Sua protuberância Denticulada,de uma saliência descomunal,nos falseia ao pensamento de perigoso,de um ser voraz e revolto com sua natureza não agraciada pelo o normal.A recusa do belo, era compreendida ,mas do simples e habitual dado a tantos não merecedores,isso sim o Conturbava.
Mas Temerário,era de conotação errônea,um grande quiprocó.
Era proprietário de uma das belezas interiores mais bonitas e puras que se ouvira falar,testemunhado ou caligrafado(como em livros nobres ou antigos).
Um coração que não se desfaz mesmo com o corpo sepultado a anos.
A alcunha de jacaré,não era original,mas Condizia à sua aparência.
cuidado com o jacaré....
você sabe como ele é
você sabe o que ele quer...
era o refrão cantado pelos moleques de sua rua,claro,crianças ao se equiparar com sua idade adolescente.
O chamavam também de "Halloweendo",de se vender a sarro ideia em que o dia das Bruxas,fica mais apavorante com sua presença.De ser Horrendo... até mesmo diante de Monstros da ficção ou do imaginário coletivo,os folclores.
Uma Humilhação mais aprimorada; agora gerada por quase adultos.
Pobre Decêncio,o único com quem poderia contar sobre seus amargos e solitário dias,era seu avô paterno com que morava desde seu nascimento.
Mas seu pai por criação,estava com a idade avançada,não poderia defendê-lo perante os insultos alheios,suas principais armas,eram o conselho e a experiência sobre conflitos.
Seu avô também sofera com os apelidos na infância e juventude,pois era conhecido até hoje como "odonte",seu nome de batismo era Prudêncio Silva das Dores.
"Marvada" vida que encontra e proclama diversos joguetes sob o destino.
-Halloweendo,Halloweendo.
Alguém gritara em seu portão de madeira,antes de entrar pelo terreno de terra batida até sua humilde e pequena casa.
Era seu amigo,aliás seu único amigo,não muito presente pela distância de sua moradia e por sua deficiência em se pegar ônibus com motoristas "tolerantes" pela sua condição.
Mas seus braços fortes,o permitem vencer o terreno irregular com sua cadeira até chegar à porta de Halloweendo.
Clayton,vulgo Hot Wheels,outra nomenclatura derivada da pouca gentileza"dos normais",mas tolerado e levado por ele como o menor dos Males,é recebido com alegria pelo Halloweendo.
Hot Wheels,o chamava de Halloweendo, pois também o permitia de chamá-lo pelo apelido,com amigos verdadeiros,não se tratava de nódoa ou uma espécie de estigma salientado pelos dados como "perfeitos",mas sim um nome de guerra contra eles.
Hot Wheels dissera à Halloweendo que estava tudo arranjado.
o que está arranjado pergunta Halloweendo.
-ORA,nossa viagem ao encontro de meus amigos Paranormais..responde Clayton
uma associação dada por Clayton aos amigos não sobrenaturais,e sim com paraplegia e/ou outras deficiências, normais em atividades do cotidiano, como ele,Clayton.
Clayton não deixa Halloweendo falar ou indagá-lo,pois ainda está explicando o plano.
-Meu amigo,o Exterminador(um rapaz que havia perdido o braço em um acidente e usava uma prótese),está vindo de carro,nos pegará daqui a pouco,então arrume a mala pois logo partiremos.
-o que?como assim Clayton?
Clayton abre seu laptop,do qual engenhosamente havia adaptado em como guardá-lo atrás da cadeira,"escondido", protegido da chuva ou de ladrões,que quando o retirava,saia com um braço preso, formando uma espécie de mesa à sua frente,parecia coisa de um filme futurista.
Ele o abre e mostra a rota da viagem,iriam em uma reunião anual,do qual sempre havia sonhado,pois lá,se troca experiência e motivação.
A viagem até São Paulo é longa,mas o Exterminador é abastado e Clayton havia se programado a meses,Decêncio,precisaria apenas se preocupar em entretê-los com seus vasto conhecimento adquirido em livros.
Essa viagem mudaria suas vidas,pois o caminho reservaria surpresas que aumentaria seus laços para sempre
Fim do ensaio/criação e introdução à História
Sinopse by Santidarko(Amigos do homer)