias!!


Perseguir reis...sem trono!


Nas dormentes matas de meu frente olhar,atiçar fogueiras de cortantes palavras!

Dizer aos furtivos medos ,ocultos em escuridões,que... juntem-se a mim!


Após ao meu atravessar do espelho,

...eu mesma servirei a mim,pratos de solidão.


Com um" socorro oco"perdurado em meus pulsos,navegarei pelos oceanos,com o amedronto de "cair em alguma borda do Mundo,SORRIDENTE!"



Talvez ,

... sejam delírios vindos de paisagens noturnas!


...HEI de  me confortar e, dormir!

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Introdução:


Bem-vindos a Umbralzinho


Umbralzinho é uma cidade localizada no extremo sul do país.

Sua população é de aproximadamente:três mil habitantes.


Mesmo com as alternações das estações do ano,seu clima é predominantemente,frio e úmido.

Umbralzinho está em uma acentuada depressão periférica.


A estrada por onde passam os viajantes ,que queiram ou não,entrar na cidade---na pacata e"silenciosa Umbralzinho"---,a verá do alto de uma montanha,antes de descer a sinuosa estrada para alcançá-la!

Á noite,nota-se que é uma cidade,"pelas pequenas e poucas luzes acesas",vistas de um alto ...e,


...Se houver a típica cerração noturna,é provável, que você a perca de seu registro visual!.


Da estrada que tangencia     Umbralzinho,até a cidade,há dois quilômetros!


"Capuz do umbral"é o único posto de combustíveis da cidade.

Construí-lo no coração da cidade fora a primeira opção de seu dono.

Com a pouca demanda de seus moradores---que preferem andar a pé, para economizar gastos com  combustível e á manutenção de um veículo tensionado por locomoções em sua maioria,"em ruas de terra batida" ,transferi-lo,o posto,para a estrada,por onde locomovem-se viajantes,---fora a única opção---, para um contínuo  existir.


Então,nesse posto de combustíveis de frente á estrada e ,de um alto----de costas para Umbralzinho---,trabalha Elkara.





1-Pensamentos que pesam



"Há desordens inseridas nas mecânicas cotidianas..."




Talvez para você,seja de um fácil cunho,deixar um determinado lugar, que não mais ...lhe agrade.


Simplesmente,partir!


Para a maioria,

...nunca fora,simples,assim...!

Ir ao encontro de locais desconhecidos ,para tentar ganhar a vida;

...para tentar ser alguém ,"onde todos lá, já são"...!



Claro que a juventude ,oferta em demasia,"a ousadia em face";

...porém,

...alguns temem,"a variante"de quem você deixará para trás---- após o seu adiante, caminhar!


[*A depressão viera de um hipotético Mundo idealizado,agora frustrado... ou,de uma verdadeira realidade descoberta?]


Uma esmagadora sensação de má sorte,"além de uma falta de ar"para com um Mundo,pouco acolhedor,compõe o todo-ansiado de Elkara!


Mas trabalhar no posto de combustíveis,não fora, de todo o mal!


AFINAL,Elkara pode continuar a sonhar":

[..."com seu resgate" ou sobre "sua caída sorte"]----possuindo um teto acima de sua cabeça e ,uma digna refeição sob sua boca.


É MUITO!...

....para muitas e ,muitas pessoas!


Todos os dias,Elkara iniciara seu turno.

Das sete horas da noite ás cinco horas da manhã!

"No início de noite"ou em um meado de madrugada,aparecem clientes,na maioria, da cidade;

...para comprar fraldas,cigarros,leite,cerveja ou cessar alguma vinda vontade noturna;


...como: a de um doce!


Seu Apolônio,o dono do posto de combustíveis("Capuz do Umbral")tivera esta excelente ideia!

Transformá-lo em uma loja de conveniência;mesmo habitando em uma cidade ,"que apaga as luzes de suas moradias",ás dez da noite.


Aos poucos,os clientes foram aparecendo!


E engana-se,quem disser que são apenas jovens,que usufruem dessa "comodidade noturna".


Elkara divide seu turno, com apenas, outro empregado.

O frentista e borracheiro:Ponciano.

Um senhor obeso e de poucas palavras.

Ele raramente entrava na loja de conveniência.

Permanecia com um radinho de pilha "ao pé de seu ouvido",á espera de algum cliente querendo abastecer ...ou desejando arrumar algum pneu furado ----pela esburacada estrada.


Com o passar do tempo,Elkara começara a trazer de sua casa ,para vender no posto----maçãs do amor.


Seu Apolônio permitira,devido á honestidade de Elkara !


-Uma confiável funcionária!,palavras de Seu Apolônio .


Então ...com este aval em vigor,tudo o que ela ganhara com as suas vendas,levara para sua casa ,seus lucros;sem qualquer taxa paga ao dono do posto.


-----UM PRESENTE---,por ela ser honesta em seu turno;com a caixa registradora  e com as mercadorias do estabelecimento.


Se comesse algo do posto,"informara ao sistema"----qualquer balinha pega.


----A Lua lá fora,mesmo semiencoberta, proporciona um esbranquiçar a uma névoa em locomoção.A alguns,algo assim é temeroso;A outros,uma bela noite ofertada-----



Hoje está frio!Elkara está com uma blusa para inverno.

Seu Ponciano está cochilando em sua pequena cadeira ,que ficara encostada na  parede da entrada do posto;

...ele está com "uma calça jeans surrada",chinelos e uma camisa social(branca com listras e,com furos em algumas partes).


Eu não saberia dizer, se ele não sentira frio, ou se ele dispusera de alguma outra explicação,para tal comportamento.


Em frente ao posto de combustíveis,há uma densa mata.

Atrás do posto,um pequeno charco e, uma visão para a pequena cidade de Umbralzinho.


Hoje nota-se, apenas algumas luzes---a  um longe com cerração.


As maçãs que Elkara sempre trouxera ao posto---vendem, bem!


Claro... há dias,que sobram seis ou cinco ,das doze,sempre ofertadas.

Toda noite,seu  Apolônio come duas.


Uma á meia-noite e outra,quando animava-se andar pelas imediações do posto.(Averiguar ,qualquer suposto problema.)


Em uma determinada ocasião,uma capivara" tivera a coragem" de dar á luz ,ao lado de uma grande lixeira de ferro situada atrás do posto.


Naquela noite,realmente... estivera, MUITO frio!

Qualquer futura mãe,agiria de prudente forma!


...Ou em outro distinto momento:

...que um casal de jovens pararam para comprar provisões,vindos de uma longa viagem------aproveitaram a oportunidade de um amplo e limpo banheiro,também localizado atrás do posto,para aplicar o coeficiente do amor!


Elkara vendera muitas maçãs, nessa "incômoda  ocasião".

POIS... os jovens ,também aplicaram a soma da barganha ,diante dela,Elkara.


Seu Ponciano ,também ganhara uma maçã do amor,para acalmar-se perante á situação.


BEM,TODOS FICARAM FELIZES,NAQUELA DADA NOITE!


[*"Trazidos com o  frio vento",os badalares do sino da igreja de Umbralzinho anuncia Meia-noite!]


[*Após ao esvair dos trazidos sons metálicos, volta imperar o silêncio de uma estrada ,pouco transitada]


[*A não ser,áquele som, de um grande luminoso ligado na parte de fora do posto.Um característico, som de eletricidade transcorrendo para manter o letreiro, com o nome do posto,"VIVO"!


Elkara  está no balcão do posto,pensativa...

"...Está arrumando as maçãs do amor"!


As maçãs estão cuidadosamente cobertas por uma proteção de plástico.


Elkara  ainda está com seu pensamento ,ao longe!


-As pessoas,não deveriam acostumar-se com a sorte que têm,pensara Elkara!

-Quando são agraciadas com inúmeras realizações,elas deveriam sorrir,quando ocorressem chateações----completara Elkara ,com seu pensamento,ainda em devaneio!


