quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Insânias douras em meia-luz


 

 
Quando a noite silencia o dia com sua escuridão,
prateado em névoa,reluz meu coração.
O fulvo e o lirial,refranjam minhas encobertas cortesias;
Insanidades,ao brincar na borda de um profundo poço de heresias.
Com lubricidades,em um esboço sorriso de canto bucal,narro as paredes com um olhar visceral.

 

Plangem,em comprometidas sinestesias,
 as composições e suas avarias.


O friccionar das mãos,criam ritos de penumbra;
tênebra lumbra ,coroadas de encantos.
Em velas ás feras,
para uma solidão em recantos.
 



By Santidarko



 

terça-feira, 13 de outubro de 2020

O velário das valsas


 

 
Brônzeo entardecer,
que em meu medo,cultiva seu dizer.
Oferta seu abeirar em meu incógnito avizinhar.
Todas as cruzes das quais eu vejo,devaneio,em meu sucumbir de terra cravejo.
A heroicidade da mocidade,afundara no pântano,com o demônio da vaidade.

O dizer de minhas palavras sobre as convicções,cada vez mais,falham.
O realce das horas em espelhos,paulatinamente,farfalham.
Os custos dos dias em um corpo sob trovejos,gradualmente,se valham.
A chama mordente em Alma estridente ao meu decurso,
desperta,a magnificência sagração que repousara em sortida e longínqua adivinhação.

 

Serias eu...,um avultado;
ou..,
um agora nobre acordado?
Com o esquecido e ignorado;mais questionado?

A sorte,és uma corda frágil a romper...
sem constância em seu antever.

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Olhos missais


 

 
Noite apresta,
em cada sombra sua,uma descuidada aresta.
Uma assimetria,pela natureza de trenas serenas.
A Lua,apenas com um olhar em desponte;
como uma messalina de ressábios em uma esquina;
de um caprichado espiar em fronte.
O vento,passa como vultos pelas flores e árvores da calçada,
o cárdio agora,...em risada;
a espinha...,ainda gelada.



Não há,as refrações das luzes de carros,
pois,não há escarros de seus motores e nem a presença em sarjetas de seus genitores.
O silêncio de um etéreo cemitério.
Nobre taciturno em brumo.

Aumento a passada e troco de passadiço.
Em orais...,ao sentir-me em estranho feitiço;
em refletidos e estranhos olhos missais.
O rápido andar e a brisa gélida,me ofertam escorres nasais.
Ao atento de minha pessoa a um muro alto,lá estás ele;
O Homem-Mariposa.
O meu eu parado no meio do asfalto,em pensar vele.



Seus olhos vermelhos,
acostara-me em rogo joelhos.
Ao me levantar,para a realidade e ao destino questionar;
...ele se pusera a voar.
Cristados segundos contidos,
ás leis da realidade,infringidos.
Em fatos paralelos sortidos,

 Imergidos.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 11 de outubro de 2020

As noites que acordaram o Mundo


 



Estripador...;
Demônio compositor.
Seu perlustrar nas tristes ruas dos subúrbios Londrinos,
arrastava consigo,a praga dor em cerebrinos.
Encobria-se em névoa soturna,como um simples cidadão,
em vislumbre de uma aprazível e notívaga ocasião.

Permeara a aflição das desvalidas Almas,
em desprovidas calmas da rogação,da empírica consternação.
Inglaterra,em enleio sofrido,pela Guerra,pela imensidão da industrial revolução e pelo povo desnutrido ;
que,em sortidos cantos,
ouvia-se á distância,trabalhadores escusados das lidas;aos prantos.
Pátria do sonho fardo,do crer em ardo,
das pobrezas ás realezas.



Homem da Cartola,da bengala e do sobretudo,
do notório querer,em veludo;
cunhou-se ,em frente séculos,estudo;
Nome e intenção,em prover mudo.

Algum dia,serás desnudo?



