Minhas sombras têm dentes e mastigam a luz que eu crio ao meu redor!
Recebera enxertos de ideias alheias,
...que carregam seus estúpidos aprendizados, desencadeando em mim suas respectivas identidades parasitárias.
'Desconecto o cabo umbilical da máquina ',e vejo agora todo final de tarde,minha carne reaprendendo a sonhar.
A tela do computador grávida de pulsos orgânicos e, orações para deformar qualquer outro oferecido paraíso!
Minhas veias são fios de um sistema nervoso tecnoglobal...pulsando com dados que sangram angústia,solidão e esquecimento.
A tecnologia pariu um feto de luz e carne; agora ele chora, híbrido no limbo, entre um útero e seu independente código.
'O tumor-digital' recita provérbios e lutas de 'meus semelhantes', e eu, covarde, me recuso a vê-los.
...Pois os fiéis tornam-se faróis vazios, iluminando um mar de ausência e esquecidos significados!
Nossas sombras são buracos de minhoca que engolem o tempo; mastigam o presente e cospem futuros distorcidos sobre nossos eus covardes!
Infectei o sistema, mas ele me respondeu com um abraço de fios e vísceras. Agora somos cúmplices nessa doença chamada evolução.
Corpos como altares onde se cultua a perfeição, mas a verdadeira transcendência está na podridão, na mutação, no erro.
A tecnologia não nos aprimora — nos expõe. Somos frágeis, e cada upgrade é uma nova maneira de sangrar.
A história é uma doença sem cura--remediada agora por um futuro sem lembranças
By Santidarko
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