sexta-feira, 25 de novembro de 2022

O olfato do reino doce


 



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Se existe um criador,todas as suas criações,boas ou más,hão de encontrar-se em distintas ocasiões... 

...ou no acaso do existir!


-Santidarko

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A maníaca mente  tende a sentar-se em um trono!

"Ruminar seu livre e, destemido amanhã!"


"Um murado jardim","do qual o Mundo,não compreendera sua preservada beleza"!

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Introdução:

[*Antes de compelir as suas vítimas ao seus delírios,houvera oratórias -----sobre semânticas de "valores"!(O seu próprio mérito;de "ser um  escolhido Divino")


Cada lágrima,segundo ele,irá pertencer a um lapidado âmbar,que balançará em glória,em seu pescoço!



...


---"Cantara" o elevar de seu senso.----


Pôr artes em chamas ,nas abertas vias de gelo.

O que assombra,outrora,inspira!


"Ao longe,bem ao longe,acenam superiores liberdades;ALVOR,que não coubera a outros"entediantes humanos, sem iluminação"!"


Pontes, sem o alcance entre  pontos;

...então, de meu  estar,sinalizo estéticas que o Mundo pusera aos meus olhos;porém,agora...,com minha"doada voga"!


Sou...como um comandante-tutor de flanqueadas caravelas ----em um cintilante "mar de mármore"(*Mar iluminado por uma Lua cheia}



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1-O que viera com uma noite fria e chuvosa.



Principiou suspiros intangíveis,que deveriam permanecer, nesta noite...

...Sem qualquer retrator mental,alheio!



Quando uma afiada lâmina perdura em um pescoço,com a exaustão em deglutir falas vindas de um lunático em posse de objetos cortantes ,---com sua descrita ascensão em um autoproclamado ápice---,seu medo e ansiedade(de Sávia,a vítima em desespero),observam casualidades e, "apontados ramos",nas ofertações de alguns minutos a mais ,á  sua ameaçada vida!;


...vindos de egocêntricos monólogos!



-Sofistas,não mais,perdem seus dedicados olhares, sobre indivíduos com suas fragmentadas menções;desordeiras e frágeis,dissera Zolto!

[*Em frente a uma cadeira, da qual compelira Sávia, a um sentar-se:ameaçado,"amarrado e amordaçado;


...,Zolto,sorri ,"com perdidos olhares ao nada!"]


Sávia fora pega de surpresa ao chegar em sua casa.

Mas é claro,que, em uma suma analogia sobre uma favorável asserção para um "predador" ----ela fora observada, por dias.

Afinal,não é  assim, que a generalidade de mentais enfermos agem para com suas programadas deligências de horrores?


Talvez em uma outra via de acesso,usara ele, "arcaicas trações de contatos"!

-(*Se alguém de quem ele supostamente procurara,morava nos arredores dela;de Sávia)

-(*Se ela,a vítima,desejara comprar algo ,do que ele dispusera para a venda).


Sávia morava sozinha .

Sua casa,não estivera ao longe do centro.Apenas, um pouco afastada do grande "murmurinho urbano".

Um bairro,do qual houvera "variadas distâncias",entre uma moradia e outra.


---"uma espalhada topografia,a  avizinhamentos"-----


A casa de Sávia ,não possuía vizinhos, dos dois lados de sua casa.

Apenas em frente á sua casa.Porém,este vizinho construíra um alto  muro ,que ocultara sua casa, de  visões vindas da rua!

...E este mesmo vizinho,tinha apenas, uma construção ao lado de sua casa.


"A comicidade disto tudo" é que Sávia,logo iria mudar-se para um apartamento perto de seu trabalho.

Um laboratório dedicado a exames médicos.


Zolto,em seu segundo encaminhamento á morte de outrem,dissera a si ,por inúmeras vezes,que não fora intencionado ---sob nenhuma voz ou a um obdecido dever. ( A entidades.)


NÃO!


Isto sempre ficara bem claro, em sua memoração distorcida e avariada.


TAMBÉM,nunca sofrera algo em sua infância,do qual o colocasse,"em reparações"para com um mundo cruel e doentio.


...

["*--Se pudéssemos trocar,pelo menos uma vez na vida,o queimado fusível em nossa mente,talvez,muitas de nossas inclinações,seriam anuladas"!]

...



O som da chuva,causa uma distração a Zolto.

Aliás,Zolto,fora um nome"autointitulado"!

Eu não saberia...elucidar,o oriundo de sua razão,a este cunhado chamado.


Em qualquer ambiente do qual estivera,Zolto acreditara,que "caminhara com uma beleza"!


A sala de Sávia,do qual ela está amarrada e amordaçada... está semiescura.

Somente um abajur ,no canto da sala,ao lado do maior sofá perto da janela,emana um luminescer.


Um relâmpago,a assusta.

...Um  trovão,impressiona Zolto!


-De que vale uma boda,sem dança?,dissera Zolto.

-A surpresa de um amanhã,nunca deixara de nos impressionar!,complementara com suas pedantes descrições .


O celular de Sávia vibra em cima de uma grande mesa, da qual ocupara parte de sua sala.

Zolto o pega e,o esmaga com brutos pisares;como quem,fora "interrompido"!


-MALDTIA LÍNGUA ELETRÔNICA!!,enfatizara Zolto!

Zolto coloca as suas duas mãos, em  sua fina cintura.

-Baixo-império moderno!!,reclamara Zolto a si mesmo.

-Eu... hei de soletrar,tudo o que se seguira!,esbravejara Zolto.


Em um vislumbre corporal,Zolto é esquálido.

Um cabelo castanho-claro cobrira parte de seus olhos.


"Parecera hospedar em seus passos",um bailarino profissional.

"Acompanhadas sinetas de intervalos",no locomover de seus braços!


[*TALVEZ...]

BEM,eu não saberia afirmar...!


Se realmente,ele fizera parte de um corpo de balé ,ou se apenas,fora uma outra frustração--da qual não conseguira fazer progresso!


-Quantas doses de estresses, conseguem criar obscuriedades a um indivíduo?,retórica de zolto.

-Imponentes,assombrosos...são aqueles"ídolos de pedras"(estátuas/monumentos que residem em praças),outra retórica de Zolto.

...-Que ,em em pesares significativos  de dores a  determinados povos,reinam como primaveras!,uma retórica,agora,um pouco mais emotiva.


-A COMEMORAÇÃO DA DESTRUIÇÃO,ESCARNECIDA... AOS PERDEDORES,QUE POR SUA VEZ,FORA POBRES OU DESPREPARADOS!,elevada emoção de Zolto.


Sávia continuara sentada e ofegante, na cadeira do qual fora"amaldiçoada!".


-Cadáveres de terras distantes trouxeram a mim,seus brados Passados!,Zolto vai á janela observar a chuva.Há uma faca em sua mão direita.

[*Um pouco suja pelo sangue de Sávia!]


Olhando pela janela, Zolto diz em um tom audível ,somente a si:

-...Perversa névoa noturna!

-Acordadas ruínas!

-...Mundo de sonhos,também são feitos com tijolos e fluídos,reais!

-Perguntem aos patriarcas,sobre os contraportes,da vez!


Zolto, ainda permanece na janela,observando a chuva.(*Seus braços estão cruzados sobre o seu cóccix;as duas de suas mãos,seguram a faca.


"Antes de terminar o  seu feito",Zolto resolve subir á parte de cima da casa de Sávia.

Já fizera isto ....anteriormente,quando prendera Sávia;

...agora,talvez,suba "para deixar alguma marca".


Como  a enorme tatuagem de uma Borboleta-caveira ,que tivera em suas costas.

Porém,não fora mostrado(a sua tatuagem) á Sávia!

[*"Zolto é uma":Acherontia atropos.