By Santidarko

sábado, 10 de outubro de 2020

O dissertar da névoa



Meu coração de nefasta e infunda ludicidade,
somente se aprazeria,em noite de tempestade.
Do seguir em incorpórea campa,
que ao futuro de sepulcro vislumbre,se estampa.
Dos meus olhos,caem saudades, com rogadas promiscuidades;
...cruas vontades.

Arpejos da humana carne,que se apropriam de ritmadas lascividades.
Os Espectros recém-esculpidos,procuram espelhos em moradias,
para assentir aos conselhos refletidos,suas desacreditadas avarias.




Acolho,aonde as trevas descantam suas ocultas vozes que suplantam.
Á púrpura das madrugadas,com suas temidas fragas,
aos desprovidos...,
minhas Sufragas.

 


Sonata do sonho;
do amarelo Solar e da Lua de prata;
o não mais expelir em sopro.
Em pálida densidade de um corpo, á física iniquidade.
As dores,agora,imploram mil valores.
 

 

 

 

By Santidarko

A brisa dos adornos



Cândidas doridas,
que revoam a existência de felicidades feridas.
Em remendadas grinaldas...,
a orquestra dos adornos em brisas,palavras sortidas aos respiros em baldas;
da solidão  exaustão em torso,que arca a espinha dorsal,
ás crenças de uma espera comunal.

Pira que surge,
brado que urge
Desbravados umbrais ,de aguardadas colheitas em hortas de sais.
Sepulcros do sorrir;auroras negras a turgir.
Pobre espantalho das lágrimas vergonha,
sob sua sorte peçonha.

Não há de se estremecer,aos toques de trombetas,
a quem ,se acalenta em sarjetas.
Coração aureolado,perolado de crença dura,
autivo de fronta pura;
de regar a candura em desventura ,
ante ,magoada e declarada oportuna.

 
Os heróis,são dormentes crianças em lençóis,
perto de Ti,
nobre Alma,
em invisual horizonte de faróis. 



By Santidarko

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

A rua do sopro Escuro


 

 


Subo com a força de meus joelhos,
aquela rua sombria,de fantasmagórica ironia;
sob nebulosos ensejos.
Continuamente,um fitar ao chão;
desvencilhando o pensamento,de meu medo refrão.
Pusera a Alma sob açoite,
em uma tênue tranca da noite.



Ao guizo do andar,
ás sátiras Sapiens das penhoras a se cirandar
Súplicas, ao choramingar dos gatos,para o meu atento a fatos.
O eu Esfinge,de passos calar,
atinge o enigma doloroso,a não se relevar;
ao medo assombroso.
Sabores ás dores,
todas as vaidades,em murchas flores.



A intracefálica alcunhada de sofrimentos,
ante a vida de detrimentos.
Á fragrância do medo,
a mente,acreditara em seu enredo.
Os muros,parecem fechar os olhos ao meu passar,
um abster em meu andar.



Entonações ao teto noturno;
nutrir um simulacro,á irmandade coragem do soturno...
Urde,em humana consciência verdade,
minha desnuda vulgaridade.
Ébrio sensualismo de vitimismo;
ás alucinações táteis,...,de um ignóbil organismo





By Santidarko

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

A arquitetura das circunstâncias


 

 

Ao deitar-me em alheias emoções,
sinto,uma transparência emotiva em seu compartilhar;
de seu amar ao seu odiar,ás efêmeras conclusões.
Cargas em meu dorso;
o suor de meu pensamento,para com combatido esforço.
O meu olhar em cativeiro,
á minha sombra em outrem entreveiro.




Ósseas engrenagens que arcam com a vida,
mecânicas embrionárias que dão tato á ferida.
Eis,de repousar os talhados egoísmos da carne,em treva ingressa.
sob os regurgitos de pressa.
A adúltera terra, á  expectação do encerra;
que reluz a todos,os brados finais da guerra.