-Estar na órbita de uma má sorte,também é apreciar, cada tentativa ,que dera certo neste entremeio;Elkara continuara a olhar as maçãs e, sorrir para elas!


-Há quem ouse arriscar a consciência,em não agradecer,cada segundo,por estar vivo,idealizara Elkara .


Elkara  olha agora, para fora da loja de conveniência.

[*Lá fora está frio e... um pouco enevoado.]


-Seu Ponciano  não está encostado no vidro da frente da loja de conveniência,deve ter se rendido e... ido dormir na borracharia,constatara Elkara.

-...Melhor assim,sorrira Elkara.


Elkara resolve ligar o rádio, do qual está localizado em uma das prateleiras---debaixo do balcão.

O som do rádio ecoa em quatro pequenas caixas de som,nos quatros cantos do estabelecimento.


O volume do som está baixo.

Aparenta estar tocando Joy Division!


A televisão estivera ligada anteriormente,porém,muda.


Um forte farol ilumina a parte de dentro da loja."Os olhos de Elkara pedem a proteção de suas mãos"!


Bem...

...se seu Ponciano não tomasse a ação de sua responsabilidade,Elkara teria que desempenhar,dois papéis.

A de frentista e, de caixa do posto.

-DROGA...!,pensara Elkara.


...Mas o carro que ensaiara parar perto das bombas de gasolina,resolvera encaminhar-se á loja.

Não estacionara em frente ao amplo vidro da loja,mas sim,um pouco ao lado.


No lado esquerdo.----(*Observador é Elkara)

Elkara, ainda não vira os ocupantes do carro..


[*Há segundos eternos ,neste momento]

[*Parecem,os segundos,prolongar-se,ainda mais ,neste infinito]


Os faróis apagam-se!


Mesmo que o carro esteja um pouco ao lado da loja,o seu forte farol,do carro,irradiara um forte clarão---por conseguinte, perceptível ,o notar de uma  luz cessando.


Elkara abaixara,o já baixo, volume de som do rádio.

Elkara  debruça-se um pouco no balcão,para tentar visualizar o  lado esquerdo do estacionamento,onde encontra-se o carro!


Que forma, estranhamente- repelente,espera-se?


TALVEZ..."enebriantes",jovens bêbados?

Um casal que esconde seu perdido brio,em uma noite-bruma?

Um adulto de meia-idade, á procura de intentos,á mercê de seu badalar cerebral?


Elkara retira a proteção plástica que cobre suas maçãs,para deixá-las á mostra!


As maçãs estão "avermelhadamentes",BRILHANTES!


[*Ouve-se o abrir e o fechar da porta do carro]


Uma mulher morena,aparentando uns trinta anos de idade,com uma camiseta preta "modelando os seus perfeitos seios" e,com um dizer na altura do tórax:--Luna Bastra--,adentra a loja de conveniência!


Uma calça jeans de grife,"com seus rasgos caros",saltos altos pretos---completam o seu "ensaiado locomover" até o caixa.

A moça tem um cigarro em seus  belos lábios,porém,está apagado.


Elkara "empurra"as maçãs para um lugar mais visível,segundo seu raciocínio!

[*Como se as maçãs,já não dispusessem,de um perceber frontal]


Elkara está com um "sorriso amarelado"!

[*Curiosidade?Apreensão?Surpresa?]


A bela jovem,não é da cidade.

...Isto,Elkara notara!


A jovem percorre seu olhar,por toda a loja!

[*Ela está parada no meio da loja.]

Olhara para o freezer e,para o caixa,onde "Elkara está retribuindo seu olhar".


Procurara o banheiro,TALVEZ?

Os banheiros estão atrás da loja;ela ainda não soubera.


Seu Apolônio,não queria odores dentro de sua loja.(Onde todos que estivessem com fome,perderiam seu querer!)

Mas esta informação,o motivo deles,os banheiros estarem localizados na parte de fora,ela,a moça,jamais saberia.


Aliás, nem Elkara parara... para pensar nisto!


[*...Ás vezes,eu fico imaginando... certas "conjugações"...

"Todas as noites há ocultas raias,onde famintos corredores estão á espreita, de uma nova largada!"]


...OU TALVEZ,a bela jovem em questão,apenas seja uma comum pessoa,em trânsito por uma qualquer, dada noite!


Á deriva...em paisagens noturnas.


---Como moedas de troco,que somem em bolsos de uma manhã seguinte---

[*Nunca lembramos de onde vieram,ou se estavam corretas, na assserção de lógicas contáveis!]


SIMPLES,ASSIM!


"Elkara insiste de uma maneira terna"----seu sorriso á bela moça(indicando as suas maçãs!)


De uma maneira artesanal e cuidadosa,Elkara injetava um delicioso chocolate, dentro das maçãs.

----Valeria  sim,um inspecionar degustativo!----


"Na mente de Elkara" :o som de um bater de martelo em madeira";

-TALVEZ seja ,o preparar de uma forca,brincara Elkara com si mesma,devido á moça,ainda não ter se pronunciado!


Na verdade,a bela moça parecera nervosa.


É...!


...AGORA,com um perceber mais apurado,aparentara... sim,um desolar,...ou um atormento contido!


Seja lá o que for...

(*Derrubar mentiras seladas com juramentos de verdades,requer um cunho de compreensão á mente de uma pessoa amedrontada/impressionada.)


Caso,seja este... o problema!





2-Noturnas paisagens,brumas e doces



A moça ,finalmente,dirige-se ao caixa!

-Olá,dissera a jovem!

-Oi,respondera Elkara!


Elkara possui uma inquietante curiosidades em seus olhos---"causando um deslocar facial"!


O olhar da jovem prende-se ás maçãs!


Sim,

...com alguns granulados coloridos agarrados ás maçãs,---como sorrisos em faces de pessoas bonitas---,haveriam,as maçãs, de ter seu merecido, atento notar!


O que a senhora deseja?,indagara Elkara!

-Alice!!.

-SENHORA,NÃO!,respondera a moça!


A mente de Elkara continuara a ventilar hipóteses !


Mas, neste instante parecer,tudo pode ser:de suma importância ou de verossimilhança, inócua!

---Verossimilhança... á imaginação de Elkara,CLARO!--


-PRE-PRECISO DE AJUDA,falara Alice em um tom baixo,porém,INCESIVO!

-Meu celular está sem sinal!


...

Há noites,dos quais ,"você sente o ar tocar ...cada parte de seu corpo"

!

-----Seria de uma errônea discrição ,tentar emular tal sensação, com palavras.----


[*HÁ... ELETRICIDADE NO AR!]


Mas quem já sentira este vivo prazer,...de sentir"a pele em um ruidoso Ser",emanaria de sua mente,compreensões ,além do descrito... existir!

...


Ocultas opressões existenciais,presságios apocalípticos... iriam  ser entregues, a uma mente preparada!

---De Elkara---


Talvez,sejam aliterações imaginárias,apenas inseridas na consciência de Elkara!

...OU, NÃO!


Afinal,quem dera um limiar de pobreza intelectual a ela?


Elkara,talvez seja,muito mais do que aparentara!!

MUITAS pessoas"baixam sua inteligência",para poderem sobreviver a um determinado ambiente.

Ser mais inteligente que o patrão ou aos seus colegas,acarreta desamparo emocional e/ou social!


Tudo bem!,se Elkara fosse uma aculturada!

Uma referente de desejos imaginativos vindos de um império situado no  hemisfério norte!


AFINAL,vivemos em um Mundo,do qual absorvemos,o que nos agrada.

Independentemente, de onde viera!


Alice aproximara perto do ouvido de Elkara e, começara a sussurrar.


Elkara assustara-se, no momento desta "íntima ação"!

Imaginara ,que a moça estivesse bêbada ou sob efeito de algum medicamento.


Lembra-se??

Elkara não era apenas uma doceira e caixa de um posto de combustíveis.

Isto não a qualifica, como pessoa, ou como uma "destinada-mente".


Elkara abrira seus olhos ,como uma forma de surpresa e,olhara para fora da loja de conveniência.

