sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Phantonomas




Soluças...,peito lutuoso;
com minha Alma a se debater.
Brumosas correntes a se antever,que me prendes em dizeres,
a Terrosos honrosos.
Minhas cruentas asas de cunho jocoso,
toldam ,os arvoredos banhados pela luz Lunar,em ânsia do pecaminoso.


Que o Divino,não escritures mais...,
seus enunciados dedos,sobre minhas penas ferrosas;
ao meu alçar,
em noites umbrosas.


Ao estandal da Aurora,
eis-me,ao teimoso flanco,
pôr-me ao pélago do agora.
Ao seu preceito,que sempre vigora.


Ao escampo do anoitecer,
com o belo castiçal de luzeiros Celestes;
...o embebecer ,em esmo eiras sob meus quisestes.

 

 

 

 

By Santidarko
 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

As lâmpadas dos martírios e delírios

 


Vinde,sombra que fulguras em plácidas e tumulares noites.
As lágrimas das quais eu emprestara do Passado,
são meros,idos velados e aflitos açoites,ante ao teu ouvir.
Matutina adversidade,
...contrariedade a aurir;
atino das horas,que há de nos descasar.


A nevada Lua,és a coroa cândida de vossa nobreza ,de meu cotidiano a se amparar.
Mesmo em sepulcral armadura,meu espírito ressoa em liberdade.
As lanças que em mim vocalizam,não destoam,
minha erguida lealdade.


Sulcando vossa trevas,vêm em profundas cousas belas,
o tremular dos Astros;
o ater em dizeres,dos rastros das Esferas.
Infinito,que se erguera em uma Mente;
em um despertar de fito,do sofrido e dito carência.
Ao cintilar da  consciência,
toda,
uma possível e imaginada,
insurgência.




By Santidarko

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Lúgubre Insone


 

 



Em tumbal descanso,o eterno sonho,em desalinho;
Erga-te Futuro,pois não trajo lutos ou um corpo,
em definho a um rogo sozinho.
Meus rubros olhos,são brasões da noite;
Vagam em açoite penumbra,como um selvático réu da escuridão.
No claustro da Luz encoberta,
o deleite,da apreciada solitude razão.


Sonâmbulo do Tempo,
com seu não opor,em desprovimento.
Sepultura-berço,
dos dias que se debatem a um perneal  crepúsculo;
sob um desenlace em constrangimento.
Deite-se..., Passado;
prometo-lhe,com apenas um imaginar de pranto,
o lembrar salvo ,de um fossado;
com o dispor a um colocar,
de seu esplendoroso manto.

 

A gélida palidez da pele em treva recanto,
se declama,como um posto Sol;
em suas cansadas horas de sordidez.
Insensatez...,sob uma Linda Lua-Farol.
Em prol,de uma alegre e imortal,
estupidez.

 

 

 

 

 

By Santidarko

domingo, 18 de outubro de 2020

O escrivão dos lamentos do Mundo


 

 

Pobre amigo coveiro;
seu viver,é um entremeio.
Não és...,amigo do tempo-sorte,
mas têm considerações,da temida Morte.



Sempre com seu olhar em cambaleio,
em apoiada enxada,ao ouvir um dizer,
...de uma história,a um ante terceiro.
Vigilante amigo,que sempre levara consigo,
o esquecido e desdenhado trabalho,sobre o Futuro e Humano abrigo.

 


O que fazes,para de quando em quando ,pensares na vida?
Quem sabes..,
um feliz e festivo á mesa,um jogo de dominó partida?
Perdoeis a mim,em presunção e suposição,
...ida.
Me perdera em divagações,
...em crenças e adivinhações. 

 

Lembraste do senhor,ao sentir em meu corpo,pequena dor.
Talvez ,fora hoje,um pouco exagerado,
devido á ansiedade enfermidade,um exclamar destoado.
Antes de ser cético,ouvir ao menos, um médico.
Mas,anotarás minha sina,a qualquer hora;
quando ao meu encontro,vier aquela descrita Senhora.