A alegria,és uma dialética da estética,
Pneuma aflita,que ocultará seu respiro fadado,
em um dormir,de espasmos findado.


 
A qualquer segundo,..o Tempo,
em seu dedicar de intento profundo,
com seu olhar imundo;
...irá assassinar meu dia;
tirará de meus braços,o simples abrir de porta da minha moradia.


 

 

By Santidarko

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Olhos de Sepulta


 

Meu pensamento sombrio,
de cogito sem brio;
agita as barras de sua cela,assim como um sopro que questiona a vela.
As folhas, bailam em advento,
da coreografia esquizofrênica do vento.

O ranger do velho portão;
que abre e fecha,á apresentação da tempestade e seu vociferar em clarão.
Ando em uma trilha esguia,
vejo...,esqueletos em procissão;
com seu acenar de mão,
fecho meus olhos de fobia.


São,manifestações de minha felicidade enrijecida,
decrépita alegria esmaecida.
Mais á frente,aquele velho poço,
ainda,me causa um estremecer;
aos meus dizeres de alvoroço.

Previsto rasgado,
rogar mascado;
espectro enrugado,em Inferno deitado.




Ao chegar no assombrado rio,
ouço um assobio.
A vejo,depois de meu chorado arrepio.
Me encolho de frio.
A chuva,encobre meu orar,
a minha única testemunha,é um cavalo a vagar.

 Em risos relinchar.

 

 

By Santidarko

Esboços lucífugos(Pensamentos que trafegam á noite.)

 



Derrota,á submissão dos pensamentos que trafegam á noite.
O Eu  espreitador,
se faz em rogo de corpo dor,ao estimado prazer em açoite.
Psicopatias,malícias e tentações,
de um pecador em uma Terráquea luta,
batidos em um liquidificador;
de cócoras em uma pequena gruta.

Perjúrio emocional;
Morfismo cerebral.
Sidérico do agonizante,
de realidade rompante.


Mortalha de um aguerrido,em íngreme sofrer,
que enxuga seu lamento,em passos barrer.

 

 

 

By Santidarko

terça-feira, 6 de outubro de 2020

As crônicas do adormecer



Deságua o Luar, em naufragado sonho,
as sombras,têm frio;
ao vento que urde em Inverno medonho.
O tegumento que cobre as mágoas exprimidas,
agora,estão enrijecidas.

 

Aritméticas,esoterismos;
não importara mais,
os rotos de sectarismos.


Mesmo em morte,
ainda mastiga,a corda de seu enforque.
Bravia,mesmo em catacumba,
de conjuras em penumbra,ao Tempo sem renascimento,
á sua ânsia de um acontecimento.


Tenho receio,ao encarceramento de meus pensamentos de entremeio,
á minha prisão de solidão e seu custeio.
Escambo,os ouvidos uivos noturnos dos cachorros,
pelos meus aclamados socorros.

 

 

By Santidarko

A gigantesca Caverna chamada: Noite

 




Nunca me graduara ou me dedicara,á Espeleologia.
Fascinante compreensão,que ao pensar imediato de um leigo,irradia.
Á noite,com minha luz acesa na destreza,
aos que expelem em minha rota,incógnita natureza;
transeuntes antagonistas.
Jornadeio,entre eles,como um idem congressista de Escafandristas.




Lambo o rabo da sereia,
em deitada areia.
Com um preparar sem cautela,
arrisco-me,ao prazer do Ser,
em pequena janela ver.
Desvencilho de pensares-farpas,
como em ruas,
um mero chutar de latas.



Ao andar entre entranhas e tamanhas;
madrugadas de Sidérica substância,
me trajo,em saber arrogância.
Na escuridão,ao fitar de meus olhos, o refletido  Sei;
sou um plebeu desvairado,
sou Rei.
Se sou feto ou aborto,
ou,um proclamado exorto.






