Não é sobre fantasmas tradicionais, é sobre 'ecos persistentes da consciência', presos numa teia quântica.
'Os Pilares da Loucura (ou Insight?)'
---O Campo Mnemônico de Fundo---
Sabemos que o espaço não é vazio.
Há o campo de Higgs, a energia escura... e proponho outro: um 'campo de informação consciente residual'.
Toda mente viva emite padrões quânticos únicos – pensamentos, emoções, traumas. Quando o corpo morre, essa 'assinatura vibracional' não se dissipa totalmente. Parte dela fica presa no CMF(*Campo Mnemônico de Fundo), como uma onda estacionária num lago cósmico. São os 'fragmentos fantasmagóricos'.
Aqui está o pulo. A física quântica mostra que partículas podem ficar entrelaçadas, compartilhando estado mesmo à distância.
...E se, a consciência humana for capaz de um entrelaçamento similar?
...Não entre partículas, mas entre fragmentos de experiência subjetiva intensa. Um momento de terror extremo, amor avassalador ou morte violenta criaria um 'nó'de alta energia no CMF. Esse nó pode entrelaçar-se com locais, objetos ou até pessoas vivas, que tiveram forte conexão emocional ou física com o evento.
Esses nós entrelaçados não são almas,são pacotes de informação emocional e sensorial presos no CMF. Quando as condições são adequadas:
...Sincronicidade Geomagnética/Nervosa:Tempestades solares (que afetam o campo magnético terrestre) ou estados alterados de consciência (estresse, medo, hipnose) podem 'sintonizar'um cérebro vivo com o CMF.
Ressonância Emocional:
Um observador com carga emocional similar a do fragmento (ex: medo num local de antigo trauma) age como um 'amplificador'.
O fragmento entrelaçado ,baixa, para a realidade perceptível. Não como matéria, mas como interferência sensorial:
-Calafrios, cheiros, vozes (decodificação cerebral do padrão informacional).
-Visual: Aparições fugazes (o cérebro tenta dar forma ao influxo caótico de dados).
Interação Física:
Perturbações eletromagnéticas (o CMF interagindo com matéria densa), objetos movidos (transferência infinitesimal de energia?).
Objetos e Lugares:
Locais de trauma intenso ou objetos carregados emocionalmente (um relógio de bolso, um vestido de noiva) podem se tornar'âncoras materiais'para o nó do CMF. Não porque têm 'energia mística', mas porque sua estrutura física (suas partículas subatômicas) ficou 'fracamente entrelaçada' com o campo gerado pela mente no momento crítico. São pontos de acesso estáveis para o entrelaçamento fantasmagórico.
A Ecoesfera:
O CMF não é estático. Fragmentos entrelaçados podem se agrupar por ressonância, formar padrões complexos ('lugares assombrados') ou até interagir fracamente com fragmentos de outros eventos similares, criando 'fantasmas compostos', ou repetições distorcidas.
...É uma ecologia de informação residual.
Por que é 'Fantasmagórico'?
Porque o que percebemos não é o ser original, mas um eco distorcido e emocionalmente carregado, projetado pela nossa própria mente tentando interpretar o influxo do CMF entrelaçado. É um reflexo quebrado, um holograma de dor ou êxtase preso no tecido do real. O 'fantasma' é tanto o fragmento quanto á nossa interpretação dele.
Nossos momentos mais intensos podem literalmente'grudar'no universo.
Lugares'malditos'são pontos de acesso estáveis ao CMF entrelaçado.
'Videntes'podem ser pessoas com cérebros naturalmente sensíveis ao CMF.
Será que estamos todos fracamente entrelaçados a fragmentos de ancestrais ou eventos coletivos traumáticos? É o 'inconsciente coletivo'de Jung, um efeito do CMF?
Conclusão (*Rabiscada):
O Entrelaçamento Fantasmagórico não prova vida após a morte. Revela que a consciência é uma força física que deixa marcas profundas no tecido da realidade, marcas que podem reverberar sob condições específicas. A morte não apaga totalmente a mente; ela a transforma em um eco quântico entrelaçado, um fantasma de informação no grande vazio. É belo? É terrível?
São ambos.
By Santidarko
#campomnemônicodefundo #entrelaçamentofantasmagórico
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