Alice sugerira á Elkara,"uma supervisão de autoridade".

Polícia,bombeiro,exército...qualquer entidade de segurança,que viesse, preparada!


-"A polícia de Umbralzinho deve estar em  seu segundo sono",(Elkara olhara para o relógio de parede)á uma hora da manhã,RESPONDERA Elkara á Alice!

-Outras "forças protetivas","não estão disponíveis em Umbralzinho",argumentara Elkara


[*TUDO o que Elkara dissera,fora verdade!

A delegacia fechava suas portas,sempre, á zero hora.

Ligar para a casa do delegado,somente em extrema necessidade.

Outras "forças de amparo",realmente,somente na cidade mais próxima;a trinta quilômetros, do posto de combustíveis!]


Alice demonstrara,que quisera ir para trás do balcão ---"para ficar com Elkara"!

Duas ,vigilantes unidas!,pensara Alice.

Elkara ,assim,ousou sair de seu posto de trabalho e ir até a porta de vidro!


Antes,olhara um por um breve momento,através do grande vidro da loja.

Lá fora,está calmo e sereno.


APARENTEMENTE!


Elkara trancaria a porta da loja ou demonstraria algum sentimento de pavor...se ouvisse ou visse algo, descomunal!

... NADA,ATÉ ENTÃO!


Outra constatação, fora inserida em um outro prévio parecer de perigo....

...Suas costas!


NADA!,TAMBÉM...!


Alice está imóvel...como uma estátua!


Elkara  dissera á Alice,que iria dar uma volta e,pedir ajuda a Ponciano .

-Como se isso...adiantasse!,pensara Elkara sobre o suporte de Ponciano .


Alice acendera seu dependurado cigarro labial.

Elkara chamara a atenção de Alice,sobre o que ela acabara de fazer!

Alice está com suas mãos tremendo!


"As suas mãos perderam o ritmo de uma mental ,coordenação-assistida"!

"A pálpebra mole, oriunda de uma realidade,talvez,encoberta,dera também aos seus pés,uma incerteza, de ali... estarem!"

Seu olhar ao em vão,descolore um amanhecer.

O ar de uma porta entreaberta,(por onde sondara Elkara) "tinha um aroma febril!"


-Então,essa é a minha sorte?,perguntara Alice a si mesma.

-Todo o meu  planejar,fora enganoso?,questionara Alice a si.

-"Minha bestialidade",me fizera perder um tempo,do qual agora,me fizera falta,completara Alice á sua Alma e consciência.


-TUDO É MAL-RESGUARDADO!,sussurrara Alice.

-"Há um cair",em toda a gente,continuara com "seu informe pessoal".


[*MAS AFINAL,todos os dias,vidas correm perigos]


[*O som de algo colidindo no carro de Alice(NOVAMENTE),chama a atenção das moças]


Mas,do quê?

De onde viera e ,para onde fora?


[*"O chão aparentara ser algo tênue;algo...vago,para Alice".]


"Alice cravara as suas unhas no balcão!".

Os olhos e os pensamentos de Alice "estão sem amparo"!

Alice cerrara seus dentes em seu cigarro,fazendo-o, partir ao meio!


Elkara ,não vira...mas há agora, brasas no límpido chão encerado por ela!

---No início de seu turno---


[*"O carregado Céu negro da noite",na palheta de solidão e medo,alimenta-se de ALMAS]




3-O olho e a coragem



Elkara notara ,o belo carro do qual Alice chegara!

Ainda com parte de sua cabeça, na porta semiaberta  diz:

-QUE BELO CARRO VOCÊ TEM!!

-APOSTO,que você deve vir de um lugar bonito!


"Alice estivera um pouco perdida", no momento desse exprimir---por isso,não respondera Elkara,imediatamente.


Houve um decorrer temporal!


Mas assim que seus olhos saíram de um reparo ao nada,Alice questionara:

-QUÊ?

-Você está preocupada, com a casa onde eu moro?


Alice está sem saber,o que dizer á Elkara!

Alice balançara sua cabeça,como uma forma de negação e surpresa!

---Um riso desconcertante, acompanha seu aferir!----


-VOCÊ ,BEM QUE PODERIA COMPRAR ALGUMAS DE MIMHAS MAÇÃS,retórica de Elkara!


Alice está perplexa,com a tentativa de venda de Elkara,perante á situação!

-É  SÉRIO....?,indagara Alice

-SIM..!,SÃO DELICIOSAS!!,contra-argumentara,Elkara


-CALMA Alice...,talvez seja o modo dela lidar com situações extremas,tentara Alice,explicar o estranho fato a si.


"Com a lógica posta em prática",Alice diz á Elkara e a si,em um tom audível:

-ONDE ESTÃO AS OUTRAS PESSOAS?

-Ninguém precisa abastecer o carro,vindo de uma viagem?

-Ninguém precisa de cigarros ou de uma "droga de bolacha"?,"sorri ,Alice"


Com o medo exposto,igual a um osso humano á mostra,há a retidão de corroborarmos com a calma e, a lucidez!--raciocinara Alice.


Alice está aturdida,"mesmo com sua respiração sendo controlada ,por ela mesma"!


-Há perguntas,que nem mesmo... conseguimos formularmos a nós mesmos;porém os sonhos,outrora ,já questionou-nos!,continuara Alice... com um devaneio elucidativo ,em sua mente.



-NÃO VAI EXPERIMENTAR, UMA DE MINHAS MAÇÃS!?,insiste Elkara.

-PRECISO SAIR DAQUI,confabulara Alice,com sua prudência.

-Mas,e... aquele estranho vulto do qual amassara a porta de meu carro,enquanto eu estava na estrada?,contraponto no discernimento de Alice a si.


Sabia que dentro das maçãs,há um delicioso chocolate cremoso?,Elkara"vendera"uma razão, para um assertivo provar!

[*Elkara deixara a porta sem trancar e demonstrara ,encaminhar-se ao caixa,onde estivera Alice.


-Como eu chego á cidade?,perguntara Alice,saindo de trás do balcão.


"Alice e Elkara  cruzam seus olhares ao trocarem de posições".

Elkara visualiza "as cinzas deixadas por Alice e,Alice põe-se de frente á Elkara ,como um normal cliente --"do lado certo do balcão"


Elkara  está indiguinada,com a sujeira no chão!(As cinzas e o partido cigarro de Alice.)

Parecera,que iria ofertar um ataque de nervos;porém,seu esbravejar,"fora afogado"!


"Elkara  doara um segurado sorriso á ALice".

Sua face,aparentara estar lutando ,contra a invencível, gravidade!


Alice olhara para Elkara e para a porta,em um rápido deslocar de visão.Agira Alice,como um animal arisco.

Alice ,ainda permanece, sem qualquer dizer á Elkara!.


Quando,Alice demonstra ir atá a porta,para ir embora,Elkara subitamente,corre á porta!

Elkara posicionara seu corpo,como uma "barricada"!

-AONDE VAI?,dissera Elkara


Surpreendida,Alice dá um passo para trás!

Alice olha em direção ao seu carro e ,para fora;para ter a certeza,que elas estão sozinhas,até este dado momento.

----Há a confirmação,de estarem sozinhas.----


-"ALGUÉM ESPERA POR VOCÊ!?",perguntara Elkara.


Alice,não respondera!


-ÚLTIMA CHANCE,DE PROVAR MINHAS MAÇÃS!,ameaçara Elkara.


...

----Aparentara ser,um elaborado cenário para o apanhar de moscas!---

---Não precipite os astros,a surtirem sortes!---

---O frio vento acenta... como uma pluma na tempesta epiderme!----

---A penumbra tem uma feição cerimonial,que oferta ao espectro da certeza,um aceitar de vitimismo----

...


TALVEZ,se ela,Alice,corresse em direção á porta e,jogasse seu corpo contra ao corpo de Elkara,as duas,cairiam para fora da loja----simulara Alice em sua imaginação.

