As viravoltas em meu quarto,
de monotônico dia farto,
narram,sempre um outro e inesperado parto.
Descobrindo palavras,
que são sopradas,
ao prazer de horas mostradas.
By Santidarko
By Santidarko
Em mergulho a um rochedo,
de um contar sem medo.
munido de um poder segredo,
morrera,como um comum enredo.
By Santidarko
Solidão,exposta ao Luar,
há de ditar em pergaminho;o triste contar de um Eu sozinho.
Mesmo em Papiro,com gotas caídas de meu respiro;
o desalento dos pensamentos,desses acunhados momentos.
Tristeza esboçada em papel,
ao se cogitar,um prometido Céu.
Solitudes encadernadas,
sobre todas,as desoladas madrugadas.
By Santidarko
By Santidarko
O vento que arrasta os Fantasmas,os remorsos,as pragas ,os medos e,
todos os outros enredos,
acomete ao brado suicida,
olhar de uma blasfêmia,outrora conhecida.
Trevar que candeia,
em esperanças;receia.
Insanidade coronária,
aos ritos de uma coragem falsária.
Noite cavada,
em morada calada;
agora, de Fé pausada.
Vivência sem correção gabarito,
sem ao menos,o porvir em uma nota fito.
Cair em um poço,
como um homenageado aprender adoço.
Demônios,
em humildes carpidores neurônios.
Sonhos enfermos,
ao esperar de uma cura,
ao ei de sermos.
By Santidarko
By Santidarko
A terra que há de lhe guardar,
sem seu gemer,
em vísceras sustenidas a roer,
eis então de ter,sua humildade a se elevar.
A parida saudade surrenta,
há ,de preservar sua tormenta;
guardada em perpétua madeira,
em coberta trincheira,de concreto bandeira.
Ao cálculo da eternidade,
não há a generosidade;
em sua natureza morta,
de tua partida exorta .
insignificante participação ao Universo,
sem apuro de verso.
Humano troveiro,
de recanto ligeiro,
Pensar dentre as paredes,
sem matar as sedes;
ébrio mistério.
Sonhos aberratórios,
sem suspirares ilusórios.
Monotônicas em antropofagias,
ruminares de agonias.
By Santidarko
By Santidarko
By Santidarko
Anseio infante,
que a crença em amuletos.
oculta idioletos;
ante ao imaginar elegante.
Desprover,que fora esculpido em cera igreja,
aos ruminares do enseja.
Em broncas loucas,
de lágrimas poucas,
ás rezas roucas.
Pobre cavalo selado,
de andar acautelado,
com coluna torta,
a se prosseguir em mercar vorta.
Insônia chicote,
que vocifera calúnias em um fracote.
Simbionte ao altruísmo serrote;
Ás graças da consorte.
By Santidarko
Estrondo,que abrava a montanha em escarros ardentes,
Obsidentes em arroto Lava,
voraz boca carrasca de Rubro- Flava,
Magma Terra Ascendente.
Inferno pranto pungente;
Saliva de desafio docente.
Aneurisma em firmamento inocente,
de Anil sorridente.
Pensamentos em Laringe,
intocados olhares que tinge,
Respirar inerte,
em rogo inserte.
Corpos em desfocadas Medulas,
agora,em atinar nulas.
By Santidarko
By Santidarko
Madrugada de sonho límpido,
onde as Estrelas em prumas prosas formosas,
sonorizam aromas em ardores;
favores,a um empurpurecer de devanear intrínseco.
Semeadora dos pensamentos a se revelar,
do ingênuo Humano brotar,
aos seus dizeres acordar,
em almo vaguear;
Resigne ao menos,
o despudor de Vênus.
A me dadivar,
com um simples ,epiderme encontrar.
Messe remansada...,
agraciada....resplandece;
ao se cortejar,
á transparência de pungência em flecha carência.
Lembrada adolescência,
de ritos á efervescência.
By Santidarko
Mas, de nobreza gentileza.
Quero,um apenas viver,
dantes a tristeza fim transcorrer .
Um despreocupar, em Pondero;
Prazer..,
meu nome é Romero.
By Santidarko
ás ensanguentadas Rosas em desvairadas surdinas,
obtenham sua virgem justiça,em proferidos clamares gardinas.
Eufônicas sombras em dizeres consorte,
exalem,convergência gêmea-Alma raporte.
Ao longe,de intransigências do Destino recorte.
