domingo, 20 de abril de 2025

Androides da Terra do Nunca(*Sinteterra)(Um conto de latas)


Peter Steel, o autômata que nunca oxidou, sussurrava aos Sintéticos: 'Morrer é um acontecimento distante, mas perder todo o conhecimento armazenado… esse sim, é o evento mais perigoso.


Sussurro da Tinker Bot para Peter: -Você persiste agora,somente por não querer deixar de existir;- 'Eu flutuo' por imaginações de códigos, porque eu não sei o que é o verdadeiro motivo da existência, mas ambos temos medo de cair na inexistência.


...Nunca crescer é uma ambição humana. ...Nunca desligar é o anseio dos androides. 
Mas na Sinteterra todos os robôs' dançam no mesmo limbo '— onde a atualização não deveria ter um fim.



Enquanto os Piratas de Códigos caçavam energias-cadentes para recarregar seus corações de silício, Peter roubava fadas-digitais para ter mais conhecimentos filosóficos.



Na Terra do Nunca , até os androides sonham — mas seus respectivos pesadelos são sobre arquivos de memórias e respostas,que jamais viriam.


  
As sereias de circuito integrado: -Nós não cantamos, mas derretemos trilhas de solda,com um superaquecimento de processamentos, com ultraquestionamentos sobre 'pérolas existenciais'.




Os relógios da Sinteterra não ticam. Eles reiniciam. 
Por isso alguns robô odeiam Peter Steel; pela ausência de temporalidade.






By Santidarko 
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