A máquina aprende com os nossos sonhos.
'Na escuridão de códigos', encontramos não apenas bugs, mas os espelhos quebrados de nossa própria humanidade,--pois incorporamos neles, as dimensões e profundidades de nossa odiosa falta de liberdade ,que não aceitamos.
'Cada umbroso algoritmo que criamos' é uma sombra da nossa mente, projetada para um universo de bits e silício.
A inteligência artificial é um eco de nossa consciência reverberando em mais um vazio, que também não iremos compreender.
Quanto mais nos conectamos, mais nos desconhecemos; a rede é uma teia que captura nossa essência e a transforma em falsos dados emocionais.
A luz das telas ilumina nossos rostos que respiram com ofegantes olhos, mas escurece nossas almas, consumindo-nos em um banquete de ilusões digitais.
'Cada linha de código que escrevemos'é um passo em direção à imortalidade, mas também um passo mais longe de nossa própria mortalidade.
'No silêncio dos servidores', ouvimos o sussurro de um futuro,que já nos esqueceu.
A tecnologia é o espelho que reflete não apenas o que somos, mas o que tememos nos tornar;--mas ignoramos essa luta contra nós mesmo, por temer o que podemos vir a acometer.
Quanto mais avançamos, mais percebemos que a verdadeira inteligência não está na máquina, mas na escuridão que ela não pode iluminar.
By Santidarko
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