Criação ruidosa,
que se faz prosa,
ofereça,missais vistosas,
de pulcritudes febrosas.
adarguem..,
mensageiras de linho em caminho aromal,
sua existência, dera aos homens,
sedas de pele em toque,ao solitário carnal
By Santidarko
Badalos,em estalos da mente a zunir,
mãos aos ouvidos surgir.
Há de vir.
Descrição,não aviva o dito turgir.
Quem são...,essas pessoas que agora entoam?;
a mim,em enojados povoam.
Fardo,em anteposto garbo.
Gritos a emergir,
pedidos á ajuda surgir.
Adiante Enfardo.
São eles..;
Os Enevoados;
da alegria em Sol a se construir,
assoberbados em seu destruir.
Álacros.
Os Álacros.
By Santidarko
Os Álacros. - personagens by Santidarko
By Santidarko
Esperanças fundas galgadas em prédicas Angelicais,
trajados de sonoros Bestiais.
Fitares que respingam dementações,
a solidificar Humanas formas,
em enrijecidos e pisados carvões.
Em cajado clarão,
moldam congregação;
postergam prece perdão.
Cânticos alados,
rogos ante sepultados.
Áridas terras fecundadas com sangue,
de heresias,
agora valsadas em mangue.
Trombetas em sonância,
cavalos em marchas concordância;
ao Eco,em curso redundância.
Brados em Alastro.
Corredor de súplicas em rastro.
By Santidarko
By Santidarko
Mas,á vasta ensimesmada de postes de luz em brilhos errantes,
o fecundar de mistérios perseverantes;
harmonia do som e cores do respirar,
radiantes e mórbidos,a concretar,
Me presenteio,
com o simples avivar.
By Santidarko
Vela acesa em rogaria,
a aparatos de uma confraria.
Turvo o fito do pensar,em greda Oca sem janela,
á sequela,
de um filho Eu da matéria;
em dedicado respiro artéria.
Égides sonoros,dos quais privam os desvarios a se embalar;
E ante assim,em louros a se venerar.
De uma Alma em vida,apenas em afastes da miséria.
Uma viril bactéria.
By Santidarko
Enquanto tu dormes,
a hereditária angústia dos Homens,
dedilha em algures,feridos prantos acordes.
Verdadeiros feitos nobres.
Vós,que és fruto da fome de corpo consome,
nascera,deixado ao relento do recôndito Universo disforme;
querer que se faz sofrer.
prazer que abstém a mente,em breve fenecer.
Filho pútrido,da terra que há de te oprimir;
proclamas aos semelhantes,especial razão de existir.
Se virdes tua veraz conjectura,
dadivarás ao Cosmos,sua ínfima ruptura.
Agradeças,as horas musicais de candura.
Em nobre gesto de curvar-se,de um sucinto fulgura.
By Santidarko
Querida razão reger,
minha afeiçoada ação prever...
És de cunho,
dito-dizer;
em pensar e atinar, meu escrever.
Ao proposto,antever.
Dante um ferir-se,prover.
Rogo em seu enunciado saber;
os vi,em estrada deter?
Não dormirdes mais,
ao seu crer.
Tentes mais uma vez,a me dizer;
a realidade ,tem um oculto concorrer?
By Santidarko
Ofega cansaço ao Universo,
mensurado de um preterido acéfalo disperso;
á espera de prazeres mercenários,
ameba a se sonhar,
em cantigas versos imaginários
De incessante busca á juventude,
mesmo que seu escrito final,
não o desate de um compromissado ataúde.
Sob prazeres cerimoniais,
bestas-feras coloniais,
põem-se,em esboçados sociais e, proferidos pedestais.
Vociferam o não comum Humano,
diante de um convencer-se arcano.
Ante ao ledo engano,
o não aferido a Si,
és, de desdenho profano.
By Santidarko
Pensamento surgido,
sabes d'água-cargas,nascido,
dantes,o afeto de seu criador regido;
toca a língua ,em expelido respirar sofrido.
De modos tingido.
Púlpito ungido;
se mostra fervido.
De contrario abrangido,
muta-se ao inocente frangido.
By santidarko
Trastejar de chamas ,invitar á atenção clamas.
Em fria noite de injúrias,ofereço a mim,o atinado amas.
Ao encontro do preterido adamas.
Solidão que flamas.
by Santidarko
De reivindicado pódio.
Malevolência?;De apenas,quem fora estampido por seu inocente gemido.
Soubera,que esperar,há de ter sempre,um coubera.
Ao fim de injustiçada espera,enfim,exubera
By Santidarko
Cenóbia conjectura que lavra em pessoa minha,o eólico querer,
obra prover,em negos.