Uma Borboleta-caveira, que adentra em "colmeias".]


Quando Zolto pusera seus pés nos primeiros degraus da escada,um apito estridente,"o adverte"!


----É MEIA-NOITE-----


Pois o trem que apitara,---"que passara atrás da casa" de Sáva em específicas horas---"marcara"meia-noite".

O próximo trem será ás cinco horas da manhã.

[*Era um trem de carga que tinha em seus vagões:minério de ferro e óleo vegetal]

Com o forte vento lá  fora,parecera que o trem passara ao lado da casa de Sávia


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Eu sempre me perguntara:

...-quando alguém"cria  loucuras em sua mente",---por que há destinadas pessoas a conhecê-las?


Tudo é um simples acaso... com outros simples acasos?


"As mariposas",simplesmente pousam?


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By Santidarko

Imagem By Santidarko

sábado, 19 de novembro de 2022

O Chá de Meteorito( O ressoar de encantos Cósmicos á Alma)


 

Introdução:


Todos,

...em algum momento de suas vidas,devem ter avistado em viagens pelo país,-----trazida á curiosidade ,notadas em uma rápida passagem-observação  pelo  vidro de seus respectivos veículos------solitárias  casas  á beira de estradas;outrora,"TIMIDAMENTE avizinhadas"por outras duas ou três,casas!


["Em  noites sombrias,ou chuvosas,apenas "suas acanhadas luzes acesas"(dessas ...Intrigantes casas"!)

Com uma ofertada visão de um  escuro interior , de algum veículo dos quais estávamos,-----a mente nos levara  por alguns imaginativo segundos,----o nosso adentrar a esses locais

[...]

-Quem são  as pessoas que vivem lá?

-Vão ao supermercado,sempre?

-Passeiam em alguma cidade próxima?

-No que trabalham?

[*Perguntas,indagaçõs e imaginações,feitas por aqueles que se atentam a detalhes,em qualquer lugar]

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Para alguns,o retiro ao longe de uma cidade ou comunidade,talvez seja um descanso ou ,um sereno viver;entretanto ,a muitos outros,é um  tempestivo isolamento!

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UM DESENSOLVIMENTO VINDO DO ESCASSO!

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...Trançados cabelos vindos de mãos,com inflamatórias sensações;

...de desesperos em preces!


Os olhos,que não mais despertariam para a realidade de leis e ponderações!

Deflagradas palavras ,com explosões de  intentos!



"Passara seus contados anos ,olhando para caminhos,dos quais ,não existiam,somente  para ela"!;

...Conversas tecidas no âmbito domiciliar ,que não abrangiam seu simples,sonhar!


"Perseguir sombras oriundas dos faróis dos carros ,que passavam com seus cadenciados ... ir e vir"!


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1-Nem tudo ,do que se afasta de convivências sociais ,almeja permanecer longínquo!




"Idda ,sempre acordara com gotículas de pensamentos caindo de seu  teto, aos poucos ,em sua cabeça"!


TODA,MANHÃ!


Após ao  acordar e ao levantar de seu marido,Nathaniel, ela virava a sua atenção á laje de seu quarto e,observava por contínuos minutos,como se ela,a laje,fosse uma tela;do qual...."projetara seus sonhos".

---Os devaneados  sonhos de Idda----


-TALVEZ,a solidão e a angústia escoem para o ensolarado Céu desta manhã,pensara Idda!

 

Idda não tem filhos.



Ao lado de sua espaçosa casa,"estara o aconchegar"da  casa de sua  irmã;que por ventura, casara-se  com o irmão de seu marido,--e assim---,complementara sua respectiva casa,com  mais dois sobrinhos, á rotina de Idda.


Á frente das casas,em um longe ,mais visível campo plano ,havia um enorme silo  de uma empresa de grãos----que tinha a sua entrada,praticamente, em  frente ás  casas!


Durante o dia,nos dois lados da rodovia,paravam eles,os caminhões, carregados ou  no intento de carregá-los .


ENTÃO...em frente ás casas,eles aguardavam ,os caminhões ,sua aguardada chance, em um trafegar contínuo de uma estrada com moderadas  passagens,para embocarem suas enormes carretas!


Idda,sempre os observava!


...Quando estivera colocando ou retirando as roupas de seu  varal;

...quando também,estivera na área de sua casa ou na janela de sua cozinha ---que ficara direcionada á estrada.


...Aliás,este,fora um pedido específico ao seu marido,para a construção de sua casa,:

----Sua cozinha virada para a estrada;para o " movimento"!----



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[*"Sombras são famintas!"

Ao contrário do que muitos  pensam,algo sombrio na mente,"também é iluminado!"


O PODER,DE SE PODER!]

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Idda exercia seus afazeres,sem , qualquer reclamação aparente.Mas ao término de cada dia,com o escurecer da estrada,começava assim,seu esmurecer!

Diziam a ela,os médicos e seus familiares,que ela melhorara, em muito,com a sua depressão!

Porém,ela não vira melhora,ALGUMA!


Guardara cada vez mais,dentro de si,a infortuna e"vibrante solidão".


A cidade mais próxima da casa de  idda,estivera a cinquenta quilometros!

Ora ou outra,todos os moradores de suas respectivas casas,de idda e de sua irmã Carmem,iam á cidade.


Na maioria dos casos, á ida ao médico ;devido ás crianças!


...Uma gripe forte...ou algum curativo que deveria ser providenciado por" hábeis mãos socorristas";devido as crianças exagerarem em suas estrepolias, no vasto quintal.


Ianka tem nove anos de idade.

Igor tem onze anos de idade.


Ás vezes,idda dizia á sua irmã,que uma das crianças poderia estar doente ou talvez,necessitasse de uma supervisão médica!


Não era verdade!!...;

...era apenas ,um subterfúgio para Idda acompanhá-los á cidade!

----Sua  formulada  objeção----, para  ir á clamada cidade.


...

Comprar roupas ou alimentos a todos da família,era de um cunho simples.


-...COMO ASSIM?


Com o passar do tempo,vendedores de roupas,remédios,comidas  e pesticidas para a lavoura de Nathaniel  e Osmar,seu irmão,vinham até eles;

...pois,tinham os vendedores, que levar  seus estoques aos comércios das cidades e ,sabiam eles,os vendedores,que ali,nas casas á beira da estrada,"CABERIA SUAS VENDAS"!


[*Tudo começara, -----este conforto de um não-deslocamento semanal das famílias à cidade----,quando elas,Idda e Carmem começaram a vender o que sobrara do plantio de erva-mate," em uma pequena vendinha de beira de estrada".


-ERA DE UMA QUALIDADE,INEGUALÁVEL,segundo os fregueses que "arriscaram sua parada na pequena banquinha ,delas"!


Clima,relevo,solo!;

-não sabiam  os compradores explicar o seu sabor---- do chimarrão!


-APENAS, resumiam:-De um confeito primoroso!


Assim então,começara"'as amizades comerciais"!]


...


...Hoje em dia,Idda se arrependera  daqueles dias  de venda á beira da estrada.


---Antigamente---,como em um pensamento do qual sempre tivera em sua cama-----ela haveria de pegar um dos carros da família ,como em diversas manhãs anteriores----,e dirigir-se  a diversos lugares,

...na  cidade próxima.


A plantação da família :Idda,Nathaniel  ,Osmar e Carmem...".é invejável!"

Geravam empregos e, tinham eles, a família,maquinários tecnológicos!


Claro que não geravam  empregos constantes.

Ou seja,de terem empregados, todos os dias do ano.

----Apenas na época de colheita e secagem do chimarrão.----


Há alguns  anos,Idda quase fugira com um dos empregados.Iam morar na cidade grande.

Assim fora,os jurados-amorosos entre eles!


