sábado, 5 de dezembro de 2020

Brejos marmóreos


 



Sentinelas estradas,
preparadas para minha fuga vã do simples existir.
A febre bravia que agita a poeira de temidos enigmas;
...com seus destemidos destroços a sorrir.
O interior de meu Eu,

...tem frio.


As horas em custódia,
ameaça cada segundo em relutância,
com assustadora hinódia.
Infernos encenados,
...nos escorreres de suadas mãos.
Jazidos reflexos, de venturosos Passados.


O devorar do viver,
esvoaças agora,
para brejos viúvos.
De buquês emurchecidos...,
pela vida e,

pelas soledades de inóspitos sentidos

 

 
Goivos enlameados;
carmas em esmos resbalares,
com melancólicos e soturnos marmóreos em envalares.
Sepulcros dizeres, em rogados debruços
 



By Santidarko

Nenhum comentário: