segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O desencanto dos parafusos

 

A voz da trajetória a acontecer,
na trilha de velas acesas,pelas conformidades do entristecer.
A corte do fardo,em pluralidades escassas;
retidas...,
pelos destinos errantes e subterrâneos.
As vagas Cósmicas não preenchidas pelos simultâneos abstratos dos instantes;
em fissuras,nas certezas sólidas,
...refletidas em um espelho de água parada,
que ecoa imagens de máscaras sonantes.


Alucinatórias clarividências;
tragando ardores e consequências,em uma realidade geográfica de fenômenos infraastrais.
Sentimentos coloquiais,nas humanas dores.
Insones,de mentiras em sinergias.
Ruídos,dos destroncos hórridos de cismas,em semânticas de agonias.



Na  arca de memórias,todas as inglórias despertas.
Revoltas glaciais,
...incertas.

 

Anômalas câmaras,de encantos abstrusos;
...O desencantos dos parafusos.
Efêmeras cumplicidades,
mentirosas verdades.
 

 

 

 

By Santidarko

sábado, 28 de novembro de 2020

O acervo dos acasos


 


O vibrar do subliminal,auva em ritual,a psíquica bastarda;
ingrata...,em seu ermo acervo neural.
Conduítes aonde transitam ocultas Völvas artesãs em um baldado interior,
conquistam uma mente atribuída a si mesma,sem valor.
Álamos sombrios,moldados sob pensamentos de carnais bramados;
Farraparias de sua própria matéria,...esvaindo-se e outrora perdidas,em caminhos fadados.


A enxertia em credos com decrepitudes,para com recém-deparados.
Urna de épocas,em caminhos aferrados.
Prodígio,em uma síntese,...de uma Alma em fome.
Miserando éticas...,
a um Mundo,com um diorama de prostíbulos em clama;

a um intelecto sem sobrenome,em lama.



A visita da aurora,és o plágio de um deserto mortífero,
em rogos ,de pecados frutíferos.
Tragam-me..., Cleópatra;
mesmo,com sua ególatra.


A árvore ,que se enrosca com a terra sem escolhas,
és, a avidez de uma simbiose ,...sem caminhos ou  solhas.

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O crematório de sonhos


 



O adivinho de murmúrios,
na ação mecânica das causas em dedos ;
em ruídos aflitos, nos estalos dos medos.
Aos nevoeiros em devaneios...;
o recato das multiformas.

Os Húmus ferais das palavras apodrecidas  pelas razões das normas,
no término da espera,...reitera,o temerato da lama em sombra.
Assoma aos quebrantos;mistérios e desígnios de um carmático.
Enfático e derradeiro.
De longe...,seu pior hospedeiro.



A fornalha dos sonhos,
assa em segredo,clandestinos monstros risonhos.
Na fatalidade dessa doma,a côncava da treva;
em um moinho ,no deleite de sua seva.


A neurona,
com novo e umbilical a embrionar,
seu fúgido bem-estar. 




By Santidarko

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O homem que dessepultou Frankenstein


 

 

Bucólicos urubus...,no tegumento inquieto do campo.
Trilhas funéreas,com o odor de partos perdidos pelo cobrir da vida manto.
A rudimentar energia que acalma a solidão...;caídas em migalhas,do Cósmico parentesco.
O burlesco estanco dos exclamados cupinzeiros,
são,
como a Via Láctea fetal;
Oprimidos e escondidos de um Todo;...ao seu convém em um prestar societal.

A expressão subliminal da vida em seu reaver;
após o perdido combater orgânico.
enferma a Alma,...em sua transitoriedade de ressonâncias em conflitos.



Chegara...,ao velho cemitério antigo de fazenda.
Ouço,dínamos subterrâneos.
Profundos...
Como se mentes recém-adormecidas,clamassem novas chances de difundos.
Mas,seu dessemino de notoriedade da prestada comenda,são dos meus respeitos oriundos.
Bravos Mundos,visitados e conquistados em vida.
 

A lápide da qual me chamara a atenção,é de extraordinária descrição.
TALVEZ,fosse minha leitura fascinada;
esperada por anos em uma ditada imaginação.
Ou.., minha simplória vida que caminha ao lado do destino de uma vela derretida.
Me atento ao silêncio da ferida sepultral desse belo final de tarde;
...por aqui,por todos,
esquecida;
...por uma qualquer régia de iniquidade.



O gelo me abrasa.
Serias mesmo ele?
Após perseguido e queimado.
Ou uma mentira do jazido?;
Para com o Mundo e para comigo?
A despele de meu braço,pelo meu arranhar,
degastara meu abonançar.


Eis,da dúvida calar.
Cavar.., ou com a lógica argumentar.
Quem habitas, esse ébrio epitáfio?
Esse...empáfio.

 

 

By Santidarko
 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Sombror-As manufaturas da noite de um insone nauta(insonenauta)


 



Da nascente do vento,o leve ar que inunda a madrugada;
...inflam os pensamentos ,que transitam somente á noite;
...em sua trilha galgada.
As pronúncias recortadas pelo pesar do Dia,
encontram agora,a verdadeira insígnia de sua valia.
A sombra-árvore da melancolia,declama,seus belos noctâmbulos de calmaria,
ao cair de suas folhas em meu colo;...que aguardara vossa primaria.



Os sonhos vagos,
esquecidos pelo despertar;
construidos nas metamorfoses das imersas insônias,
são:minhas belas parcimônias.
De um insone nauta,que encanta os afugentados neurônios,
como um feiticeiro com sua flauta. 

 

O hemisfério da ilusão,...cresce.
Como um fugitivo sem punição.
Tenho sonhos dementes;
como se meu corpo,

voltara...,


de viagens temporais,contra os Paradoxalmentes.


Sólidos...,
mas,tenros.
Desmedidos censos bólidos.




 By santidarko

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Chagas elétricas


 


Todas as presas,
que o Humano  mercado  escaveirado me ofertara;
á minha fome Alma,ao desejo e ao meu âmago bronco em seu livre dissertara,
dera a esse obscuro personagem,
...que fora descamando inibições e tédios;
todos os degustados assédios.


Com a noite acesa,
na sua total liberdade fértil e grotesca,
faz o medo vindo dos Gêiseres de crenças,
um pequeno jardim,jorrado por indiferenças.
A marcha á absolvição de Jocasta,
ressoas a mim,
comuns problemas...;
de uma elitista Casta.



Não me locomovo mais,
com denunciados pecados em correntes.
Em um telúrico...,
de discórdias reverentes.
Áquela cor de convulsões,
em templos de serenatas locuções,
ante ás  colunatas de pregadas alucinações;
reverbero apenas ,minhas desmedidas diagramações.


 
Essa conduta feral,
sombria,
...fria;
de firmamentos e amores mortos,
são,meus débeis caminhos absortos.
Em um Século de alegrias e gracejos elétricos,
sou,as entonações dos mistérios sintéticos.


 

 

By santidarko

Trem-Fantasma


 

 
Giro,com os redemoinhos das minhas mágoas,contidas em meus potes de conserva;
cuspo,as forcas alheias,doadas por olhares,á minha Alma Cerva.
Nas ciladas da alegria,
o meu andar pelo lodo do luto,já tivera a áspera adesão de meu vulto, ...como um todo.
Minha culpa untuosa,velosa...,
como um tapete de caçada demonstração,
faz de mim,uma sombra, ladra de consternação.


As teias trançadas  pelo meu respirar,
no teto em cima de minha cama,
toda noite,em seu prender obscuro,...se declama.

A febril voz subterrânea,
amanhã...,com sua idônea,
me apontará,áquela janela doente;
que deixa transpassar,o Sol deprimente.


Minha calcânea flavescente.


A claridade,como um cupim sublime,
me oprime ,com o esbravejar de uma providência á vida.
Mas,o ar que eu respiro da escuridão,também és,
razão colorida .
Treda...
essa ânsia que o Mundo,
em um éter de risadas,faz a esperança,
um acreditar fecundo.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 22 de novembro de 2020

Menufas


 

 

Rua entristecida ,da qual eu viera parar;
...ladrando a Lua,no apogeu de uma pele em injúria,a me tocar.
A orbita do pensamento,nessa geografia de degraus em soluço,
tropeças ,em hórridas hastes imaginárias,de sólido embuço.
Essa solidão...,
dos Árticos Polos,em livre dolos;
Tarda,o exteriorizar de minha fuga.
Meu fitar...,
és semelhante,ao frenezi de um sanguessuga.


