segunda-feira, 21 de abril de 2025

A Arte de desaparecer em público: Anotações sobre ser um fantasma em corpo de carne



A solidão ás vezes é  como uma televisão de tubo:um ruído vindo da estática entre dois canais...onde intercaladas'vozes fantasmas'tentam dizer algo ao meu atento e aberto entendimento.



Se eu abrisse meu peito,encontraria um calendário de 'dias não vividos',todos amontoados;
 Mas tenho medo de que, nesses dias lamentados, todas as linhas do tempo também terminassem em um mesmo precipício.
...Às vezes,o :e se, é mais confortante! 



'Algumas Estrelas são fósseis de luz'. 
...E eu? Sou apenas um rascunho de carbono à espera de virar uma poeira elegante.



...Sou um quebra-cabeça onde faltam peças de coerência, e sobram peças de meu abismo.



A vida é um verbo sem sujeito. E eu, uma gramática rebelde; insisto em conjugar:desejo.


Construo grandes castelos de perguntas e questões, mas moro nas cavernas das minhas timidezes.


Sobrevivo de migalhas ,de qualquer significado--mas tenho fome de banquetes, que nem sei se verei ou entenderei.





By Santidarko 
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