Solidão descalça

As hienas serão apascentadas,a se alimentarem paralelamente com o Medo dos alheios.Então...,as soltaremos,em meio aos nossos protegidos e lecionados cordeiros.Assim,eles voltarão á nossa luz guia,com a avidez da certeza.


By Santidarko

O rebento de Orssine-Sola mente

Quando o caos alonga seus tentáculos sobre os nobres e humildes cidadãos,a quebra das regras,é inevitável como resposta;
ás negações e o desafio do Ser sobre o tempo;infringidas e questionadas,...em nome de um possível,último suspiro.


By Santidarko

O quarto mandamento do fogo

Era seu direito inato,andar sobre a lava regida.
Mesmo,que a destruição da qual observara,sequer,era, de seu acalcar.
Não há dias a serem cerceados.
Somente,ateados.
Todos,avêm de brasa.


By Santidarko

Iluminavenemo/Iluminavênemo-Medos engarrafados

O profano que arde...,que acalenta o entardecer da alma pagã;ás condolências de plásticos ao redor.
Sufocante,ao se aceitar tais mentiras doadas;como:compaixão estendida de um ser em constante redenção,aos olhos de párocos infiéis.
Mercadores,sabem,que a dor e o medo,são moedas valiosas;desde a invenção do Tempo.
Elevam sua cotação de bênçãos,nas lástimas de horas atribuídas.


By Santidarko

Jurdecai-Almas mortuosas

Aquela boneca caolha,com suas pernas semiqueimadas e,com suas roupas remendadas com barbantes que amarram sacos de açúcar;
...me trouxera, o apodrecer da Alma.
O apetecer do querer.




By Santidarko

"Ideocastia "⟲

O branco solene das límpidas ações trovejantes,dos sonhos imaculados com flamingos dourados e dos almejos  inodoros...
Salve a negação do Ser.
Mas o amor...,é como um saquinho de balas sortidas.Dia,você aceita o degustar de uma em específico;outrora,o conhecido que virá novamente .
...ás vezes,o acalar das mãos sem o aval dos olhos.




By Santidarko

Rotinas cúbicas

Aquela velha canção do Inferno,já denotava,que,nem toda bondade,é linear.

By Santidarko

Ulba-Lírio

As correntes espectrais que saboreiam minha Alma em declínio curso,assoprarão lavas,em sua esperança absolvição.

By Santidarko

A expectoração do lamento

Desde os longínquos tempos imaginados,...outrora atestados;são os dias atuais, os que mais possuem seres vivos andando sobre a Terra.
E mesmo assim...,ainda não encontrei um amor para mim.

Meu espírito tempestivo,está matando minha carne.
E a minha gema neural,padece em um entremeio desordeiro.

By Santidarko

A cova punji do castelo-O eco psíquico de um domo espelhado

Os sentimentos dos quais eu havia guardado,escondido de mim e de todos,uniram-se gradativamente,e criaram o seu próprio Eu.
Em uma cova punji,aguardaram-me,calmamente;o meu trilheiro passar através de um rotineiro espaço.Sempre demarcado.
Sussurraram  em meu ouvido,em meu cair em brados;
-Libertá-lo-ei,do futuro.


By Santidarko

A inocência,é sepultada apenas uma vez

Todos,ao menos,experimentaram o gosto de seu próprio sangue,uma única vez.
Esse,é o verdadeiro autobatismo diante do Mundo.
Enxergar constantemente o mundo de sorriso aberto para você,iluminado,de hemisfério a hemisfério,e depois,ser mastigado com o mesmo gracejo do qual
fora encantado;não é inocência.
É seu Ego conjecturado, orçando ao seu imaginário,de você é especial para o Universo.


By Santidarko

Risos feridos

Paranoia...,é algo,que realmente pode estar acontecendo ao seu redor;porém,sem o devido crédito de testemunhas á sua volta.