...E...por conseguinte,levantar-se primeiro que Elkara,para conseguir abrir a porta de seu carro e...partir!,continuara Alice "com sua projeção imaginária"!


Pensado.

Aprovado.

...E...executado!


As duas caem para fora da loja.


Como o corpo de Elkara" fora a proteção"para o corpo de Alice, contra a  também colisão da porta,Elkara batera sua cabeça na porta de vidro ,e no chão---no momento de sua queda.

[*Alice não sofrera um dano relevante ;tendo o corpo de Elkara,como um escudo]


As chaves que estivera na mão direita de Alice,cai um pouco ao longe.(de seu simulado plano!)

Minimamente atordoada, devido ao leve bater entre cabeças,Alice focara na posição de suas chaves.


[*O coração humano,sempre tivera um cantinho,sórdido..!

...Não é mesmo,Elkara?]


"Elkara está no chão,reavendo seus movimentos motores,sincronizados"!

Ela conseguira,mesmo um pouco embaralhada---com a visão e seu corpo---segurar o pé esquerdo de Alice.


Alice chuta-a, no maxilar---uma,duas vezes.


Elkara virara-se para o lado,para reprimir a inquietante dor de seu maxilar.


Mas estranhamente,Elkara emanara um riso,psicótico!


-MALDITO,LUGAR!,exclamara Alice.


Alice levanta-se e pega seu molho de chaves.

Mesmo trêmula,consegue destravar seu carro,dando pequenas batidas no controle,que aparentemente,estava agora,danificado.!

Antes de entrar em seu carro,Alice olhara novamente,para o estranho amassado, na porta de seu carro.

Alice denotara a expressão de um xingar:(-PUTA,MERDA)(QUE DROGA,FOI ESSA...AFINAL!?)

-E...Que droga de lugar é este, também...!, Alice interrogara a si.


Quando Alice manobrara seu carro de ré,para direcionar-se á estrada,um carro com o pneu furado,para perto das bombas de combustível.

Alice olhara no retrovisor e pensara:

-BOA SORTE!


Alice acelera seu carro,com  uma certeza esmagadora,localizada em seus pés!




By Santidarko

Imagem By Santidarko

domingo, 4 de dezembro de 2022

As agudas sombras, dos fenômenos emocionais


 



[...Um pouquinho de vida,de cada vez...!]



Vindo de uma janela semiaberta,um vento que anunciara um tempestar,----tremula uma cortina que tem um demilitado esvoaçar,--- para com o anteparo de uma tela de pintura,posicionada de costas para esta entreaberta fresta .


Ela,Mádna Rubra,estivera sentada,ali, de frente á sua janela,desde o erguer desta  manhã fria e cinzenta.

[*"O assopro de um ar em fúria",ainda embala a vermelha cortina de Mádna.]


Quando adormecera em sua sala assistindo á televisão,Mádna,ora ou outra,despertara com um tímido abrir de olhos para a imagem---- que estivera na tela de sua televisão;

...posteriormente, direcionara a sua visão ás paredes de sua sala e ,vislumbrara "calhadas"fusões de pensamentos e "vultos;"---- do que conseguira ver em sua televisão e do que conseguira, recordar-se de seu recém- sonho".


Assim,então...nascem suas ideias para seus quadros!

----Uma mesma memória, para um" heterogênio visto-imaginado"!----


Mádna levanta-se de sua cadeira",cuidadosamente escolhida" em uma loja(para pôr-se em um conforto ás suas pinturas )e vai á janela, para fechá-la;


...antes que derrube seu iniciado trabalho,a um chão---com um bellíssimo tapete branco e felpudo


Alguns quadros dos quais estavam em seu lado direito,no chão de sua sala,--escorados na parede,---balançaram com as contínuas rajadas de uma"atmosfera em fúria"

[*CLARO,estes eram trabalhos finalizados e, estavam---"secos"!]


Mádna,a fecha.(A janela)


Alguns pingos de chuva catapultados pelo forte vento,vêm de encontro com o grande vidro de Mádna.

O som de inúmeras gotas colidindo é alto!


Mádna,sempre gostara de tempestades ,ou de dias nublados.

É  uma de suas temáticas, favoritas;


...ás suas artes.


 ...O  portar de um asco,sobre: solidão,abandono ou "perda de identidade"são também,suas conjugações,preferidas!


[*Talvez soe a você,algo obscuro ou depressivo.Mas são passagens na vida  de todo ser Humano---que tentamos esquecer ou ignorá-las;

...e mais tarde,temos seu eclodir em nossa lamentada face,"surpreendida"!


Mádna senta-se novamente em sua cadeira de frente para a tela e,de frente para a janela.

Mádna morava no décimo andar.

[*De sua janela,ela tem uma ampla visão de uma parte da cidade;do qual tinham prédios antigos e de uma catedral ,com um estilo Gótico.]



Mádna está solteira.

Possui apenas ,duas gatas.

---"Vivi e Luna---;ambas,Angorá!

[*Elas estão agora,confortavelmente no quarto de Mádna,dormndo!]



[*Eu não sou bom com palpites ou adivinhações,mas, arriscaria que,Mádna tem aproximadamente :uns trinta e três anos.]


Um quadro do qual começara ontem,tem traços de seus emocionais fenômenos,em demasia.

Um descomedimento ,"de informações", de cores e "de sofrimentos".

Estivera,ela,Mádna...fragilizada ao seu extremo ,sentir?



[...Um pouquinho de vida,de cada vez...!]

Este era o nome ,de seu inacabado,quadro!



Um quadro de Mádna ,custara aproximadamente...uns oitocentos reais!


Sim,eles vendem bem!;

...em praças,em galerias ou em "amostras artísticas".



Com a tempestade ainda em curso,---era realmente ,uma chuva muito forte---,Mádna  resolvera ligar seu rádio.

Ele,o rádio, sempre ficara perto de uma tela ,do qual ela estivera trabalhando.


...Ainda... em" um  progresso de percepções",segundo ela!


Ás vezes ,Mádna tinha um" bloqueio"e,não gostava de virar seu corpo para trás;em direção á tela de seu enorme aparelho de televisão.

Quando estivera ao seu dedicado ofício da pintura,a concentração  para sua tela,era de total imersão-atenção!


Ora em uma estação rediofônica de músicas clássicas!...

...ora,em uma estação que se dedicasse ás notícias ou ,a entrevistas...!


...Nestes últimos dias,da semana passada ao dia de hoje,--desta chuva--, "culminou ",com um ápice de visitados Passados ,do qual "ela estivera";


...Mádna "regara"suas rememorações ,com lágrimas e saudades!


Fizera algo errado?Em qual situação,iniciara tais eventos?,perguntara Mádna  a si mesma.

[*Talvez, a música que saíra de uma "tímida caixa de som" (de seu radinho)----provocara nela,uma enorme reação sentimental.]


...irradiam... memórias postuladas!


---Relacionado á arte---,uma foto,um quadro ou um desenho tem o poder de pôr-nos ,"a um delírio sentimental !

...Dias a finco,"em partituras gesticulares de pensamentos" e, a"despreendimentos interiores"!


Mádna,ainda não conseguira extrair de si,sua obra-prima.

Mas ,"vira em seu circuito",quadros,que pareciam..."emanar cânticos"!


Opiniões estas,convergidas em uma total ,lucidez mental.

Sem um inflamar;de consciências com adulteração.


Aliás,este sempre fora,de Mádna, uma de suas prerrogativas,principais;

...SEM manisfestações ou inspiraçõs,psicotrópicas.


Não houvera dela, um descaso para com colegas,que fizesse disto,um aclive emotivo;

...porém,não fora de seu feitio!...


PONTO.


Mádna está fazendo traços de azul e cinza ,em seu quadro.


Levantara e sentara,algumas  vezes!


Procurara em seu radinho,uma música do qual,"dissesse algo a ela"!


Desligara,após algumas" incursões musicais"!


Olhara pela janela,ao horizonte de sua vista;inúmeras vezes!


ELA ESTÁ PROCURANDO ALGO,DO QUE NÃO SOUBERA,COM EXATIDÃO.

PODE SER UMA PALAVRA,OU ALGUM SOM.


ACHO ,que eu não dissera,algo"importante" na visual estética comportamental de Mádna...;

...Ela é monocromática em suas vestimentas.(Sempre são... pretos ou brancos).

Seus sapatos ,também seguem a mesma "temperada asserção"!

Ou seja,um negro vestido...,jamais teria a companhia de sapatos  ou botas, brancas.


...E ...VICE-VERSA!


Hoje,ela está com um longo vestido negro e,descalça!



"A chuva confrontando o vidro de sua janela",proporciona á Mádna,um inspirar olfativo---que declama vivacidade em seu interior!


Sim,em dias úmidos,a tela do qual Mádna trabalhara,ficara com a sua tinta,como dizia ela:

-"Um pouco lamentosa"!


Quadros feitos em dias assim,----com a "úmida e climática interferência,"--com os "ajustes artísticos" á sua lamentação e de um "orvalhado-momento" ,de Mádna---custariam mais caros.


Mádna,sempre soubera,---uma artista como ela,aberta a pensamentos e opiniões---que um "sentimento escondido em seu âmago";

..."sufocado á sua externa colocação vital",traria a ela,cedo ou tarde,um deflagrar ,de intensa chama,Homérica!


...Mas afinal,todos nós,cometemos erros,assim...!


"Quando eles,os asfixiados sentimentos ", finalmente nascem",como em um dia comum,(sem uma grande mudança rotineira)sua intensidade,é de um avassalador vulcão.


--"Alguns  têm a sorte,de estarem em suas casas,quando ocorre o pânico emocional."--

[*Quem não soubera ,do que, exatamente eu me referira,irá descobrir um dia!]

[*É inerente, ao estado-vivo de um Ser]


Você irá suplicar á sua consciência,--que ela dê a você----,mais tempo para o seu aceitar ,ou ao seu saber,para  portar-se diante de um enfermo-grito; 


..da  latente dor interna----agora nascida!


Sua primeira afirmação será:

-que você fora perseguido  pelo Universo;

-Por um criador em fúria, ou com "brincadeiras tempestivas",para com seu Eu!;

-Que você nascera,"para ser excluído"ou desprezado!


Mádna,sempre,sempre soubera,que esta é uma escritura-condição,quando "lhe fora ofertada","a criação de sua consciência"!

-----Uma vinda dádiva ,com um infortuno esmurecer,de apenas ser COMUM;diante de um" Universo desconhecido"!----


TUDO,O QUE VOCÊ CONSEGUIRA  SER,"---a um elevar-se"atemporal--,caberá com o chegar de seu fim,em uma mísera caixinha.


Doe-se á verdade.Você e ninguém são,NADA!


NADA!


...Diziia ela,Mádna!


O quadro de Mádna ficara pronto!

O outro(Um pouquinho de vida,de cada vez...!},ficará, talvez,para terminar á noite ;

...ou em qualquer hora ,de inspiração!



No terminado quadro ;

..."Um autorretrato"--- Mádna perpetuando ,tudo o que estivera lá fora,hoje!

--"Este hoje"estará presente,em muitos pensamentos do amanhã,dissera ela! 





2-Seres que atravessam paredes!



Com uma atmosfera Vitoriana,Mádna espera vendê-lo,pelo seu preço-base!


---Oitocentos reais!---


Mesmo que hajam"fofocas de alfaiataria",(*outros artistas denotando valores e constestações de dom)Mádna,sem dúvidas,o venderia.



Aliás,praticamente,eles,os quadros,estão vendidos!

Mádna bastava entregar,o outro quadro, junto com este...finalizado.

Pois prometera a seu Marchand,dois quadros.


Mas como ela estivera atrasada com algumas promessas,iria ofertar o terminado quadro...por enquanto!


"Tentar ganhar",um ou dois dias ;

...assim como fazem,inúmeros artistas,de diferentes classes!


"Dar um adiantamento ,de seu tempo empregado"!


Mádna  fotografara o finalizado quadro e, enviara todos os detalhes, de seus dois trabalhos ,a seu marchand!

Em um breve reagir,seu marchand,o dono da galeria HELLA,pede a ela em um tom "alegre-intimidador",que ela traga o quadro concluído para ele; 

..ou...termine o outro,para ele ir buscá-los,AMANHÃ!


"O mundo, ainda está caindo lá fora",pensara Mádna!


Colocar seu quadro em uma proteção plástica,mesmo que desça á sua garagem e percorra o trajeto,de sua casa á galeria---de carro---ocasionaria á tinta, "ainda fresca",A PERDA DE TODO O SEU TRABALHO!


Restaria a ela,a opção, de terminar o outro quadro.


Mádna iria..."buscar em uma artesiana perfuração de ideias esquecidas";

...cada intento,do qual pudesse extrair de sua imaginação!


-Será,"que possuo algo subterrâneo em meu secreto-horizonte"?,pensara Mádna.


...

"Ás proximidades de meu outro eu!"


Espreitar obscuros pensamentos que habitam em "sombras da minha consciência",é mover-se para uma densa mata,com estreitas trilhas!


Uma caldeira que alimenta-se de sorrisos,emanará seu calor á minha visão,outrora,cansada!,idealizara,Mádna 

...


É...!,[Um pouquinho de vida,de cada vez...!]----haverá de ser finalizado!,dissera Mádna 

,"...com uma ofegante afirmação"!


Um trovão estremece as paredes de seu apartamento!

A luz elétrica que estivera ligada em sua sala,piscara duas vezes!


[*Um palhaço triste---com a estética do Pensador de Rodin--,será o seu feito!]


Mádna busca por uma música clássica em seu rádio e,reinicia á pintura de seu inacabado quadro.


---A família de Mádna viera do circo.----


Aliás,vai muito além, desta afirmação!


...Até seus dez anos de idade,ela fora criada----á frente e atrás de um picadeiro.

Seu pai era um dos principais palhaços da trupe.

Entre os quatro,que faziam o DIVERTIDO espetáculo!


Sua mãe abandonara-os!


"O PALHAÇO BETERRABA---esse era o nome da personagem de seu pai.


...POR ISSO,a vestimenta do palhaço de seu quadro terá um tom de púrpuro!


"Com uma música clássica de fundo",Mádna deita-se em seu sofá.

Sua Alma ou sua mente parecem viajar até a sacada de seu apartamento.


Sobrevoa os telhados;

...espia por alheias janelas,temporiza nas copas das árvores,nas encharcadas ruas desta tarde...!


...Como se estivesse, observando a janela de seu apartamento,de um longe,---há o vir de si mesma,---deitada em sua sala.

-Lá está eu!!!,testemunhara Mádna !

Mas,como?,indagara a si!


[*Atentara a si,com um perceber mais notável!]

Sente-se,como se seu corpo ,não mais,houvera peso;

...porém,ainda sentira sua pele!


-Incrível!!!,afirmara Mádna.

Quando sua atenção ,a adverte com: á saudade de suas gatas,"parara de tocar-se"(em seus braços),por alguns segundos!


-E ,também...o quadro,do qual eu prometera?,cobrara-se!


...-Mas...

...-Mas...

...-Eu gostaria de saber,aonde está a minha mãe!,

-...O QUÊ,DE FATO,acontecera a ela,"Mádna  está em uma encruzilhada".


"Ir adiante",ou retornar á sua vida?


Mesmo sendo observadora de seu corpo,em uma considerável distância,ela sentira-o,seu corpo,agora,fraco!

Eram dois sentimentos,de perto e,longe ,AO MESMO TEMPO!


É INDESCRITÍVEL,TAL SENSAÇÃO, FANTÁSTICA!


COMO,posso habitar em dois lugares ao mesmo tempo?,questionara-se.


Aliás,"TUDO ISSO",é uma imaginação... ou uma"serena escolha"?,pensara a apreensiva Mádna.