Porém,Carmem soubera que estava grávida---e conseguinte ,que  estivera  com complicações em sua gestação!.


...Idda abandonara assim,...a ideia de ir embora.


[...]

Após um dia de remomorações de idda ,e  trabalhos duros para todos,"o dia chegara ao seu  fim"!

[...]


Anoitecera;Idda e seus familiares estão sentados atrás das casas.

O Céu está maravilhoso.Idda e seu marido estão dividindo uma cuia de chimarrão!


Está uma noite, um pouco...abafada...!;

...mas mesmo assim,o costume de se tomar chimarrão é inerente ao enredado clima.


O outro casal estão ,apenas,abraçados e sentados em uma mesma e grande, espreguiçadeira.


As crianças estão,como sempre ,brincando com lampiões no amplo "quintal".

Elas estão sendo observadas por  idda----com uma cuia de chimarrão em suas mãos.



As crianças brincam e cantam:


♪♫♩♫♭

Quem não tiver medo de assombração

Assopre a sua vela ,e diga, ENTÃO...!

...ESCURIDÃO!♪♫♩♫♭


...Elas,as crianças, iam ao quintal á noite,buscar algum tipo de sentimento de aventura!

[Amanhã é Sábado.Não haverá  aula escolar]


[...]


Nathaniel resolve, recolher-se.Oferecera um beijo de boa-noite á Idda;"um até mais"ao seu  irmão e á sua cunhada.

O casal também resolvera,Osmar e Carmem"terminar suas carícias" ,em sua respectiva casa.

Enquanto, Idda permanecesse com as crianças!


Ao distrair-se por alguns segundos,Idda olhara  para o Céu e, vira uma estrela cadente ----que parecera cair próxima ao barracão;onde ficavam algumas ervas  recém-colhidas.


[*"-TODOS, NÓS ,imaginamos o pedido,que ela fizera"!]


Idda olhara  para os lados,com um sentimento de surpresa.

Como quem dissesse a si:-alguém vira?


Ela levanta-se e vai em direção ás crianças.

Pede emprestado o lampião a Igor.

Igor é uma criança obediente e ,que respeitara a  sua tia;-sua brincalhona tia Idda,na visão pueril de Igor!

Ele não perguntara a ela, o motivo dela "pedir"seu lampião.


Idda ergue um pouco,seu longo vestido e corre ao barracão.


Chegara ao galpão!


Há um furo na telha de zinco do galpão

---Um pequeno furo----

Visto por Idda,pela recém-fissura que permitira o adentro de uma lunar luz .


Quando as crianças chegam também, para perto de Idda---ela pede aos dois---que retornem ás suas brincadeiras, da onde vieram!


Ambas,obedecem!


Idda liga a luz do galpão e,logo em seguida,observara uma  incandescente pedra queimando um pouco de  chimarrão; ...o que já estivera "seco"-----pronto para vender!


Ela olha para seus lados e, acha um balde em seu lado esquerdo.

Enche-o com  água,um velho balde torto,e joga a água em direção ao ocorrido caso.

[*Há o som de algo bem quente, esfriando de forma repentina!!}


 Idda "afugenta"a fumaça com as suas duas mãos!

Tosse um pouco.

Os seus olhos irritam-se,um pouco.


Ela consegue então, perceber,  que se tratara de uma pequena pedra azul.

---Que coubera em sua mão direita----


"Ela está no íntimo de seu intelecto";confabulando de que forma, deverá  agir!


Então...

..ela retira o pequeno montante de erva ,do qual fora  danificada;as põem em um pequeno saco.

----Essa embalagens(sacos de ráfia )eram comuns , no galpão---


---A pedra----

...coloca-a  no bolso de sua camisa xadrez(Que estivera por cima, de seu longo vestido branco)

Há uma fragrância adocicada vindo da pedra e, da erva-mate.

--Quase,irresistível,a olfatos "com uma boa colocação"!


Idda dirige-se á sua casa.


O aroma continua!!!

Doce,agradável!


"Sua emanação vinda de Idda" e do pequeno saco plástico,despertara  a curiosidade das crianças.

Idda ,apenas pedira aos dois,em um sucinto, dizer:-que retornem á casa deles! .

Com uma decepção visível em seus respectivos olhares,elas obedecem  com: --boa noite,tia.


Idda entra em sua cozinha.


...É tão...inebriante esta  essência que Idda ficara por alguns segundos;

...hipnotizada.

Tão agradáveis segundos,que ela tivera------- uma experiência orgástica!!


Idda está com sua face(e com seus fechados olhos )virados para cima..

---Há um morder de lábios---


O pequeno saco de erva-mate que ela segurara em uma de suas mãos, é largado em um canto qualquer da cozinha.

Ela retirara a  pequena rocha que estivera em seu bolso e,a admirara por alguns segundos.


"De um vir desconhecido e despersebido",ela resolvera colocar a pedra ,em uma água fervente e,em seguida,degustá-la como um chá.

Ela retira sua camisa xadrez----"a joga  ao esmo-acaso da cozinha"!


Ligara seu fogão.

"Um líquido azul e adocicado fora confeccionado!"


---Seria inútil,descrever a sensação que ela tivera, ao ingeri-lo.----


MAS....

...Parecera ressoar encantos Cósmicos á sua Alma.

Sua mente estivera em muitos lugares,ao mesmo tempo!

[*Eu não saberia afirmar com exatidão,detalhes que dantes,estivera no rosto de Idda

...;MAS,aparentara que ela rejuvenescera, dez anos!]


Com o frenesi,Idda não sabe colocar-se em calma de raciocínio.

Está olhando ,para cada detalhe de sua roupa e, o que compõe o seu entorno.

"Seu olhar está modificado"!


ESTRANHO.

OBSCURO.


RISONHO!


Em um locomover rápido e "animalesco",dirige-se á estrada.

Parada no meio da estrada, "ela começara a inalar,possíveis movimentos".

"Estivera ao dispor",de qualquer coisa que se mexesse ao seu redor!


Idda está descalça e com seu vestido branco.

Há marcas de"sujeira"em sua vestimenta!


A escolhida fora uma pobre lebre.

Idda agacha-se e a devora," com uma carnívora- lucidez"!


Seu vestido ficara com "borrões de rubro"!


Idda olha para o semblante do firmamento e,sorri.

Idda está perto de uma cerca de arame farpado.

Do oposto lado  ao de sua casa.A cerca pertencia á fábrica de grãos,que Idda sempre vira, da janela de sua casa.


O silo distante,porém visível á noite, devido ás luzes de sua antena ," o aclimam a um chamado"-----atrai a atenção de Idda.


Idda salta a cerca de arame farpado.

Corre pelo campo,em direção ao silo.

"Seu correr é descomunal"!


Não se tratara, de "alguém normal"


Quando estivera quase no alcance de seu objetivo,um enorme caminhão vindo da estrada,retém sua atenção!

Ela desloca-se de sua trajetória,ao caminhão.


Consegue saltar o arame farpado e subitamente, para a traseira da enorme carreta.

A estrada que passara  em frente á casa de Idda,tinha seu trecho plano.

Não fora então,pela lentidão de um carregado caminhão estar subindo uma ladeira.,que Idda conseguira "ancorar o seu corpo" em cima da carga do caminhão!


NÃO!


COMO EU DISSERA,HÁ ALGO ESTRANHO!


Mesmo com o forte vento  na face e no corpo de Idda,ela mantém-se em pé, no meio da carroceria da carreta.

Contrapondo-se , contra á forte resistência do ar,oriundo do deslocamento motor do caminhão!

Idda tem um total domínio,até mesmo para admirar a Lua.

Mesmo com o vento,outrora,cobrindo seu rosto, com seus negros cabelos !


