sábado, 26 de setembro de 2020

Brados em Alabastro

 



Esperanças fundas  galgadas em  prédicas Angelicais,
trajados de sonoros Bestiais.
Fitares que respingam dementações,
a solidificar  Humanas formas,
em enrijecidos e pisados carvões.

Em cajado clarão,
moldam congregação;
postergam prece perdão.

Cânticos alados,
rogos ante sepultados.


Áridas terras fecundadas com sangue,
de heresias,
agora valsadas em mangue.



Trombetas em sonância,
cavalos em marchas concordância;
ao Eco,em curso redundância.

Brados em Alastro.
Corredor de súplicas em rastro.





By Santidarko

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Eclodido sonho mantido


 


Sonhos que eclodem áureas joviais em estalagmites de cristais,
fulva consciência em delírios cerimoniais.
Córrego do sonho,
que escorre o medonho.


Ânsias que trajam nevoentas cantigas,
castidades em dores carnívoras.
Obscenidades de Astros em descobertas,a se vigiar;
Verdades Cósmicas escusas,a se fomentar.


Ao abater injúrias de Pesadelos em abismos,
cresce em arenosos campos,
desrazão em sofismos.


Fazenda onírica de semeio,
Tu és meu oculto anseio,
de uma Mente em um perdido entremeio.


Engajo venenoso,
sulfuroso.
Sorridente,
pecaminoso.

Desabrochado pesadelo amparado
Meu desejo elucidado.

 

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

A constelação da cidade)


 
Luz soluçante que em mim transtorna,
pálidos pensamentos em fulgor arder,
sofrer em velado entorna.


Inefáveis verbos em castas aristocratas,
em cumes a se pender,em deturpados ruminantes,
em falas servis de literatas.

Ante opostos dissonantes.


Trilhos em dormentes de prata,
que trafegam mentiras vaporosas em pesos de areia;
Que ao Futuro plagia,
em um popular passado didata.

Ao canto som de uma vidente sereia.
falsa Bruxa de tilinto olhar candeia.


Desprovido de contemplar a constelação da cidade,
ao deficiente mirar,de um alto habitar;
á probidade;

Dante a honestidade,não serdes de pronunciada vaidade.



Mas,á vasta ensimesmada de postes de luz em brilhos errantes,

o fecundar de mistérios perseverantes;

harmonia do som e cores do respirar,
radiantes e mórbidos,a concretar,


Me presenteio,
com o simples avivar.

 

 

 

 

By Santidarko

Desejos em nó(Almas Vìtreas)


 

Minha Alma vítrea,de sombra transparente
nascera de um igualitário carente.

Rendida,subtraída;
desde os primogênitos prantos polidos,
aos primeiros pisares sofridos.

O uivo que em mim habita,
é do desejo de outrem levado,aclamado;
ao meu cálido orbita.


Mas o Mundo,em esculpido vivenciar,
ao experimento mercanciar;

me cunhas,como uma carpideira choradeira.


Vela acesa em rogaria,
a aparatos de uma confraria.




Turvo o fito do pensar,em greda Oca sem janela,
á sequela,
de um filho Eu da matéria;
em dedicado respiro artéria.

Égides sonoros,dos quais privam os desvarios a se embalar;

E ante assim,em louros a se venerar.

 

 De uma Alma em vida,apenas em afastes da miséria.

Uma viril bactéria.






By Santidarko

Dedilhando vibrações Cósmicas


 



Enquanto tu dormes,
a hereditária angústia dos Homens,
dedilha em algures,feridos prantos acordes.

Verdadeiros feitos nobres.


Vós,que és fruto da fome de corpo consome,
nascera,deixado ao relento do recôndito Universo disforme;


querer que se faz sofrer.
prazer que abstém a mente,em breve fenecer.


Filho pútrido,da terra que há de te oprimir;
proclamas aos semelhantes,especial razão de existir.

Se virdes tua veraz conjectura,
dadivarás ao Cosmos,sua ínfima ruptura.



Agradeças,as horas musicais de candura.
Em nobre gesto de curvar-se,de um sucinto fulgura.

 

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Fantasmagorias em rodovias(Penados Andares)


 

Querida razão reger,
minha afeiçoada ação prever...

És de cunho,
dito-dizer;
em pensar e atinar, meu escrever.

Ao proposto,antever.

Dante um ferir-se,prover.

Rogo em seu enunciado saber;
os vi,em estrada deter?

Não dormirdes mais,
ao seu crer.

 

Tentes mais uma vez,a me dizer;
a realidade ,tem um oculto concorrer?

 

 

By Santidarko

Sombras que vocalizam quererdes(Entre sombras e nuvens)


 

Ofega cansaço ao Universo,
mensurado de um preterido acéfalo disperso;
á espera de prazeres mercenários,
ameba a se sonhar,
em cantigas versos imaginários

 


De incessante busca á juventude,
mesmo que seu escrito final,
não o desate de um compromissado ataúde.