Mádna consegue perceber,o quanto sua vida é importante!

A VIR DE LONGE,SUA VIDA,A FEZ PERCEBER:

...QUANTA FELICIDADE,"APESAR DE PEQUENAS"!


Ser ,quem ela é ,é ser feliz!



"Hora de retomar a vida"







By Santidarko

imagem by Santidarko

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

O olfato do reino doce


 



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Se existe um criador,todas as suas criações,boas ou más,hão de encontrar-se em distintas ocasiões... 

...ou no acaso do existir!


-Santidarko

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A maníaca mente  tende a sentar-se em um trono!

"Ruminar seu livre e, destemido amanhã!"


"Um murado jardim","do qual o Mundo,não compreendera sua preservada beleza"!

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Introdução:

[*Antes de compelir as suas vítimas ao seus delírios,houvera oratórias -----sobre semânticas de "valores"!(O seu próprio mérito;de "ser um  escolhido Divino")


Cada lágrima,segundo ele,irá pertencer a um lapidado âmbar,que balançará em glória,em seu pescoço!



...


---"Cantara" o elevar de seu senso.----


Pôr artes em chamas ,nas abertas vias de gelo.

O que assombra,outrora,inspira!


"Ao longe,bem ao longe,acenam superiores liberdades;ALVOR,que não coubera a outros"entediantes humanos, sem iluminação"!"


Pontes, sem o alcance entre  pontos;

...então, de meu  estar,sinalizo estéticas que o Mundo pusera aos meus olhos;porém,agora...,com minha"doada voga"!


Sou...como um comandante-tutor de flanqueadas caravelas ----em um cintilante "mar de mármore"(*Mar iluminado por uma Lua cheia}



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1-O que viera com uma noite fria e chuvosa.



Principiou suspiros intangíveis,que deveriam permanecer, nesta noite...

...Sem qualquer retrator mental,alheio!



Quando uma afiada lâmina perdura em um pescoço,com a exaustão em deglutir falas vindas de um lunático em posse de objetos cortantes ,---com sua descrita ascensão em um autoproclamado ápice---,seu medo e ansiedade(de Sávia,a vítima em desespero),observam casualidades e, "apontados ramos",nas ofertações de alguns minutos a mais ,á  sua ameaçada vida!;


...vindos de egocêntricos monólogos!



-Sofistas,não mais,perdem seus dedicados olhares, sobre indivíduos com suas fragmentadas menções;desordeiras e frágeis,dissera Zolto!

[*Em frente a uma cadeira, da qual compelira Sávia, a um sentar-se:ameaçado,"amarrado e amordaçado;


...,Zolto,sorri ,"com perdidos olhares ao nada!"]


Sávia fora pega de surpresa ao chegar em sua casa.

Mas é claro,que, em uma suma analogia sobre uma favorável asserção para um "predador" ----ela fora observada, por dias.

Afinal,não é  assim, que a generalidade de mentais enfermos agem para com suas programadas deligências de horrores?


Talvez em uma outra via de acesso,usara ele, "arcaicas trações de contatos"!

-(*Se alguém de quem ele supostamente procurara,morava nos arredores dela;de Sávia)

-(*Se ela,a vítima,desejara comprar algo ,do que ele dispusera para a venda).


Sávia morava sozinha .

Sua casa,não estivera ao longe do centro.Apenas, um pouco afastada do grande "murmurinho urbano".

Um bairro,do qual houvera "variadas distâncias",entre uma moradia e outra.


---"uma espalhada topografia,a  avizinhamentos"-----


A casa de Sávia ,não possuía vizinhos, dos dois lados de sua casa.

Apenas em frente á sua casa.Porém,este vizinho construíra um alto  muro ,que ocultara sua casa, de  visões vindas da rua!

...E este mesmo vizinho,tinha apenas, uma construção ao lado de sua casa.


"A comicidade disto tudo" é que Sávia,logo iria mudar-se para um apartamento perto de seu trabalho.

Um laboratório dedicado a exames médicos.


Zolto,em seu segundo encaminhamento á morte de outrem,dissera a si ,por inúmeras vezes,que não fora intencionado ---sob nenhuma voz ou a um obdecido dever. ( A entidades.)


NÃO!


Isto sempre ficara bem claro, em sua memoração distorcida e avariada.


TAMBÉM,nunca sofrera algo em sua infância,do qual o colocasse,"em reparações"para com um mundo cruel e doentio.


...

["*--Se pudéssemos trocar,pelo menos uma vez na vida,o queimado fusível em nossa mente,talvez,muitas de nossas inclinações,seriam anuladas"!]

...



O som da chuva,causa uma distração a Zolto.

Aliás,Zolto,fora um nome"autointitulado"!

Eu não saberia...elucidar,o oriundo de sua razão,a este cunhado chamado.


Em qualquer ambiente do qual estivera,Zolto acreditara,que "caminhara com uma beleza"!


A sala de Sávia,do qual ela está amarrada e amordaçada... está semiescura.

Somente um abajur ,no canto da sala,ao lado do maior sofá perto da janela,emana um luminescer.


Um relâmpago,a assusta.

...Um  trovão,impressiona Zolto!


-De que vale uma boda,sem dança?,dissera Zolto.

-A surpresa de um amanhã,nunca deixara de nos impressionar!,complementara com suas pedantes descrições .


O celular de Sávia vibra em cima de uma grande mesa, da qual ocupara parte de sua sala.

Zolto o pega e,o esmaga com brutos pisares;como quem,fora "interrompido"!


-MALDTIA LÍNGUA ELETRÔNICA!!,enfatizara Zolto!

Zolto coloca as suas duas mãos, em  sua fina cintura.

-Baixo-império moderno!!,reclamara Zolto a si mesmo.

-Eu... hei de soletrar,tudo o que se seguira!,esbravejara Zolto.


Em um vislumbre corporal,Zolto é esquálido.

Um cabelo castanho-claro cobrira parte de seus olhos.


"Parecera hospedar em seus passos",um bailarino profissional.

"Acompanhadas sinetas de intervalos",no locomover de seus braços!


[*TALVEZ...]

BEM,eu não saberia afirmar...!


Se realmente,ele fizera parte de um corpo de balé ,ou se apenas,fora uma outra frustração--da qual não conseguira fazer progresso!


-Quantas doses de estresses, conseguem criar obscuriedades a um indivíduo?,retórica de zolto.

-Imponentes,assombrosos...são aqueles"ídolos de pedras"(estátuas/monumentos que residem em praças),outra retórica de Zolto.

...-Que ,em em pesares significativos  de dores a  determinados povos,reinam como primaveras!,uma retórica,agora,um pouco mais emotiva.


-A COMEMORAÇÃO DA DESTRUIÇÃO,ESCARNECIDA... AOS PERDEDORES,QUE POR SUA VEZ,FORA POBRES OU DESPREPARADOS!,elevada emoção de Zolto.


Sávia continuara sentada e ofegante, na cadeira do qual fora"amaldiçoada!".


-Cadáveres de terras distantes trouxeram a mim,seus brados Passados!,Zolto vai á janela observar a chuva.Há uma faca em sua mão direita.

[*Um pouco suja pelo sangue de Sávia!]


Olhando pela janela, Zolto diz em um tom audível ,somente a si:

-...Perversa névoa noturna!

-Acordadas ruínas!

-...Mundo de sonhos,também são feitos com tijolos e fluídos,reais!

-Perguntem aos patriarcas,sobre os contraportes,da vez!


Zolto, ainda permanece na janela,observando a chuva.(*Seus braços estão cruzados sobre o seu cóccix;as duas de suas mãos,seguram a faca.


"Antes de terminar o  seu feito",Zolto resolve subir á parte de cima da casa de Sávia.

Já fizera isto ....anteriormente,quando prendera Sávia;

...agora,talvez,suba "para deixar alguma marca".


Como  a enorme tatuagem de uma Borboleta-caveira ,que tivera em suas costas.

