Achado não é roubado,quem perdeu,já deve ter sido assassinado
Um entreolhar pútrido,de Spheva para com sua vítima deitada ao chão.Faz dois dias que Spheva a havia deixada no mesmo lugar,sem mesmo movê-la de posição após sua morte,brutal ,pelas suas mãos ligeiras e munidas com facas.
O manusear de duas distintas facas de corte.Uma mais curvada com ponta extremamente fina,a outra mais espessa e retilínea.
Ali era seu local idílico,para momentos de repouso e pensamentos,segundo Spheva.
Deixar à mostra um cadáver nesse local,não era de preocupação ou de importância.Era um local afastado,isolado seria a melhor definição.
Havia herdado essa localidade.
-Não Maquio "meus feitos".Pensara sorridente "em sua casa".
Spheva, era seu nome de batismo, não um Antenome ,qualidade ou condecoração ás suas passagens vividas.
Funerar,não era o que fazia junto à sua vítima naquele momento,pois não havia qualquer dor ou arrependimento de sua parte humana,aquela comum de que todos nós nos solidarizamos em um evento triste ou de compaixão.
Em sua visão,rogava a admiração por si mesma.
Os objetos que eram de posse de"seus escolhidos",não eram guardados como troféus ou lembranças "da época".
Eram jogados em uma estrada bem distante do ocorrido,do outro lado da cidade.
A melhor explicação,a mais comum entre os moradores e investigadores,que o assassino pretendia deixar claro,que certa pessoa em particular,foi pega por ele.
O manusear de duas distintas facas de corte.Uma mais curvada com ponta extremamente fina,a outra mais espessa e retilínea.
Ali era seu local idílico,para momentos de repouso e pensamentos,segundo Spheva.
Deixar à mostra um cadáver nesse local,não era de preocupação ou de importância.Era um local afastado,isolado seria a melhor definição.
Havia herdado essa localidade.
-Não Maquio "meus feitos".Pensara sorridente "em sua casa".
Spheva, era seu nome de batismo, não um Antenome ,qualidade ou condecoração ás suas passagens vividas.
Funerar,não era o que fazia junto à sua vítima naquele momento,pois não havia qualquer dor ou arrependimento de sua parte humana,aquela comum de que todos nós nos solidarizamos em um evento triste ou de compaixão.
Em sua visão,rogava a admiração por si mesma.
Os objetos que eram de posse de"seus escolhidos",não eram guardados como troféus ou lembranças "da época".
Eram jogados em uma estrada bem distante do ocorrido,do outro lado da cidade.
A melhor explicação,a mais comum entre os moradores e investigadores,que o assassino pretendia deixar claro,que certa pessoa em particular,foi pega por ele.
Mas em nosso conhecimento,sabemos que é assassina.
Muitos moradores,curiosos e oportunistas do "Mundo Material",iam sempre a essa estrada no intuito de saber de um novo acontecido ou tentar achar "bens valiosos".
Claro,saber se amigos ou parentes sumidos a um ou dois dias,poderiam entrar para a "lista".
Poderia ser um celular ou uma carteira,não importava o que fosse,afinal,eram Chacais do descaso e do bem alheio.
Sendo pessoas ricas,homens ou mulheres,não importava à maioria dos residentes,cogitava-se a ideia de punição aos "desaparecidos".
Esse precedente de assassinatos,descobertos pelas evidências de sangue e pele em objetos ,pela polícia,deu uma ocasião,de muitos forjarem seu sumiço premeditado. Friamente pensado.
Jovens que queriam sair dessa pequena cidade,pelo motivo da mesmice de empregos ou de jovens amantes que não tinham o consentimento de seus Tutores para se amarem,jogavam seus objetos na proximidade "já conhecida"; para deixarem a cidade sem serem procurados em outras regiões do Estado ou do País.
Se achassem seus objetos,tinha o mesmo entender, MORTOS.
Em uma cidade Pobre e pequena,com poucos recursos do Estado,que tinha o nome de Pólvora,aonde os Ricos se isolavam em outro ponto,sua povoação restrita,sem contar os locais de impossível acesso aos demais,os fazendeiros ricos com outras fontes de renda,herança ou acionistas de negócios familiares,vide o caso de Spheva,praticamente;ninguém moveria a mão ou colaboraria com esforços.