Até lá...,vou indo de melhora em melhora



By Santidarko

Relapsos em salvas-dores


 

 


O acreditado olhar,treme,quando a noite em cintilante respiro,
geme.
Feridas,em esma sorte;
em um Mundo que aposta em uma apressada morte.
A locomotiva do tempo,trafega sobre as incertezas do absurdo;
forja seu apito protelado,em um amparado aturdo.



Surdo,doudo ou mudo;
ânsias do engano,em pesares.
Carentes,nutridos com sorrisos e rogares.
Felicitações e descritos lugares.



Vulgares flâmulas da esperança,tremulam em fitos inocentes;
em Almas pueris,
com seus  algodões-doces ,em um parque de diversões;
como risonhos afebris.
Dissertam fábulas,sobre desviadas consternações.



Viver belo e vaporoso,
que persigo,como um vigoroso sonho fugaz;
que nem mesmo em um imaginado,
me manterei,em constante tempo atrás.

Eis de ser surpreendido e levado,

a  um irremediado Alcatraz.

 

 

 

By Santidarko

sábado, 17 de outubro de 2020

Lembranças penadas


 

Memórias que repousam em um sepulcro penado,
trajadas,com a mágoa auréola de um vivo finado;
... velado,com vestuário podrido,
percorre em dor,o sussurrado umbral temido.


Gargalha em flor, o Tempo em desatino á cerúlea rogada,
que outrora,fora a certeza granjeada.


Vinde,sina pálida,
em escuridão álida;
com sua bruma fragrância,
em crivo olhar...,
ao rito de vossa fel substância.



By Santidarko

Areado Passado


 

 

Funéreos  momentos Presentes,em poeiras nos cantos do quarto.
O luto do silêncio,
...desfilado;
tira seu véu,a um esconder-se farto.
Transpirado em delírio de existência;
olhar aveludado...,
o prazer em boca morna,ao âmago da carência.


Os rijos dias,perpetuam-se,em próprias mãos frias.
Vascas horas de tormento,
de um insignificante esquecido,no Sidério Firmamento.
Areado na solidão,
escondido em cobertas,
como um turvado escorpião.



Lembranças e comemorações,se abraçam;
ao pranto e ao Tempo,se descalçam.
Em acedido Passado,
um outro agora dizer ,perpetuado.
 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Sombras descoloridas



Semeada penumbra mortiça,
que me segurara em doadas mãos,
e, em minha plantada horta,de um pesaroso trovista.
Solidade crista,encontraste um igual festivo amargurado,
em um despertado sonho cansado.
Venturoso,em perseguir a Si em um altar profano,
de prata névoa,em um abismo do relapso engano.


Medra,á altura a colidir em pedra.
Misticismo,
exorcismo,
todo o ínfimo e nefasto delírio nublado,
de apenas um infeliz magoado.
Descuidado.


Fraco,em um Mundo insano.
Um derrotado paisano;
que o Firmamento de Anil grama, acerra;
aguarda um sacrifício, como os da Terra.
Pobre Eu a descolorir,
que não mais consegue,ao desagrado,mentir.

Apenas ouvir.

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Mentiras após o pôr do sonho/Mentiras após o pôr do Sol


 

A psíquica jornada,se perdera em um matagal,
de fragmentadas morais e entretantos,
de fetais cantos.
Achara,que,o me conhecer,
sofreria...;
mas,em um literato neuronal a me ater,
me despontaria.


Em pisada terra,todo sonho erra.
O amor imperfeito,
a mim,sempre me tivera eleito.
O mentir ao  temido sucumbir,
me fez em honras,resistir.



Opresso em paredes do retiro,
de blasfêmias pregressas,
de justificada razão;
me atiro.
Respiro.



Tumbal Mundo profano,
de luzes brilhantes,em um pacato insano.
Deixe,que o dia gema,
se revire e crie problema.



Sou um mundano da noite,
de iluminado afoite.





By Santidarko

Soprando Estrelas Celestes com pedidos rupestres

 



Violáceos funéreos;
Galácticos pósteros.
Gangorras de sagrações,em túmulos de absolvições.
Prantos em canções.