-LIBERDADE,QUE VIERA DE LONGE,pensara Idda, com sua inexplicável aptidão!


A CIDADE que vier,estaria sob sua fome.


Uma família que viera em contrário sentido ao caminhão,observara uma mulher,em cima do caminhão.

Mas talvez,fosse uma distorcida imaginação dos passageiros; um pouco cansados da viagem!!





By Santidarko

Imagem By Santidarko

domingo, 13 de novembro de 2022

Vidas que não estão lá!



 


Sobreveio o prosperar de inexistentes vidas;

...A prata e o ouro,hão de balançarem em falsos tilintares de pulsos!


Um sorriso, que poderia estar ao lado do meu, ou do seu!

Aptidão de Almas,para feições com sabedorias, que aguardavam a amparada força do tempo,para coexistirem  em uma breve vida!


Para solidões ,que aguardavam brilhos a serem tocados,

fervilham agora,viajantes rostos inventados!


Impressas por uma imaginação ,que nada ,teme!




By Santidarko

As pessoas das fotos,não existem(criada em uma I.A)


sábado, 12 de novembro de 2022

Toda grande saudade, tem uma canção!?


 


"Espreita no íntimo de nós,um oculto abismo que move-se por escuridões da alma,á espera de nossa dedicada gentileza, a ele".

-Santidarko


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[*Ao início de uma agradável noite,em uma arborizada avenida com duas trajetórias de idas direções a automóveis e pedestres,há meu locomover antagônico em uma de suas  rotas;a pé,em uma das calçadas.(*meu caminhar solo  e..."imaginativo"!)


...


As intensas luzes vindas dos carros que trafegam em meu oposto sentido,,ocasionaram a mim---em um breve agir----uma erupção de fragmentos vividos e deixados ,em meu Passado!.


"Essas orquestradas iluminações"(oriundas dos  transitados automotores ),advinda com seus cadenciados pulsares de  roncos á minha atenção,----foram de um originário feito---;


..."de tentaculares,dominar"!



Ás memorações, das quais,outrora vinde a mim,esta,fora de um avassalador impacto! 


DEVO EXPRIMIR, que não fora de um pessoal costume,"exumar e autopsiar"vivências errôneas ou certeiras----sobre"um horizonte percorrido,há tempos"!;-----em minhas relaxantes  e noturnas  caminhadas!


"Um cosmicismo atrelado com uma suposta e ordeira divindade entrelaçaram com  os meus porquês e argumentos!

[*Eu tivera que buscar e ,sentar-me em um banco;em uma pequena praça ----perto dos infantis brinquedos ----comumente...aos de qualquer cidade]


...-A febril jornada do Ser...!,afirmo em meu pensamento;"admirando"um movimentar de crianças e adultos,ao meu redor!


Proporciono aos curiosos olhos ,breves valias de  indagação a  mim;devido ao meu longo cabelo portar uma branca mecha em sua  repartição capilar e, ás minhas roupas;...um pouco exóticas!


A meu ver,uma desperdiçada atençãp;vide que em alguns momentos atrás,eu passara por "intervenções"e atitudes comportamentais,mais ousadas e  mais desafiadoras,do que ás minhas.


Minha  simples,maneira de ser!

Sou apenas:"-A simples, Sarah Nuvem"!


...,.Voltando á minha retórica ,do qual me trouxera a esta praça e,fizera-me acomodar em um aleatório banco,eu começara assim,a interpelar á minha mente.


O que acontecera,para eu reformular desfechos concretizados em um Passado?


Era como:-Se"as  moscas volantes, cintilantes"em meus olhos ------das provenientes luzes  dos veículos em marcha urbana------dessem, após eu dirigir meus olhos ás partes menos iluminadas da calçada,(um hipnotizar de segundos ,ou a uma visão,"com imagens projetadas em paredes"!)


Talvez ,eu estivera  sob algum efeito;

...a princípio,estroboscópico!


NUNCA,me ocorrera algo assim!

NUNCA!!


Há fragrâncias de  distantes locais, falas deixadas em um longínquo estar,orbitando meu Eu!

Escuto os sons das falas do Passado,CLARAMENTE!


Olho para os lados,para atestar a mim,se eu não tivera,realmente,deixado alguém ao meu lado;sem resposta,sobre qualquer pergunta momentânea!


Mas... estou sozinha no banco.


Para ser exata,no canto esquerdo do banco.Esquerdo lado,ao de minha pessoa.Não para quem viesse ao meu encontro.


Apenas uma menininha de ...aproximadamente, uns nove anos de idade,com a sua suja mão com terra, colocada em sua boca,olhara  para mim.


MAIS NINGUÉM,TEM SUA ATENÇÃO A MIM!


Passara a surpresa do meu estar,estético!


...

Intercorreram inúmeras frustrações, entre simples confortos,em uma morada campestre!


Eu fora feliz,o quanto eu pudera, ou,soubera ser.


Cresci  respeitando a terra, e seus saberes.

Tudo o que ela,a terra,pudesse nos dar,(á minha família e a mim)retribuíamos com cuidados e respeitos!


[*Roseirais abundantes;...os cantos matinais,de diversas aves!]

Em orvalhadas madrugadas,acordávamos para("com  Alma")confortar e auxiliar nossos amados animais!


Quando os dias ruins ancoravam seu visitar,esperávamos as feições das amordaçadas  alegrias,ressurgirem com

dizeres de fortificações!


[-"Espreita no íntimo de nós,um oculto abismo que move-se por escuridões da alma,á espera de nossa dedicada gentileza, a ele";era o que dizia ,meu pai]



Após á  minha  vinda á cidade,diversos tipos de rostos e olhares,"com sinais de espíritos adormecidos",vieram a mim;


...caminhei...sob meu desperto ,singelo.


Reinavam, ignorâncias e gritos de sorte,a todos os lados!

Habitavam dessemelhantes brilhos de tramas!

Em muitos olhos, fervilhavam discursos austeros.


[-NÃO FORA UMA FUGA DE MIM,E SIM,UMA FUGA COM COMIGO MESMA!]


Um ou outro dia,houveram tradições e bons costumes.

Noites,com belas palavras vindas de poetas, que mostravam-se em ponderadas vezes,nas praças!


A cidade mostrara seus sonhos,a cada  expectador, de distinta natureza.

Astúcias, inquietas!

Lùmens de exploração!



Há um gosto amargo em minha boca;

...Aliás,amaríssimo!

Enquanto estou sentada aqui ,viera a mim,ser novamente,quem eu dia,,,eu fora!





By Santidarko

Imagem By Santidarko









canção By Sergio Britto

Intro:
E|-4-5-4---4-5-4--------7-2-4-2-0-------------------
B|-5-----5-5----5-5-4-5-----------0-----------------
G|-6-------5------4-------4-------------------------
D|--------------------------------------------------
A|-0-------0----------------------------------------
E|----------------0-------4-------------------------

                         E       E4
E|-4-5-4---4-5-4---------0--------------------------
B|-5-----5-5-----5-5/7-5-0-0------------------------
G|-6-------5-------------1-----1h2-1----------------
D|---------------------------2----------------------
A|-0-------0----------------------------------------
E|--------------------------------------------------

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Confeitos Mortos


 

[Em uma ampla mesa,com um linda toalha vermelha ,---bordada com detalhes brancos---,há inúmeros confeitos fabricados pelas "dedicadas mãos de Alice Didra";---ela, agora----cantarola "melodias de sua autoria"!]


["Dosando pequenos cubos de chocolate",cortados de diversas barras,----diferentes marcas e sabores----,em uma semântica ,de não-expressão,de valores!]


