⁠A Máquina Cosmos

A solidão e o Breve existir,faz com que minha Alma,goteje autopiedade e lamentação por onde quer que eu passe.
Mas,somente eu,sou capaz de ver essa trilha de lamúria espiritual.
Inúmeras e inúmeras vezes,tentara me ver,com os meus clementes olhos internos;minha consciência...,que me remete a bons anos
de realizações e esperanças.
Mas o descaso e o denegrir da tristeza,faz com que meu visionar íntimo,seja repelido como mosca.

As engrenagens dessa máquina ,chamada:Cosmos,tritura a mim, com minhas incansáveis manifestações de meus desejos
sobre o seu Tempo ofertado.

By Santidarko

Necrônicas de Alva Esmara

Você já ouviu os sussurros de sua Alma?
Realmente os ouviu?

Desejos e sabores dos quais nunca experimentara,mas os têm em sua memória .
Habilidades e conhecimentos,que descobrira em uma oportunidade de momento.
Ao acaso.


A solidão e o desejo de ter algo,transforma Humanos e Espectros;em buscadores insaciáveis.
O existente que não é pra Todos;enraivece.
Enfurece.
Enlouquece.


Nos Necro-Mundos,o mesmo enredo.
Subterfúgios infindáveis.
Em todos os patamares dos incorpóreos descontentes.

Dos exaltamentos á Carne.
Á matéria.
Ao corpo físico.

Á volta.

Assim,disse Alva Esmara,

Assim,disse Alva Esmara,a Bruxa.

Personagem By Santidarko

Reflexos talhantes

O meu olhar
haverá de ser
minha armadura.

Meu salvaguardar
dos véus alheios.

Dos pensamentos e intenções outrem
não ditos
mas acerados a mim.

Minha misericórdia
está apagando
no reflexo de seus olhos.

Lhe suplico escusas
pelo Mundo do qual
ousei olhar.

O reflexo de cutelos.

By Santidarko

Voz Honora

umbrosa vertigem
que reprime meus pensamentos.

se eu pudesse
ao menos
tocar a pele da Lua.

Sentir sua sombrosa silhueta.
Agitar seu voejo
que reina incólume ás nossas inquietações e anseios.

Quisera
em simples aceitação
voar sob sua Luz serena

em um céu de doçura noturna.

A infelicidade
vem da consternada consciência.

Impotência
perante ás imaginações de emancipações
sobre talentos dos quais
jamais ostentaremos.

By Santidarko

⁠Comunhões desfaceadas

Preso ao ontem,com pensamentos que ainda sufocam minha garganta;como garras.
O medo e a amargura,não adormecem.
Se reproduzem,em nossa ausência de voz.
Um manto costurado para encobri-los,fará com que nós,comungá-lo-emos,com nossa empatia aos infortúnios.

Expostas á consciência, são dolorosas ás nossas esperanças;que foram regadas junto ao nosso coração.
O remediar,deve ser imposto;diante do ódio de Si,do fracasso intimamente perseguido e do descrédito espelhados em olhos de outrem.

Perdoe-se aos poucos ,das não vitórias

By Santidarko

Inquisições após a meia-noite

Maldições parafraseadas em uma noite áspera
de incumbências profanas.

Delírios solfejados
sob a sonata de Tartini.

Viera

o abarcar
de delírios.
Outrora
incompreensões Humanas.

Lágrimas e dores
hão de repousar no Solo
mesmo ao repilo do Anil.

By Santidarko

Pensamentos gravitados

Pensamentos emocionais,construtivos á Alma,que sofrem sua queda ao chão;em obediência á minha realidade.
Ao que me cerca em leis de progressão.

Leves,ao nascerem.
Dispostos a voarem na grandeza do existir.
Sonhos vislumbrados,que carregam sua"massa"de incertezas e impossibilidades,no imediato de seu fecundar imaginativo.

Então,eu sempre ficara:entre a lança e o escudo.
Atacar ou proteger-me.
Quebrar defesas ou desferir ataques?


Desejos á terra.Á terra

By Santidarko

Cebolas não choram

Almejara,ser como elas.
Infecundo aos prantos.
Mesmo,quando caminhar á morte,em dilacerações.
Proporcionar ao meu algoz tempestivo,carpidos pelo seu simples manusear de mim.
Sujar suas mãos com meu Eu e, limpá-las em seu rosto desfaceado de arrependimento.

Em lágrimas,em lágrimas.

By Santidarko

⁠O jardineiro de Flores de Lapela

Dissera á flor que eu incorporara em meu peito
que fora
cuidadosamente emoldurada em meu sentir
que a solidão
não deva sobrepor a beleza da Alma.