 

Sob prazeres cerimoniais,
bestas-feras coloniais,
põem-se,em esboçados sociais e, proferidos pedestais.

Vociferam o não comum Humano,
diante de um convencer-se arcano.

Ante ao ledo engano,
o não aferido a Si,
és, de desdenho profano.

 

 

 

 

 

By Santidarko

terça-feira, 22 de setembro de 2020

O fecundado pensamento abrangido


Pensamento surgido,
sabes d'água-cargas,nascido,
dantes,o afeto de seu criador regido;

toca a língua ,em expelido respirar sofrido.


De modos tingido.


Púlpito ungido;
se mostra fervido.

De contrario abrangido,
muta-se ao inocente frangido.

 

By santidarko



 

O rogo ao fogo




Em rogo avinhado,
tomo em mãos,
o buscado querer em imaginado ranger;
em  fogo tanger.

Em acoimados brados Sãos.


Escrutínio em Face olhar,fito o queimar em sorriso agraciar.

Calor,que a alguns,se faz ao oculto conjurar.


Trastejar de chamas ,invitar á atenção clamas.


Em fria noite de injúrias,ofereço a mim,o atinado amas.

Ao encontro do preterido adamas. 

 

Solidão que flamas.

 

 

 

by Santidarko

O rancor das Unhas



O tomou,em cunho Face vingança
o que apetecera em penhoradas e pretéritas mãos desdenhadas;
acusadas,de birra criança em dizer destemperança.


O brado-motor de descendente interno louvor,se fez fogo clamor,em destemido ditador.

Rancor carente,que crescera em regente sede,
escoriou adentra laringe coerente, em escarro azede.

Ventre ódio,que germinou sódio,em perscrutar dentre,em um desconcentre,
para derramar em terra-lembrança,em marcado episódio.

De reivindicado pódio.

Malevolência?;De apenas,quem fora estampido por seu inocente gemido.

Soubera,que esperar,há de ter sempre,um coubera.


Ao fim de injustiçada espera,enfim,exubera

 

 

By Santidarko
 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A eólica do pensamento

 

Cenóbia conjectura que lavra em pessoa minha,o eólico querer,
tento amansá-la em negados pregos,em conjurado dispêndio a se sofrer;

obra prover,em negos.


De um desmentir quero,em torno olhar ao notado assentado barrer.;

ainda se faz em ventos dizer.


Descunhas desse Feto em vigor,
esse Carma que se forma,
em prevista dor.

Em silencioso Solo,
não eis de ter,o seu dispor.

Desvencilhe desse desleal clamor,
carregado e sofrido fervor.

Ideação,Fantasia;

Corpo em rogo louvor.

Lhe doe, solícito favor.

 

O que for de ser,desabrochará como Flor.

Há de ver...

 

 

 

 

By Santidarko

 

 

 

 

 

Vocábulos em Transe


 

Ferido feito intento,
que o Mundo acovarda em desonrar ,
meu lamento...

Me sinto em prantos,ofendido.
Diante da realidade,constrangido.

Carrego a Serpente em segurada mão,
em veneno sensação;

Ao dispor de sua ousada imaginação.


Castelo inócuo de Alma em transe,
me doe ,uma ajuda alcance.

De se sentir,...humano,

Queria um momento sorrir,mas minha solidão-tristeza,
não alcunhas esse agir.


 Corpo-pano.

 

A opressão da cortina de meu quarto,prorroga ao meu interno
em devaneios  ao horizonte ,a não se olhar ,

Inferno..em novamente sonhar.


Em deslumbre ousar.






By Santidarko

Nutri Vermes



 
Querubim esculpido em acordante pálido Marfim,
choras em pose,por mim.

Calado,debruçado,em pensamentos esculpidos,
a um triste fim,

Em primavera Jasmim,
se fez assim;

O esquecido e humano,enfim...


Pairam, soterradas desculpas,
sobre o verdejante capim...

a Alma ,ainda trás consigo,marcado sentimento carmim


Me perdoe ,Aylin.


Seu Amado Serafim.




By Santidarko

A noite das malícias serenas



 

A talho,em cume Face,sua abóbada em versar.
Em vermes-mãos,desmantelo o seu entranhado semear.
Esculpo em ponta cortante,seu novo prestante,;

...seu novo olhar.


Perdoa-me...,se lhe pareço dementar.
Em suma carícia,um pouco vulgar...
Com um sorrir,a se questionar.

Razão em pôr,
onde o Além,se propõem a nos visitar.

Seu interno pensar,demandará candeias em velas,

a se assustar.



Cara abóbora de gesto risonho,Tu és o sonho,de bailado dia ao oculto;sempre a se comemorar.


Em existência, que há ,de se não duvidar.

Se diverges em meias-certezas,em não crença,

eis então..., de não jurar.



