domingo, 22 de janeiro de 2023

Heydi---O sangue-frio das bonecas




 Diga-me com quem brincas, e eu te direi ,quantas brincadeiras ainda restam!

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1- O eterno conto das falhas e o reverbero da descrença



"O voluntarioso vento"em uma manhã ensolarada, balança a branca cortina do belo quarto de Mími.

Se você observasse atentamente á luz que adentrava o quarto,notaria pequenas partículas de poeira pairando no ar!

...E nessa faixa de Solar luz está a boneca preferida de Mími,Heydi!;Em cima de uma alta e "requintada cômoda de madeira".


--Há um silêncio sepulcral no quarto---


São dez horas da manhã --- Mími está na escola.

Mími tem nove anos.


A mãe de Mími ,Letícia Sucerre,sentara no sofá da sala(sala que intermedia o início de uma "moderna cozinha")e, fizera uso da bebida,de forma apelativa á sua tristeza;para também ,"envolver a malquerença"--- de um frustrado,recém-namoro.


-MAS AFINAL,mesmo nas estórias infantis, o lobo mau devora a pobre chapeuzinho!,pensara Letícia olhando para dentro de seu copo de uísque e gesticulando com sua cabeça,um sinal de concordância.

A televisão está sintonizada em um jornal da manhã!

Mas Letícia,não está nem um pouco atenta ás notícias que estão figurando a ampla tela de seu aparelho televisivo.


--Ela está um pouco bêbada--.Ao pôr seus pés em cima do sofá e, ao tentar ajeitar seu roupão,derrubara um pouco de bebida no tapete;que a faxineira cuidadosamente limpara ontem!---com muito esmero,a pedido de Letícia!

Após ao ocorrido,de derrubar sua bebiba no felpudo tapete,Letícia ri de si mesma.

...É a sua segunda dose---- metade de um  médio copo preenchido ,sem gelo!


...

[*Nessa passada noite,Letícia tivera um terrivel sonho.

...Sonhara que andara por um cemitério,com erosões por todos os  lados!

]


...Provavelmente,pode ser apenas, um simples figurar:

--"Segredos vindos á tona "!---


...


Letícia começara a sofrer com frequentes pesadelos e constantes desamparos amorosos;

...Julgá-la,sob diversas razões e seus dados atos?

---Depende de você---



Nenhum de seus parentes ou alguns de seus amigos mais próximos notara um "deslize alcoólico"em seu  dia a dia.

Somente Miranda(Mími),sua filha,

...que denotara á sua mãe(Letícia),que ela estivera promovendo a si ,um autodescontrole.



E Mími dissera também á Letícia:

-Que se ela fosse abrir a cortina de seu quarto...

-Para tirar a Heydi do Sol.("Pois, Heydi não gostava de calor!")


...*Mesmo que Mími colocasse sua preferida boneca embaixo de suas cobertas,"no intuito de protegê-la",Letícia, sempre a tirava de sua cama ,e a colocava na cômoda,assim que Mími ia  á escola com seu pai-----que sempre a buscava e a levava ás suas "obrigações,matinais"!


-A cômoda fora comprada por essa razão!,sempre dizia Letícia ao encaminhar a boneca, ao seu lugar no quarto.


A avó paterna de Mími morrera" há pouco tempo"!

"...E antes de sua partida enunciada",sua avó dera á sua querida neta Mími,Heydi .

Heika Mir(sua avó) fizera inúmeras recomendações á Mími,antes dela "oficializar a doada  tutoria da boneca".


A boneca Heydi chegara ás mãos de sua avó,quando ela era jovem.

Uma criança!...;assim, como Mími é hoje!

A boneca fora comprada de um senhor que habitara uma fazenda--- do  interior da Polônia",em: mil novecentos e trinta.

Estranhamente,o senhor que vendera a boneca  ficara feliz que sua pequena filha,na época,FINALMENTE,livrara-se dessa boneca.

Quase fora uma doação,devido ao baixíssimo preço requerido pela boneca.

Pode-se dizer,que o preço fora "simbólico"


"--Heika Mir,nunca mais fora a mesma"--


...Talvez,no lúdico mundo infantil"haja mais atenção e aceitação",sobre um Mundo do qual os adultos,não mais acreditem existir!

Pois,

...por breves ou contínuos momentos,a boneca parecia sorrir!;Mími percebera essa facial modificação,em inúmeros momentos com Heydi ,em seu quarto.

Sua avó quando criança,dissera a mesma coisa a seus pais.

-Imaginação graciosa,dissera o austero pai de Heika,quando eles viviam na Polônia,


O nome da boneca,Heydi,fora pronunciado para ela mesma(Heika) e aos seus pais ,quando ela abraçou a boneca pela primeira vez... com um enorme carinho!


Heika Mir tivera uma "passageira lembrança",quando esticara seus "cansados braços" á Mími,no intuito "de dar a guarda de Heydi"...


"--...Á noite,Heika Mir,ás vezes aparentara ser um cachorro que atenta-se a algo lá fora,á Meia-noite!--;


Pois,inúmeras vezes,Heika balançava-se em sua cadeira de balanço,com seu amado tricotar,"e pressentia em pele",que Heydi, não quisera permanecer no quarto,sozinha.

O pai de Mími,ainda era um pequeno rapazinho,que dormira, para na seguinte manhã,ir á escola.


A família já estava no Brasil.


Heika  fugira da Polônia com sua família,nos primeiros meses da segunda guerra Mundial!


Talvez você se pergunte,por que Heika daria a boneca á sua neta,se a boneca de alguma forma ...era"estranha"?


Mas Heydi,nunca fizera mal á Heika.

Heydi tinha suas" insólitas características ";mas,quando temos um filho,ele fará o Bem e o Mal;em diversas passagens de sua vida.


Aliás,

...TODOS NÓS,seremos em um dado momento de nossa curta existência---mesquinhos,mentirosos e ansiados por vingança!


CERTO?


Não podemos antever ou crer,que os filhos,apenas estarão ao lado da justiça!


PODEMOS?


Eis a razão de Heika permanecer com a boneca,até o seu envelhecer!





2-Diga-me com quem brincas, e eu te direi ,quantas brincadeiras ainda restam!



Letícia deveria, daqui a duas horas,ir buscar Mími na escola... e,posteriormente,ir ao médico.Um psiquiatra.

Mas como iriam ser receitados medicamentos, dos quais,"negariam o seu  uso simultâneo"com qualquer tipo de bebida alcoólica,Letícia,mais uma vez,não iria á consulta marcada---há um mês!

Seu ex-marido,Alberto,teria motivos de sobra,(ainda,maiores-)para tentar tirar a guarda de sua filha,"das mãos de Letícia"!


Letícia muda de canal constantemente.Mas,ela"está um pouco alta";não conseguira firmar uma posição de atenção,a qualquer assunto televisivo.

-Mais uma dose,me CAIRÁ BEM!,raciocinara Letícia,com um largo sorriso.


Letícia levanta-se meio desajeitada e dirige-se á estante que contêm suas bebidas.

-UÍSQUE NOVAMENTE?indaga-se,ainda sorridente.