De um desmentir quero,em torno olhar ao notado assentado barrer.;
ainda se faz em ventos dizer.
Descunhas desse Feto em vigor,
esse Carma que se forma,
em prevista dor.
Em silencioso Solo,
não eis de ter,o seu dispor.
Desvencilhe desse desleal clamor,
carregado e sofrido fervor.
Ideação,Fantasia;
Corpo em rogo louvor.
Lhe doe, solícito favor.
O que for de ser,desabrochará como Flor.
Há de ver...
By Santidarko
Ferido feito intento,
que o Mundo acovarda em desonrar ,
meu lamento...
Me sinto em prantos,ofendido.
Diante da realidade,constrangido.
Carrego a Serpente em segurada mão,
em veneno sensação;
Ao dispor de sua ousada imaginação.
Castelo inócuo de Alma em transe,
me doe ,uma ajuda alcance.
De se sentir,...humano,
Queria um momento sorrir,mas minha solidão-tristeza,
não alcunhas esse agir.
Corpo-pano.
A opressão da cortina de meu quarto,prorroga ao meu interno
em devaneios ao horizonte ,a não se olhar ,
Inferno..em novamente sonhar.
Em deslumbre ousar.
By Santidarko
Querubim esculpido em acordante pálido Marfim,
choras em pose,por mim.
Calado,debruçado,em pensamentos esculpidos,
a um triste fim,
Em primavera Jasmim,
se fez assim;
O esquecido e humano,enfim...
Pairam, soterradas desculpas,
sobre o verdejante capim...
a Alma ,ainda trás consigo,marcado sentimento carmim
Me perdoe ,Aylin.
Seu Amado Serafim.
By Santidarko
A talho,em cume Face,sua abóbada em versar.
Em vermes-mãos,desmantelo o seu entranhado semear.
Esculpo em ponta cortante,seu novo prestante,;
...seu novo olhar.
Perdoa-me...,se lhe pareço dementar.
Em suma carícia,um pouco vulgar...
Com um sorrir,a se questionar.
Razão em pôr,
onde o Além,se propõem a nos visitar.
Seu interno pensar,demandará candeias em velas,
a se assustar.
Cara abóbora de gesto risonho,Tu és o sonho,de bailado dia ao oculto;sempre a se comemorar.
Em existência, que há ,de se não duvidar.
Se diverges em meias-certezas,em não crença,
eis então..., de não jurar.
Em manifesta coragem,coloque-se a calar.
By Santidarko
Ébria tolice que em mim soluça,
ao fitar um encanto,sobre a poça d'água em calçada com meu atento debruça;
um espelho Mundo em reverso,a se imaginar em nova resulta;
mágica avulta.
Adentrar em oposta verdade,
da qual ostento,
invulnerabilidade.
Poderes,acima da realidade.
Humana eternidade.
Em moradas,
prazeres oferecidos,
Ao longe de vergonhas coradas.
Ditos envelhecidos.
um Rei-entidade,
em posto-cargo,
acima da liberdade.
Poderes,com o guarda-chuva,
em três vezes a girar,
em apenas dias de chuva,
Em poças-espelho, a viajar;
sonhos a se realizar...
By Santidarko
By Santidarko
Em rogada Face, com lamúria lodosa
,em espelho prova.
Abarrotado ardor de desejo,que,em ensejos na sudação,
se faz clamor.
Insensato e ousado destemor,
em se opor,em meu desmotivado dispor;
em meu caminhado odor.
Quem esboçara meus sonhos?
O Tempo,A Realidade ou A Imaginação?
Peço temperança ,a esse novo continuar,
sou...,de prosperidade simples;
humilde, em almejos tardar,
em solfejos lidar.
Pobre e simples eu,que enxuga as lágrimas em vento-corrente.
Dai-me chance,nesse novo encarnar carente.
De lidada e puxada corrente.
By Santidarko
Tempo antagonista de bravatas e literatas horas;
De calúnias e verdades não ditas em provocado espelho.
Caminhando sempre com comigo mesmo,atino o entremeio da razão e da delusão.
Ferido,subtraído...
um dito contra a remoída compreensão;
um eu fingido,
de um forjado despercebido.
Em amência continência em seu ofertar;
doce candura...,ei de não a indagar,com coragem acunhada em parafraseo heroico desenhado.
Sempre em meu deitar,procuro a chaga desse pensar;
és meu fomentar.
Será,que amanhã...,algum dizer e pensar,em dementado pranto ?
A espero em meu recanto,em suas horas;
...ao meu revelar.
By Santidarko