["Há uma doce chuva lá fora"!}

[Hoje,poderia-se usar uma leve blusa de moletom ou ,uma jaqueta de jeans]


[Há,o típico som de gotas colidindo com um telhado de zinco;que cobrira sua ampla garagem e ,a porta e janela de sua cozinha--- da espaçosa casa de Alice}


[Alice está com uma jardineira jeans,que possui um bolso na altura de seu  tórax][Está com uma curta jaqueta jeans,sobre sua trajada, jardineira]

[Alice está também,com suas pantufas preferidas:De Urso  Panda]


...


Um desvio argumental ou comportamental,----com uma adição de desembalados chocolates,---- que sopram seu doce aroma, em uma face-locomovida por uma mente ,em declínios-sentimentais!


..."-O mistério e sua ruidosa"concepção,de mosntruosos acasos!;dissera Alice,SORRINDO.

...Ora,tramados por mundos dos quais,encenam coincidências...!;complementara , com um brilho em seu  olhar(*típicos de "descompassados racionais".)


Alice,recentemente, fora demitida.


Não ...por incompetência em seu ofício,mas sim,por seus inúmeros atrasos!

Estivera em casa,---praticamente acordada----,nesta semana que chegara ao seu final.


Após, ao seu despedir,INJUSTO,segundo, ela!


Morava sozinha,após uma separação conjugal;

...em uma casa herdada,de sua família materna.


Seu namorado,a havia deixado, por seus "estranhos comportamentos".

O ponto de ignição,quando tudo começara a degringolar na mente de Alice,não tinha,ela, dentre ás suas memórias,tal precisão!


Alice era uma jovem mulher.Estava com seus trinta e quatro anos.

Começara no ano passado,o embranquecer natural  de seus longos cabelos castanhos-claros.Especificamente,na parte de cima de sua cabeça.

Mais algum tempo e,acometera á parte frontal!


Nessa Passada semana,período mensal que ela sempre submetera a si, á  adição de tinta capilar,não mais, pintara, até  este momento.

Alice está com um diferente aspecto,do qual ,costumeiramente, a veríamos.

----Em sua testa,"dependuravam-se"seus lisos  cabelos brancos!----



???????????

--------"A loucura" é um sortido acaso, ou um "contador que inicia-se em nosso nascimento?-----

???????????



As lindas sobremesas que estão sobre á mesa da cozinha de Alice,,ocasionaria a uma infantil festa ,uma satisfação gastronômica,até mesmo aos pais.


...UMA FARTA MESA,DOS QUAIS AS PESSOAS TERIAM QUE LEVAR EMBORA,FATIAS DOS DOCES,PARA NÃO PERDÊ-LOS!


Há dois dias,Alice ligara sua televisão e,não mais a desligara!Á qual ,localizava-se em  sua sala.

Em um consenso ou conclusão,temos que encarar,que Alice,perdera algumas de suas prorrogativas  de discernimento.


...

CONCORDO...

...a depressão e a tristeza,nos fazem "perder a conjugação de palavras",memórias sobre dias anteriores e, o entendimento sobre ás nossas higienes!

Perdemos também,a"importância das horas e suas colocações"![ex:Almoçar,jantar]



Alguém poderia...

...,algum médico ou um dedicado otimista,QUE TUDO ISSO,é uma febril fase de tristeza.

"De perdição pessoal ";ou uma busca de valores,que não mais,tivera sua importância.


...AFINAL...

...Podem,sim,acarretarem a qualquer um de nós,"desvios cerebrais",em momentos específicos de nossa conturbarda vida moderna.


[*Á cobrança de sermos belos,bem- sucedidos,atléticos,inteligentes e carismáticos .]


[*Aparentarmos a outrem,sociais::felicidade e juventude.]


[*Nunca,uma doença que traga aos amigos(falsos amigos)"desconfortos", em  seus inúteis passeios para postagens]


[*O(a)Cônjuge"que nos limita",a não envelhecermos]------com suas diretas palavras ,de mencionado-entendimento!



"Portar uma grande sorte",dos quais á maioria da humanidade ,não as  têm.;é sobrecarregar a mente, com pedidos de perfeições,"inexistentes"!

Pois,tudo isso,é uma grande "maquiagem plástica"!


Cobrir-se com exemplos televisivos,editoriais ou cinematográficos,é perder-se  em uma  oposta e real intenção, destes dizeres.

-------Em um apenas..., licença poética ,sobre á beleza da vida e seus perfeitos(não-reais) protagonistas------


...


[CLARO,que estou dando á medida do possível,razões para Alice.

Afinal,eu não a conheço!


...

Alice executa alguns passos de balé,no entorno de sua mesa.


-DIDRAAAAAA!!!,ecoara um chamar," que passara" pela sala,parte frontal de sua casa e,chegara á cozinha de Alice!

-DIDRAAAAAA!!!,,novamente ,um chamado á ALICE!


Alice,não iria atender;mesmo, aparentando uma voz feminina e conhecida.Seja quem for,poderia soprar na face de Alice,um ar-reflexivo!

[*Eram cinco horas da tarde!}


Juntar-se com uma atenta-voz,poderia,em um princípio-ordeiro, dar a ela,á Alice,uma razão em sua suscetível, direção!


"A convocar",pelos toques de seu telefone fixo ou móvel---eram negadas----,...de uma forma,meio-pueril ,por Alice.

[*Ela colocava suas mãos, em seus ouvidos.]

Começara a dizer "palavras incompreensíveis",no intuito de"abafar sua mente";á atenção dos toques ou do vibrar telefônico!


 Alice começava também ,a esboçar,idas(Meias-voltas!) á sua janela da sala.

Ameaçara em  determinados momentos,lançar gritos desafinados e longos,ao meio de sua cozinha!

[*Urrar á impotência!]



"A maldição cobrira...qualquer contento"!


As suas locomovidas pantufas ,sobre seu carpete,causavam um ruído de friccionar , ás suas encontradas superfícies !


Sua linda jardineira estava com gotas de chocolate,por toda ás suas partes!

[* O semblante de Alice permanecera inexorável,a qualquer razão]

[*Há vestígios de chocolate,nos cabelos de Alice;mais atentadamente á sua parte frontal]


"Pragas em preces"nadam em sua luz interior;agora ,enegrecida!

[...Há um impulso,de abandonar a existência]

----"A maquinação",não cessa!------


TRABALHAR NA CONFEITARIA ,ERA A VIDA DE ALICE.

NÃO SOUBERA DE OUTRA COISA,"PARA VIVER"!


TAMPOUCO,para não morrer!



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"Até mesmo em uma traçada e clara-linha,a de perdemos -nos em um definido horizonte,após uma surgida escuridão!"

-Santidarko

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By Santidarko

Imagem by Santidarko

terça-feira, 8 de novembro de 2022

O auspicio do que desce pela encosta do monte


 



Ás vezes",na infinita mente"que coubera imensuráveis memórias e aprendizados,ora,aparentara ser uma pequena e frágil, caixa;que não suportara determinados conceitos ou vislumbres de latentes possibilidades"

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...TALVEZ,a nossa consciência,não devesse ouvir ou visualizar,"acontecimentos ocultos "e,por conseguinte,não nos informar... o que não podemos suportar como expectadores de um Universo, com suas inúmeras formas e dimensões !

[*Destino,mundo espiritual,civilizações em um além-nós]


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A mente é uma confraria sardônica!


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A devassidade de um cunho literário experienciado ,ou em dramaturgas-noites de carícias ,causam brilhos epidérmicos, aos observadores de semblantes!

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Os "aromas"de requintados lugares,sempre declamam fragrâncias de bem-estar e um adornado carinho,tal como, á sensação de chocolates desembalados em uma fria noite!

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Mesmo com tons de advertências,eu começara a rolar morro a baixo!

"Por severos segundos",não soubera se eu estivera na parte de cima ou na parte debaixo, de algo!


