sexta-feira, 21 de março de 2025

Poemas corrompidos pelo peso tangível do abstrato


Não tema os monstros sob a cama; tema os que aparecem quando você fecha os olhos ,e você escolhe fingir que eles não existem!

Há um funeral na minha garganta: enterro palavras sensatas e deixo que os vermes as transformem em belas canções.

Escrevo cartas-protesto ao diabo,com uma  tinta oriunda de medo, mas só a assino, quando transformo-as em quebra-cabeças;e caso ele tenha interesse em entender,
...todas as intenções estão em caos! 


Cultivo rosas negras no peito;
...Suas raízes bebem minhas lágrimas,porque preciso que nasçam sanidades sem esquecimentos.


Declaro guerra à razão com armas emprestadas do caos: um sorriso torto, um silêncio calculado, um passo em círculos,
...um sorriso de navalha, e um silêncio que estrangula a tristeza! 


Os monstros sob a cama são crianças divertindo-se.
Os verdadeiros nascem quando você engole o medo e cospe 'verdades falsas' no escuro de seu quarto.


Rasgue sua sanidade e costure-a com a máscara de seu melhor sorriso. 
Se a loucura escorrer,deixe que ela queime quem zombar de você! 


By Santidarko 

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