Como um valido balseiro de escritas lições,
testemunhara,pérolas pingadas de sangue;
exauridas em um costumeiro mangue.
Carruagens,de proclamados guerreiros em assoladas carnagens,
em ritos,de ilusórias coragens.
Exangues aragens,
em serenas pastagens.



Em ínterim redoma firmamento,
indefinidamente,varrem,em um interno contento.
O  Tempo com seu proclamar de constrangimento,
quedara sempre,um novo e suposto intento.
Mas,aprestais-vos,
viera perpetuamente,com coloridas fitas de lamento.




By Santidarko

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Insânias douras em meia-luz


 

 
Quando a noite silencia o dia com sua escuridão,
prateado em névoa,reluz meu coração.
O fulvo e o lirial,refranjam minhas encobertas cortesias;
Insanidades,ao brincar na borda de um profundo poço de heresias.
Com lubricidades,em um esboço sorriso de canto bucal,narro as paredes com um olhar visceral.

 

Plangem,em comprometidas sinestesias,
 as composições e suas avarias.


O friccionar das mãos,criam ritos de penumbra;
tênebra lumbra ,coroadas de encantos.
Em velas ás feras,
para uma solidão em recantos.
 



By Santidarko



 

terça-feira, 13 de outubro de 2020

O velário das valsas


 

 
Brônzeo entardecer,
que em meu medo,cultiva seu dizer.
Oferta seu abeirar em meu incógnito avizinhar.
Todas as cruzes das quais eu vejo,devaneio,em meu sucumbir de terra cravejo.
A heroicidade da mocidade,afundara no pântano,com o demônio da vaidade.

O dizer de minhas palavras sobre as convicções,cada vez mais,falham.
O realce das horas em espelhos,paulatinamente,farfalham.
Os custos dos dias em um corpo sob trovejos,gradualmente,se valham.
A chama mordente em Alma estridente ao meu decurso,
desperta,a magnificência sagração que repousara em sortida e longínqua adivinhação.

 

Serias eu...,um avultado;
ou..,
um agora nobre acordado?
Com o esquecido e ignorado;mais questionado?

A sorte,és uma corda frágil a romper...
sem constância em seu antever.

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Olhos missais


 

 
Noite apresta,
em cada sombra sua,uma descuidada aresta.
Uma assimetria,pela natureza de trenas serenas.
A Lua,apenas com um olhar em desponte;
como uma messalina de ressábios em uma esquina;
de um caprichado espiar em fronte.
O vento,passa como vultos pelas flores e árvores da calçada,
o cárdio agora,...em risada;
a espinha...,ainda gelada.



Não há,as refrações das luzes de carros,
pois,não há escarros de seus motores e nem a presença em sarjetas de seus genitores.
O silêncio de um etéreo cemitério.
Nobre taciturno em brumo.

Aumento a passada e troco de passadiço.
Em orais...,ao sentir-me em estranho feitiço;
em refletidos e estranhos olhos missais.
O rápido andar e a brisa gélida,me ofertam escorres nasais.
Ao atento de minha pessoa a um muro alto,lá estás ele;
O Homem-Mariposa.
O meu eu parado no meio do asfalto,em pensar vele.



Seus olhos vermelhos,
acostara-me em rogo joelhos.
Ao me levantar,para a realidade e ao destino questionar;
...ele se pusera a voar.
Cristados segundos contidos,
ás leis da realidade,infringidos.
Em fatos paralelos sortidos,

 Imergidos.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 11 de outubro de 2020

As noites que acordaram o Mundo


 



Estripador...;
Demônio compositor.
Seu perlustrar nas tristes ruas dos subúrbios Londrinos,
arrastava consigo,a praga dor em cerebrinos.
Encobria-se em névoa soturna,como um simples cidadão,
em vislumbre de uma aprazível e notívaga ocasião.

Permeara a aflição das desvalidas Almas,
em desprovidas calmas da rogação,da empírica consternação.
Inglaterra,em enleio sofrido,pela Guerra,pela imensidão da industrial revolução e pelo povo desnutrido ;
que,em sortidos cantos,
ouvia-se á distância,trabalhadores escusados das lidas;aos prantos.
Pátria do sonho fardo,do crer em ardo,
das pobrezas ás realezas.