Mesmo
em um eremítico
esquecido pelo desabrochar do Tempo.

Caminhar pela praia
com meu Chapéu-panamá
minha bengala que me ancora dos marejos da idade
me faz feliz.

Todos os dias
deixo minha Flor no Mar
em agradecimento ao Dia.

Em meu jardim
há flores
dispostas

aos passos do ano.

By Santidarko

⁠O colecionador de Eus

Etéreas vivências,das quais completam o meu breve Eu.
Em uma melodia sentida,um livro tateado,uma película incorporada,um pensamento ensinado...,
pedaços de mim;o Eu meu.
Fragmentos,á espera de meu colher pelo Tempo.Pela trajetória a ser aprendida.
Vividas.
Quantos pedaços de mim,ainda estão por aí?
Em embalagens artísticas.
Talvez,"alguém lá fora",esteja nesse exato momento, moldando em seu aprendido conceito,uma imaginação e lição,
das quais tomarei para meu disposto completar

 Assim...,vou colecionando a mim.Minhas peças emocionais.

 

 

By Santidarko

Esculpido por Trovões

Ao versejar dos trovões
fez-se a coragem no interior do coração.


No relâmpago de tremores
criara a sanguínea voz
de superação.

Em cada bravejar dos assombros
agora
uma destemida declaração.

Mesmo em um cemitério de espadas
onde os aços inspiraram diversas lágrimas e dores
não há medo de raios em consagração.


Que a Celeste formação
mostre sua nova tentativa de atordoação.


By Santidarko

⁠No intervalo dos acasos(Trancado nas ruas)

Trancado nas ruas
aguardo o meu regressar
ao meu pátrio.

Á minha simples morada
de aconchegos  mátrio.

Onde as desilusões
são curadas
com palavras doces ao meu átrio.

No esquecer dos perigos sortidos
das sortes  aleatórias
caminho entre o refino
e o chamar
de um impotente látrio.



By Santidarko

Sepulcro Noturno/Noite Sepulcrosa

Tentara desvencilhar do presenteado encanto noturno
desde meu primeiro deslumbre.
Mas o prazer
a todos sucumbe.

O espelho
Tentara me dizer
que sou agora
o pesadelo de mim mesmo
um louvador penumbre.


A noite me sepultara em seus braços
com seu doce assume.

Somente o sacro e o dia
nos zumbre.

Rogue por nós
amada que nos une.




By Santidarko

No entremeio de abraços

Estivera atento
no primeiro suspiro humano em um abraço
incrível advento.

Foi algo bento
o amor invento.


Roguei a Eles
ostento
encantamento
o digno provento.

Desde então
ando pelo Tempo
como um solitário acento
inteligível
isento.

Prazer
meu nome é Vento.

By Santidarko

⁠Preces da Tormenta

Aos seus gemidos do sono,os cães distantes de nosso além-quarto,os deturpam.
São apenas...,ineficientes e inocentes Anjos;que despertam os rogadores de Luz
Sones,contra maldições e intempéries.
Amanhã,fabricaremos lamentos e declínios da Realidade.

DURMA,minha AMADA Ângama.

Tormenta Luna.
Tormenta Luna.
Preces Espartanas aos Lobos.

Guardarei minha fome e devoção,a vós.




By Santidarko

O testamento do vento

Ao testemunho das monções
vieram
falácias
ódio
rancores
opressões.


Seu ofegar
ficara mais insultuoso com o andar dos Tempos.

Espero
que não mais consinta em seu testamento
inquietações enfermas.

Cada vez
mais disseminadas em suas mãos.
Nos perdoe 

Senhor Assopro.

By Santidarko

O Trópico de Gâmila

Mesmo sob uma casca corporal,o Espírito,continua a ansiar por afáveis toques epidérmicos.
A insensatez da realidade,é prudente com seus fins de inevitabilidade.
Talvez...,a tristeza,um dia cesse;bem aonde fora plantada.



By Santidarko

Héuvra,A cigana dos olhos Mortem

Aquela sra.Cigana,com  os olhos opacos,tem razão.
Em nossa morte,todos os nossos problemas,estarão sanados.
Alguns problemas,parecem então..., não ser totalmente ruins



Personagem By Santidarko

A estrada auspicio(os quatro estágios da consciência)

Mesmo,com o embeber das flechas em meu sangue,com o vento e seu soprar contra-favor á minha pessoa;não me recinto...,em ainda
recompensar as minhas derrotas.
Talvez,a visão ilusiva da qual eu ainda carregue em meus pulsos,o andar que não impugna-se com os desacatos da sorte,deva ser mantido.

