Paredes de musgos que têm olhos e o labirinto de sombras que respira;
...corredores que se contraem como estômagos engolindo medos, e regurgitando alucinações.
O Relógio de Vísceras e sua alusão à cronofagia do Tempo,como carne em decomposição
O ponteiro do Relógio de Carne avança devorando minutos, enquanto engrenagens de costelas rangem com seu o tique-taque de estalos ósseos.
Na Cidade Submersa de Lágrimas Congeladas, estátuas de rostos sem boca flutuam em rios de pranto;
...sinos tocados por mãos invisíveis ecoam sobre essas águas espessa.
No Asilo dos Sussurros Paralelos, as paredes cochicham alheias dores em uníssono — e quanto mais você atentata-se, mais são os outrem sofrimentos tornan-se seus!
O Mausoléu das Memórias Engarrafadas preserva passados em um âmbar líquido. ...Cada frasco é um instante fossilizado, e quem ousa cheirá-lo descobre um respectivo perfume,da dor de um temente um passado alheio.
Na Catedral dos Gritos Silenciados, os sinos são línguas cortadas. Seus badalados são vibrações mudas ,que vibram a alma;
...pois aqui, até o desespero aprendera a morrer de joelhos.
O Relógio de Sombras Famintas não tem ponteiros — ele tem dentes. Cada hora é um pedaço arrancado do tecido da realidade, e o que resta é um universo roendo sua lucidez; ,tal como o som de ratos em sua mente!
By Santidarko
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