Homem da Cartola,da bengala e do sobretudo,
do notório querer,em veludo;
cunhou-se ,em frente séculos,estudo;
Nome e intenção,em prover mudo.

Algum dia,serás desnudo?



By Santidarko

sábado, 10 de outubro de 2020

O dissertar da névoa



Meu coração de nefasta e infunda ludicidade,
somente se aprazeria,em noite de tempestade.
Do seguir em incorpórea campa,
que ao futuro de sepulcro vislumbre,se estampa.
Dos meus olhos,caem saudades, com rogadas promiscuidades;
...cruas vontades.

Arpejos da humana carne,que se apropriam de ritmadas lascividades.
Os Espectros recém-esculpidos,procuram espelhos em moradias,
para assentir aos conselhos refletidos,suas desacreditadas avarias.




Acolho,aonde as trevas descantam suas ocultas vozes que suplantam.
Á púrpura das madrugadas,com suas temidas fragas,
aos desprovidos...,
minhas Sufragas.

 


Sonata do sonho;
do amarelo Solar e da Lua de prata;
o não mais expelir em sopro.
Em pálida densidade de um corpo, á física iniquidade.
As dores,agora,imploram mil valores.
 

 

 

 

By Santidarko

A brisa dos adornos



Cândidas doridas,
que revoam a existência de felicidades feridas.
Em remendadas grinaldas...,
a orquestra dos adornos em brisas,palavras sortidas aos respiros em baldas;
da solidão  exaustão em torso,que arca a espinha dorsal,
ás crenças de uma espera comunal.

Pira que surge,
brado que urge
Desbravados umbrais ,de aguardadas colheitas em hortas de sais.
Sepulcros do sorrir;auroras negras a turgir.
Pobre espantalho das lágrimas vergonha,
sob sua sorte peçonha.

Não há de se estremecer,aos toques de trombetas,
a quem ,se acalenta em sarjetas.
Coração aureolado,perolado de crença dura,
autivo de fronta pura;
de regar a candura em desventura ,
ante ,magoada e declarada oportuna.

 
Os heróis,são dormentes crianças em lençóis,
perto de Ti,
nobre Alma,
em invisual horizonte de faróis. 



By Santidarko

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

A rua do sopro Escuro


 

 


Subo com a força de meus joelhos,
aquela rua sombria,de fantasmagórica ironia;
sob nebulosos ensejos.
Continuamente,um fitar ao chão;
desvencilhando o pensamento,de meu medo refrão.
Pusera a Alma sob açoite,
em uma tênue tranca da noite.



Ao guizo do andar,
ás sátiras Sapiens das penhoras a se cirandar
Súplicas, ao choramingar dos gatos,para o meu atento a fatos.
O eu Esfinge,de passos calar,
atinge o enigma doloroso,a não se relevar;
ao medo assombroso.
Sabores ás dores,
todas as vaidades,em murchas flores.



A intracefálica alcunhada de sofrimentos,
ante a vida de detrimentos.
Á fragrância do medo,
a mente,acreditara em seu enredo.
Os muros,parecem fechar os olhos ao meu passar,
um abster em meu andar.



Entonações ao teto noturno;
nutrir um simulacro,á irmandade coragem do soturno...
Urde,em humana consciência verdade,
minha desnuda vulgaridade.
Ébrio sensualismo de vitimismo;
ás alucinações táteis,...,de um ignóbil organismo





By Santidarko

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

A arquitetura das circunstâncias


 

 

Ao deitar-me em alheias emoções,
sinto,uma transparência emotiva em seu compartilhar;
de seu amar ao seu odiar,ás efêmeras conclusões.
Cargas em meu dorso;
o suor de meu pensamento,para com combatido esforço.
O meu olhar em cativeiro,
á minha sombra em outrem entreveiro.




Ósseas engrenagens que arcam com a vida,
mecânicas embrionárias que dão tato á ferida.
Eis,de repousar os talhados egoísmos da carne,em treva ingressa.
sob os regurgitos de pressa.
A adúltera terra, á  expectação do encerra;
que reluz a todos,os brados finais da guerra.