Capitaneado por um espírito ferido,porém,glissando com o Hoje.
A consciência,nos permite quatro estágios;a dormente,a desperta,a alucinação induzida e a amência enferma.
Ás que estão em minhas mãos,o descansar e o encetar diário,serão propagadas ...,ao seu máximo.


By Santidarko

Abelhas de Lã

Ás vezes,subliminamos,o que é o Bem e o que é o Mal.
Meias-verdades...;não importam ás hostilidades ou os assertos referidos.
"Tudo",pode ser um compêndio pessoal ou de uma"herança familiar".
As Colmeias dos quais escolhemos participar,posteriormente,também,podem desdobrar Dogmas"pregados"precedentemente.

Uma defesa pregressa,árdua,sobre heróis e conquistas pertinentes,podem ser espelhadas,a qualquer momento;em uma mudança interior.

"Polens optados,em razões anuárias".

 

By Santidarko

⁠ Intrigas subterrâneas-Metrônimes

O que lhe é dito,torna-se metade da história ou o início da questão a ser raciocinada?
O partir,supostamente unilateral de seu julgamento,dará ênfase a uma linha paralela ou única?
Os seus"Eus duplos",jogam ao dispor preferencial da verdade ou de seus "motivos terceirizados"?

Você é um Metrônime?;
Um vibrador,ressoador de circunstâncias promocionais ao Ego?

Todo Ser,oprime a Si dos fatos com açoite, em um calabouço protetivo?:-ou há aqueles...,que sempre desafiarão a verdade e o Eu, em busca de seu cerne interior?
A mentira que não causará danos a alheios,é uma não-verdade,justa?
A verdade,ás vezes,de nada adiantará ao aprendizado?

Então...,todo"fato inocente":,desviado e recontado ,são  Verdades criadas?

Nascidas para o Bem?

By Santidarko

Pensamentos animatrônicos

O livre-arbítrio,fora vendido,há tempos atrás.
Talvez,a falta rudimentar de imaginação e postura,ajudara em uma não contestação de propriedade pessoal.
Destinos e pensamentos,agora,vêm com números de série.

Verdades empoeiradas e mentiras radiantes.
Omitir-se dos conhecimentos que estão trancafiados,empoeirados em baús acorrentados,ao ver de muitos,um correto assertivo ao resguardo.
Lustrar uma verdade sob demanda,condizente á época ou a um porvir,é o súpero adubo da calmaria;

...sobre uma possível expansão desordeira e de oposto desagrado.
Então,"eles dizem":-que a verdade crua,é um produto  de pouca rentabilidade social.

By Santidarko

Noites narradas-Flores de Efialta

Nas fábulas encenadas pelo adormecer,o espelho do temporário jazer,reflete os olhos de amedronto.
Escurecidos.
Perdidos no vácuo do repousar.
Onirodinia.
Brados sonhados.

Morfeu,não me segura em seus braços;nem mesmo,ilumina a estrada de chão empoeirada sob meus pés.
Ele têm olhos de Pesadelo.
Dedos de Larva.
Efialta.
Efialta.

Sei quem És.
Sei quem És.
Sempre,há flores negras em suas mãos.


By Santidarko

A beleza de olhos insanos

Demovem de Si,ilusões proferidas ao seu redor.
Egrégoras com razões gratuitas,ao dispor de interesses intermediários...,o descaso atencionado
Em uma bela tarde de Sol,a não esperança,sem acriminar-se.

Absorvem,a alcunha de pastoradores guiados por Lobos.
A uma escuridão anunciada,o vibrante expectar.

Olhos insanos,...olhos insanos,Tu és,o reluzir de um Apocalipse ofertado em comerciais.

By Santidarko

Élgômos

Talvez...,Eu,minha Mente e meu Espírito,sejamos um pouco confusos.
Tropeçamos uns nos outros,constantemente.
Ou...,corramos em sentidos opostos,aos gritos do Mundo.

Também,há o ofegar inquietante,quando apresso-me atrás deles;inúmeras vezes.
Afadigoso,mesmo após dias de descanso.
Os"gomos existenciais"dos quais me compõe,não se encaixam subitamente;como deveriam harmoniosamente subsistir .
Então...,peço á sua vivência  maturada,uma direcionada calma conosco.

By Santidarko

Origamis de condutas

Dos memorandos de perigos e sofrimentos vindos do Mundo externo,o além-terras de um simplório e honesto quintal;
o maior amparo sobre as mágoas das quais certamente virão conosco em  nosso desbravar afora;
voltar"á nossa pequena cidade que se oculta",
talvez seja,o aforismo de vida própria.De um íntimo manuseio verossímil.