Spheva,era uma entre os raros que "davam"sua voz à cidade.De estar preocupada e de doar "incentivos financeiros"à polícia e à prefeitura.
Quando uma pessoa declarava a Todos ir embora de Pólvora,ela se oferecia gentilmente para comprar a residência do morador,o inocente"desertor"em questão.
Colaboraria com a vida da família em "outros ares",segundo ela.
Spheva deu à polícia,incentivos financeiros para buscas locais e regionais da cidade,mas seu local de crimes,sua fábrica de açúcar abandonada,nunca fora verificado.
Como procurar em uma das propriedades da"Madrinha do bem público"?
Como?
Spheva,era Bonita,além de Rica e distinta,Solteira por opção própria,tinha trinta anos,deu andamento à fortuna da família,ninguém tinha uma história de vergonha ou de seu mau comportamento.
Quem imaginaria seu lado funesto.
As mortes não pararam,davam intervalos semanais,a ideia de câmeras na estrada dada pelos moradores,havia sido descartada por um funcionário de Spheva.
Sem possibilidade financeira,segundo ele.
Muito longa e com prováveis roubos de cabos e equipamentos;reafirmando.
Sem contar na criação de uma central,muito caro e sem retorno.Ainda reiterando.
A estrada de nome "Descanso do Sol",já era conhecida como "Estrada Dos Bens".
Spheva continuou a fazer o que lhe dava sentido à vida,escolhia suas vítimas,homens ou mulheres,casados ou solteiros,não importava,apenas tomava cuidado no encontro e quanto à sua descrição,de ambos os lados,era o que ela vendia a todos os interessados.
Se alguém intervier em seu momento "privado",ela possuía saídas específicas.
A desculpa se fosse vista em seu carro com alguém.
O vidro era mais escuro que o permitido,mas para ela, não era um problema a se enfrentar "em sua cidade".
Seu desleixo,não poderia ser com a entrada da pessoa em questão em seu carro.
Em ser vista com determinada pessoa,a futura vítima.
Ela dava o esperado prazer à pessoa escolhida, ambos os sexos,no carro ou em sua fábrica abandonada,tudo dependia da confiança do alheio.
Com uma bebida "batizada" com tranquilizante,alcoólica ou natural,sempre estava preparada para o modo de vida de seu alvo,seus hábitos;então....esperava a pessoa "apagar".
Matar alguém no carro,Jamais!.
Quando não estava em seu local de crimes,a fábrica desativada de açúcar,o levava para lá.
Lá,ela tinha todos os aparatos de proteção;para respingo de sangue,luvas para a não identificação de suas digitais,touca plástica para a proteção de "quedas capilares",alvejantes industriais e seus brinquedos afiados.
Ela não matava alguém por sua culpa ou seu método de vida,apenas pelo prazer de sentir-se uma ceifadora.
Sem qualquer explicação aparente sobre a vítima.
NENHUMA.
Nem um resquício motivacional.
Em relação a ela;
Nada relacionado diretamente à sua vida infantil ou adulta.Nenhum trauma guardado ou preso em seu peito.
Mesmo com os abusos ou problemas antigos de adolescentes.
Alguma premissa religiosa?
NÃO.
Pessoas muito ricas, que desenvolvem e desencadeiam a elas mesmas o tédio ou o prazer de sentir-se vivos novamente,procuram relacionamentos amorosos,viagens exóticas,uma aquisição rara ou específica,Spheva, proporcionou a si o poder da morte.
A Alma putrefaciente.
Spheva,deixava um corpo em um lugar singular da fábrica,no máximo por dois dias.Depois o triturava em uma das máquinas e o misturava com o açúcar da velha e parada fábrica.
Ligava o forno e dava o desfecho do"virar fumaça".
Mesmo em uma "pacata"cidade Sulista,Spheva sempre corria o risco de ser surpreendida.Em uma fábrica longe da cidade,deserta,sem nenhum guarda que fizesse a proteção do maquinário,mesmo tendo alguns equipamentos tido como obsoletos,mas que poderiam ser roubados e vendidos,há uma grande chance de ser "visitada"por alguém não desejado.
Mesmo com a localização da fábrica distante da cidade e uma vasta área própria.