By Santidarko

Marchando aos espinhos iluminados

A deificação de pensadores da Estação,me remete a tempos,onde tolos em palanques de tijolos,proporcionam aos seus ouvintes,os mistérios do Universo;outrora guardados em seus pequenos bolsos.




By Santidarko

O nevoeiro de borboletas

Apesar do belo horizonte resplandecente,do formoso pôr do Sol que ali sempre se emoldura,não mais avisto encantos.
São tantas borboletas procriadas,multiplicadas por dizeres lindos e desconexos,que meu descontento,pode desamparar o verdadeiro proferir.


By Santidarko

O Vento Vespeiro

No pensamento
um zunido
de Mil culpas

O peso do corpo
apoiado
 nas asas de uma vespa

A revoada
de respirações amargas

A esperança
encoberta por enxames de incertezas


O ferroar
das próprias unhas





By Santidarko

Éssedra,todas as manhãs esculpidas por chuva

Em sua janela úmida,em sudação pelo clima frio lá fora,Éssedra,delineava ideogramas desconexos no vidro.
Desunidos:de palavras ou alfabetos existentes.
Apenas...,um temperamento artístico momentâneo.Àqueles,de que fazemos com esmero e sensibilidade,...mas,sem um compromisso de entonações mensageiras.
Éssebra,vestia seu pijama comprido,meias e,posicionava seus joelhos na cama,...apoiada com seu abdômen na cabeceira de"seu berço adulto".
Era uma cama grande,para uma jovem solteira!. Enfeites no teto...,almofadas temáticas de personagens televisivos....;
...cobertas,igualmente despojadas;...enfim,algo reunido,por um gosto específico e comportamental.


Mas...,agora,ao atentar-se aos pensamentos de Éssedra:ela,desenvolvera,um raciocínio pertinente ao seu intelecto;...pouco experiente e de certa maneira,pueril.
-"Os desejos enforcados",devem ser tidos,como:"mártires esquecidos"?
-Os condenei,por medo ou por opiniões externas?
-Por que,somente em dias de chuva,me coloco de frente para comigo mesma?.

O vento lá fora,está como sua respiração;uma obstinação e capricho,de chocar-se,contra prédios e paredes da cidade.
Voar ,sem julgamento ou Face.



Personagem by Santidarko

A Estrada da Consciência Cósmica-Autoresiduais de Hortus

a horta de sonhos


Àqueles que se autolecionam a conter os seus pesadelos e os seus sonhos,sabem,que após um determinado ponto de aprendizagem,
irão,sempre se encontrar com outras pessoas(imagens autoresiduais destas);"em uma praça'.
Eu a chamo de:Horta.
É possível,lembrar dos sonhos obtidos com essas pessoas desconhecidas algum tempo atrás,e fragmentadas ao abandono,pelo tempo e memória do avanço temporal;e ao reencontrá-las,...sua familiaridade reconhecida.
Rememorar os assuntos e questões dos quais foram propostos,nessa congregação espiritual,cósmica ou mental.
Intercalar"sonhos novos,com esses"antigos".
Prorrogar...,o passado.
Há também,aqueles,que ao se depararem com pessoas"famosas",optam,por um aproximar sexual ou perguntas invasivas.
Ou seja,elas que possuem uma evolução de controle mental nos sonhos,mas fazem, mau uso de suas habilidades conquistadas.

Em minhas "andanças cósmicas",ás vezes,me deparo com um senhor chamado:Ákino
Ele me disse :-voadores em Londres.Mais e mais.Atente a eles!.
-E ...,uma "marcação" de tempo.Um farol temporal.

By Satnidarko

O Necrotério dos Pensamentos

Muitos dos cristalizados,os guardei.Estão lá;em gavetas cerebrais.
Alguns deles,estão á mostra...,ao meu bel-prazer;em enormes tubos cilíndricos de vidro.
Conservados em líquidos neurais
Personificados em monstros e anjos.
Em corredores metálicos,esplêndidos!.
Me considero ,em alguns momentos,um admirável caçador de recompensas;por não deixá-los livres.
Evidentemente,já tentei queimá-los em minha fornalha concebida.Mas...,atestei,o perigo de ressurgirem ainda mais fortes e hábeis.
Encarcerá-los,mesmo em óbito,me parecera a melhor definição a ser aplicada.

