quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O homem que dessepultou Frankenstein


 

 

Bucólicos urubus...,no tegumento inquieto do campo.
Trilhas funéreas,com o odor de partos perdidos pelo cobrir da vida manto.
A rudimentar energia que acalma a solidão...;caídas em migalhas,do Cósmico parentesco.
O burlesco estanco dos exclamados cupinzeiros,
são,
como a Via Láctea fetal;
Oprimidos e escondidos de um Todo;...ao seu convém em um prestar societal.

A expressão subliminal da vida em seu reaver;
após o perdido combater orgânico.
enferma a Alma,...em sua transitoriedade de ressonâncias em conflitos.



Chegara...,ao velho cemitério antigo de fazenda.
Ouço,dínamos subterrâneos.
Profundos...
Como se mentes recém-adormecidas,clamassem novas chances de difundos.
Mas,seu dessemino de notoriedade da prestada comenda,são dos meus respeitos oriundos.
Bravos Mundos,visitados e conquistados em vida.
 

A lápide da qual me chamara a atenção,é de extraordinária descrição.
TALVEZ,fosse minha leitura fascinada;
esperada por anos em uma ditada imaginação.
Ou.., minha simplória vida que caminha ao lado do destino de uma vela derretida.
Me atento ao silêncio da ferida sepultral desse belo final de tarde;
...por aqui,por todos,
esquecida;
...por uma qualquer régia de iniquidade.



O gelo me abrasa.
Serias mesmo ele?
Após perseguido e queimado.
Ou uma mentira do jazido?;
Para com o Mundo e para comigo?
A despele de meu braço,pelo meu arranhar,
degastara meu abonançar.


Eis,da dúvida calar.
Cavar.., ou com a lógica argumentar.
Quem habitas, esse ébrio epitáfio?
Esse...empáfio.

 

 

By Santidarko
 

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