Um andarilho,jovens que fazem caminhadas ou se aventuram em locais desconhecidos,curiosos ou outros quaisquer,seria um risco à sua integridade social.
Se acharem seu passatempo,ou vestígios dele?
Mas, Spheva,sempre contou com a vigília de seu irmão chamado Wikitorio,o vulgo Nenúfar. Seu único irmão e sócio em alguns negócios da família.
Nessa Parentela de origem Polonesa,,conhecidos na cidade pela Fama de seus pais ,se firmou o apelido de "Eslavos Bandarilhas ".
Cunhada durante a passagem dos avós pela Espanha.
Wikitorio,era quem recolhia os objetos e os jogava na estrada.Morava em uma casa próxima à fábrica de açúcar.Sempre estava de olho nas câmeras instaladas estrategicamente na propriedade familiar.
Tinha um vasto equipamento em um quarto secreto embaixo de sua casa.
Quase nunca ia à cidade,sua irmã sempre lhe trazia o que precisava.
Bebidas,cigarros e comida.Claro,ás vezes lhe dava algumas jovens ainda vivas.Era um presente de agradecimento ao irmão fiel e não contestador.
Depois que se curou de uma grave doença,tratamento pago nos melhores hospitais por Spheva,de uma certa maneira,se isolou do Mundo.Apenas tinha uma dívida de proteção à irmã.
Através de seu nome,Wikitorio,que constava em empresas,conseguia comprar utensílios químicos restritos a pessoas comuns,físicas,que não teriam acesso a esses produtos.
Tudo para livrar a irmã de uma "sujeira"varrida porcamente para "debaixo do tapete".
Ele nunca estava presente nos" momentos especiais" de Spheva.
Sempre esperava ela ir em sua casa próxima ao local.Para conversar ou se limpar.
Como em uma noite,mesmo sedado,a vítima de Spheva,ainda conseguiu feri-la desferindo seus golpes de faca,o sujeito lutou bravamente antes de sucumbir à morte.
Um organismo guerreiro,que mesmo sob intervenção química,priorizou sua vida.
Ela sempre relembra com consigo mesma, essa,"NOITE ADRENÁTICA".A noite da maior adrenalina de sua vida.
Spheva Buer,nunca ouviu vozes ou se achou especial,apenas não sabia o por quê.
Durante muito tempo,mais e mais objetos continuaram a ser achados na conhecida estrada.
Em uma semana especial,Spheva fora viajar em nome de sua empresa.
Não era raro viagens como essa.
Mas Wikitorio,em uma noite de depressão e se sentido sozinho , com a sensação de estar com a mesma doença se desenvolvendo novamente,bebeu além de seu normal.
Resolveu beber a garrafa "especial" que Spheva dera de presente antes de viajar.Um mimo ao irmão.
Mesmo raivoso e pouco sóbrio em seu julgamento corriqueiro,resolve ir à fabrica próxima de sua casa e pegar os poucos objetos que havia prometido jogar ,prometera na noite anterior à Spheva.
Após os recolher,entra em sua camionete e sai em direção ao seu destino,a estrada.
Com a visão turva,uma garrafa de Vodka nas mãos,perde a direção próximo ao local que iria jogar os sacos.
Com o nascer do Sol,é achado com objetos das pessoas que ainda não se tinha notícias.Tudo dentro dos preservados sacos dentro de sua camionete.
Estava Morto..A falta de cinto contribui para sua morte.
Antes de o condenar mesmo morto,as autoridades vasculharam sua isolada casa,aquela quase ao lado da antiga fábrica de açúcar.
Encontraram sua sala secreta,havia vídeos dele com as jovens desaparecidas.
Imagens externas com as visitas de Spheva ou sua presença constante,nunca foram encontrados.
Após à autópsia,fora encontrado um teor alcoólico elevado e tranquilizante em seu sangue.
Também uma pequena quantidade de alucinógeno.
Após retornar à cidade,Spheva disse a todos que seu irmão tinha problemas,mas jamais imaginaria quantos.
A seriedade deles!
Hoje em dia, ela mora em outra cidade,bem distante e maior,pois adquiriu com seu marido,um ex detento milionário,uma fabrica de fundição de aço.
By Santidarko
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