Á procura de revezes em liberdades;
Talvez...,meus passos nessa penumbra de más vontades,
engolira,toda as ocultas e destemidas sincronicidades.


Vou-me,ás Faces dos Muros;
temo,as sombras acalentadas por luzes,em  passares de devaneios em sussurros.
Pareidolia de uma mente,em um medular de medos sonares.
Nino o desespero,como uma Ama de leite;
em um acarinhar em deleite.


Mas..,a síndrome do pânico,
engasga meu raciocínio e,
como um ocasional mecânico,
vou ao problema e ao obscuro rir de meu extermínio.
O entulho do orgulho,ficara na calçada,
em contraste...,com os mistérios das artes de um corpo, em uma fraqueza alicerçada.

 

 

 

By Santidarko

sábado, 21 de novembro de 2020

O Cadaveroso larvário


 

 



Palavras,não são o bastante...
há de se germinar,energia preponderante.
A epiderme Cósmica ,com seu revoar dos Séculos em seu instante,
traz a loucura autônoma,a um observador em ultrajes.
Destinado,pelas crônicas de como ages ,...a minha mágoa;
em remorsos ruídos.
Ecoas então...,
ciclones de todos os Cardeais sentidos.


Plantados sonhos Cardos,
regados fardos...
A Morte,que não dorme,
no despontar do dia,
sempre trouxera,suas
blasfêmias como uma servil consorte.
A Lepra censória...,
na insânia de uma castidade;
...sua destemida vulgaridade.



Imaginados medos táteis...
doutrinas nuas;
as mortalhas,em arrancos ás peles cruas.
Caveiras desonradas,...nefandas,
nas Humanas misérias brandas.


Mendigando o friccionar de noites caloríficas,
ao se estar em fundas e soníferas madrugadas;
no cadaveroso e milagroso,de formas estancadas.
Movimentos vagos,
em descontinuados e inúteis afagos.

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Homem-Escafandro


 

 Arremedando os vícios do Mundo,o quão fraco,és o meu negar oriundo.
Como um fantasma que se refugia no dispor do dia,atrás de lápides tortas;
pendidas pelo erosar da terra-assim és, meu esculpido lúgubre.
Acarinho,as acalentadas injurias em absortas.
Como um feto desprovido,á espera ubre.
O meu brado,em prontamente momento,fora encravado.Postergado ao seu querer;em seu provável e ditoso nascer.
Ás escuras com a Alma,em monotônicas Cósmicas,me felicita...;
...dadivada calma.

O incandescente e o abrangente,emana,o algoz  desperto em meu interior.
Habituado e compassado,gladiador
Mas,com a faca no pescoço e ,na ferida o sal grosso;todos,vendem sua carne,de uma maneira ou de outra.
Em uma declarada verdade á doutra.


Sob meus pés,desejos ferozes,que sangram;
...proclamam sua emancipação,
em meu corpo para com um cérebro,em descomunhão.
O pseudomentir,convulsa minha pele-em um alegre e alienado sorrir.
Eis a ele,querer-me ir.
Centros nervosos em uma câmara de brumas em guerra.
Acerra,o meu novo Eu a nascer,em uma psíquica e vorta horta.

 

 

By Santidarko

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Insurreto


 

 
Os pensamentos,em feixes de silêncios censórios.
Os gritos orgânicos,em duelos com momentos de negares transitórios.
As mãos,insistem,afagar a Alma em convulsão;o Eu estar,na morada imaginação.
Sofro então,o encolher de minha matéria;em um fogo ladrão,que derrete a parafina,feita com minha carne.
A bem-verdade,abstrata...;de tateável ingrata.
O eco de minha inutilidade em remorso,no abismo Terráqueo que acolherá meu destino.
Na imortalidade do Tempo,soo apenas,como um ligeiro clandestino.


O hórrido cordeiro,que ruge a rebelião contra a Luz do temido Ancião.
A mortalha da inquietação,és a minha pele;não,minha descarinhosa projeção.
Ergue-se...,o sopro de um acalentado dragão.
A espera,que chicoteia o tecido da pele,desde o ventre.
Os passos,que direcionam o querer,no tênue concentre.



Os ásperos seres,que têm a dependência de outras coexistências;
enxugam a noite,mesmo sob açoite,
de bravatas em insurgências.
Que o Universo,..roa;
...minha lamúria e, minha indefesa pessoa.
A ele...,sua infinita coroa.