Apenas soubera,que no término de meu atirar desordeiro,talvez,estaria ao meu alcance,o meu desejo intento.

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Frases by Santidarko

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domingo, 6 de novembro de 2022

Uma mancha,sobre uma clara certeza




"Os grosseiros lábios"que expeliam linguajares e "adornadas palavras de baixo calão",seguravam também em um determinado ou contínuo tempo ,um charuto que provocava ao entorno de seus ouvintes,abanares de mãos ,sobre suas respectivas visões;

...Intercaladas por desconcertadas,tosses!


Enquanto aquele homem,de rude parecer,conjurara a si e... proclamara inúmeros feitos juvenis e ,ocasionalmente,"vivências tardias",----eu começara a recordar também---, fatos que eu deixara em meu passado!


---Lembrara,"graças"a esse homem----


...

[*Em meus acumulados passos de vida,ecoara,ocasionamente,brados de morais-quebradas,por observados telhados...vistos de "clandestinos mirantes"!


Houveram em muitas das vezes,"pontos sem volta",em minha vida!

---Sob meus desatentos passos  e outros,previamente direcionados!---

[*Míseros...e tênues passos!}


Uma ineficiência regressora de mudança;ou talvez,o escárnio de minha raivosa e outrora,depressão.

[*Faltara em mim,o assentar da Alma... e, um caloroso ventre de sorrisos e entendimentos,de minha aferida mente]


O rústico homem efetuara uma razão:

-O TEMPO É UM VÂNDALO!


...


Ás vezes,eu interrompera minha repentina memoração,para observá-lo;[O homem e seu pavonar.]


Seu requintado tirar de lenço, do seu bolso esquerdo(interno de seu paletó)---- e  o aparar,educadamente de seu suor.


Realmente,estivera um pouco abafado,naquela noite de salientes  conversas e ríspidos dizeres,ao pé do balcão do bar.


---NO REQUINTADO BAR E RESTAURANTE: BARBIE KILL e kEN SABE,COMEMORAR Á VIDA-----



Em alguns momentos,quando eu "ventilara meus olhos" com minhas mãos,no intuito de limpar á névoa de tabaco que circundara a mim,observara ás características daquele homem.


Obeso.Baixo.Terno e calças brancas.

Suspensório!

Um chapéu Panamá.Um sapato,típico de um assíduo frequentador de gafieira.


QUEM SABE,"um distinto hábito"!...APENAS!


Ora e outra,entornava seu uísque e cerveja,frequentemente servidos por si mesmo, em seus devidos copos,como  água!

"Cuspia discretamente"ao perímetro de seus pés ,com uma incompreensível e semissonora, polissílaba!


"Um resmungo pessoal"!


...

[*Vendia-se tabaco para mascar,neste "dessemelhante bar" !

...Charutos,também!

Por conseguinte,o motivo de escarradeiras, perto do balcão.


Da segunda á sexta,cavalheiros de diversas posses sociais,circundam em sua maioria,somente a parte ,do longo balcão.

----Com uma gigantesca televisão e ,uma infinidade de drinks e coquetéis!-------


Aos finais de semana,permaneciam,os cavalheiros, "na dedicada parte do restaurante"; ...com suas cônjuges e as proles,quando assim, tinham-os  ou traziam-nos !]


O homem,estivera á espera de sua esposa,para juntos,comemorarem dois anos de namoro.

Viera na frente,o senhor,pois,sua mulher viria de uma outra localidade,segundo ele!

...


"VOLTANDO AO HOMEM"...

...Não conseguira,eu,compreender seus enunciares curtos e "desordeiros".

"---Talvez ,fora essas ,suas marcas espectrais de vida""---

Traços que deram a ele,o seu ser, do hoje.


"Mesmo com uma avançada idade",o homem "esbravejava",ou talvez... devido por seu cérebro estar acometido pelos inúmeros mesclares de alcoólicas bebidas-----tecia em sua maior parte:um humor tolo e pueril.


---A OLHOS MAIS TÊNUES,...UM FANFARRÃO!!... ,OU APENAS, UMA FRIVOLIDADE PARA UMA NOITE ,MENOS AUSTERA!---


COMO,QUEIRA!


Tudo começara,----as conversas e, posteriormente as ouvintes pessoas direcionarem ao extravagante  homem,----ao seu estímulo de chamares e ,sua requisição de atenção.


Um inesperado cliente,que ofertara bebida ,a quem estivesse com o dispor...de ouvi-lo!


SIMPLES,ASSIM!


Acreditara,eu,que ele tivera,sim... um notável dom  em quebrar silêncios de tristezas e ,quietudes públicas;

...por acovardadas melancolias pessoais!


Em um traço-emocional  ou em um ensaio sobre personalidades,eu quisera ,saber mais sobre este estranho-surgido!


Aliás,reiterando o diagnóstico de estranheza....,TODOS SOMOS!


Temas diversos e, direções de caráter ,cabem,ao bel-prazer de sentenças!


CLARO,ME DESCULPE...

...Era Oliver Dumont,o nome do "impulsado e retórico ,senhor".


O que mais incindira a meus olhares em contração,de espera e anseio,fora um contratempo definido,sem querer,pelo prórpio homem.

Uma considerável gota vermelha,localizada na parte de trás de sua barra.


Á medida que um semicirculo maior se formara em  seu entorno,ao do homem,eu fora empurrado á parte de trás.

Ás suas costas.

Em um desvio de olhar,o meu,sobre "ser deixado para trás novamente",eu vira ,este pequeno detalhe!


TUDO ISSO,talvez seja um suubterfúgio.Um álibi,porcamente construído.


Eu aprendera,que sempre,pode-se portar um erro com uma revigorante certeza.


Ele dissera,que estivera á espera de sua mulher?



By Santidarko

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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

O segredo de um pequeno quarto dos fundos


 

Rua Wídel...

Vielas enegrecidas por uma escura noite,---acometidas também---,pelas falhadas luzes que incorporam os  mortos-postes da rua!

[* Postes tortos nas calçadas,sem uma devida manutenção!}


"ESQUECIDOS"!


Uma fina chuva ,que mostra-se pelo contraste de uma acesa luz externa----de uma casa, que anseia espantar escuridão de sua fachada e, afugentar visitantes ,que usufruem da manta-noite para adentrarem com malícias e más-colocações em seu interior.


Eu demorara demais,para sair da casa de meu amigo.

Fora,eu, o último a sair do pequeno festejo natalício.


De uma forma encenada,lapsa,eu demonstrara perder os passos das horas.


Rejeitara inúmeras caronas,devido a um expecto de minha parte...

----Conhecer de uma forma mais particular,a irmã do anfitrião da festa.---


Porém,para meu desalento e declínio imaginário,ela resolvera pousar na casa de seu irmão.

[*Minutos antes,do aguardado convite, para juntar-se a ela na ida partida!]

[*Em seu simples,mas útil carro]



Não poderia oferecer-me de uma forma abrupta,permanecer lá!

----Na casa de meu amigo,após sua "íntima comemoração" de aniversário------


A casa em questão,tinha pouco espaço e ,muitas pessoas.

Seus moradores e...agora,mais uma visita!


Sua convidada irmã!

Que recentemente,viera trabalhar no jornal,comigo.

(*Vicissitudes da vida)


---O jornalismo,sempre fizera parte de minha vida."Da infância" á minha graduação!---


"Pelos olhos de seus moradores,da casa do qual eu supusera á minha partida,"eu soubera, as minhas falas":

-Foi muito bom,mas tenho que ir agora!


Reforcei meu entendimento:

-VOCÊS PRECISAM DESCANÇAR!

-EU PERDERA A NOÇÃO DO TEMPO,POR CAUSA DAS BOAS COMPANHIAS E... ÁS EXCELENTES CONVERSAS!