By Santidarko

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Tem alguns pensamentos meus, nas nuvens de chuva

 



Dia de Céu escuro,
observado por grade e muro.
O sopro do vento,
me cogita um outro intento.
Se..,,novamente o dispor do chover,
eu eis então,envidar-me de algo para ler.

Algo novo para se conhecer.


Me ater;
pois..,
diariamente,
minhas células,
infelizmente...;
estão a ruir.
Sem ao menos,um discreto fingir.
Uma colocação ou um abraço dissimulado,a me distrair

Tempo,que goza o encurralar de sua presa,
sem pressa ou tristeza.

 

 

 

 

By Santidarko

Inumares de Amanhãs

 



Em pedra dor,
com adorno Flor;de vestígios  subjugados,
mostram-se,finais aclarados.
Cárcere da ânsia,
com dizeres aterrados em fragrância.
És,o Presente insosso que definhas;
ao tempo que vos rinhas.



Magnetismos Tumulares,emanam em vistos lugares,
o medo lembrar,do findar.
Epilepsia sobre possíveis sonhos,a se encerrar.


Engreno lodos,com pisares de Lobos,
sob custódias de segredos,
com obscuros e imaginados enredos.



A expressão da escuridão,
és,de medo razão.
Ao bocejar do Infinito,
de Cosmos dito,
seu fim,é inerente prescrito.


 

 

 

 

By Santidarko

domingo, 4 de outubro de 2020

O desembainhar de um esquecer/o Descosturar de um esquecer


 

 

De quando em quando,o passado reaparece e mede força.
Ás vezes,com um seu vociferar em meu atentado ouça.
De um esguio trajar em vestido corte,costurada na desconfiança e de belo corpo porte.

Sombras de meu Passado,
que ainda choram e gritam,como uma animal atado.
Troa,os meus quiserdes ao refúgio á Dama da alcova.
Minhas suadas camas das madrugadas,com seu bem lembrar;
em pretérito atar;

me afagas.



Sonhos abusos;
lembranças com guardadas e divididas temperanças,para com sentimentos confusos.
Em minha Neural arca de pudores,
és ainda, meu clandestino sorrir em ardores

 

 


 


By Santidarko

sábado, 3 de outubro de 2020

A Orquestra da Caravela


 

 

Lápide molhada,em uma sombra folhada,
que jaz,uma consciência finada.
Obscura orquestra vida,
de deixada dor sentida.


Em broncos troncos,
de um proteger,aos roncos.

Aquele Poeta,uma vez me dissera;
-Que maldita Esfera.
-"Ele" propusera.

Aos sopros da caravela,
vou  com a vontade do quisera. 

 
Dantes ancorar,
no Continente findar.

 

 

 

 

By Santidarko

Raiva Face em punho


 

 



O meu conjugar interior,de estranho e humilde pudor,
se permite ir aos prantos,quando em imaginados recantos,
é morto;com o repor de sua proporcionada dor,á minha Alma pôr.

Palavras dissonantes,plasmadas em Sóis radiantes;
Lúmens Estelares em melodias escaldantes;
que aos olhos espelha,deflagrada ogiva centelha.

Ao clarão,
de em paredes,o meu apoiar em mãos,
visualizo,moscas volantes em apinhados grãos,
com Hieróglifos;
em dizeres;de um coração sob ruídos rangeres;agora indeciso.
Ao rir,em um breve ironizo,
me antipatizo,
com seu agora sorriso.


Me dou á alegria,
com um ódio euforia



 

 

 

By Santidarko

O rouco pensamento


 


Ás vezes,me perco na Filosofia do Universo,
em sua viril força do controverso.
Nefando,subliminal;
irracional.

Minha agonia,em seu nutrir-se;
sua antropofagia.
Negativo,mentiroso e,
de contenda a Ele,
nada Honroso.
Enredo explorado,no belo calunioso.

O alvorecer,é um psíquico crer.
Um imaginado merecer.
Fagulha hedionda,
de dejúrio em ressonância;
espero que vivas,
em sua solidão,
debruçada em sua ganância

Partículas aflitas
aos dispor de suas escâncaras,
Malditas.