A alegria,és uma dialética da estética,
Pneuma aflita,que ocultará seu respiro fadado,
em um dormir,de espasmos findado.


 
A qualquer segundo,..o Tempo,
em seu dedicar de intento profundo,
com seu olhar imundo;
...irá assassinar meu dia;
tirará de meus braços,o simples abrir de porta da minha moradia.


 

 

By Santidarko

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Olhos de Sepulta


 

Meu pensamento sombrio,
de cogito sem brio;
agita as barras de sua cela,assim como um sopro que questiona a vela.
As folhas, bailam em advento,
da coreografia esquizofrênica do vento.

O ranger do velho portão;
que abre e fecha,á apresentação da tempestade e seu vociferar em clarão.
Ando em uma trilha esguia,
vejo...,esqueletos em procissão;
com seu acenar de mão,
fecho meus olhos de fobia.


São,manifestações de minha felicidade enrijecida,
decrépita alegria esmaecida.
Mais á frente,aquele velho poço,
ainda,me causa um estremecer;
aos meus dizeres de alvoroço.

Previsto rasgado,
rogar mascado;
espectro enrugado,em Inferno deitado.




Ao chegar no assombrado rio,
ouço um assobio.
A vejo,depois de meu chorado arrepio.
Me encolho de frio.
A chuva,encobre meu orar,
a minha única testemunha,é um cavalo a vagar.

 Em risos relinchar.

 

 

By Santidarko

Esboços lucífugos(Pensamentos que trafegam á noite.)

 



Derrota,á submissão dos pensamentos que trafegam á noite.
O Eu  espreitador,
se faz em rogo de corpo dor,ao estimado prazer em açoite.
Psicopatias,malícias e tentações,
de um pecador em uma Terráquea luta,
batidos em um liquidificador;
de cócoras em uma pequena gruta.

Perjúrio emocional;
Morfismo cerebral.
Sidérico do agonizante,
de realidade rompante.


Mortalha de um aguerrido,em íngreme sofrer,
que enxuga seu lamento,em passos barrer.

 

 

 

By Santidarko

terça-feira, 6 de outubro de 2020

As crônicas do adormecer



Deságua o Luar, em naufragado sonho,
as sombras,têm frio;
ao vento que urde em Inverno medonho.
O tegumento que cobre as mágoas exprimidas,
agora,estão enrijecidas.

 

Aritméticas,esoterismos;
não importara mais,
os rotos de sectarismos.


Mesmo em morte,
ainda mastiga,a corda de seu enforque.
Bravia,mesmo em catacumba,
de conjuras em penumbra,ao Tempo sem renascimento,
á sua ânsia de um acontecimento.


Tenho receio,ao encarceramento de meus pensamentos de entremeio,
á minha prisão de solidão e seu custeio.
Escambo,os ouvidos uivos noturnos dos cachorros,
pelos meus aclamados socorros.

 

 

By Santidarko

A gigantesca Caverna chamada: Noite

 




Nunca me graduara ou me dedicara,á Espeleologia.
Fascinante compreensão,que ao pensar imediato de um leigo,irradia.
Á noite,com minha luz acesa na destreza,
aos que expelem em minha rota,incógnita natureza;
transeuntes antagonistas.
Jornadeio,entre eles,como um idem congressista de Escafandristas.




Lambo o rabo da sereia,
em deitada areia.
Com um preparar sem cautela,
arrisco-me,ao prazer do Ser,
em pequena janela ver.
Desvencilho de pensares-farpas,
como em ruas,
um mero chutar de latas.



Ao andar entre entranhas e tamanhas;
madrugadas de Sidérica substância,
me trajo,em saber arrogância.
Na escuridão,ao fitar de meus olhos, o refletido  Sei;
sou um plebeu desvairado,
sou Rei.
Se sou feto ou aborto,
ou,um proclamado exorto.






