O narcisismo não é apenas um exacerbado amor próprio; é a tentativa desesperada de preencher um vazio que nunca foi preenchido na infância.Dos pueris colegas que não o engrandecia,como alguns ricos meninos e algumas meninas bonitas,que os professores enalteciam como prontas vitórias de vida.
A psicanálise é a jornada de voltar para casa, mesmo sabendo que a referida casa nunca foi um lugar seguro.
O id sussurra desejos primitivos, o superego grita regras morais, e o ego tenta sobreviver no meio do conflito, como um mediador exausto.
O inconsciente é como um teatro...onde peças proibidas são encenadas, mas a plateia (o consciente) nunca é convidada a assistir.
A autorrepressão é a arte de esconder no porão de sua própria mente,aquilo que não queremos ver, mas que sempre encontra uma forma de escapar.
O sonho é a linguagem cifrada do inconsciente, onde desejos proibidos se vestem de símbolos para enganar a censura do ego.
O superego é o juiz implacável que nos condena por alguns crimes que só existem em sua corte emocional.
A transferência para um outro 'imediato amor' é o eco de um vívido amor antigo, repetido no nesse 'falso presente',como se o passado nunca tivesse sido desolador.
A sublimação de um 'sentimento imoral 'é a alquimia da mente, transformando 'desejos proibidos'em obras de arte, ciência ou qualquer regra que a consciência acate como inovador ou experimental.
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O trauma é uma ferida que não cicatriza; ela apenas se esconde, esperando o momento certo para sangrar novamente.
O id não conhece moral, não entende tempo e não aceita negação; ele só quer, e quer agora.
A angústia é o sinal de que o ego está prestes a ser esmagado entre o martelo do superego e a bigorna do id.
By Santidarko
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