By Santidarko

Heteredine-A postura da chuva

⁠Mentes que se façam libertas de futilidades e de poucas colorações informativas,de apontamentos ínfimos ao crescimento óptico de um indivíduo,uma vez emancipada,as compreensões,terão:sabores.
Construirá então,sua Cisterna-Mental.

Agora e sempre,á espera de uma simples garoa.

By Santidarko

Boneca Volante-Anouskael

Essa mosca volante materializada em forma de plástico,está agora em minha atenção ocular,todas as vezes das quais direciono minha visão considerada.
Mesmo,em um aspecto-aparência diminuto,condizentes para com Moscas Volantes de um óptico humano;...ela está aqui.
MALDITA!
Apenas a"visitei"no Museu,como uma maneira simplificada:de um exercício-pesquisa da divertida curiosidade corriqueira.
CLARO..,com uma dúvida á realidade descrita nestes"fatos históricos",e com uma causa interna sustentada pela Ciência;contra ás contestadas ou afirmadas declarações testemunhais de época-acontecimento
NADA MAIS.
SIMPLES ASSIM!

Mas...,talvez...., eu tenha me excedido e cometido o grande erro,de tocá-la,por um vidro lateral entreaberto.
Ela tem...,a aparência de uma simples Holandesa-camponesa.
-Que Mal teria?;pensara eu naquele instante de interação tateada.

AFINAL,os maiores assombros,apenas estão:em nossa criativa e sugestionável mente.
CERTO?
A meu ver;..não sei mais o que é real ou imaginação.
MAS,ela ainda está aqui....

...subindo e descendo,com sua aparência minúscula em minha fabulação visual.

Personagem By Santidarko

A casa dos lamentos insônicos

Aquela velha casa de esquina,com aparência desolada,entristecida ainda mais com o cair da noite;provocara em mim,um desamparo
em minha pele.
Talvez,seja aterrador,...repousar ali.
Mesmo...,em uma aconchegante cama monárquica e com um lindo dossel.

Solitário...,como um mundo desértico,ao amparo á sede notívaga.
MAS,um lar,é um lar.
O ranger do assoalho da escada,deve soar,como o abrir de velhos caixões.
MAS,um lar,é um lar.

A  passagem do vento por suas entranhas,...o cantarolar de uma nostálgica morada.
O ir e vir pelos velhos canos;as lamentações dos anos,
O telhado semicalvo,á experiência de sonhos  vividos.

Um LAR,É UM LAR.




By Santidarko

Ecos polidos

Adormeci ,em minhas memórias estampadas em meu travesseiro.
Ao uivo dos arrependimentos.



By Santidarko

Glórias ao pó

Aguçados olhos de arqueiro
ímpetos de Felino

Circundantes e impiedosas rogações
jovens reis em aniagens


Ilações ao domínio
Demônios desafiados
fantasmas desabrigados


Mundo das verdades esquizofrênicas
de fatos cultivados

Ao ajoelhar-se sobre a  certeira recompensa
Futuras
Glórias ao pó.




By Santidarko

Horrípilos Sordus(O amedronto em primeiro grau)

Enfrentar um indivíduo munido de sadismo e psicopatia,eis...,o assombro em segundo grau.
Os medos internos,descabidos;produzidos por uma mente enferma ou adoecida temporariamente:o terror em primeiro grau

Os maiores temores,habitam em mim.Distantes de uma fuga corporal.




By Santidarko

Árdula Cripty

⁠Ás vezes,"viver"em sua própria "cripta mental",nos mantêm seguros de um Mundo falecido e de Histórias horripilantes.



By Santidarko

O Vaga-Mato

Aquela criatura...,
TALVEZ,vinda de um despropósito Galáctico;vaga pelas matas,á procura de"pobres"inocentes desavisados.
Sua semelhança descrita como:a de um homem-diabo;reacende as crendices de moradores em locais ermos.

O pensamento de:"estarmos sozinhos",não me subterfúgia mais.

E SIM...,de quantos realmente estão entre nós!


Personagem by Santidarko

⁠Príncipes de Novembro( Horríficos divagados)

Todo desventurado recorrente,permeia em sua mente,o ensejo da derrota prescrita.
A autodeterioração,corroerá o cerne espiritual.


 MAS se...
meus pensamentos,que demonstram necessitar de uma emancipação prodigiosa,me detiver em sua somente acaso lembrança?
Através de um reflexo espelhado,a psique,se vislumbra em sua verdadeira Face.



By Santidarko