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Os poros das paredes


 

A me pôr a narrar,
em engenho criar;
de sentimentos em sentimentos a contar,
no paralelepípedo do pensar,começo a trepidar.


Crescem os medos,
os confinados segredos,
os insubordinados  apontares de dedos.

O que não me mata,
vigora,o meu feitio Psicopata.
Ao olhar para o teto que pinga tédio,
abraço,a calúnia do remédio.
Ao me imaginar vestir o manto da Morte,
bela vestimenta de caimento corte,
não me serve,ainda,seu nobre em porte.

Os poros das paredes,
com seu suor de enredes,
tentam,que eu adormeça.
Mas,meus olhos que seguem meu pensar em movida cabeça,
quer denotar,meu estremeça.
És,sua alegoria avarenta,
em espera sangrenta.

 

 

 

By Santidarko

Nosferais


 
Covarde sonho,
que ao vociferar do Dragão,
se encolhe ,
como um  pueril
tristonho;
assustado na escuridão.
Rostos Espectrais,de narrações a finais,
aletram,
suas sapiências ancestrais.


Lua-magra,que ao meu querer,não afaga;
prevarica os dias contados do viril encadeia,
para gabar-se na Cheia,como um canto de Sereia.

De Sereias,eu conheço;
a cada chamar,
dos quais acredito,
que os mereço.



Noctâmbulo maldito,
de um enfermar,
em outrem  também descrito.
Remediados,
a um zunir,
de um interior grito.


Pensar infame,
que ás minhas crenças,
sofre derrame.
As estrelas que se equilibram no Céu,
a mim,se revelam em véu.

 

 

 

By Santidarko

Gemidos Sorvidos

 




A sanidade,em meu peito bate;
ao corpo a mostrar,seu desgaste.
Ao engendrar ao meu vir findar,
que a Morte,insiste em suas cerimônias,a nos fardar;
eu ei,de não me acunhar.


De mim,já tenho saudade,
de meu proferir em simplicidade.
Então,a esse monstro que virá ao meu encontro com vontade,
digas a ela;
que ,em própria generosidade,
fugi da cidade.
Sumira, da Humanidade.


Desse imposto atroz,
feroz..,
De ditadura veloz.

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

A austera sala


 


Como um verme nas asas de um Corvo,
eu quase morro;
ao gargalhar,
sobre divagar,
aonde todos do Mundo irão,
com sua escarrada erudição.


Não haverá riqueza,
esperteza ou perdão,
para se ofertar,em uma discutida ou provável confirmação.

 

 

 

 

By Santidarko

Ás monotônicas das Paredes

 



As viravoltas em meu quarto,
de monotônico dia farto,
narram,sempre um outro e inesperado parto.


Descobrindo palavras,
que são sopradas,
ao prazer de horas mostradas.




By Santidarko

Ego Tântalo


 

Sonhos,que jazem em pedras tumulares,
ás condolências,dos remediares familiares;
que agora acolhem a esperança,
como o Calor,que um dia há de sobrevir,nas Órbitas Polares.


Hórrida hipocrisia,
ante das humanas sorte,com desfecho em Necropsia.
O tempo travessia,
deve ser agraciado,sem ao atentar do Ego,em grosseria.


Pobre e ,infeliz animal de crença vantagem,
que aponta a Si,Divina imagem;
idoneidade,de um nobre escolhido,em linhagem.

 
 
Em mergulho a um rochedo,
de um contar sem medo.
munido de um poder segredo,
morrera,como um comum enredo.

 

 

 

 

By Santidarko

Solidão encadernada


Asa,que cobre um querer,em brasa.
Sina,que não se declara,
a um curso aclara,
de um fardo levado,
em um dito lavrado.


Solidão,exposta ao Luar,
há de ditar em pergaminho;o triste contar de um Eu sozinho.
Mesmo em Papiro,com gotas caídas de meu respiro;
o desalento dos pensamentos,desses acunhados momentos.