-POR QUE, NÃO!?,respondera á sua retórica.


Após dosar seu copo"cuidadosamente,direciona-se novamente ao seu confortável sofá.

Letícia desliga sua televisão.

No momento do qual iria pô-se em um confortável-estar,ouve um ruído vindo do quarto de sua filha!

-HÃ!!

-O QUE FOI ISSO?


Letícia pensa por breves momentos,as reais circunstâncias de sua procupação,em relação ao barulho.

-Levantar á toa?

"-Prevenir algo"?


-Bem,talvez seja algo elétrico!,afirmara a prudência de Letícia,mesmo sob o intorpecente.


Letícia fecha seus olhos por um momento;ela está sonolenta!

...Abre-os,de repente.Uma turva imagem ,volta vagarosamente ao foco de sua visão.

--Era a mesinha de centro de sua chique sala---


"Letícia ainda lembrara-se" do estalo ou algo parecido,que afrontara o seu "descanso"!


-Tenho que ir ao quarto de Mími,encoraja-se.

O  copo do qual bebera está em sua mão direita."FIRME"!


(*Outra vez,o barulho se faz audível)


Letícia bebe um pouco... e atenta seu olhar ao corredor que leva ao quarto de Mími.

-DROGA!,dissera com um tom de preguiça.

-Bem,que a faxineira poderia estar aqui,hoje---resmungara.


Letícia  levanta-se,com a sua mão esquerda tapando a boca do copo e a sua mão direita--perseverante---,segurando-o!

Se a garrafa do Uísque do qual bebera,custara oitocentos reais---contabilize,uma derramada dose!


Letíca quase tropeçara no tapete, que há no longo  corredor!

Seu pé descalço direito provocara um topar á resistência de um tapete mal-estendido!


Quase, que sua estimada bebida esvai-se!


Ou talvez, seja esta oriunda má sorte,tais"dobras"(calombos no tapete),vindas das correrias de Mími,todas as manhãs!


Ao chegar na porta do quarto de Mími,o pálido rosto da boneca encontra-se direcionado ao chão!

Seu lindo vestidinho branco,de Heydi,deixa suas delicadas perninhas e, sua esmerada vestimenta íntima," á mercê de visões mal-intencionadas".

"Mas, trata-se de uma casa composta,somente por garotas".

Não haveria uma lisonjeira observação masculina(piadas impróprias e/ou "observações infantis").


Heydi ,não haveria de ficar constrangida, por quem a denotou ...em uma infame postura.


NÃO,MESMO!


Letícia ainda está tentando elucidar:

-Como diabos a boneca está tão perto da cama?

-Está ventando,CLARO!...porém,para alça-la aos pés da cama,há a lógica, de um grande,grande impulso inserido. 


Aliás,há um crucial preponderante:

- O vento precisaria concentra-se no canto do quarto(lado direito),assim que adentrasse a janela e,criar um intenso e concentrado assopro,pensara Letícia.

-Se estivesse,apenas,a boneca caída em  frente á cômoda... seria de ignóbil fato !,concluíra.


-Mas, o  estar da boneca,perto de uma cama em posição de  um distante amparo racional ...é de se estranhar,SIM!,questionara-se.


Heyde é uma boneca pesada,até mesmo para os padrões de uma criança como Mími!(Que move pesados objetos pela sua casa.Ex:cadeiras,carregar sua bicicleta sozinha,quando quer andar pelo condomínio,ajudar sua mãe a trazer sacolas)


Letícia poderia estar em um momento ruim de sua vida,entretanto,graduara-se com honrarias,na faculdade de Física.


Quando estamos embriagados,lembramos de passagens de nossa vida ou fatos ditos a nós,em determinadas circustâncias.

Como a de Letícia...que lembrara neste exato momento:

-Não deixar Heydi no Sol!





3-Traga-me doces embalados com seus sorrisos e eu lhe darei hilárias mordidas



Letícia coloca seu copo na cômoda e dirige-se á posição de Heydi no quarto ,para levantá-la do chão.

Ao colocá-la na cômoda novamente(segunda vez,hoje),Letícia acha uma folha de caderno,dobrada!

----Guardada no bolso frontal de seu vestidinho----

Há uma inscrição nela:

-Querida Heydi,ajude-me a morar com o papai!


-A letra é de Mími.Mas será que ela escrevera por vontade própria ou a pedido de sua avó?,pensara Letícia com tristeza.


A raiva á Heika(a falecida mãe de seu marido que dera a boneca á Mími)é direcionada á Heydi.

Letícia provocara no quarto de Mími,um estridente brado.

Ela segura Heydi novamente,grita e arremeça-a na parede!

Em seguida bebe todo o uísque remanescente no copo e, atira o copo em direção á  boneca---que está no chão do quarto.


Letícia lembrara de ouvir ,Heika dizer "sobre uma dada atenção especial á boneca."Histórias"que seu ex-marido,também contara á Letícia.


-BESTEIRA!!,gritara Letícia


Nunca sentira Letícia,uma estranha presença ou algo em comunhão com "outra dimensão"!

Talvez,um ou outro fato inexplicável,como o de agora a pouco---de a boneca,aparentemente,locomover-se!


"Letícia usa seus pulmões,novamente":

-TUDO...BESTEIRA, DAQUELA VELHA!

-TUDO,BESTEIRA


Letícia vai em direção á cômoda do quarto de Mími e abre a última gaveta,pela metade.

Com um criado degrau,Letícia sobe nele.Sua intenção é respirar na fresca brisa que adentra o quarto!

Letícia está no início de uma crise de ansiedade.


Contê-la no início ,é sua prioridade.


Mais um degrau e,assim, ela poderia subir na cômoda.Na forte cômoda antiga.Francesa.

Letícia morava em uma bela casa de dois andares,cujo a janela tinha uma proteção.Uma forte rede de precaução.Fora instalada para prevenir as estrepolias de Mími.


Uma refrescante brisa entra pelo robe/roupão de Letícia.

----AGRADÁVEL----


Letícia está de joelhos em cima da cômoda.

Cada braço,está  apoiando-a nas laterais da janela.

Há um contundente inspirar.


Ao olhar em direção á Heydi,ela não mais estivera lá.

---No lugar, do qual fora arremessada e,lá,deveria permanecer----,isso comove o senso de realidade de Letícia!


Há o cessar de seu  sorriso!


Ao perceber algo locomovendo-se pelo quarto,Letícia virara suas costas para a janela.

-Não há nada!,afirmara para si.

Letícia ainda não está com suas coordenações motoras,em sua total disposição-controle.

Ela fica de cócoras em cima da cômoda.Tem o olhar de uma caçadora.Atenta a qualquer movimento!


Ela  está com muito medo.Pois apega-se á sua religiosidade---"presa em seu pescoço"!


Letícia perde o seu equilíbrio e cai de costas, na rede de proteção.

Ela debate-se como um  arisco  animal, apanhado!

Começa a gritar por socorro.Ela tenta,mas não consegue desvencilhar da rede.


Creio que:...seu medo,seu ansioso ataque e sua embriaguez,a faça ficar

mais apavorada, e"sem um raciocínio de autocontrole!