Porém,não fora mostrado(a sua tatuagem) á Sávia!

[*"Zolto é uma":Acherontia atropos.

Uma Borboleta-caveira, que adentra em "colmeias".]


Quando Zolto pusera seus pés nos primeiros degraus da escada,um apito estridente,"o adverte"!


----É MEIA-NOITE-----


Pois o trem que apitara,---"que passara atrás da casa" de Sáva em específicas horas---"marcara"meia-noite".

O próximo trem será ás cinco horas da manhã.

[*Era um trem de carga que tinha em seus vagões:minério de ferro e óleo vegetal]

Com o forte vento lá  fora,parecera que o trem passara ao lado da casa de Sávia


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Eu sempre me perguntara:

...-quando alguém"cria  loucuras em sua mente",---por que há destinadas pessoas a conhecê-las?


Tudo é um simples acaso... com outros simples acasos?


"As mariposas",simplesmente pousam?


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By Santidarko

Imagem By Santidarko

sábado, 19 de novembro de 2022

O Chá de Meteorito( O ressoar de encantos Cósmicos á Alma)


 

Introdução:


Todos,

...em algum momento de suas vidas,devem ter avistado em viagens pelo país,-----trazida á curiosidade ,notadas em uma rápida passagem-observação  pelo  vidro de seus respectivos veículos------solitárias  casas  á beira de estradas;outrora,"TIMIDAMENTE avizinhadas"por outras duas ou três,casas!


["Em  noites sombrias,ou chuvosas,apenas "suas acanhadas luzes acesas"(dessas ...Intrigantes casas"!)

Com uma ofertada visão de um  escuro interior , de algum veículo dos quais estávamos,-----a mente nos levara  por alguns imaginativo segundos,----o nosso adentrar a esses locais

[...]

-Quem são  as pessoas que vivem lá?

-Vão ao supermercado,sempre?

-Passeiam em alguma cidade próxima?

-No que trabalham?

[*Perguntas,indagaçõs e imaginações,feitas por aqueles que se atentam a detalhes,em qualquer lugar]

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Para alguns,o retiro ao longe de uma cidade ou comunidade,talvez seja um descanso ou ,um sereno viver;entretanto ,a muitos outros,é um  tempestivo isolamento!

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UM DESENSOLVIMENTO VINDO DO ESCASSO!

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...Trançados cabelos vindos de mãos,com inflamatórias sensações;

...de desesperos em preces!


Os olhos,que não mais despertariam para a realidade de leis e ponderações!

Deflagradas palavras ,com explosões de  intentos!



"Passara seus contados anos ,olhando para caminhos,dos quais ,não existiam,somente  para ela"!;

...Conversas tecidas no âmbito domiciliar ,que não abrangiam seu simples,sonhar!


"Perseguir sombras oriundas dos faróis dos carros ,que passavam com seus cadenciados ... ir e vir"!


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1-Nem tudo ,do que se afasta de convivências sociais ,almeja permanecer longínquo!




"Idda ,sempre acordara com gotículas de pensamentos caindo de seu  teto, aos poucos ,em sua cabeça"!


TODA,MANHÃ!


Após ao  acordar e ao levantar de seu marido,Nathaniel, ela virava a sua atenção á laje de seu quarto e,observava por contínuos minutos,como se ela,a laje,fosse uma tela;do qual...."projetara seus sonhos".

---Os devaneados  sonhos de Idda----


-TALVEZ,a solidão e a angústia escoem para o ensolarado Céu desta manhã,pensara Idda!

 

Idda não tem filhos.



Ao lado de sua espaçosa casa,"estara o aconchegar"da  casa de sua  irmã;que por ventura, casara-se  com o irmão de seu marido,--e assim---,complementara sua respectiva casa,com  mais dois sobrinhos, á rotina de Idda.


Á frente das casas,em um longe ,mais visível campo plano ,havia um enorme silo  de uma empresa de grãos----que tinha a sua entrada,praticamente, em  frente ás  casas!


Durante o dia,nos dois lados da rodovia,paravam eles,os caminhões, carregados ou  no intento de carregá-los .


ENTÃO...em frente ás casas,eles aguardavam ,os caminhões ,sua aguardada chance, em um trafegar contínuo de uma estrada com moderadas  passagens,para embocarem suas enormes carretas!


Idda,sempre os observava!


...Quando estivera colocando ou retirando as roupas de seu  varal;

...quando também,estivera na área de sua casa ou na janela de sua cozinha ---que ficara direcionada á estrada.


...Aliás,este,fora um pedido específico ao seu marido,para a construção de sua casa,:

----Sua cozinha virada para a estrada;para o " movimento"!----



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[*"Sombras são famintas!"

Ao contrário do que muitos  pensam,algo sombrio na mente,"também é iluminado!"


O PODER,DE SE PODER!]

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Idda exercia seus afazeres,sem , qualquer reclamação aparente.Mas ao término de cada dia,com o escurecer da estrada,começava assim,seu esmurecer!

Diziam a ela,os médicos e seus familiares,que ela melhorara, em muito,com a sua depressão!

Porém,ela não vira melhora,ALGUMA!


Guardara cada vez mais,dentro de si,a infortuna e"vibrante solidão".


A cidade mais próxima da casa de  idda,estivera a cinquenta quilometros!

Ora ou outra,todos os moradores de suas respectivas casas,de idda e de sua irmã Carmem,iam á cidade.


Na maioria dos casos, á ida ao médico ;devido ás crianças!


...Uma gripe forte...ou algum curativo que deveria ser providenciado por" hábeis mãos socorristas";devido as crianças exagerarem em suas estrepolias, no vasto quintal.


Ianka tem nove anos de idade.

Igor tem onze anos de idade.


Ás vezes,idda dizia á sua irmã,que uma das crianças poderia estar doente ou talvez,necessitasse de uma supervisão médica!


Não era verdade!!...;

...era apenas ,um subterfúgio para Idda acompanhá-los á cidade!

----Sua  formulada  objeção----, para  ir á clamada cidade.


...

Comprar roupas ou alimentos a todos da família,era de um cunho simples.


-...COMO ASSIM?


Com o passar do tempo,vendedores de roupas,remédios,comidas  e pesticidas para a lavoura de Nathaniel  e Osmar,seu irmão,vinham até eles;

...pois,tinham os vendedores, que levar  seus estoques aos comércios das cidades e ,sabiam eles,os vendedores,que ali,nas casas á beira da estrada,"CABERIA SUAS VENDAS"!


[*Tudo começara, -----este conforto de um não-deslocamento semanal das famílias à cidade----,quando elas,Idda e Carmem começaram a vender o que sobrara do plantio de erva-mate," em uma pequena vendinha de beira de estrada".


-ERA DE UMA QUALIDADE,INEGUALÁVEL,segundo os fregueses que "arriscaram sua parada na pequena banquinha ,delas"!


Clima,relevo,solo!;

-não sabiam  os compradores explicar o seu sabor---- do chimarrão!


-APENAS, resumiam:-De um confeito primoroso!


Assim então,começara"'as amizades comerciais"!]


...


...Hoje em dia,Idda se arrependera  daqueles dias  de venda á beira da estrada.


---Antigamente---,como em um pensamento do qual sempre tivera em sua cama-----ela haveria de pegar um dos carros da família ,como em diversas manhãs anteriores----,e dirigir-se  a diversos lugares,

...na  cidade próxima.


A plantação da família :Idda,Nathaniel  ,Osmar e Carmem...".é invejável!"

Geravam empregos e, tinham eles, a família,maquinários tecnológicos!


Claro que não geravam  empregos constantes.

Ou seja,de terem empregados, todos os dias do ano.

----Apenas na época de colheita e secagem do chimarrão.----


Há alguns  anos,Idda quase fugira com um dos empregados.Iam morar na cidade grande.

Assim fora,os jurados-amorosos entre eles!


Porém,Carmem soubera que estava grávida---e conseguinte ,que  estivera  com complicações em sua gestação!.