Tristeza esboçada em papel,
ao se cogitar,um prometido Céu.

Solitudes encadernadas,
sobre todas,as desoladas madrugadas.

 

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Gnoses ,em sopros de Metamorfoses


 


Ao metabolizo do Eu asco,reagi á repulsa denotada,
como um simples e servil frasco.
Comprimido,em uma cápsula de fórmula fiasco.

Em frente ao espelho,em pedido de um conselho,
principiei,o mecanismo de um gargarejo.

Com os pensamentos ainda sob trovejo,
me assenti e,ressoei Kafka;
com sua prudência e seu discutido ensejo;
como minha explicada e merecida afta.

Metamorfoses,ocorrem livres,de qualquer ante desejo.
Alguns,têm a sorte escolha,de seu apontado cortejo.
A opressão e ,a busca do libertar-se, em um divagado lampejo.

Kafka e,sua erudição apta.

Uma vez ,ao longe da burocrática sensatez,
a loucura,se faz atestada, aos Viris olhos da solidez.

 

 

By Santidarko

Noite lagarta de sonhos aparta



 

O vento que arrasta os Fantasmas,os remorsos,as pragas ,os medos e,
todos os outros enredos,
acomete ao brado suicida,
olhar de uma blasfêmia,outrora conhecida.

Trevar que candeia,
em esperanças;receia.
Insanidade coronária,
aos ritos de uma coragem falsária.


Noite cavada,
em morada calada;
agora, de Fé pausada.

Vivência sem correção gabarito,
sem ao menos,o porvir em uma nota fito.

Cair em um poço,
como um homenageado aprender adoço.
Demônios,
em humildes carpidores neurônios.


Sonhos enfermos,
ao esperar de uma cura,
ao ei de sermos.

 

 

 

By Santidarko

A noite em meus ombros


 

Na maviosa conjectura sobre a  hierarquia dos vermes,que ao Humano fagia,
dantes ,em sua ínfima participação Planetária em importância,ao desfecho germes;vosso embargo,o contraria.
Vento em convulsão que fere a pele,
que já ao Tempo,oferta sua consumação á juventude repele.

Sei que choras,
mas..,ao teu imploras,
ao olhar do Futuro,...nada memoras.


Emoldurar da existência,
que em seu Tempo maior,ás penitências;
que se dera em profundas clemências.
Em orar ante carências.

Ás insurgências;
Cardo,fardo,
O Universo,
lhe pronunciará,
vossa sorte retardo.

Á alfândega do desbravamento,
á catacumba do desaparecimento.




By Santidarko

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Ébrio mistério


 




A terra que há de lhe guardar,
sem seu gemer,
em vísceras sustenidas a roer,
eis então de ter,sua humildade a se elevar.
A parida saudade surrenta,
há ,de preservar sua tormenta;
guardada em perpétua madeira,
em coberta trincheira,de concreto bandeira.



Ao cálculo da eternidade,
não há a generosidade;
em sua natureza morta,
de tua partida exorta .

insignificante participação ao Universo,
sem apuro de verso.
Humano troveiro,
de recanto ligeiro,


Pensar dentre as paredes,
sem matar as sedes;
ébrio mistério.
Sonhos aberratórios,
sem suspirares ilusórios.

Monotônicas em antropofagias,
ruminares de agonias.

 

 

By Santidarko

O Lenço da Noite em orvalho


 


As abrasaram em fogueiras,
como pagãs alvissareiras.
Sobrenatural entender,que emana em Humanos dizer:
-entretanto...,em alcunhas Bestiais atender.
Heresia e Magia,
A Ascender


Sopro em vento sibilante,
á noite de fito infante,
ao longe prazer de mãos corruptas;
de ardiloso juntar de palmas rezar,abruptas.