Com o seu peso na rede,a rede forma uma espécie de"bolsão".

Com a rede curvada,ficara difícil para Letícia alcançar as bordas da janela.

Enquanto está tentando voltar para dentro do quarto,alguns segundos que aparentam ser minutos,dão á Letícia,a atenção de observar outras bonecas que estão em uma prateleira,no lado esquerdo de sua visão.


As bonecas,de diversos tamanhos,modelos e cores estão olhando para ela.

Era para essas bonecas ,estarem olhando para frente de suas arrumadas e estabelecida organização---não para Letícia!


Letícia fecha seus olhos por um breve momento;em seguida força seu corpo contra á resistência da rede.Proporcionando á rede,uma elasticidade que catapulta-a de volta á parte de dentro da janela.


Letícia conseguira voltar para o interior do quarto e, rapidamente,desce da cômoda.

Pisara em um objeto,"estranhamente surgido no chão!".

Esse objeto corta seu pé.

Ela tira-o,mesmo estando em um ataque de nervos... Homérico!


-É um parafuso!,constatara.


De onde viera?;"ela não quisera saber nesse momento"!

Letícia está procurando Heydi pelo quarto----apenas com seu olhar.


NADA!


Letícia está ofegante,com toda a ofertada situação!


Está trêmula e muito nervosa!

"Desistira de procurar a boneca,com suas mãos livres".

O anteparo de alguma arma seria de melhor,contraponto.

Letícia deixara o quarto de Mími,olhando para cada canto e cada pensamento,que projetavam um sugestionar de cuidado.


-Ligar para alguém ou,prevenir-se antes?pensara.

Letícia correra e tropeçara no tapete do corredor.Batera fortemente,sua cabeça na parede.


"POBRE,Letícia"


Os médicos atestaram um acidente domiciliar,devido á embriaguez!


Mími fora morar com seu pai.

Heydi, também fora!




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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Insânias púrpuras


 


Em um estado ordenado,induzi o eu que se esconde em mim,a digerir minhas elãs razões.

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Seria,como se tudo em uma "máquina inteligente",culminasse ,("além de um favorável arremessar de moeda")com seu rápido aprendizado,a compaixão de  independer-se!

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"Empratar"vitórias e deixá-las á mostra de degustativos olhares-servis,também trará o dissabor-farejo de lobos!

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Saudade e remorso são sentimentos que levaremos conosco,mesmo após o desate de nossa física existência!

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domingo, 15 de janeiro de 2023

O ombro impessoal


 


Energia,vida e gamas Cósmicas são complexas compreensões e aferidos panoramas, dados ao mais simples Homem!


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Existe um abismo radiante,

...onde todos se deparam com si mesmos!

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O riso do Diabo é silencioso!

Sem gargalhadas ou testemunhas.

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Mesmo na flama de um estonteante sorriso,há um oculto ardor em triste combustão!

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Debaixo de um sorriso extremado...há veias irrigando uma mente,que apenas sustenta aparentes vitórias.

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Mesmo com o mirrar corporal,

emergidas dores e ,agora,"rígidos afazeres";a quem julgue-se pertencer a um pricipado de deuses!

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A redenção não virá de um púlpito que emana autopenitência ou de uma balança com inclusas medidas de porém----e sim,de quem assimila a dada culpa!

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sábado, 14 de janeiro de 2023

Ventre Autômato


 

Acenarão destoadas responsabilidades e imagéticas figurações de impossibilidades;

...as negações de um destino com autocontrole trará á razão de  línguas descontentes ----"bonequinhos de corda"!


Autômatos farão robôs!

...Autômatos tecerão corpos humanos,

 ...á espera de Almas!


Ventres metálicos!


Nos portões de um passavante,ficarei estagnado;

...Sem entrar,sem me afastar!

A glória de uma ficcionada linha da realidade,

...á minha espera


Aturdidos e risonhos incrédulos,

sob tempestivas e desastrosas pregações!

"O vale da estranheza"...há de ser a não assimilação desse desperto amanhã.



Weird fiction,Cyberpunk,Nontraditional

By Santidarko

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

A bordo do Bórbilla Heiva


 


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Qualquer mistério,há de acrescentar-se seres bestiais ou malignos assombros á beira de brumas em passagens!


Com o  medo em vertente... há de negar seus próprios olhos, em uma destemida apresentação,do dito real!


"*Talvez,tudo na vida seja como uma rima para se pular corda"!:

♫-Amor,sorte,dinheiro e destemida razão,são para quem nasce...com designação!

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AFINAL,

...O Mundo nunca será como desejamos!

---Resignação---


CERTO? 


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1-A insânia delirante e o tormento de querer, ser!



Assim como todos os "solitários",Bárbara fora acumulando melancolias e murmuros,a cada fechar de porta---quando regressava de seus "obrigatórios afazeres"!


Bárbara Hérida acreditara que sua solidão e alguns de seus desejos reprimidos eram o fator crucial, de sua depressão!

"O senso de pertencimento"("Um lugar no Mundo"),fora lentamente, deixando-a"!


...

[*"Mas,em um sonho realizado,sempre há um buraco"!:


-O amor que viera,"tem lacunas"!

-A esperada profissão tem desgastes emocionais!

-O guardado dinheiro tem lágrimas e um doado tempo ,que não mais voltará  ás nossas vidas!]


...

No caso de Bárbara,fora a sonhada casa


Grande e bela!


Consequentemente,deveria vir,um amor do qual, "ainda não se apresentara a ela!"

..


Naquela noite,vagarosamente,fora deixando o chamado :desperto consciente----graças a uma grande dedicação de sua parte ,á taça de vinho.


Adormecera!


---"Sem mais indagações,pra guia-la á lógica!"---


Então,"á mercê de marés da mente",tornara-se ela,Bárbara,apenas uma navegante sem leme.

O vento da imaginação cataputou-a a uma ilha chamada: Bássila.


Era tentara durante seu desconhecido percurso ,entrar em inúmeros lugares do navio.

Mas,quando não estavam trancados,tinham os lugares,surrealistas passagens;que a levavam ao mesmo lugar de partida!


Ao pisar "na aquecida areia noturna",denotara por conseguinte, "o nome de seu navio fantasma":

--"Bórbilla Heiva"-- -


Um cachorro de nome Late(identificação em uma plaquinha dependurada no pescoço de um cão de raça Buldogue),observava-a,do alto de um pequeno monte de areia!


-Como a noite está...lindamente clara,pensara Bárbara!

-TALVEZ,eu deva andar por aí,completara seu raciocínio eufórico!


Ao andar em direção ao simpático cão,ele correra em direção,aparentemente,"de onde ele viera!".

Bárbara apressara seus passos,para tentar alcançá-lo!

Quando Bárbara subira na  pequena duna do qual estivera Late,ela olhara para imensidão do mar..


...Prata,devido á imensa Lua.


Após apreciar esta denotada maravilha,virara-se novamente para o caminho do qual idealizara anteriormente e,prosseguira com sua intenta locomoção!


Há uma mata selvagem!(*Não há trilhas ou uma rota,preestabelecida.)


