Classificam,talvez, como um fenômeno natural de uma anã vermelha,ou um Estrela em 'estruturação de energias'--hiperativas.
A premissa desta teoria é simples: uma inteligência que queira ser entendida, não enviaria uma mensagem baseada em sua própria matemática ou física, que pode ser radicalmente diferentes.
Ela enviaria uma mensagem baseada na única constante universal,que ambos podemos compartilhar(*nós e um suposto intelecto alienígena): a química da vida.
O sinal, que chamei de 'Canto de Seta' não é uma transmissão de dados. É uma 'transmissão de estado'.
O sinal de rádio em si é apenas o meio de transporte, a 'agulha' que vai bordar o padrão. Sua modulação extremamente precisa não carrega bits de informação, mas sim,'instruções de construção'.
As tentativas de decifrar o sinal em imagens 2D, áudio ou sequências matemáticas falharam porque procuram um significado de alto nível. O significado está na'estrutura de baixo nível'.
Minha teoria é que o sinal é um algoritmo para sintetizar uma molécula específica. Um padrão de instruções para 'imprimir' uma sequência molecular usando os blocos de construção mais comuns do universo: aminoácidos.
Como TALVEZ, Decifrar:
Não precisamos de um supercomputador. Precisamos de um sintetizador de proteínas.
A modulação de fase do sinal é convertida em uma sequência numérica tridimensional, não linear. Imagine uma espiral que se desenrola em um cubo de dados.
Esta sequência numérica 3D é então mapeada para a tabela de códons genéticos. Cada 'pacote de dados 'do sinal corresponde a um aminoácido específico. O sinal não é uma linguagem; é uma fita de RNA mensageiro digital.
A sequência resultante é inserida em um sintetizador de proteínas, um equipamento comum em laboratórios de biologia molecular de ponta. O aparelho seguiria as instruções e montaria a molécula, aminoácido por aminoácido.
O que a Mensagem Diz:
Em algum laboratório de bioinformática no Mundo,após sintetizar a proteína...
...A molécula resultante é pequena, estável e incomum. Não se assemelha a nenhuma proteína terrestre conhecida. Sua estrutura primária é simples, mas sua forma terciária (a maneira como ela se dobra) é que é a mensagem.
Sob o microscópio de força atômica, a proteína se dobra em uma forma precisa e inequívoca: um 'dodecaedro'.Uma forma geométrica perfeita. Dentro dessa estrutura principal, há uma subestrutura menor, um grupo funcional, posicionado de forma a indicar um'ponto único' na superfície.
Interpretação:
O Dodecaedro:Um símbolo universal de estrutura, da realidade, do universo. A 'bola cósmica'.
A molécula em si é inerte. Não faz nada. Ela é a mensagem. É um cartão de visita cósmico. A mensagem não é linguística, é ontológica.
Ela diz:
-Existimos. E entendemos que o universo é uma estrutura geométrica ovoidal ainda em expansão, mas finita. Esse ponto [a molécula] representa nossa localização relativa dentro desta estrutura.
Agora, vocês sabem de nós. E nós sabemos que vocês entenderam a enviada mensagem.
É uma introdução. O primeiro aperto de mão. Eles não disseram'olá'em suas palavras. Eles nos deram um mapa de si mesmos. A próxima transmissão, se vier, provavelmente trará a instrução para uma segunda molécula.
...E talvez, quando unirmos as duas, elas se encaixem e formem algo novo... o início de uma conversa real.
Eles não estão falando conosco. Eles estão nos dando peças de um quebra-cabeça,que só faz sentido quando construído dentro de um ser vivo. A mensagem não é para ser'lida.'É para ser vivida'.
Especulativa da teoria:
A autossíntese de proteínas de origem desconhecida é extremamente fascinante em seu espectro, de uma possível e nova reestruturação genética.
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O genoma de organismos complexos é repleto de DNA não codificante, historicamente chamado de 'DNA lixo'.
Sabemos hoje,que partes dele são funcionais (regulação gênica etc.), mas uma fração significativa parece verdadeiramente não funcional, sem sequência conservada ou consequência fenotípica aparente quando deletada.
A teoria evolutiva clássica, baseada na seleção natural, trata esse DNA como um 'passageiro neutro'– ele não é selecionado nem contrasselecionado, sendo apenas carregado pela deriva genética.
O DNA não codificante (especialmente o altamente repetitivo e 'não funcional') não é um mero espectador passivo. Ele atua como um 'amortecedor evolutivo' ,ou um 'campo de batalha genético'. Sua presença e volume criam um espaço de busca (search space) ampliado onde mutações podem ocorrer sem prejudicar imediatamente genes codificantes essenciais.
Isso, paradoxalmente, acelera o potencial adaptativo de um organismo a longo prazo, absorvendo a'pressão mutacional',e permitindo que 'inovações genéticas 'surjam de forma mais segura.
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By Santidarko
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