Erguidos livros sobre errôneos Arcanjos,
com deferir,em novos destinos arranjos,
tecer,profusas  novel  ante veracidades esbanjos.


Ao enfatizo aponte de pecadores;
Ás pobres mulheres, ao estudo da Natureza em seus véus pudores.



Descansem...,
ao longe de momentâneos Legisladores.

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Sandeus e escarcéus,em caídos Céus


 

O imbróglio forjo das Estrelas sobre os Amantes,
fogo-fátuo ao arrojo, de ventres meliantes.
Corpos,que se arrastam em espinhos de surpreendido rebojo.

Psicoplasmas de crenças,em baldes temáticos,
de passivos e desordeiros enfáticos.
O escreverdes de poesias noturnas,
assoberbadas soturnas.


Atavismo de sandeus,
que inscrevem atos escarcéus,em seus pensamentos fatos;
para em papel,se desvencilharem dos pisados cacos,
ao fugir,dos ditos fracos.

Fome semblante,que ofusca visão a um gigante,
ao espelho contar,sobre o Eu vibrante.

Pobre e ignóbil aspirante;
De momento frágil e errante.

 

 

 

 

 

By Santidarko

Lágrimas poucas ás rezas roucas


 

Anseio infante,
que a crença em amuletos.
oculta idioletos;
ante ao imaginar elegante.
 

Desprover,que fora esculpido em cera igreja,
aos ruminares do enseja.

Em broncas loucas,
de lágrimas poucas,
ás rezas roucas.


Pobre cavalo selado,
de andar acautelado,
com coluna torta,
a se prosseguir em mercar vorta.

Insônia chicote,
que vocifera calúnias em um fracote.


Simbionte ao altruísmo serrote;
Ás graças da consorte.

 

 

 

By Santidarko

Indômito vômito


 


Estrondo,que abrava a montanha em escarros ardentes,
Obsidentes em arroto Lava,
voraz boca carrasca de Rubro- Flava,
Magma Terra Ascendente.

Inferno pranto pungente;
Saliva de desafio docente.
Aneurisma em firmamento inocente,
de Anil sorridente.

Pensamentos em Laringe,
intocados olhares que tinge,

Respirar inerte,
em rogo inserte.


Corpos em desfocadas Medulas,
agora,em atinar nulas.

 

 

By Santidarko

Súplicas em suvenires Rubros


 


Brados psíquicos dos imaginares obscuros,
de uma aura rubra,enfadada,aos respingos em paredes de ponderos em vulgares Futuros;
cavo a noite, á busca de saraus sobre as deformidades,
de conformidades;
sobre o promíscuo sulfo Ser;dos apregoados filamentos de ocultos
discernimentos.

Indigestão do fitar,que ressoa em dizeres Bestiais,á razão dos sortidos suvenires sociais;coesão dos detrimentos.
Pobre Alma de culto rogar á centelha.
Do foragido espelha.

Apriorismos em pintados retalhos,
de um manusear em Frangalhos.
Em Tempo-Época,que ainda ousa agir;
inócua veracidade ou de mero iludir.

Antro sibilante em crosta soluço,
que o vento, cospe facas em brasas;
ao eu adjuro ,ante expulso,
em trincheiras rasas.



Semeada Serpente de rito estridente,
de perpetuo regente,
demande,um disposto docente.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 27 de setembro de 2020

Octa Vênus


 

Madrugada de sonho límpido,
onde as Estrelas em prumas prosas formosas,
sonorizam aromas em ardores;
favores,a um empurpurecer de devanear intrínseco.


Semeadora dos pensamentos a se revelar,
do ingênuo Humano brotar,
aos seus dizeres acordar,
em almo vaguear;

Resigne ao menos,
o despudor de Vênus.

A me dadivar,
com um simples ,epiderme encontrar.


Messe remansada...,
agraciada....resplandece;
ao se cortejar,
á transparência de pungência  em flecha carência.

Lembrada adolescência,
de ritos á efervescência. 

 

 

By Santidarko