 

 

 

By Santidarko

Ocupação:Existência


 



A diária ocupação da existência,
traz ao meu corriqueiro redor,
toda a incumbência de uma consciência,
para com sua eloquência,de Universal menor;
a constantemente...,se perder com sua matéria de química composição,em suas necessidades de fomentos.
Os lamentos,ante as sortidas sortes caídas das Celestes Estrelas Circenses.


Nessa caixa derradeira,...o porvir do Destino,
com tramados suspenses;
suas cismas e perseguições,
incerta, minha destemida sombra ;
a um calçamento com cacos.
De escondidos e obscuros fatos.


O carvão que alimenta as fornalhas das trevas,
ilumina meu desespero;
em um horizonte,com uma irrefreável bruma em trovejo.

A horda dos vermes,
me aguarda,com nossos solenes toques de dermes.
Essa corrente tumbal;
...monocromática,
és,a enfática,do apogeu em caligem sacramental.

 

 

By Santidarko

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Trama brônzea


 



A asa negra do desejo,na palidez do adormecer ;
faz a alegria fria,ferir o abrando das monótonas orquestras,
em seu acalentado apetecer.
Os festejos dos carmas em sandice;
nos subterrâneos jardins com sua Face chão de espadas cravadas,
com ceifadas jornadas em crendice;
devora o meu puro acreditar.


O eólico pensamento,
para com meu respirar;
é a faca,que crava o peito com sua substância espreitada.
Mas nessa cripta,que permite apenas o adentrar de uma luz em feixe,
temo apenas,o meu deitar...,
como minha fuga única,de uma égide morada.


O sonho-querer na marchada estrada de tijolos amarelos;
onde línguas-parabólicas,dedilham venenos em contos libelos;
és,a férrea colisão.
Riem então...,
as Hienas dos servis castelos.
A Bruxa má do oeste,entrelaça seu longo cabelo, sobre sua espalhada  peste.

 

 

 

 

By Santidarko

domingo, 15 de novembro de 2020

O surto da solidão


 

 

O quão frondoso e encantado,és o jardim de um desditoso surtado.
Em paredes amordaçadas no altar de ilhas neuromapeadas,
o dedilhar,de amparo,ao pousar de Fadas acunhadas.
Fenomênicas locomoções permeadas,em trilhas descosturadas;
mesmo ante,a um Mundo de regras e risadas senis.
Fotos líricas,que absorvem agora,fuligens de satíricas conjecturas servis.

Á mesa, com o Louco Chapeleiro;
...a mecânica gasta,
de uma esteira em energética matéria.
...Nefasta.
Ao atraso do coelho,o cogito de meu enfermar,
ignorada ao dizer do espelho.
Trovejos desse horizonte,ao ensejo desse agora,
cultivado instante.
O meu riso junto ao gato,não me exime do fato,que eu me deixara,
em escondido pranto ingrato.


Não passo...,
de engrenagens em lógicas desarrumadas,
em uma realidade,com sua vigília estridente.
Doente.Aferroadas.
Peralta animalidade;
escoriações,em seu sempre novo,
em esmalta.

O sombrio...,em carnívoro ébrio.

Mas,as tênebras,se estenderão nessa caverna;
...onde o candeeiro,
cintilas apenas, meu cativeiro.

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Agulhos em Chagas

 

A proferida saliva austera do cotidiano,
sobre meu solilóquio cavalgar brando,
redundante....a meu ver;
...de cunho cabisbaixo demando,
presenteia o assomo da solidão e do calar em razão,
a um transcrever de fuga.
De um agora desmedido,visionado Arcadiano.


Não há, esculpido ledo engano,
a quem têm os pés na lama,
com o desejo apontado á Estrela em flama.
A Harpa do descrito recanto,
pondera suas relatividades,
a esse espúrio Humano;
com desmedidas disparidades.


Afastes de mim...,
explicadas e subjetivas verdades.



A não vitória em carne-matéria,
não passas,de um infortúnio em pilhéria.
Mas..,retiro minha surrada armadura,
ao final Humilde..,
..,á consciência ruptura.