By Santidarko

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Tem alguns pensamentos meus, nas nuvens de chuva

 



Dia de Céu escuro,
observado por grade e muro.
O sopro do vento,
me cogita um outro intento.
Se..,,novamente o dispor do chover,
eu eis então,envidar-me de algo para ler.

Algo novo para se conhecer.


Me ater;
pois..,
diariamente,
minhas células,
infelizmente...;
estão a ruir.
Sem ao menos,um discreto fingir.
Uma colocação ou um abraço dissimulado,a me distrair

Tempo,que goza o encurralar de sua presa,
sem pressa ou tristeza.

 

 

 

 

By Santidarko

Inumares de Amanhãs

 



Em pedra dor,
com adorno Flor;de vestígios  subjugados,
mostram-se,finais aclarados.
Cárcere da ânsia,
com dizeres aterrados em fragrância.
És,o Presente insosso que definhas;
ao tempo que vos rinhas.



Magnetismos Tumulares,emanam em vistos lugares,
o medo lembrar,do findar.
Epilepsia sobre possíveis sonhos,a se encerrar.


Engreno lodos,com pisares de Lobos,
sob custódias de segredos,
com obscuros e imaginados enredos.



A expressão da escuridão,
és,de medo razão.
Ao bocejar do Infinito,
de Cosmos dito,
seu fim,é inerente prescrito.


 

 

 

 

By Santidarko

domingo, 4 de outubro de 2020

O desembainhar de um esquecer/o Descosturar de um esquecer


 

 

De quando em quando,o passado reaparece e mede força.
Ás vezes,com um seu vociferar em meu atentado ouça.
De um esguio trajar em vestido corte,costurada na desconfiança e de belo corpo porte.

Sombras de meu Passado,
que ainda choram e gritam,como uma animal atado.
Troa,os meus quiserdes ao refúgio á Dama da alcova.
Minhas suadas camas das madrugadas,com seu bem lembrar;
em pretérito atar;

me afagas.



Sonhos abusos;
lembranças com guardadas e divididas temperanças,para com sentimentos confusos.
Em minha Neural arca de pudores,
és ainda, meu clandestino sorrir em ardores

 

 


 


By Santidarko

sábado, 3 de outubro de 2020

A Orquestra da Caravela


 

 

Lápide molhada,em uma sombra folhada,
que jaz,uma consciência finada.
Obscura orquestra vida,
de deixada dor sentida.


Em broncos troncos,
de um proteger,aos roncos.

Aquele Poeta,uma vez me dissera;
-Que maldita Esfera.
-"Ele" propusera.

Aos sopros da caravela,
vou  com a vontade do quisera. 

 
Dantes ancorar,
no Continente findar.

 

 

 

 

By Santidarko

Raiva Face em punho


 

 



O meu conjugar interior,de estranho e humilde pudor,
se permite ir aos prantos,quando em imaginados recantos,
é morto;com o repor de sua proporcionada dor,á minha Alma pôr.

Palavras dissonantes,plasmadas em Sóis radiantes;
Lúmens Estelares em melodias escaldantes;
que aos olhos espelha,deflagrada ogiva centelha.

Ao clarão,
de em paredes,o meu apoiar em mãos,
visualizo,moscas volantes em apinhados grãos,
com Hieróglifos;
em dizeres;de um coração sob ruídos rangeres;agora indeciso.
Ao rir,em um breve ironizo,
me antipatizo,
com seu agora sorriso.


Me dou á alegria,
com um ódio euforia



 

 

 

By Santidarko

O rouco pensamento


 


Ás vezes,me perco na Filosofia do Universo,
em sua viril força do controverso.
Nefando,subliminal;
irracional.

Minha agonia,em seu nutrir-se;
sua antropofagia.
Negativo,mentiroso e,
de contenda a Ele,
nada Honroso.
Enredo explorado,no belo calunioso.

O alvorecer,é um psíquico crer.
Um imaginado merecer.
Fagulha hedionda,
de dejúrio em ressonância;
espero que vivas,
em sua solidão,
debruçada em sua ganância

Partículas aflitas
aos dispor de suas escâncaras,
Malditas.

