quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Uma matinê sobre a sombria noite que viria


 


"Um coração acusado",pode multiplicar sua penitência ou seu remorso,com o pronunciar de um espelho.

----"Contar com pedidos etéreos,á sorte dos bons  farsantes"-----


...


Nunca houvera em mim,"uma imaginária linha-mental",sobre aonde eu poderia ir com as minhas indagações e consentimentos!

CLARO,dado ao fato que, muitas das semânticas em questão-----são encenadas.


Ficcionadas!


Ou seja,

...nunca fundamentara a um outrem á espera de conceitos punitórios  ,---ou a alguma honrosa disputa -----meu penal-atestado,sob o meu digno-suposto ou ao meu probo-desfecho!


...Ou ao meu Ser,

...Suores heroicos que despenderiam de mim,sequelas físicas ou emocionais!

[*Uma guerra ,ou lançar-se a algo, até então ,desconhecido "á humana-tabela de reações"!

[Ao corpo e seu antagonismo,diante de um desconhecido reagente extraterreno.]


Ficcionadas.

Lembra-se?


...


Mas como dar aos versos de uma imaginação,condições métricas?

Onde rimas de possibilidades,cunham-se em solistas manufaturas experimentais!

----"Um consciente estorvo ,ou fabricado"---dos quais possibilitariam ocasionar ,aborrecimentos heterodoxos!


COMO FORA DITO,NOVAMENTE:

-Ensaios de realidades!

....



PERDOEM-ME,meu nome é Hélio Salegra.


Tenho setenta anos de idade!


A severidade,nunca fizera parte  das minhas encostas-criativas;nem mesmo,de uma austera educação institucional!


[*Poderia ela,resplandecer em um berço de verdadeiras promessas,enquanto a espera,fizera ainda de mim,seu  refém?]


DESCULPE, NOVAMENTE, 

RECORDEI,NESTE EXATO INSTANTE, DE:Antonieta Touller.Um amor,quase conquistado!

De meus idos tempos estudantis!


Fora apenas,uma saudade!...;

...ás vezes, lembranças de quem um dia eu fora,vêm e vão!


SIMPLES ASSIM!


Estou sentado em um confortável sofá de couro.

Sofá,este,que apenas,uma pessoa pode aconchegar-se em seu declínio;com regulagem para as pernas,pôr-se em confortadas posições de descanso.


ESTICADAS!


Há uma janela,do meu lado esquerdo.

Estou com um velho cachimbo,em mãos.


Apagado!



Estou na sala de minha casa.A televisão está desligada.

O ambiente está semiescuro.

Apenas a luz natural que adentra da janela,por uma semiaberta cortina,,que ocasiona a iluminação de um meio de tarde.


Estou rememorando agora...

[-Outrora,inspirado por uma imaginação indelicada,afugento possíveis amigos,com seus "caídos risos" e,suas ilustrações sobre ponderações racionais]

[-Há visíveis fragmentos de condutas verborrágicas,que,não mais afloram em mim,para com  uma "aquecida conversa"!]


Possivelmente,talvez...,sejam costumes desta nova década.


[-Sou agora,um heteronônimo de mim mesmo]


Mas,nem mesmo uma ninharia,---não me refiro á mesquinharia monetária,mas sim,á atenção em ouvir--,deve ser degradada em uma curta vida Humana.

Pois o escasso,pode cair sobre nós;a qualquer tempesto momento!


---O paganismo e as fés com suas contrações de culpas,seguem riscas de fervores----


Me fazer notar em opinião,neste dito aspecto ,nunca fora minha excentricidade;da qual,eu as espalhe..."com diálogos e ecos ao vento"!.


SIM...!

Talvez eu seja um imutável e solitário!

E,Sim,também...;

...Posso estar em preventiva dor psicológica,de expor a mim,a desnecessários embates;atrevidos manifestos de uma não-educada colocação interpessoal


COMO,QUEIRA!


"Há uma série de instrumentos,sob uma apresentada personalidade".

Mecanismos antiataques,sob os dias ,dos quais busco hoje;calmaria e, não-percepção,de "minhas ranhuras sentimentais"!


-Heteronônimo,LEMBRA-SE?


Uma  personagem de mim mesmo;"alguns e outros",dentro de meu eu,que decidem o que eu devo,ou não,fazer!


Mas,a maioria das pessoas,não são assim?

Afugentam suas deficiências!?


Com outras demonstrações, fabricadas por si mesmo?


Medrar infortunas e despeladas sortes,sempre me abatera----quando eu estivera sozinho com meu próprio e,rude eu.


Descer a grande fundura da solidão!


Queria portar asas em minhas costas,para batê-las ,com todo o perdão, que me caberia ao me retirar

a outras terras com promessas de doçuras!



Mas hoje á noite,hei de sonhar novamente


Sei que haverão chamas que descerão do céu e,me punirão com sussurros e cinzas.


A solidão está úmida;tempo-espaço,colidem em minha consciência.

Converso com objeto e lembranças;entalhos cunhados por unhas,na madeira de minha bengala.


TALVEZ,eu aguarde mais um dia.


Pois quero lembrar dela,mais um pouco!






By Santidarko

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