...Idda abandonara assim,...a ideia de ir embora.


[...]

Após um dia de remomorações de idda ,e  trabalhos duros para todos,"o dia chegara ao seu  fim"!

[...]


Anoitecera;Idda e seus familiares estão sentados atrás das casas.

O Céu está maravilhoso.Idda e seu marido estão dividindo uma cuia de chimarrão!


Está uma noite, um pouco...abafada...!;

...mas mesmo assim,o costume de se tomar chimarrão é inerente ao enredado clima.


O outro casal estão ,apenas,abraçados e sentados em uma mesma e grande, espreguiçadeira.


As crianças estão,como sempre ,brincando com lampiões no amplo "quintal".

Elas estão sendo observadas por  idda----com uma cuia de chimarrão em suas mãos.



As crianças brincam e cantam:


♪♫♩♫♭

Quem não tiver medo de assombração

Assopre a sua vela ,e diga, ENTÃO...!

...ESCURIDÃO!♪♫♩♫♭


...Elas,as crianças, iam ao quintal á noite,buscar algum tipo de sentimento de aventura!

[Amanhã é Sábado.Não haverá  aula escolar]


[...]


Nathaniel resolve, recolher-se.Oferecera um beijo de boa-noite á Idda;"um até mais"ao seu  irmão e á sua cunhada.

O casal também resolvera,Osmar e Carmem"terminar suas carícias" ,em sua respectiva casa.

Enquanto, Idda permanecesse com as crianças!


Ao distrair-se por alguns segundos,Idda olhara  para o Céu e, vira uma estrela cadente ----que parecera cair próxima ao barracão;onde ficavam algumas ervas  recém-colhidas.


[*"-TODOS, NÓS ,imaginamos o pedido,que ela fizera"!]


Idda olhara  para os lados,com um sentimento de surpresa.

Como quem dissesse a si:-alguém vira?


Ela levanta-se e vai em direção ás crianças.

Pede emprestado o lampião a Igor.

Igor é uma criança obediente e ,que respeitara a  sua tia;-sua brincalhona tia Idda,na visão pueril de Igor!

Ele não perguntara a ela, o motivo dela "pedir"seu lampião.


Idda ergue um pouco,seu longo vestido e corre ao barracão.


Chegara ao galpão!


Há um furo na telha de zinco do galpão

---Um pequeno furo----

Visto por Idda,pela recém-fissura que permitira o adentro de uma lunar luz .


Quando as crianças chegam também, para perto de Idda---ela pede aos dois---que retornem ás suas brincadeiras, da onde vieram!


Ambas,obedecem!


Idda liga a luz do galpão e,logo em seguida,observara uma  incandescente pedra queimando um pouco de  chimarrão; ...o que já estivera "seco"-----pronto para vender!


Ela olha para seus lados e, acha um balde em seu lado esquerdo.

Enche-o com  água,um velho balde torto,e joga a água em direção ao ocorrido caso.

[*Há o som de algo bem quente, esfriando de forma repentina!!}


 Idda "afugenta"a fumaça com as suas duas mãos!

Tosse um pouco.

Os seus olhos irritam-se,um pouco.


Ela consegue então, perceber,  que se tratara de uma pequena pedra azul.

---Que coubera em sua mão direita----


"Ela está no íntimo de seu intelecto";confabulando de que forma, deverá  agir!


Então...

..ela retira o pequeno montante de erva ,do qual fora  danificada;as põem em um pequeno saco.

----Essa embalagens(sacos de ráfia )eram comuns , no galpão---


---A pedra----

...coloca-a  no bolso de sua camisa xadrez(Que estivera por cima, de seu longo vestido branco)

Há uma fragrância adocicada vindo da pedra e, da erva-mate.

--Quase,irresistível,a olfatos "com uma boa colocação"!


Idda dirige-se á sua casa.


O aroma continua!!!

Doce,agradável!


"Sua emanação vinda de Idda" e do pequeno saco plástico,despertara  a curiosidade das crianças.

Idda ,apenas pedira aos dois,em um sucinto, dizer:-que retornem á casa deles! .

Com uma decepção visível em seus respectivos olhares,elas obedecem  com: --boa noite,tia.


Idda entra em sua cozinha.


...É tão...inebriante esta  essência que Idda ficara por alguns segundos;

...hipnotizada.

Tão agradáveis segundos,que ela tivera------- uma experiência orgástica!!


Idda está com sua face(e com seus fechados olhos )virados para cima..

---Há um morder de lábios---


O pequeno saco de erva-mate que ela segurara em uma de suas mãos, é largado em um canto qualquer da cozinha.

Ela retirara a  pequena rocha que estivera em seu bolso e,a admirara por alguns segundos.


"De um vir desconhecido e despersebido",ela resolvera colocar a pedra ,em uma água fervente e,em seguida,degustá-la como um chá.

Ela retira sua camisa xadrez----"a joga  ao esmo-acaso da cozinha"!


Ligara seu fogão.

"Um líquido azul e adocicado fora confeccionado!"


---Seria inútil,descrever a sensação que ela tivera, ao ingeri-lo.----


MAS....

...Parecera ressoar encantos Cósmicos á sua Alma.

Sua mente estivera em muitos lugares,ao mesmo tempo!

[*Eu não saberia afirmar com exatidão,detalhes que dantes,estivera no rosto de Idda

...;MAS,aparentara que ela rejuvenescera, dez anos!]


Com o frenesi,Idda não sabe colocar-se em calma de raciocínio.

Está olhando ,para cada detalhe de sua roupa e, o que compõe o seu entorno.

"Seu olhar está modificado"!


ESTRANHO.

OBSCURO.


RISONHO!


Em um locomover rápido e "animalesco",dirige-se á estrada.

Parada no meio da estrada, "ela começara a inalar,possíveis movimentos".

"Estivera ao dispor",de qualquer coisa que se mexesse ao seu redor!


Idda está descalça e com seu vestido branco.

Há marcas de"sujeira"em sua vestimenta!


A escolhida fora uma pobre lebre.

Idda agacha-se e a devora," com uma carnívora- lucidez"!


Seu vestido ficara com "borrões de rubro"!


Idda olha para o semblante do firmamento e,sorri.

Idda está perto de uma cerca de arame farpado.

Do oposto lado  ao de sua casa.A cerca pertencia á fábrica de grãos,que Idda sempre vira, da janela de sua casa.


O silo distante,porém visível á noite, devido ás luzes de sua antena ," o aclimam a um chamado"-----atrai a atenção de Idda.


Idda salta a cerca de arame farpado.

Corre pelo campo,em direção ao silo.

"Seu correr é descomunal"!


Não se tratara, de "alguém normal"


Quando estivera quase no alcance de seu objetivo,um enorme caminhão vindo da estrada,retém sua atenção!

Ela desloca-se de sua trajetória,ao caminhão.


Consegue saltar o arame farpado e subitamente, para a traseira da enorme carreta.

A estrada que passara  em frente á casa de Idda,tinha seu trecho plano.

Não fora então,pela lentidão de um carregado caminhão estar subindo uma ladeira.,que Idda conseguira "ancorar o seu corpo" em cima da carga do caminhão!


NÃO!


COMO EU DISSERA,HÁ ALGO ESTRANHO!


Mesmo com o forte vento  na face e no corpo de Idda,ela mantém-se em pé, no meio da carroceria da carreta.

Contrapondo-se , contra á forte resistência do ar,oriundo do deslocamento motor do caminhão!

Idda tem um total domínio,até mesmo para admirar a Lua.

Mesmo com o vento,outrora,cobrindo seu rosto, com seus negros cabelos !


-LIBERDADE,QUE VIERA DE LONGE,pensara Idda, com sua inexplicável aptidão!


A CIDADE que vier,estaria sob sua fome.


Uma família que viera em contrário sentido ao caminhão,observara uma mulher,em cima do caminhão.

Mas talvez,fosse uma distorcida imaginação dos passageiros; um pouco cansados da viagem!!





By Santidarko

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