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Os poros das paredes


 

A me pôr a narrar,
em engenho criar;
de sentimentos em sentimentos a contar,
no paralelepípedo do pensar,começo a trepidar.


Crescem os medos,
os confinados segredos,
os insubordinados  apontares de dedos.

O que não me mata,
vigora,o meu feitio Psicopata.
Ao olhar para o teto que pinga tédio,
abraço,a calúnia do remédio.
Ao me imaginar vestir o manto da Morte,
bela vestimenta de caimento corte,
não me serve,ainda,seu nobre em porte.

Os poros das paredes,
com seu suor de enredes,
tentam,que eu adormeça.
Mas,meus olhos que seguem meu pensar em movida cabeça,
quer denotar,meu estremeça.
És,sua alegoria avarenta,
em espera sangrenta.

 

 

 

By Santidarko

Nosferais


 
Covarde sonho,
que ao vociferar do Dragão,
se encolhe ,
como um  pueril
tristonho;
assustado na escuridão.
Rostos Espectrais,de narrações a finais,
aletram,
suas sapiências ancestrais.


Lua-magra,que ao meu querer,não afaga;
prevarica os dias contados do viril encadeia,
para gabar-se na Cheia,como um canto de Sereia.

De Sereias,eu conheço;
a cada chamar,
dos quais acredito,
que os mereço.



Noctâmbulo maldito,
de um enfermar,
em outrem  também descrito.
Remediados,
a um zunir,
de um interior grito.


Pensar infame,
que ás minhas crenças,
sofre derrame.
As estrelas que se equilibram no Céu,
a mim,se revelam em véu.

 

 

 

By Santidarko

Gemidos Sorvidos

 




A sanidade,em meu peito bate;
ao corpo a mostrar,seu desgaste.
Ao engendrar ao meu vir findar,
que a Morte,insiste em suas cerimônias,a nos fardar;
eu ei,de não me acunhar.


De mim,já tenho saudade,
de meu proferir em simplicidade.
Então,a esse monstro que virá ao meu encontro com vontade,
digas a ela;
que ,em própria generosidade,
fugi da cidade.
Sumira, da Humanidade.


Desse imposto atroz,
feroz..,
De ditadura veloz.

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

A austera sala


 


Como um verme nas asas de um Corvo,
eu quase morro;
ao gargalhar,
sobre divagar,
aonde todos do Mundo irão,
com sua escarrada erudição.


Não haverá riqueza,
esperteza ou perdão,
para se ofertar,em uma discutida ou provável confirmação.

 

 

 

 

By Santidarko

Ás monotônicas das Paredes

 



As viravoltas em meu quarto,
de monotônico dia farto,
narram,sempre um outro e inesperado parto.


Descobrindo palavras,
que são sopradas,
ao prazer de horas mostradas.




By Santidarko

Ego Tântalo


 

Sonhos,que jazem em pedras tumulares,
ás condolências,dos remediares familiares;
que agora acolhem a esperança,
como o Calor,que um dia há de sobrevir,nas Órbitas Polares.


Hórrida hipocrisia,
ante das humanas sorte,com desfecho em Necropsia.
O tempo travessia,
deve ser agraciado,sem ao atentar do Ego,em grosseria.


Pobre e ,infeliz animal de crença vantagem,
que aponta a Si,Divina imagem;
idoneidade,de um nobre escolhido,em linhagem.

 
 
Em mergulho a um rochedo,
de um contar sem medo.
munido de um poder segredo,
morrera,como um comum enredo.

 

 

 

 

By Santidarko

Solidão encadernada


Asa,que cobre um querer,em brasa.
Sina,que não se declara,
a um curso aclara,
de um fardo levado,
em um dito lavrado.


Solidão,exposta ao Luar,
há de ditar em pergaminho;o triste contar de um Eu sozinho.
Mesmo em Papiro,com gotas caídas de meu respiro;
o desalento dos pensamentos,desses acunhados momentos.


Tristeza esboçada em papel,
ao se cogitar,um prometido Céu.

Solitudes encadernadas,
sobre todas,as desoladas madrugadas.

 

 

 

 

By Santidarko