Seu toque suave,com apenas as pontas de seus dedos sobre os seios de Hérta,a fez sentir,como uma escultora.
Outrora,a"cera sem vida",agora...,transformara-se em:um"deslumbre vivo".
Assim,era a visão da qual Ádrina,alimentara seu ego...; com um grande esmero.
Hérta,estara morta.Nua,em cima de uma mesa situada em um porão de fazenda.
Fora capturada,quando descera de um ônibus.Caminhara por uma estrada de chão batido;mesmo á noite,empoeirada;como uma névoa local.
Ventara muito naquela noite.Iria cair uma chuva forte.
Os relâmpagos constantes e os"altos trovões",denotariam,até mesmo,para não entendedores de meteorologia ou pessoas das quais, não são:"observadores climáticos."
Àquelas...,que não levantam-se OU deitam-se,pensando em seus ofícios diários,baseados no clima predominante.
Ádrina,que dirigia-se á sua fazenda próxima ao local que aparentemente Hérta iria;oferecera uma carona.
Vira naquele momento impulsionado por seus pensamentos,"trabalhados",durante alguns meses,a chance de colocá-los em prática.
Em ação imediata.
Não sei ao certo,nem mesmo,sugeriria com ousadas incertezas;...se o tédio de uma pessoas abastada desde a sua infância;que viajara o mundo,comprara todos os bens materiais dos quais desejara,poderia em algum momento,dar espaço em seu âmago,...para desejos assassinos.
Talvez...,em algum "ponto chave",a doença,fora revigorada.
Quem sabe..,ela lutara consigo mesma;anos e anos contra essas manifestações errôneas.
Como eu dissera,não sei o motivo de seu caso.
A quem diga,estudiosos...;que o Ego criara agora,uma emulação do poder Divino.
Acostumou-se,em ter tudo,quando bem entendera.
EU..,NÃO INSISTIREI EM EXPLICAÇÕES.
Tampouco;em retrogradações ou "gatilhos",que exprimem uma condição favorável ás enfermidades de um"desvio mental".
A princípio,Ádrina,tinha entre em seus planos,seduzir um homem e depois,colocá-lo para dormir com sonífero.
Poucos dias atrás,quase dera certo.Mas o homem,era forte e grande.A quantia posta em seu copo de bebida,de sonífero,apenas o fez,ficar
com a aparência,de estar ainda mais embriagado.
Não dadivaria também,bater em sua cabeça com algo.Mesmo em sua própria casa,Ádrina,correria o perigo de não obter êxito.
Como bem dito...,o homem,era um "adiposo resistente"a infortúnios e prontificado...,á defesas.
Há noites..,não importa a cidade da qual você esteja...,que você sente no ar,por diversos motivos...,o odor:de serragem,sabão em pó,
açúcar queimado,algo cozido ou frito e,muitos outros.
E quando eu dou esses exemplos,não me refiro,em um ponto específico de sua cidade.Não mesmo.
Você sente,estando perto de sua casa ou,ao longe dela.
Eu chamo isso,de Hálito da noite.
CLARO..,é uma noite descrita individualmente,aonde cada um,se localiza.
E não há sempre, uma repetição dos odores.
Naquela noite, que Ádrina tomara coragem para o seu feito macabro,a noite,tinha cheiro de terra molhada no ar.
Antes mesmo,da chuva ter início.
Creio eu..,que já estivera a chover por perto,e o vento,levara o aroma de terra molhada,àquele local aonde Ádrina "pegara"Hérta.
"Antes ao seu ato final".
Na mesa,ao olhar Hérta,os olhos de Ádrina,pareciam,estar enamorando a loucura.
Saciados e á procura,de algo semelhante ao "debute"desta noite.
Confesso,que nunca vira,alguém,transformar um adoecimento cerebral,em um divertimento "seleto".
Sempre,estou a observar,a "exalação"da noite e..., feitos"samaritanos"por desconhecidos,que nela..a noite,...oferecem.
SEMPRE!.
By Santidarko