Após andar por alguns minutos,em busca do misterioso cachorro ou de qualquer "aparição",Bárbara visualizara um enorme Arco-íris atrás de uma enorme montanha.


-UM ARCO-ÍRIS Á NOITE,indagara a si.

-AFINAL,QUE LUGAR É ESTE,perguntara a si,sorrindo.


A dificuldade de se andar por um não definido caminho,ainda se mantivera;pois Bárbara tem dificuldade em tirar as folhagens e galhos de sua face,ao caminhar.

Mas locomovida por um encanto de desbravação,chegara a um descampado.


"A grama tem uma fragrância doce!"

---Análoga a de um chocolate---

Apenas com esse exalado aroma,o paladar há de permanecer...á espera de um êxtase degustativo.


-Lá está ele,Late...!,confirmara Bárbara a si mesma,com um tom de voz audível ,somente a si mesma.


---TUDO É TÃO REAL!---


Pois,Bárbara coçara-se demasiadamente e,consequentemente,arranhara suas pernas,devido á mata e sua causada alergia!(*Deitada em sua cama,ainda adormecida,Bárbara acometera a si,a este mesmo ato de coçar-se e posteriormente,arranhar-se)


[*Arranhara-se,devido ás suas belas e compridas unhas francesinhas!]


Eu poderia falar um pouco mais de Hérida(Seu segundo nome,do qual gostara de ser chamada),porém,vou me dedicar,apenas a alguns fatores relevantes.

Ela era Advogada.Solteira,por não escolha própria e...bonita!


--BONITA--

Sim,eis um paradoxo... á sua solitude.


*Acredito,que sua beleza, enpoderamento e independência,faça os homens... regredirem.


"Pobre tolos"!

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Em uma noite com clima de verão,deitar-se em uma cama que recebe o refrescante sopro da noite,(que balançara uma cortina como uma coreografada dança)é a melhor maneira de se repousar!


---Assim era o estar e dormir de Bárbara ,em seu quarto----


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Sombras,dos quais poderíamos afirmar,que tinham cabeças e mãos,"deslizam"pela branca areia da ilha de Bássila,em direção á Bárbara

Bárbara,assim que viu-as,começara a correr em direção ao caminho,do qual estivera "comprometida"!

---Ir em direção ao Buldogue,Late---


Enquanto corria dessas estranhas sombras,Bárbara idealizara:

-Se eu não o encontrar,(o Buldogue),darei uma volta em meia-lua e,voltarei ao navio.

Enquanto corria,ela vira,duas placas com indicações:

A primeira,

-Colomel.

A segunda,

-Luriel.


Prosseguira com a de sentido:Luriel.

Pois este caminho fizera parte das pegadas de Late.

Bárbara começara a também,conjecturar uma outra hipótese;do qual ficara inerte,perante ás suas  observações.

-Por que, Late?

-Será que o cachorro latira demais?

-Ou...porque nunca latira?


-POR QUÊ?


A Lua continuara a iluminar,cada parte da ilha.

Era... de um imenso assombro-----tamanha luminiscência.Aparentara,ela,a lua,ser uma difusora da Alvorada!


-Há um poço no caminho----parecera que Late,fora em frente,testemunhara Bárbara a seu ofegante ,eu.

Ao olhar para trás,"as sombras" ,não mais estavam, atrás dela.

-MELHOR...NÃO ARRISCAR!,recomendara com afinco,á sua integridade.


*Por que ir atrás do cão?--Talvez você... se perguntara!

Eu apenas diria,que o intento de Bárbara em relação ao cão,ainda permanecera, desconhecido.


Poderia ser afeição?

---Eu  teria esta hipótese---,em minha lista de adivinhações,permeiando entre as minhas primeiras, suposições!


[*Em seu quarto,Bárbara começara a demonstar... uma inquietude.Estava com sede.Ela passara seus dedos,inúmeras vezes em seus lábios.];

[*Na ilha, ela olhara para trás,em direção ao poço do qual passara ,há uns poucos minutos]


-E O LATE?,PENSARA

-E AS ESTRANHAS SOMBRAS?,completara


Resolvera,continuar ir atrás do cachorro.

...Há dunas,que requerem aos joelhos e ás pernas de Bárbara ,competência física!


...SEDE!...SEDE!


Usar as energias que ainda lhe restavam,em favor da mecânica,de passos que a levariam de volta ao navio;

...mas antes,CLARO,"acreditar naquele estranho poço"!


Bárbara iniciara um pranto!

Queria,de todo seu modo-esforço,encontrar Late.

---Em seu quarto,os olhos de Bárbara  derrubam lágrimas,simultaneamente ao seu estado sentimental na ilha!---


Bárbara se ajoelha na areia da ilha!

Bárbara está descalça e ,traja um comprido vestido branco de rendas.

Rendas em suas mangas,em suas costas e na barra do vestido.

Uma tiara completara sua imagem.Diferentemente,da vestimenta com qual estava dormindo em seu quarto.


Mesmo com seu coração portando uma enorme tristeza,Bárbara desistira de sua busca.


A sede a consome!


-Late poderia..."também, me ajudar...",diissera Bárbara ainda de joelhos e com a sua cabeça abaixada.

-Ir ao poço,será minha melhor opção!,completara,com seus lábios sedentos.



Bárbara levanta-se e vai em direção ao poço.

Se não houvesse um pouco de água,ela não saberia, o que fazer!

Seu andar em direção ao poço,é "arrastado"!

Lento.

Desolado!


Quando chegara ao poço,"debruça-se no poço",para tentar comprovar a si,se ali,realmente,há água!

Devido á forte Lua,aparentara de seu alto observar,haver uma"tímida água"movendo-se...

Ao tentar testemunhar um pouco mais,Bárbara caíra dentro do poço.

Desmaiara,antes de poder segurar-se.


---Bárbara acordara em sua cama---


As pernas de Bárbara promovem....um contundente estremecer de sua cama.

Debatem-se,com um agressivo descontrole .

Após esse fato,seus braços  acompanham as suas pernas!


Bárbara está soluçando e chorando.


-LATE...!,suspirara,com seu nariz escorrrendo!


Bárbara acalma-se,lentamente.


Em seu relógio marca:quatro horas da manhã.

Amanhã é Sábado,não haverá trabalho a ser executado.

Bárbara,como em todos os seus Sábados,haverá de fazer uma pequena caminhada pela manhã(obter um pouco de vitamina D)e,mais tarde,"á tardezinha",uma outra caminhada pelo bairro,para exercitar-se,um pouco mais!


Bárbara está andando por seu bairro.Mas desta vez,resolvera fazer um diferente caminho.

...Recebera de um garoto na rua,um planfleto que indicava, uma nova padaria no bairro(A.. Navio)


Lá,haveria sucos---de todos os tipos.

--NATURAIS--

Bárbara estava com sede e curiosa.

-POR QUE,NÃO,pensara.


Haveria de sair de sua rotina e,andar "um pouco mais"!.

MAS,AFINAL...!


Ao deslocar-se á rua indicada no planfleto,do qual segurara em sua mão direita,avistara do outro lado da rua,uma loja de animais(Um Pet shop).

