O UFC(*Neon Carnage) dos robôs humanoides: Uma dança de códigos e carniças metálicas

...Talvez á primeira vista,soe estranho,ou até mesmo,um clichê. Mas,está iniciando-se a Era que veremos robôs ultratecnológicos digladiando-se em um octógono. 

Assim como na fórmula 1,onde há uma disputa ou 'vitrine' para avanços tecnológicos de motores,e amostras de talentos e perspicácias ,também veremos patrocinadores estampando autômatas, com marcas comerciais,e geração de processadores para maquinários de diversas funções.

...Os talentos?

Engenheiros estruturais,programadores de IAs,engenheiros de materias etc.

...

[_]Aquelas peças semi-humanas amontoadas no galpão, aquele cheiro de óleo e fluido,aquele odor de circuitos recém-queimados;

...Tal como uma'carniça metálica'oriunda de fracassos de engenharia e de materiais.

Mas ir ao'Neon Carnage' é uma das melhores coisas;Ver aqueles robôs semi-iluminados,semiassustadores...é DEMAIS!

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...O robô vencedor ergue os braços, programado para simular triunfo. Mas sua mão decepada espalhando fluidos condutivos no chão, conta a verdade: ninguém escapa intacto do jogo da existência.

Dizem que lutar é inerente à natureza humana. 

...Então, criamos máquinas para fazê-lo por nós. E assim, transferimos a elas não apenas nossa técnica, mas também nossa fome vazia por espetáculo...onde algo deve ser destruído para sentirmos bem.

O último androide de pé não é um vencedor. 

...É apenas o que restou do significado de mentes que estão por trás das corridas de materiais e IAs.

Alguns dizem que os robôs não temem a morte. Mas o medo não é necessário para que algo seja trágico. Basta que, em seus últimos milissegundos de funcionamento, um processador ainda tente — em vão — calcular o  seu porque de existência.

Cada robô desmontado no chão do octógono é um espelho quebrado. Seus olhos de LED, ainda piscando, refletem a pergunta que nenhum espectador quer encarar: O que é existir quando sua função acaba?

...Muitos entenderão dentro de si,que continuar a viver depois de uma derrota é ainda a maior vitória. 

Eles não suam, não gemem, não choram. 

...Mas quando um deles trava em meio ao combate, repetindo um movimento inútil até ser destruído, a semelhança com a loucura humana é perturbadora.

Os espectadores riem quando um robô falha e se autodestrói. Nenhum deles percebe que estão rindo do único momento em que a máquina se parece verdadeiramente conosco.

By Santidarko 

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