Sem o levar de ouros e glórias;
no repousar de uma lápide ,
com triviais memórias


 

 

By Santidarko

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Céreo amanhã


 

 



Em purpúreos mimoseares etílicos,
...um cálice,assombrado por relatividades de risos fatídicos do Sidério;
as alucinações da Babel madrugada,
têm ânsias de incertezas,em goles pensamentos;
sobre o humano Futuro céreo.


Quando a bruma vier com seu lânguido canto,
em flamas de velas em pranto,
a esperança,em narrada prece,
em destino á trilha do rútilo recanto,
...o
entreouvir compadece.


Insurrece,
com o envelhecer da crença;
em uma vivença com o Tempo e,um olhar em relento.
Memento em fuga.
Da criança-adulta,
que agora refuta,a lógica do transpor espiritual.
Aceitação colossal...,em uma mente de pequena vanguarda,ao cunho-Todo, do existêncial.



Voz,que cai de um santuário;
das sacras-vias de chão em Verbenas;
tinge de roxo,a grinalda de um acreditar ideário.
Solidário,ante a esse doado desarvorar,do irremediado, apenas.

 

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Súplicas ,que padecem em uma noite surda

 


Na pequena trilha em trevas,ao som de uma matilha,
flamas em quebrantos,cintilam o transpor transpirado da prata punhal em mãos.
O mistério canto da bruma,vela,
o perdão que se rende a um amanhã de esperado encanto colossal;ante a exsanguinados rogos em vãos.
Súbitos jazidos imaginados em chãos;ás travessias de cunhos Bestiais.
Lembranças clamadas...,a emissários residentes Celestiais.


Noite,de chifres em brasa...;
de vozes ofertadas,a uma mente e ás vestimentas de garbo cifres.
Os douros Estelares,aparentam...,
exprimidos ditos vulgares.


Aonde estão,as proteções do Destino e ,seus benzidos colares?
Esse limbo lânguido,do qual seu assédio,
nos mata,com seu fundo cair...;
então...,
dou a Face,a esse abismo nédio.


 

O veludo dos instantes,
tingem..,as padecentes coragens de gigantes.
A maldição das vidas,são,tempestades eclodidas,
em um brande de feridas.
Vai..., Noite.
...me escoltas,com seu assomo,
ao meu medo,que fora entregue a Ti.
Com pedidos e ,um dedicado nomo.
Desças... Lua.
...fite os meus olhos.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 8 de novembro de 2020

Ébrias Óperas


 


A crença esfolada,
agora...,brinca com o corpo em um equilibrar-se nos trilhos do trem.
A poeira,que anteveem do trafegar dos caminhões da estrada de chão batido ao lado,
se ergue,como uma manta.
Elos desvairados e uma garganta,aos destroços de óperas ébrias.
Nas bordas de aço dos porquês..,fósseis de vacas.
O cansaço do andar...,ante á vencedora terra,
em guardadas latas;
...á beira dos dormentes.


Simultaneamente,delírios coerentes...,
sob um Sol escaldante.
Arcano radiante.
Lagartos,em conjunção de cores,
doam seus fitos alvores.
Ouvem,meus clamores e temores,
como nobres sacerdotes.


Ao dízimo da natureza...;
pois o Mundo...
sempre me impusera seus dotes.
Amizades e consortes.
A minha sombra e seus monólogos,
me remete,a rememorados prólogos.
Uma simbiose de ilusões e ,ilusórios seres em abduções.
A mecânica sepulcral,de um venenoso animal.



Espólios de uma envenenada jornada ao bel-prazer,
de qualquer transeunte, em sua servil caminhada.
Acunhada ,pelo suor da luta,
esforçada labuta.
O estandarte de peçonha,
em motivo da fome vergonha.

 

 

By Santidarko



sábado, 7 de novembro de 2020

Pontilhados de segredos


 

Pontilhados de segredos,reunidos em um riscar,
na trêmula quebra do sonhado hoje,a miscar.
A esteira do Estrelado Céu,
debruça o seu fósforo véu,em candeias de velas em pulcro.
Há sangue nas clavas...;
Há mentiras nas moléculas de ar;

...ás favas


Há quem procure Demônios, em um patológico vibrar de Neurônios e,em escorridas culpas em lavas.



Almas em medras..,
ladradas.
Os espinhos dos quais eu passara com acrisoladas apontes de foices,
tinham seu sangue doce;
...mesmo para com minha pele,sob seus marcados açoites.
É noite..,
temo o dia e ,seu vir,
seu julgamento em um iluminado ferir.