Ultimamente...,tenho um desejo,de vê-los andar;...como zumbis.
Quebrar as proteções e, presenciar,o caos a ser destinado.
Domá-los,perdera seu encanto.



By Santidarko

O homem que feria pesadelos-A onirodinia do cavaleiro de Hortus

Velado pelo suspiro da noite,sigo em catacumbas febris do desapego e da amargura.
Talho meu tato em suas rochas espessas e frias.
Derramo meu suor úmido e aquecido,em seu chão árido e polvoroso.
-Quem és vós?;pergunta o barqueiro do Rio Sônulo.
-Sou o cavaleiro da couraça e da fábula de prata;respondo a ele,em uma nobre colocação curvada de respeito.

Sigo pelo pântano de somnium,mesmo com meus joelhos,a ruirem em exaustão.
Desabo com minha Face,em uma Vitória-régia Negra.
Da grandeza de um jangada de madeira.
O Céu,espelha meu andar sob a luz da Lua.
Me ressoo,em seu manto estelar.
Mais á frente,está Ele...;O"Atra Pulvis".
Um enorme e assustadora criatura,regida e composta,por pesadelos impetuosos.
Capaz,de pôr um Ser,em sonâmbulo desmaio,de um já adormecido.

Firo-o,com incansáveis desferimentos de um bastão de prata.
Ao ajoelhar-se,ele,me faz acordar.
Cansado e ofegante.
Esgotado.
Mas...,não mais temente,como tem sido,há tempos.




By Santidarko

O odor da dor

Salgado
amargado
com ácido de revolta
amarulento
como um Universo infiel

cáustica
com uma sorte desprendida
desarvorada
enxofrada

O odor da dor
atrai lobos
carniceiros e hienas

Mostre
seu ferimento oculto
e eles
lhe ofertarão
o metal frio e luzente
pós um breve toque macio e reconfortante em seus ombros feridos



By Santidarko

Énide-uma flor na nuvem

Em uma manhã triste
a chuva
cai como lágrimas
em meu funeral dos arrependimentos

O odor da dor
sob os astros sem sorte
exala
Sal queimado

Mas
na nuvem escura e fértil
acima
eu vi uma flor
bela e rosa

Plantada e nascida
no algodão úmido
submisso
ao Anil oculto


Énide
é esse desígnio
esse fenômeno
descrito
narrado de uma janela
de uma visão sem fé






By Santidarko

Um sentimento caído do Manto Estelar

Loci Sensum


Ás vezes...,eu me questiono,sobre...,aonde são manufaturados os sentimentos Humanos.
Haja vista,que muitos dos quais eu possuo hoje em dia,foram entregues a mim,de forma inesperada;e outros,foram cunhados nos
cotidianos experienciados.
As partículas do Ego,estariam em constante mutação e proliferação?
Qual o mutagênico de um condoimento?
O amor...,seria um mutagênico externo ou interno?
Todo esse envidraçado de Grous e seus desgostos,dá aos simplista,entonações rançosas.
Pudera.


Mas,um entrevir de fora de nossa esfera,pode trazer,um novo sentir vivenciado;á mente e ao corpo.
O Loci Sensum.
Vindo de um fragmento espacial,não sei ao certo,sua origem específica;se um meteoro ou detritos planetários;mas...,espalhará á atmosfera,seu conter armazenado em seu interior,por milhares de anos.
Passaremos a corresponder esse sentimento absorvido involuntariamente como: uma esquizofrenia probatória de capacidade individual.
Mas a boa notícia,que não demorará muito,para nos livrarmos desse mutagênico mental temporário.
A notícia aborrecível,é que..,manteremos em nossa arquitetura neural,essa herança adquirida.
ENTÃO...