[Uma melodia reproduzida por uma caixa acústica,em baixo tom ,devido á hora,cessara!]


Claro, que não haveria a objeção de uma afagadora amizade ou um persistente pedido.Como:

-FIQUE;

-FECHANDO A PORTA,TODOS DORMEM!;"seria"a expectada fala-acolhedora,de alguns, entre eles!


NÃO HAVERIA, MEDIDO INTENTO- ESPECÍFICO!


Hora de ir!!


A fina chuva,pousa em minha jaqueta;consigo sentir a umidade atravessando a minha camisa e chegando aos meus ombros.


Eu teria que ir, mais adiante,---subir a pequena ladeira,---para tentar chamar um motorista de aplicativo.

Ás duas da manhã ,ou em qualquer horário,assim ,como eu chegara,---seria de fácil-cunho,---estar próximo a uma rua mais conhecida;ou em uma rota de ônibus circulares.


-Vou subi-la.

A então...rua Wídel!


Caminhando e segurando a minha jaqueta-----fechada com a ajuda de minhas mãos, em meu peito.


Estivera um pouco mais ameno o clima... quando eu chegara.

Esfriara de repente,com o chegar desta madrugada.



"Um desaventurado como eu",tem o espectro da má sorte",sempre como uma piada, em tardes-horas.

{*Um compêndio que eu trouxera consigo,dos quais, escondo minhas "ociosas mãos",no intento de repelir ,qualquer segurar de infortúnios---á mercê em superfícies;


...Um prego á espreita ou... uma aranha em seu domínio]


A imaginação com o passar dos anos,cogita mais e mais ,apreensões!


O vento está balançando um fio do poste e,está fazendo com que ele,o fio,encoste em um outro fio.

Fazendo-o agir----a  um pequeno curto!


A lâmpada de específicos postes,estão piscando!


Estes pequenos estalos elétricos causam ...uma pequena consternação ,também, aos meus nervos!


Não é um bairro rico,CLARO!;

...PORÉM!,não é um bairro ruim!


Há bastantes lotes vazios.Alguns, com arame farpado e outros ,com uma cerca de madeira,pontuda.


Não é uma "rua nova";apenas  "houvera uma desistência local";pois, a fábrica do qual seria construída,bem próximo  daqui,fora cancelada!


Simples... assim!


Vou subindo á rua e, minha imaginação começa "a dar seus sinais de pulso".

[-Há nauseantes acontecimentos,dos quais,em um translado-ermo,como este,acontecem hediondos horrores nos interiores dessas casas, ---- e sequer---, tomaremos ciência  sobre o ocorrido.


Sobre aparentes,"normais pessoas"!


[*Como áquele casal,em uma outra cidade,em um bairro de classe média--- promoviam a venda de bebês]

[*Eu descobrira,em um desses acasos de estar,na hora certa,no lugar errado]


Confesso,que estou..."levemente alto"!

Tomara vinho,de uma forma exarcebada."Á minha resistência corporal".Queria ter calma e coragem,para no meio do caminho,dentro de seu carro,"dizer algumas palavras" á Olívia Ava"!


VOLTANDO AO PROPOSTO RACIOCÍNIO :

-Á noite,tais encontros "afastados da realidade do dia",revela seus despidos intentos "a nós"!

-No caso,eu,nesta situação de "merecimento-vitimado"!


Bom,estou chegando ao cume desta rua,;

...Haveria uma pequena parte plana,antes de começar a descê-la, e chegar a uma das principais ruas do bairro.



Há uma estranha e ,incomum casa, em seu alto.Ao da rua.


Eu a vira mais cedo,quando descera á rua ,antes do anoitecer;ao me dirigir á festa.

"Não tinha dado a ela,o devido respeito"!


Não há casas em seu entorno.

A rua está mais escura e,mais intimidadora.


Indo em direção ao meu destino,á minha esquerda,há um barranco e um mato alto.

Dá para visualizar do barranco,as luzes ...lá embaixo-----de outras casas!

Um bairro próximo.


Aparenta ser,uma casa de estórias infantis.

---UMA CASA MALÉVOLA!----


-ESTOU INTRIGADO E... COM FRIO!


A lua cheia ao seu fundo,dá a ela,a casa,um ar ainda mais,misterioso.


-Um barulho de furadeira,a esta hora?


Ninguém reclamaria á polícia,porque não há vizinhos próximos a ela.


-Devo informar á polícia?

-Ou deve ser um insone, trabalhando em seu ofício?


-Um marcineiro?;

-Um artesão?;

-Um escultor?


Não há portão ou muro alto,em sua fachada;

[*A casa em si, é um pouco descuidada financeiramente]

...Eu poderia ir pelo lado e,tentar observar, o que é esse barulho!


-"UM GRITO ABAFADO"?;

-Sucumbido!?


Aparentara ser de mulher.


AH, NÃO!

Despertara os meus sentidos jornalísticos!


Vou me esgueirar pelo lado esquerdo da casa.

Com toda calma e, cuidado.


-DROGA,O QUE EU ESTOU FAZENDO?


-DROGA!

-NÃO VOU ME ACOVARDAR!TALVEZ,TUDO  ISSO QUE ACONTECERA,---EU PERDER A MINHA OPORTUNIDADE AMOROSA,---TENHA SIDO POR UM CONDUTO-DESTINO!


É...!

ISSO,MESMO!

[...]

A frente da casa,desta assustadora casa, está escura.

Como se ela estivesse...em um sepulcro-repouso...


[...]

Há uma janela lateral,---do lado esquerdo--,como eu havia demonstrado a mim, em meu plano inicial de incursão;----creio que seja... a  de uma sala!


[...]


Uma rendada cortina está entreaberta.

...É a cozinha!

Hummm...está acesa,mas não há movimentos ou passos.


A pia da cozinha está imunda!

Há um gato,em cima da mesa.


...Há  também um corredor,do qual consigo observar,pelos buraquinhos desta rendada cortina.

Inteiramente rendada.

De cor branca.


Devido á garoa fina, mas em uma contínua quantidade nesta noite,ocasionou ao lugar do qual eu caminhara,uma úmida terra.

Um leve barro.


Meu par de tênis,apesar de pretos,estão embarrados.


A casa é composta por alvenaria e ,algumas outras partes,de madeira.

Assim como o chão da cozinha... 

...de madeira;


...TALVEZ,nesses casos,seria...menos o chão do banheiro,com a proposta-material de madeira.

[*EU,por inúmeras vezes,pensara em ter uma casa,ASSIM!;mesclada por tijolos e madeira.]


-"DEIXA PRA LÁ"!


Vou abaixado,um pouco mais adiante...!

Por eu segurar em sua parede,a tinta da casa,saíra em minha mão.

Minha mão esquerda está azulada.


-DROGA!!


-Lá está...,o quarto dos fundos!;

"...-E O BARULHO SUSPEITO"!


Atrás ,deste "recém-descoberto quarto",também há um enorme matagal.Árvores altas e,"viscerais"!


BEM...

...Parece uma garagem,que fora transformada em um quarto...ou ateliê.


-AINDA ...NÃO SEI AO CERTO!


Há uma fraca luz,em sua frente..

...Uma arandela,aparentemente velha, como todo este lugar!

Há também,pequenos insetos circundando-a.(*A arandela)


Estou perto do quarto...!

Agachado e, movendo-se aos poucos.


Droga,"meus cuidadosos passos",e uma câimbra,"colocaram meu joelhos no chão".

Minha calça preferida está marrom,agora.


-QUE INFERNO!

[...]


...há uma garagem e, é...uma espécie de:meia-água.

Vou devagar...até lá.


Estou vendo daqui,da meia-água,a porta de trás da "casa principal".