A esperança,é apenas..,
uma feliz e ingênua criança.
A mim...,bastam as reticências,
e ás suas subjugadas coerências.
Suas maquiadas aparências.

 

 Já estou em coma,

...nessa fantástica redoma.

 

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A melodia do pó


 



Não há,magia suficiente no Luar.
Talvez...,eu portara carma demais,em meu desgastado caminhar.
Aureolado de um fechado Céu,ante o rechaçado e sublinhado,..porém.
Que anteveem,..em deduzir,
a esse existo.
Em cantar triste e,
de um breve corte risco.


Soubera...,
que insistira em douros materiais,
em sublimes formas corporais;
o deleite...,em carrara com dossel.
Esculpida ao bel-prazer ,ante o suposto constara,
em fetiche mistério,do vácuo em artificial ilhéu.
Eras o primo,de um canto chão;
desde a solidão morta,em jurada consternação.


Agora...,
o lilás dos lençóis em sepulcro,
vigora o travo da carne em langue,
em um berço-mangue.
 

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Nuances escalpadas



O garboso vento que entremeia o milharal,
doma as verdejantes folhas em um dobrar compassado;
descrita,como uma ensaiada coreografia de cunho magistral.

As espigas...,em um quase descalçar de chamada natureza,
mostram sua beleza, em douro ao Sol;
que ilumina suas ostentadas madeixas pardas,
de escovadas encomendas,ante uma visitada realeza.
Com toda certeza,pouco há, tal cravejado,
de berço assim;abençoado.


Então...,
por que choras,nobre espantalho?
Se ao seu redor,somente riquezas em seu valho.
Confiança dada em seu trabalho.
Serias...,a solidão?
Aquela ingrata e devassa manifestação?
Que nos oprime,como um verme sem idealização?


O seu olhar ao asfalto que entorta,
devido ao calor que o desfoca;
...tudo,é xantofila hoje.
Um poje desgrenhado,
...sem cuidado.
Talvez,o vir da chuva,
o anime um pouco;
com um cinza...,
sem todo este ourar ranzinza.

 

 

By Santidarko
 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Empoado Futuro(Premonições agendadas)




Sonhos capinados,em campos previamente arados,
pelo enublado anseio da oculta ordem Mundo.
Imundo trovado...;
Futuro usado e com pensamentos inovados;agendados.
Verdades testadas,
com verificados cuidados ante ás mentiras coroadas.
Tédios regenerados...,
em empoadas descrenças brilhantes.

 

Sussurros feridos;
coagidos,
dantes marcadas premonições.
Oscilações de delírios,
em promovidas satisfações.


A haste da Babel torre em ciência vã,
evoca miragens de glória, em um dito  amanhã.

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

sublinhado em sangue


 



Ruídos de carnes,
jorrados em vapores de transpiração.
O tilintar dos ossos,em orquestra, com a mecânica do dispor em inspiração.
O aromal de um delírio purpural,
sublinhado em uma perdurada taça de cicuta.
 

Dónde estás,o Deus ex machina e sua labuta;
em minha tênebra jornada de lástima..?

Feridas...;
em canteiros de flores falecidas.
Em cada língua envenenada,
o meu atestar,
á minha culpa penada.


O desaterrar de meus sofridos passos,
me cunhas, a caminhos devassos.
Para com minha própria Alma,...perdera,
meus rogados laços.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 1 de novembro de 2020

A umbilical forma da sombra


 

 

Seu agora fado Espectral,
geme,em uma penumbra notívaga e umbilical.
Risos,que padecem em uma bruma evocada.
Noite de assopros gélidos,
acalentada pelas finas garoas pálidas que muram visões á frente.
O apoiar em delírios,
de uma consciência,em outrem fito,
ausente.


Fatos não visionados,
em objetos espelhados.
O berço do fim;
em brancas luzes,
de suaves musselinas,
que adormecem com o rogo de prometida Estrela d'alva,


Ensalma,cura e caminhos,
a se aufeir,com Anjos ou Demônios meirinhos.
A carne agora, sem seu reverbero,
cintila seu desespero.
Em mementos ,de um tumbal em aroma sazonal.
A quem se encontra agora,em inacreditáveis deslumbramentos.

 

 

 

By Santidarko