Ela não recordara... de ter visto esta loja anteriormente


Um cachorro com um tom de bege-claro em sua pelagem,com um  avantajado peito de tonalidade branca e,"com a cara carrancuda",olhava para Bárbara,fixamente.


Bárbara percebera o olhar desse cachorro(Buldogue)á sua pessoa,entre inúmeros carros passando.


O Buldogue estava exposto na vitrine dessa loja;o cachorro estava á venda!


Bárbara derrubara uma lágrima e ,ao fechar do semáforo,corre em direção a ele!




By Santidarko

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Gôlda Nubra-A terra dos tijolos Olivas


 

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A sociedade repele"estranhezas",entretanto,a natureza clama por mutações!

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"Há pontos frios ao meu redor"!

Aparentam ser,rompantes sentimentos expelidos por uma agora, "descaracterizada consciência"!

Aquela indômita face,não denotaria neste instante... uma  soturna ala cerebral, em fulgor ascensão.

...Então,de fragmentos a fragmentos---a perfeita série de alienação.


-----TALVEZ, a insânia seja um principado!

"Vinda de um Mundo em chamas";

...a verdadeira prudência!-----

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Podem denotar  tochas ou demonstrar estopins a serem acesos ,perante ao meu testemunho!;

...Em meus pulsos tenho a erudição de uma contradição á forra!

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Aqueles encaixados blocos que formam a descrita realidade,têm unes desarmônicos e,um levante assimétrico!

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"Quando saímos da caixa(*nascemos),qual é o pequeno detalhe... que nos tece"?

TALVEZ,um sopro Cósmico,somente?


...Por conseguinte,o meio do qual estaremos inseridos!

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Um horrendo pesadelo;...do qual retiravam seu "inquieto coração"e,colocavam uma harmônica caixinha de música!

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Frases by Santidarko

imagem By Santidarko

sábado, 31 de dezembro de 2022

Temperamentos noturnos


 


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"Com  avermelhados cabelos e um rubro coração pulsante,a espera de um derradeiro amor doado  a ela,tornara-a,uma ambulante com esperanças ,em decomposição!

...Miasmas,de um si mesma!"

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A poesia do Sono


Vívidas correntes de ar,

....que aparentam trazer alheios desejos!

Tecer um casulo em torno de si mesma,para jazer em paz,ao lado de vívidos dias!!


Perseguir reis...sem trono!


Nas dormentes matas de meu frente olhar,atiçar fogueiras de cortantes palavras!

Dizer aos furtivos medos ,ocultos em escuridões,que... juntem-se a mim!


Após ao meu atravessar do espelho,

...eu mesma servirei a mim,pratos de solidão.


Com um" socorro oco"perdurado em meus pulsos,navegarei pelos oceanos,com o amedronto de "cair em alguma borda do Mundo,SORRIDENTE!"



Talvez ,

... sejam delírios vindos de paisagens noturnas!


...HEI de  me confortar e, dormir!

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Introdução:


Bem-vindos a Umbralzinho


Umbralzinho é uma cidade localizada no extremo sul do país.

Sua população é de aproximadamente:três mil habitantes.


Mesmo com as alternações das estações do ano,seu clima é predominantemente,frio e úmido.

Umbralzinho está em uma acentuada depressão periférica.


A estrada por onde passam os viajantes ,que queiram ou não,entrar na cidade---na pacata e"silenciosa Umbralzinho"---,a verá do alto de uma montanha,antes de descer a sinuosa estrada para alcançá-la!

Á noite,nota-se que é uma cidade,"pelas pequenas e poucas luzes acesas",vistas de um alto ...e,


...Se houver a típica cerração noturna,é provável, que você a perca de seu registro visual!.


Da estrada que tangencia     Umbralzinho,até a cidade,há dois quilômetros!


"Capuz do umbral"é o único posto de combustíveis da cidade.

Construí-lo no coração da cidade fora a primeira opção de seu dono.

Com a pouca demanda de seus moradores---que preferem andar a pé, para economizar gastos com  combustível e á manutenção de um veículo tensionado por locomoções em sua maioria,"em ruas de terra batida" ,transferi-lo,o posto,para a estrada,por onde locomovem-se viajantes,---fora a única opção---, para um contínuo  existir.


Então,nesse posto de combustíveis de frente á estrada e ,de um alto----de costas para Umbralzinho---,trabalha Elkara.





1-Pensamentos que pesam



"Há desordens inseridas nas mecânicas cotidianas..."




Talvez para você,seja de um fácil cunho,deixar um determinado lugar, que não mais ...lhe agrade.


Simplesmente,partir!


Para a maioria,

...nunca fora,simples,assim...!

Ir ao encontro de locais desconhecidos ,para tentar ganhar a vida;

...para tentar ser alguém ,"onde todos lá, já são"...!



Claro que a juventude ,oferta em demasia,"a ousadia em face";

...porém,

...alguns temem,"a variante"de quem você deixará para trás---- após o seu adiante, caminhar!


[*A depressão viera de um hipotético Mundo idealizado,agora frustrado... ou,de uma verdadeira realidade descoberta?]


Uma esmagadora sensação de má sorte,"além de uma falta de ar"para com um Mundo,pouco acolhedor,compõe o todo-ansiado de Elkara!


Mas trabalhar no posto de combustíveis,não fora, de todo o mal!


AFINAL,Elkara pode continuar a sonhar":

[..."com seu resgate" ou sobre "sua caída sorte"]----possuindo um teto acima de sua cabeça e ,uma digna refeição sob sua boca.


É MUITO!...

....para muitas e ,muitas pessoas!


Todos os dias,Elkara iniciara seu turno.

Das sete horas da noite ás cinco horas da manhã!

"No início de noite"ou em um meado de madrugada,aparecem clientes,na maioria, da cidade;

...para comprar fraldas,cigarros,leite,cerveja ou cessar alguma vinda vontade noturna;


...como: a de um doce!


Seu Apolônio,o dono do posto de combustíveis("Capuz do Umbral")tivera esta excelente ideia!

Transformá-lo em uma loja de conveniência;mesmo habitando em uma cidade ,"que apaga as luzes de suas moradias",ás dez da noite.


Aos poucos,os clientes foram aparecendo!


E engana-se,quem disser que são apenas jovens,que usufruem dessa "comodidade noturna".


Elkara divide seu turno, com apenas, outro empregado.

O frentista e borracheiro:Ponciano.

Um senhor obeso e de poucas palavras.

Ele raramente entrava na loja de conveniência.

Permanecia com um radinho de pilha "ao pé de seu ouvido",á espera de algum cliente querendo abastecer ...ou desejando arrumar algum pneu furado ----pela esburacada estrada.


Com o passar do tempo,Elkara começara a trazer de sua casa ,para vender no posto----maçãs do amor.


Seu Apolônio permitira,devido á honestidade de Elkara !


-Uma confiável funcionária!,palavras de Seu Apolônio .


Então ...com este aval em vigor,tudo o que ela ganhara com as suas vendas,levara para sua casa ,seus lucros;sem qualquer taxa paga ao dono do posto.


