Este ensaio propõe um modelo teórico alternativo para a estrutura comumente conhecida como 'buraco de minhoca', abandonando a analogia da 'minhoca'em favor, de uma concepção baseada em dinâmica de fluidos e em geometrias de alta dimensão.
A Teoria da Ponte de Singularidade Fluida : descreve o fenômeno não como um túnel estático, mas como um fluxo contínuo, e estabilizado do próprio tecido espaço-temporal.
Conjecturo aqui uma nova nomenclatura e um conjunto de postulados-ensaios, que visam oferecer uma outra perspectiva para os desafios da estabilização e travessia.
---
Reenquadramento Conceitual: Do túnel ao fluxo
A imagem de um túnel no espaço-tempo sugere uma passagem estática, uma geometria fixa.
A teoria, no entanto, hipotetiza que a passagem é um 'processo dinâmico'. O espaço-tempo, em condições de energia extrema, pode exibir propriedades similares a um fluido superfluido de altíssima viscosidade. A ponte é, portanto, um rio de espaço-tempo hipercomprimido e acelerado, conectando duas regiões distantes.
Nomenclatural da estrutura:
Os termos 'boca' ou entrada/saída por implicarem uma passividade. Os terminais seriam interfaces ativas:
-Singularidade Inicial:
Substitui o conceito de entrada .
...É o ponto onde o campo gravitacional local é 'vencido' e, o tecido espaço-temporal é 'injetado'no fluxo da ponte.
A singularidade não é um ponto matemático de densidade infinita, mas um 'horizonte de injeção'.
-Singularidade Terminal :
Substitui o conceito de 'saída'. É o ponto onde o fluxo da ponte 'desacelera', e se reconecta suavemente ao tecido espaço-temporal do destino. A singularidade terminal age como um 'horizonte de egresso'.
-'A Parede do Túnel': A Membrana de Coerência Lorentziana
Este é o conceito central da teoria. A parede do túnel não é uma barreira física. É uma região de transição energeticamente definida,que mantém a estabilidade do fluxo interno.
A Membrana de Coerência Lorentziana é uma camada de campo de alto escalar (proveniente de um campo hipotético, o Campo de Estabilização Topológica - que impõe a geometria de Minkowski (a geometria do espaço-tempo plano da Relatividade Especial)sobre o fluido de espaço-tempo altamente deformado dentro da ponte.
Sem a membranade coerência lorenrziana, o fluido de espaço-tempo dentro da ponte colapsaria instantaneamente, devido a flutuações quânticas e instabilidades gravitacionais.
A membrana age como um 'conduto de realidade', garantindo que as leis da física, como as conhecemos...permaneçam coerentes para um observador em trânsito.
Ela é o que impede que o interior da ponte se torne uma singularidade caótica.
Para descrever a física interna da ponte proponho os seguintes termos:
-Viscosidade Cronal
Uma medida da resistência do fluido espaço-temporal á deformação dentro da ponte. Uma viscosidade cronal baixa é ideal para um fluxo suave e de baixo consumo energético.
A estabilização da ponte envolve a manipulação da Viscosidade Cronal
-Fluxo de Campo de Fundo :
Refere-se á taxa, na qual o próprio tecido espaço-temporal 'flui'através do tunelamento.
Diferente do movimento de um objeto dentro do túnel, o fluxo de fundo é o movimento do próprio túnel.
-Fator de Ancoragem Topológica:
Um parâmetro adimensional ,que quantifica o quão firmemente a membrana de coerência está 'ancorada',tanto na Singularidade inicial, quanto na Terminal.
Um fator de Alancoragem topológica insuficiente levaria ao desprendimento da Membrana de coerência, e ao colapso do fator de ancoragem.
Diluição de Causalidade :
O fenômeno pelo qual, no centro exato da ponte/tunelamento(o Ponto de Nulidade Causal - a relação tradicional de causa e efeito é maximamente enfraquecida. Isso não viola a causalidade, mas a 'esticaria'ao limite, tornando a ordem temporal ambígua para um observador externo.
Conclusão
A meu ver, a meu simples ensaio aqui,--que,ao sair do tunelamento, se não houver:Diluição de Causalidade,você poderia alterar algum fato ou destino local ,em seu curso de saída,----do tunelamento;
...ou seja, você deve ancorar em seu destino ,estando inerte a qualquer cronologia local de desenvolvimento espacial ou factual.
Reconectar-se 'suavemente' ao tecido espaço-temporal de destino.
Uma viscosidade cronal é o segundo passo da viagem ,em minha opinião;
...pois manter uma elasticidade para a não quebra da flexibilização do túnel em constante energização é também crucial;ou seja,prevenir o'ressecamento de energia', que poderia rompê-lo(*o túnel).
Se se o túnel romper?
Talvez, você seria injetado ou catapultado a um local aleatório do espaço-tempo.
...E você estaria á mercê de uma roleta-russa ,que o levaria a um 'Estado Dimensional Flutuante',a uma bolha de ausência de cronologia ,ou talvez á 'Geometria de Espuma'.
Todos,talvez,irretornáveis.
By Santidarko
Nenhum comentário:
Postar um comentário