By Santidarko

Intenções Sonâmbulas

A primeira gota de sangue derramada em Marte.
A partícula da Asa de um Anjo ferido.
Os despercebidos passos de um idílio áugure.
A Raia dos Centauros incólumes de visões Homines
O sonho de uma Hiena umbrosa.
O suor obtido em um pesadelo noturno em noites de primavera
Uma cova aberta sob uma Lua de sangue invernal.
As malícias aferidas sobre uma grama glauca.



By Santidarko

O Cemitério da cidade dos sonhos-A Léria de Valentine Guls

Urbe Somnia



Se
eu pudesse ouvir
colher
exalar
cada pensamento alheio
expelido pela expiração

capturar
inspirações artísticas que declamam sobre os ares das ideias

Andar pelo cemitério da terra dos sonhos
leria
incansavelmente
as lápides dos conceitos esquecidos


Tomaria para mim
cada sonho
não velado



Urbe Somnia
seria minha
MINHA





By Santidarko

Quatro Destinos nas Luas de Novembro

Nova, crescente, cheia e minguante.
Seus olhos indefesos
Seus passos  desconsentes
Suas mãos vorazes
Seu sorriso envoltório

Amor.
Desventura.
Punição.
Redenção.


Cada propósito desacautelado das memórias de inclemência,todo intento dito pelo calejado expressar do descontento,sob a Luna de Novembro,lhe darei o desígnio ,de um confeiteiro dos dissabores.
A cidade dos cemitérios e o desconsenso do Purgo,estarão lhe esperando;com seus braços ao alto,...no velho e surrado portão de madeira.
Sob a grama seca e pigmentada pelo queimar do Sol,sua lembrança...;ante aos sapatos gastos e empoeirados,de um velho andarilho.



By Santidarko

O Cavalariço de Agnestrézi

De tempos em tempos,a Luz,esmorece,...e a Escuridão,é cintilada.
Trazida á luz da visão.

O reapresentar da perpetuação declarada dos Templários.
Os Agentes do Vaticano.
"Escrituras"vindas á tona
Os ilustres vizinhos Marítimos
Uma nova Guerra Fria definida,com seus novos valores tecnológicos






"Do  alto da montanha dos intempéries,vieste a alcunha,com mãos de bronze e dos olhos de trigo."





By Santidarko

Pesadelos Necrotizantes

Meu reles e mortório sono,permuta com a minha Alma e mente,para que se dispersem em fugas ilusórias de liberdade.
Afiança ás mãos do Diabo,em troca de flóreas trilhas serenas.
Enquanto as subtis gramaturas do tempo,não se esfarrapam pela serventia.




By Santidarko

Hânizi Tempes-O sorriso das lágrimas

O pranto risonho que oculta o tempo dispendioso da vil Alma,da gasta audácia e dos cansados olhos,se exaltam em belos acenos á Estação; enquanto o perduro dos passos,outrora contados,se
Dispõem a fornecer mais empréstimos á imaginação. 

By Santidarko

Héride Mórtico-A sede da areia

Os idos anos de mil novecentos e noventa,juntamente com o modernismo gótico,deram a Héride,um subentendimento da"tristeza coloquial".
Àquelas...,vividas em livros,filmes ou músicas.Das quais,você apenas as"empresta temporariamente";seus alheios sentimentos artísticos.
Perdurar a"formal,seria...:vivê-las em um âmbito próprio.Sem emulações ou imaginações dessas comoções infelizes.
Naquela noite,Héride,andara aproximadamente,a madrugada inteira pelas dunas de areia que se localizavam em sua bela cidade natal.
Madre Carla.Uma localidade,de"encher os olhos".
"Belos contentamentos turísticos",bela gastronomia e,uma bela recepção do povo local aos visitantes.
Mas,chegara ao ponto,de pôr-se a descansar.
Sentar...,ali mesmo,no alto da duna;sob o belo Luar que a noite proporcionara.