-----UM PRESENTE---,por ela ser honesta em seu turno;com a caixa registradora  e com as mercadorias do estabelecimento.


Se comesse algo do posto,"informara ao sistema"----qualquer balinha pega.


----A Lua lá fora,mesmo semiencoberta, proporciona um esbranquiçar a uma névoa em locomoção.A alguns,algo assim é temeroso;A outros,uma bela noite ofertada-----



Hoje está frio!Elkara está com uma blusa para inverno.

Seu Ponciano está cochilando em sua pequena cadeira ,que ficara encostada na  parede da entrada do posto;

...ele está com "uma calça jeans surrada",chinelos e uma camisa social(branca com listras e,com furos em algumas partes).


Eu não saberia dizer, se ele não sentira frio, ou se ele dispusera de alguma outra explicação,para tal comportamento.


Em frente ao posto de combustíveis,há uma densa mata.

Atrás do posto,um pequeno charco e, uma visão para a pequena cidade de Umbralzinho.


Hoje nota-se, apenas algumas luzes---a  um longe com cerração.


As maçãs que Elkara sempre trouxera ao posto---vendem, bem!


Claro... há dias,que sobram seis ou cinco ,das doze,sempre ofertadas.

Toda noite,seu  Apolônio come duas.


Uma á meia-noite e outra,quando animava-se andar pelas imediações do posto.(Averiguar ,qualquer suposto problema.)


Em uma determinada ocasião,uma capivara" tivera a coragem" de dar á luz ,ao lado de uma grande lixeira de ferro situada atrás do posto.


Naquela noite,realmente... estivera, MUITO frio!

Qualquer futura mãe,agiria de prudente forma!


...Ou em outro distinto momento:

...que um casal de jovens pararam para comprar provisões,vindos de uma longa viagem------aproveitaram a oportunidade de um amplo e limpo banheiro,também localizado atrás do posto,para aplicar o coeficiente do amor!


Elkara vendera muitas maçãs, nessa "incômoda  ocasião".

POIS... os jovens ,também aplicaram a soma da barganha ,diante dela,Elkara.


Seu Ponciano ,também ganhara uma maçã do amor,para acalmar-se perante á situação.


BEM,TODOS FICARAM FELIZES,NAQUELA DADA NOITE!


[*"Trazidos com o  frio vento",os badalares do sino da igreja de Umbralzinho anuncia Meia-noite!]


[*Após ao esvair dos trazidos sons metálicos, volta imperar o silêncio de uma estrada ,pouco transitada]


[*A não ser,áquele som, de um grande luminoso ligado na parte de fora do posto.Um característico, som de eletricidade transcorrendo para manter o letreiro, com o nome do posto,"VIVO"!


Elkara  está no balcão do posto,pensativa...

"...Está arrumando as maçãs do amor"!


As maçãs estão cuidadosamente cobertas por uma proteção de plástico.


Elkara  ainda está com seu pensamento ,ao longe!


-As pessoas,não deveriam acostumar-se com a sorte que têm,pensara Elkara!

-Quando são agraciadas com inúmeras realizações,elas deveriam sorrir,quando ocorressem chateações----completara Elkara ,com seu pensamento,ainda em devaneio!


-Estar na órbita de uma má sorte,também é apreciar, cada tentativa ,que dera certo neste entremeio;Elkara continuara a olhar as maçãs e, sorrir para elas!


-Há quem ouse arriscar a consciência,em não agradecer,cada segundo,por estar vivo,idealizara Elkara .


Elkara  olha agora, para fora da loja de conveniência.

[*Lá fora está frio e... um pouco enevoado.]


-Seu Ponciano  não está encostado no vidro da frente da loja de conveniência,deve ter se rendido e... ido dormir na borracharia,constatara Elkara.

-...Melhor assim,sorrira Elkara.


Elkara resolve ligar o rádio, do qual está localizado em uma das prateleiras---debaixo do balcão.

O som do rádio ecoa em quatro pequenas caixas de som,nos quatros cantos do estabelecimento.


O volume do som está baixo.

Aparenta estar tocando Joy Division!


A televisão estivera ligada anteriormente,porém,muda.


Um forte farol ilumina a parte de dentro da loja."Os olhos de Elkara pedem a proteção de suas mãos"!


Bem...

...se seu Ponciano não tomasse a ação de sua responsabilidade,Elkara teria que desempenhar,dois papéis.

A de frentista e, de caixa do posto.

-DROGA...!,pensara Elkara.


...Mas o carro que ensaiara parar perto das bombas de gasolina,resolvera encaminhar-se á loja.

Não estacionara em frente ao amplo vidro da loja,mas sim,um pouco ao lado.


No lado esquerdo.----(*Observador é Elkara)

Elkara, ainda não vira os ocupantes do carro..


[*Há segundos eternos ,neste momento]

[*Parecem,os segundos,prolongar-se,ainda mais ,neste infinito]


Os faróis apagam-se!


Mesmo que o carro esteja um pouco ao lado da loja,o seu forte farol,do carro,irradiara um forte clarão---por conseguinte, perceptível ,o notar de uma  luz cessando.


Elkara abaixara,o já baixo, volume de som do rádio.

Elkara  debruça-se um pouco no balcão,para tentar visualizar o  lado esquerdo do estacionamento,onde encontra-se o carro!


Que forma, estranhamente- repelente,espera-se?


TALVEZ..."enebriantes",jovens bêbados?

Um casal que esconde seu perdido brio,em uma noite-bruma?

Um adulto de meia-idade, á procura de intentos,á mercê de seu badalar cerebral?


Elkara retira a proteção plástica que cobre suas maçãs,para deixá-las á mostra!


As maçãs estão "avermelhadamentes",BRILHANTES!


[*Ouve-se o abrir e o fechar da porta do carro]


Uma mulher morena,aparentando uns trinta anos de idade,com uma camiseta preta "modelando os seus perfeitos seios" e,com um dizer na altura do tórax:--Luna Bastra--,adentra a loja de conveniência!


Uma calça jeans de grife,"com seus rasgos caros",saltos altos pretos---completam o seu "ensaiado locomover" até o caixa.

A moça tem um cigarro em seus  belos lábios,porém,está apagado.


Elkara "empurra"as maçãs para um lugar mais visível,segundo seu raciocínio!

[*Como se as maçãs,já não dispusessem,de um perceber frontal]


Elkara está com um "sorriso amarelado"!

[*Curiosidade?Apreensão?Surpresa?]


A bela jovem,não é da cidade.

...Isto,Elkara notara!


A jovem percorre seu olhar,por toda a loja!

[*Ela está parada no meio da loja.]

Olhara para o freezer e,para o caixa,onde "Elkara está retribuindo seu olhar".


Procurara o banheiro,TALVEZ?

Os banheiros estão atrás da loja;ela ainda não soubera.


Seu Apolônio,não queria odores dentro de sua loja.(Onde todos que estivessem com fome,perderiam seu querer!)

Mas esta informação,o motivo deles,os banheiros estarem localizados na parte de fora,ela,a moça,jamais saberia.