...Seria,esta então...!,a porta para entrar na cozinha,do qual eu vira  a instantes atrás-----pelos buraquinhos da cortina.


Há,outra  velha  arandela e, com uma opaca luz,em cima da porta da cozinha.


Tem uma pequena escada de madeira.

-1-2-3,degraus.

[...]


"Vou me aprofundar",ainda mais em sentido á garagem.

Observo agora,uma porta localizada, dentro da garagem.

TENHO A CLARA CERTEZA,que esta porta leva ao interior da meia-água.


SIM,ISTO MESMO!!


...Há uma janela grande,na frente da meia-água;está acortinada.

Uma cortina corta-luz.


Vou devagar...em silêncio,até eu ,estrategicamente,colocar-me embaixo dela.


Da janela grande e,"bloqueada".



Há um barulho...como se algo ...se dissolvesse.

Um característico som de:borbulhar.


Há também,um sonoro-parecer...como se alguém:

...se debatesse!


No lado direito da janela,há um pequeno vão aberto.

Terei que posicionar-me,um pouco mais para a quina da parede da meia-água.

Interpelar, minha abaixada-guarda.

------MINHA,CÓCORAS-----


-MINHA NOSSA,quantas ferramentas na parede.

-QUERO DIZER,utensílios médicos...ou algo assim!


-Há uma baixa música tocando.

-Parece algo antigo;-como áquelas canções dos anos sessenta.

-Mulheres nos vocais e tristes melodias!


-Parece que alguém está dando murros na parede.

A parede em questão é de madeira.


-DROGA,NÃO HÁ SINAL DE CELULAR AQUI!

-MAS QUE DIABOS?

-POR QUÊ?


-QUE DIABO DE LUGAR,É ESTE?


Tem um cachorro na "casa principal"!

Ele começara a latir com meus movimentos.

-----Meus silenciosos movimentos--------

Aonde estava esse infeliz,que não me me vira antes.

-"BELO"CÃO DE GUARDA!


-Porcaria!;...ele está com o seu fucinho por debaixo da porta e fazendo barulhos respiratórios; intercalando com latidos estridentes!


Quem estivera dentro da meia -água,começara a produzir passos com um grosso coturno ;e agora,dirigira-se á porta que estava acobertada pela garagem.


Talvez se eu fugir para os fundos da meia-água,eu tenha uma chance de me abrigar na densa mata atrás dela.


-NÃO TENHO, OUTRA APRESENTADA ESCOLHA!


Vou semiabaixado e... devagar.


Mesmo no meio da meia-água,pude perceber,que a pessoa que saíra da meia-água,"em locomoção tempesta",abrira a porta da cozinha e,a fechara...;

...pois,o cachorro, não viera em meu encalço.


"Vou abraçar a doada sorte".


O mato encosta nas paredes de madeira da meia-água.

Eu quase... perdera o meu olho com um grosso galho.

Devo ter cuidado.Ir com a face virada para a parede;não de frente ao escuro mato ,como eu propusera ao meu cego-avançar!

[*Com apenas,a Lua cheia como direção e iluminação.]


Agora,posso acender a luz de meu celular.

Aqui...atrás da meia-água é uma escuridão sem fim.


Há grilos e ,seu típico grilar.

...CRI......CRI......CRI......CRI.......


Eu estou iluminando a parede de trás da meia-água,com meu celular,a fim de encontrar algo;

-QUALQUER,COISA.


NOSSA ,há um pequeno buraco aqui ,na parte de trás da meia-água.

Equivalente a meu dedo polegar.


Há um papel,"porcamente",tampando-o.(*o buraco)

Pode ter sido...o lugar de um cano...!


Vou empurrá-lo.

-MINHA NOSSA!

-Aqui é o ateliê do horror!


Há uma pessoa deitada em uma mesa,aparentemente de ferro.

A cabeça da "pobre mulher" está "virada para mim".

Vejo apenas a parte superior de sua cabeça.


Vou chamá-la!

-PSIU,-PSIU;

[...]

-HEI...

-HEI..


ISSO!...

...ela me OUVIRA!


-AQUI...,NO PEQUENO BURACO,NA ALTURA DE SUA CABEÇA!


...

[Com um esforço heroico,a mulher conseguira levantar sua cabeça, e girar seu perspectivo-olhar ao som emitido através de um buraco ]


[Na visão da mulher,na parte de dentro ,mostra  um buraco que era de um cano ---de uma desativada pia}

...


..."-De ponta- cabeça".,ELA ME VIRA!

-ISSO.. !

-CON-CONSEGUE FALAR?


Ela está com uma mordaça em sua boca.

Consigo ver este detalhe,mesmo observando-a por este pequeno buraco na madeira.(*Desobstruído por mim)


-NÃO SE PREOCUPE,VOU CHAMAR AJUDA!


AH ,NÃO!


"O homem "retornara ao interior da meia-água.O cachorro está com ele.


[AU...AU... AU... AU.. AU]


DROGA!


Ele viera fungar,bem no buraco do qual eu estou!


[AU...AU... AU... AU.. AU]


"O seu focinho está voraz".


Preciso ir embora daqui.

Pra onde ,agora?

Não posso voltar por onde eu viera!


Vou adentrar a escura mata ,atrás desta vivenda-porca e macabra.

O cachorro saíra do buraco.Parecera que ,a porta fora aberta; e agora...ele dirigiria-se a mim.


Com uma febril caça ,em seu âmago!


Preciso ir rápido,em direção á mata.

Com a luz de meu celular "como fonte de crença "e ,"um apuro,sobre-humano".


Vamos!vamos!

Rápido,LAMPO!

-Augusto Lampo.

Tire-se, deste desencanto noturno.


DOIS,ALIÁS!


A mata é densa e há insetos que voam...para meus olhos e boca..


O cachorro está vindo...!


---Parece estar,agora,na coleira ----,...obedecendo ao seu dono.

Acredito piamente nisto,porque ele poderia  ter me alcançado,FACILMENTE!


Há muitos troncos de madeira no chão.

Derrubados por raios ou sei....lá!

[...]


Um deles,dos troncos,"me pegara"!


Derrubara meu celular.

Machucara também,meu cotovelo direito..

Mesmo com o celular estando com sua luz acesa,não consigo...encontrá-lo...!


-DROGA!


-AONDE ESTÁ?

AONDE ESTÁ?


[AU...AU... AU... AU.. AU]


O maldito cachorro continua a vir.

Há uma luz,que move-se com eles.

Eles estão com um aparato iluminário,melhor do que o meu.


Deixa,o celular pra lá.

NÃO, HÁ TEMPO!


NÃO CONSIGO ENXERGAR ,NADA.

"Somente o que a Lua me dera".

[...]

Há uma luz,bem lá no fundo

[...]


[AU...AU... AU... AU.. AU]


Parece ser a de uma fábrica...ou algo assim;NÃO SEI!

Estou um pouco desorientado.


Frio.Sede.Medo.Preparo físico, ruim.


-DROGA DE BARRANCO,DO QUAL,EU NÃO VIRA!

 [...]

Batera a minha cabeça em uma pedra.

Acho que estou sangrando.Estou sentindo algo úmido em minhas mãos.


"Uma gosma melada"!

"Viscosa".


Acho que é a mistura de sangue e terra.

Minha perna,também está ferida.Consigo senti-la..."desproporcional"á outra!


[AU...AU... AU... AU.. AU]


Eles vão me pegar!

Não há,o que ser feito!


Tomara,que tudo seja um átimo!

Que eu não resista!

-A noite... e sua catedral dos medos.


[...]

[AU...AU... AU... AU.. AU]

[...]

[* Onomatopeia de inspirares caninos na face e nos ouvidos de Augusto]



Deveria...ter insistido á Olívia;de qualquer forma!




By Santidarko

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