Héride,ao deitar-se com suas mãos atrás de sua cabeça,no intento de apoiá-la e"protegê-la"da areia,iniciara uma linha de raciocínio.
-O quão solitário,pode ser o Universo!.
-Em uma visão menos egocêntrica,textualmente sobre:"conquista Espacial";o nosso próprio redor,põe-se,a nos amedrontar,muito mais...;em seu diante de nossa cotidiana solidão,...do que nessa insuperável grandeza desconhecida.
-Um pequeno metro quadrado nessa grande esfera chamada Terra,pode nos"devorar",...em segundos.

Talvez...,você,não tenha se questionado,sobre a andança de Héride pelas dunas no horário descrito.Pouco usual a muitos.
BEM...,ANSIEDADE!.
Mas,eu hei de concordar,que,em uma bela noite como esta:,"iluminada"e com um clima agradável...,é um convite àqueles que gostam de caminhar á noite ou almejam procurar...,"manifestações Estelares".
Madre Carla,não têm índices alarmantes de criminalidade.Apenas,ocorrências de roubos de galinhas ou frutas das árvores de casas com notáveis pomares.;que desaparecem aos montes em certas noites.
Laranjas e maçãs.Essas são as frutas mais ambicionadas pelos gatunos.

Peixes,dos quais farão parte da feira da semana,que atrairão compradores de locais próximos,que ficam armazenados em freezers na frente das humildes casas,devido a grande quantidade pescada pelos"homens do mar",são saqueadas de vez em quando.Mesmo,com a enorme quantidade de cachorros que os moradores possuem ou pelos os que vivem pelas ruas.Sempre, em bravatas de alerta.
Como dissera um pescador:-são jovens...,que ainda não têm seu próprio barco ou estão alimentando sua família recém-construída.
-"Crianças",que tiveram outras crianças,"inesperadamente";...e se viram obrigados,a depender de si próprios.

Os empregos em Madre Carla,não acompanham as indicações de natalidade da região.O orgulho daqueles que vivem diretamente associados para com seu suor e esforço diário,mantêm um brio,um pouco descabido em pensamentos;...do não pedido de ajuda a conhecidos ou a familiares.
Criação parental e/ou pensamentos de honra,cabem,a cada um de nós...;O que é vergonha ou ou que é chamado de esmola.
A vida é dura,mas em Madre Carla,as areias,são"sedentas".

Héride,sempre dera prioridade aos seus estudos.Andara,por lugares longínquos de seu lar.Mas sempre,voltara a ele.
Alimentara seu buscar artístico,com "melancolias de observações";sobre essa"nossa"curta existência.
Sobre o furacão chamado:consciência.
"Lá fora",constatara,que os medos,...são os mesmos de sua pequena cidade.Apenas,as prioridades e alguns desejos,mudam de nome.
Como:algumas definições de conquistas e necessidades materiais,de um indivíduo,de uma "criação regional mais apurada".
TUDO,É IGUAL...,EM QUALQUER LUGAR.

Poder e sua demonstração...,para as conquistas de amizades e prazeres.
Héride,não se sentira tentado por esses méritos antes.Não se preocupara muito com essas besteiras mundanas,nessa vida passageira e ligeira,segundo ele...:mas agora...,
começara,a querer ,tê-las,...em apalmadas condições das quais se encontra.


Héride,deitado sobre a areia tão"sedenta "como ele,agora,tem uma certeza;-o Homem,fora criado pela ambição da Natureza..
O desejo,nos deu olhos
Paridos sob a  avidez da conquista.
Sobrevivência e prazer, se sobrepõem uma á outra..

Em algum dia....,você será.,quem realmente  é; sob a "pele encenada"diante de outrens.






By Santidarko

Horrúrnira-Os pesadelos sombrios vêm em capítulos de amarguras adocicadas

O que tem para se fazer, no mundo dos mortos?;Assim...,que eu me sinto,ao pensar,sobre essa"urbanização póstuma";sobre esses pesadelos com preâmbulos desordeiros do porvir.
Não espero,que concorde ou acene para mim,gnoses de compreensões.
Sobre essas fatias de medos,servidas em doces afabilidades mentais.