Aliás, nem Elkara parara... para pensar nisto!


[*...Ás vezes,eu fico imaginando... certas "conjugações"...

"Todas as noites há ocultas raias,onde famintos corredores estão á espreita, de uma nova largada!"]


...OU TALVEZ,a bela jovem em questão,apenas seja uma comum pessoa,em trânsito por uma qualquer, dada noite!


Á deriva...em paisagens noturnas.


---Como moedas de troco,que somem em bolsos de uma manhã seguinte---

[*Nunca lembramos de onde vieram,ou se estavam corretas, na assserção de lógicas contáveis!]


SIMPLES,ASSIM!


"Elkara insiste de uma maneira terna"----seu sorriso á bela moça(indicando as suas maçãs!)


De uma maneira artesanal e cuidadosa,Elkara injetava um delicioso chocolate, dentro das maçãs.

----Valeria  sim,um inspecionar degustativo!----


"Na mente de Elkara" :o som de um bater de martelo em madeira";

-TALVEZ seja ,o preparar de uma forca,brincara Elkara com si mesma,devido á moça,ainda não ter se pronunciado!


Na verdade,a bela moça parecera nervosa.


É...!


...AGORA,com um perceber mais apurado,aparentara... sim,um desolar,...ou um atormento contido!


Seja lá o que for...

(*Derrubar mentiras seladas com juramentos de verdades,requer um cunho de compreensão á mente de uma pessoa amedrontada/impressionada.)


Caso,seja este... o problema!





2-Noturnas paisagens,brumas e doces



A moça ,finalmente,dirige-se ao caixa!

-Olá,dissera a jovem!

-Oi,respondera Elkara!


Elkara possui uma inquietante curiosidades em seus olhos---"causando um deslocar facial"!


O olhar da jovem prende-se ás maçãs!


Sim,

...com alguns granulados coloridos agarrados ás maçãs,---como sorrisos em faces de pessoas bonitas---,haveriam,as maçãs, de ter seu merecido, atento notar!


O que a senhora deseja?,indagara Elkara!

-Alice!!.

-SENHORA,NÃO!,respondera a moça!


A mente de Elkara continuara a ventilar hipóteses !


Mas, neste instante parecer,tudo pode ser:de suma importância ou de verossimilhança, inócua!

---Verossimilhança... á imaginação de Elkara,CLARO!--


-PRE-PRECISO DE AJUDA,falara Alice em um tom baixo,porém,INCESIVO!

-Meu celular está sem sinal!


...

Há noites,dos quais ,"você sente o ar tocar ...cada parte de seu corpo"

!

-----Seria de uma errônea discrição ,tentar emular tal sensação, com palavras.----


[*HÁ... ELETRICIDADE NO AR!]


Mas quem já sentira este vivo prazer,...de sentir"a pele em um ruidoso Ser",emanaria de sua mente,compreensões ,além do descrito... existir!

...


Ocultas opressões existenciais,presságios apocalípticos... iriam  ser entregues, a uma mente preparada!

---De Elkara---


Talvez,sejam aliterações imaginárias,apenas inseridas na consciência de Elkara!

...OU, NÃO!


Afinal,quem dera um limiar de pobreza intelectual a ela?


Elkara,talvez seja,muito mais do que aparentara!!

MUITAS pessoas"baixam sua inteligência",para poderem sobreviver a um determinado ambiente.

Ser mais inteligente que o patrão ou aos seus colegas,acarreta desamparo emocional e/ou social!


Tudo bem!,se Elkara fosse uma aculturada!

Uma referente de desejos imaginativos vindos de um império situado no  hemisfério norte!


AFINAL,vivemos em um Mundo,do qual absorvemos,o que nos agrada.

Independentemente, de onde viera!


Alice aproximara perto do ouvido de Elkara e, começara a sussurrar.


Elkara assustara-se, no momento desta "íntima ação"!

Imaginara ,que a moça estivesse bêbada ou sob efeito de algum medicamento.


Lembra-se??

Elkara não era apenas uma doceira e caixa de um posto de combustíveis.

Isto não a qualifica, como pessoa, ou como uma "destinada-mente".


Elkara abrira seus olhos ,como uma forma de surpresa e,olhara para fora da loja de conveniência.

Alice sugerira á Elkara,"uma supervisão de autoridade".

Polícia,bombeiro,exército...qualquer entidade de segurança,que viesse, preparada!


-"A polícia de Umbralzinho deve estar em  seu segundo sono",(Elkara olhara para o relógio de parede)á uma hora da manhã,RESPONDERA Elkara á Alice!

-Outras "forças protetivas","não estão disponíveis em Umbralzinho",argumentara Elkara


[*TUDO o que Elkara dissera,fora verdade!

A delegacia fechava suas portas,sempre, á zero hora.

Ligar para a casa do delegado,somente em extrema necessidade.

Outras "forças de amparo",realmente,somente na cidade mais próxima;a trinta quilômetros, do posto de combustíveis!]


Alice demonstrara,que quisera ir para trás do balcão ---"para ficar com Elkara"!

Duas ,vigilantes unidas!,pensara Alice.

Elkara ,assim,ousou sair de seu posto de trabalho e ir até a porta de vidro!


Antes,olhara um por um breve momento,através do grande vidro da loja.

Lá fora,está calmo e sereno.


APARENTEMENTE!


Elkara trancaria a porta da loja ou demonstraria algum sentimento de pavor...se ouvisse ou visse algo, descomunal!

... NADA,ATÉ ENTÃO!


Outra constatação, fora inserida em um outro prévio parecer de perigo....

...Suas costas!


NADA!,TAMBÉM...!


Alice está imóvel...como uma estátua!


Elkara  dissera á Alice,que iria dar uma volta e,pedir ajuda a Ponciano .

-Como se isso...adiantasse!,pensara Elkara sobre o suporte de Ponciano .


Alice acendera seu dependurado cigarro labial.

Elkara chamara a atenção de Alice,sobre o que ela acabara de fazer!

Alice está com suas mãos tremendo!


"As suas mãos perderam o ritmo de uma mental ,coordenação-assistida"!

"A pálpebra mole, oriunda de uma realidade,talvez,encoberta,dera também aos seus pés,uma incerteza, de ali... estarem!"

Seu olhar ao em vão,descolore um amanhecer.

O ar de uma porta entreaberta,(por onde sondara Elkara) "tinha um aroma febril!"


-Então,essa é a minha sorte?,perguntara Alice a si mesma.

-Todo o meu  planejar,fora enganoso?,questionara Alice a si.

-"Minha bestialidade",me fizera perder um tempo,do qual agora,me fizera falta,completara Alice á sua Alma e consciência.


-TUDO É MAL-RESGUARDADO!,sussurrara Alice.

-"Há um cair",em toda a gente,continuara com "seu informe pessoal".


[*MAS AFINAL,todos os dias,vidas correm perigos]


[*O som de algo colidindo no carro de Alice(NOVAMENTE),chama a atenção das moças]


Mas,do quê?

De onde viera e ,para onde fora?


[*"O chão aparentara ser algo tênue;algo...vago,para Alice".]


"Alice cravara as suas unhas no balcão!".

Os olhos e os pensamentos de Alice "estão sem amparo"!

Alice cerrara seus dentes em seu cigarro,fazendo-o, partir ao meio!


Elkara ,não vira...mas há agora, brasas no límpido chão encerado por ela!

---No início de seu turno---


[*"O carregado Céu negro da noite",na palheta de solidão e medo,alimenta-se de ALMAS]




3-O olho e a coragem



Elkara notara ,o belo carro do qual Alice chegara!

Ainda com parte de sua cabeça, na porta semiaberta  diz:

-QUE BELO CARRO VOCÊ TEM!!

-APOSTO,que você deve vir de um lugar bonito!


"Alice estivera um pouco perdida", no momento desse exprimir---por isso,não respondera Elkara,imediatamente.


Houve um decorrer temporal!


Mas assim que seus olhos saíram de um reparo ao nada,Alice questionara:

-QUÊ?

-Você está preocupada, com a casa onde eu moro?


Alice está sem saber,o que dizer á Elkara!

Alice balançara sua cabeça,como uma forma de negação e surpresa!

---Um riso desconcertante, acompanha seu aferir!----


-VOCÊ ,BEM QUE PODERIA COMPRAR ALGUMAS DE MIMHAS MAÇÃS,retórica de Elkara!


Alice está perplexa,com a tentativa de venda de Elkara,perante á situação!

-É  SÉRIO....?,indagara Alice

-SIM..!,SÃO DELICIOSAS!!,contra-argumentara,Elkara


-CALMA Alice...,talvez seja o modo dela lidar com situações extremas,tentara Alice,explicar o estranho fato a si.


"Com a lógica posta em prática",Alice diz á Elkara e a si,em um tom audível:

-ONDE ESTÃO AS OUTRAS PESSOAS?

-Ninguém precisa abastecer o carro,vindo de uma viagem?

-Ninguém precisa de cigarros ou de uma "droga de bolacha"?,"sorri ,Alice"


Com o medo exposto,igual a um osso humano á mostra,há a retidão de corroborarmos com a calma e, a lucidez!--raciocinara Alice.


Alice está aturdida,"mesmo com sua respiração sendo controlada ,por ela mesma"!


-Há perguntas,que nem mesmo... conseguimos formularmos a nós mesmos;porém os sonhos,outrora ,já questionou-nos!,continuara Alice... com um devaneio elucidativo ,em sua mente.



-NÃO VAI EXPERIMENTAR, UMA DE MINHAS MAÇÃS!?,insiste Elkara.

-PRECISO SAIR DAQUI,confabulara Alice,com sua prudência.

-Mas,e... aquele estranho vulto do qual amassara a porta de meu carro,enquanto eu estava na estrada?,contraponto no discernimento de Alice a si.


Sabia que dentro das maçãs,há um delicioso chocolate cremoso?,Elkara"vendera"uma razão, para um assertivo provar!

[*Elkara deixara a porta sem trancar e demonstrara ,encaminhar-se ao caixa,onde estivera Alice.


-Como eu chego á cidade?,perguntara Alice,saindo de trás do balcão.


"Alice e Elkara  cruzam seus olhares ao trocarem de posições".

Elkara visualiza "as cinzas deixadas por Alice e,Alice põe-se de frente á Elkara ,como um normal cliente --"do lado certo do balcão"


Elkara  está indiguinada,com a sujeira no chão!(As cinzas e o partido cigarro de Alice.)

Parecera,que iria ofertar um ataque de nervos;porém,seu esbravejar,"fora afogado"!


"Elkara  doara um segurado sorriso á ALice".

Sua face,aparentara estar lutando ,contra a invencível, gravidade!


Alice olhara para Elkara e para a porta,em um rápido deslocar de visão.Agira Alice,como um animal arisco.

Alice ,ainda permanece, sem qualquer dizer á Elkara!.


Quando,Alice demonstra ir atá a porta,para ir embora,Elkara subitamente,corre á porta!

Elkara posicionara seu corpo,como uma "barricada"!

-AONDE VAI?,dissera Elkara


Surpreendida,Alice dá um passo para trás!

Alice olha em direção ao seu carro e ,para fora;para ter a certeza,que elas estão sozinhas,até este dado momento.

----Há a confirmação,de estarem sozinhas.----


-"ALGUÉM ESPERA POR VOCÊ!?",perguntara Elkara.


Alice,não respondera!


-ÚLTIMA CHANCE,DE PROVAR MINHAS MAÇÃS!,ameaçara Elkara.


...

----Aparentara ser,um elaborado cenário para o apanhar de moscas!---

---Não precipite os astros,a surtirem sortes!---

---O frio vento acenta... como uma pluma na tempesta epiderme!----

---A penumbra tem uma feição cerimonial,que oferta ao espectro da certeza,um aceitar de vitimismo----

...


TALVEZ,se ela,Alice,corresse em direção á porta e,jogasse seu corpo contra ao corpo de Elkara,as duas,cairiam para fora da loja----simulara Alice em sua imaginação.

...E...por conseguinte,levantar-se primeiro que Elkara,para conseguir abrir a porta de seu carro e...partir!,continuara Alice "com sua projeção imaginária"!


Pensado.

Aprovado.

...E...executado!


As duas caem para fora da loja.


Como o corpo de Elkara" fora a proteção"para o corpo de Alice, contra a  também colisão da porta,Elkara batera sua cabeça na porta de vidro ,e no chão---no momento de sua queda.

[*Alice não sofrera um dano relevante ;tendo o corpo de Elkara,como um escudo]


As chaves que estivera na mão direita de Alice,cai um pouco ao longe.(de seu simulado plano!)

Minimamente atordoada, devido ao leve bater entre cabeças,Alice focara na posição de suas chaves.


[*O coração humano,sempre tivera um cantinho,sórdido..!

...Não é mesmo,Elkara?]


"Elkara está no chão,reavendo seus movimentos motores,sincronizados"!

Ela conseguira,mesmo um pouco embaralhada---com a visão e seu corpo---segurar o pé esquerdo de Alice.


Alice chuta-a, no maxilar---uma,duas vezes.


Elkara virara-se para o lado,para reprimir a inquietante dor de seu maxilar.


Mas estranhamente,Elkara emanara um riso,psicótico!


-MALDITO,LUGAR!,exclamara Alice.


Alice levanta-se e pega seu molho de chaves.

Mesmo trêmula,consegue destravar seu carro,dando pequenas batidas no controle,que aparentemente,estava agora,danificado.!

Antes de entrar em seu carro,Alice olhara novamente,para o estranho amassado, na porta de seu carro.

Alice denotara a expressão de um xingar:(-PUTA,MERDA)(QUE DROGA,FOI ESSA...AFINAL!?)

-E...Que droga de lugar é este, também...!, Alice interrogara a si.


Quando Alice manobrara seu carro de ré,para direcionar-se á estrada,um carro com o pneu furado,para perto das bombas de combustível.

Alice olhara no retrovisor e pensara:

-BOA SORTE!


Alice acelera seu carro,com  uma certeza esmagadora,localizada em seus pés!




By Santidarko

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