O quão dulcificado e amargante,é o deitar-se,abraçado com a desocupação dos movimentos corporais,exaustivos.
Com o nada,a ser proferido.Dessarte,apenas com o consigo mesmo.Em um Mundo criado,apenas em seus pensamentos,
Outrora,assombrado pelo Si próprio.


...O que tem para se fazer... no mundo dos mortos?





By Santidarko.

A estranha e sórdida visita de estranhos vindos de uma noite habitual

Vieram,em carruagens sussurradas pelo medo;propagadas pelos ventos do Oeste
O manusear leve, de brados uivantes.
De marchas inaudíveis a inocentes.
O oracular da tingida,iniquidade dos Homens;o reticente do anteparo.


O éolo,respingara sangue em Faces,mesmo ocultas em refúgios.



By Santidarko

O perfume da vingança-A catedral dos ventos

O quão amedrontoso e eufônico,são os céus aromáticos,nunca vistos dantes.
O fragrante recém-cunhado das paredes,que exalam o que nunca fora familiar.
A adocicada visão,que nos guia em uma trilha ausente a outrem.
O bem-sonante,girassol balsâmico da desforra.



By Santidarko

A memorável destreza do homem que ousara ir ao calabouço de sua loucura neural renegada.

Mesmo acorrentada á parede ,e com uma máscara de ferro em sua face,"ELA",...estava lá.
Aliás,sempre estivera.
Faminta.Fortificada como o aço que a prendia.

-Como podes habitar em mim,e saber de coisas,das Quais,não tivera o conhecimento que soubera?
-Nascera,enquanto eu dormira?-Com a televisão ou o rádio ligado?
-Esse fora seu alimento,...em seu tramar inserido em mim?
-Não permaneça com essas gargalhadas,olhe para si mesma,está presa em uma parede limbosa!.
-ME RESPONDA....,como nascera?

O metal que amparara seus pulsos ,longe de minha integridade,estão corroídos.Já é visível,o corrompido.

By Santidarko

A inexplicável forma da consciência-O égide do Eu adversário

Estou sob o domínio de minha consciência,que por sua vez,fora estabelecida por herança genética,ou por minhas vivências e aprendizados?,...que deram a "ela",alimento para sua formação.
Qual a forma ou uma configuração descrita,"ela"delinearia em um simples entender?

Seria uma esfera luminosa no centro de "meu Ser Neural"?;seriam várias linhas paralelas iluminadas com lindas cores a cintilar?.
Seriam...,como estrelas no céu?.Mas com desenhos interdimensionais de significados?
Onde afinal,está guardado o meu Eu?
Quem o protege de disfunções ou insurreições internas?

-..No cérebro,estão minhas funções,para com seu "uso prático"...Mas,o meu "Eu verdadeiro",aonde se hospeda?Aonde habita?

Se eu fosse esboçar um desenho de minha consciência,a representaria,em uma arte visualização,um conceito,como :um vórtice polar.
Assim,seria...,"o meu Eu encenado ".




By santidarko

O Pigmento da Solidão

O quão brutal e dessemelhante,é um silêncio ruidoso.De uma mesma forma,uma digressão das cores e dos sabores, dos quais,"fomos soprados" ao longe.
Á ilha dos apartados.
A palidez dos olhos e do sorriso,robustecem a alma e a mente,em um declínio mais célere.
Uma autoconspurcação...,que impregna ou encrosta a pele,que já carregara em seus poros,a vergonha íntima perante ao"Mundo da sorte".
Mesmo,que ao fechar dos olhos e o deixar do corpo,no levitar do solo,não apague,o demérito aos espectadores.





Com o bafejar da solidão em meus olhos;construí jangadas detidas por bancos de areia,reafirmei a minha não extinção,costurei a rasgada bandeira do meu Eu.




By Santidarko