Em manifesta coragem,coloque-se a calar.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 20 de setembro de 2020

Sob o ouvido do guarda-chuva(O mundo réstia)

 




Ébria tolice que em mim soluça,
ao fitar um encanto,sobre a poça d'água em calçada com meu atento debruça;
um espelho Mundo em reverso,a se imaginar em nova resulta;

mágica avulta.

Adentrar em oposta verdade,
da qual ostento,

invulnerabilidade.


Poderes,acima da realidade.
Humana eternidade.


Em moradas,
prazeres oferecidos,
Ao longe de vergonhas coradas.

Ditos envelhecidos.

um Rei-entidade,
em posto-cargo,
acima da liberdade.


Poderes,com o guarda-chuva,
em três vezes a girar,
em apenas dias de chuva,


 Em poças-espelho, a viajar;

 

sonhos a se realizar...

 

 

 

 

 

 

By Santidarko

Após duas meias-noites


 


Após o decline de uma inocente crença ferida,
todo o dito pensamento em agora chão rangido;

Desperta uma impureza nutrida e,
ostenta a trincada moral em prazer abrangido.



By Santidarko

sábado, 19 de setembro de 2020

Lágrimas enxugadas ao querer do vento


 Em pretérita vida,dantes á minha revinda ,
ludibriara o barqueiro de travessia para com seu cobro,
com contos de minha miséria terrena finda.

Em rogada Face, com lamúria lodosa
,em espelho prova.

Abarrotado ardor de desejo,que,em ensejos na sudação,
se faz clamor.

Insensato e ousado destemor,
em se opor,em meu desmotivado dispor;
em meu caminhado odor.


Quem esboçara meus sonhos?
O Tempo,A Realidade ou A Imaginação?

Peço temperança ,a esse novo continuar,
sou...,de prosperidade simples;
humilde, em almejos tardar,
em solfejos lidar.


Pobre e simples eu,que enxuga as lágrimas em vento-corrente.

Dai-me chance,nesse novo encarnar carente.

De lidada e puxada corrente.

 

 

 

By Santidarko

A antagônica das horas

 




Tempo antagonista de bravatas e literatas horas;
De calúnias e verdades não ditas em provocado espelho.


Caminhando sempre com comigo mesmo,atino o entremeio da razão e da delusão.


Ferido,subtraído...
um dito contra a remoída compreensão;
um eu fingido,
de um forjado despercebido.

Em amência continência em seu ofertar;
doce candura...,ei de não a indagar,com coragem acunhada em parafraseo heroico desenhado.



Sempre em meu deitar,procuro a chaga desse pensar;
és meu fomentar.
Será,que amanhã...,algum dizer e pensar,em
dementado pranto ?

A espero em meu recanto,em suas horas;

 

...ao meu revelar.



By Santidarko

Ao coice do insensato(A reprimenda do Poente)


 
Na face melanco da vela em penumbra,
candeias em oscilar á meia-luz,
a incerteza nefasta,em se estar presente a outrem desconhecido;

espólios do medo,que estrangulam o respirar,

sufoca o pensar.


Ao chão,piso em uma ondulação que se dispersa em desatento e amedronto olhar;
Em sepultas a constatar,a razão se faz pairar.

Pobre e indefeso,ao coice do insensato.

Quem és vós agora?.. ;no sozinho esquecer de mãos a te segurar.

Sonoridades,dentro da não matéria,

o faz penar.

Sermão do vento,que lhe traz lamúrias de um partir.

A reprimenda do Poente.

Hediondo agora,
são os vermes.


Falso contexto importância ao Universo em ocaso colocação;
Abeirar  em Ti  elucidar.


Ao indagar a Si mesmo,com consigo mesmo,sabe o que és agora?

 

 

 

By Santidarko




sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Dentre os mortos,um Eu vivo(Sobrevivência em Aunôa)


 
Toda andar em Aunôa,é uma átimo ofegante de rezar e pensar.
Tramar,ante o andar.
Pavor e temor,ao dormir e acordar.

Com o Eu somente,declínio da coragem estar.
Acompanhado..,os olhos em furtivas costas cuidar.

Nem o clima ultimamente,não estende seu abrandar.

Seca e calor,ao Inferno,homenagear.

ÁS vezes,peço a um descuido,a minha Alma levar.
Por um maldito zumbi,ou um humano a calhar.
Em minha prestativa mochila,está o não mais..., acalmar.

Não mais aguentar.

Na ponta de meu facão,está o desistir de contar.

Soma infinita,a se burlar.
Pobres daqueles,que em um devaneio televisivo,teve esse sonhar.

Em cada amanhecer,um novo cascar.
O anoitecer,trás ao perigo,seu folhar.

Eternidade horas,a se calar.

 

 

 

By Santidarko

Atos Presentes em Futuros Passados


 


Se eu.., pudera antever o futuro em viagem deslumbre?

Em mente,ei de datilografar o porvir ,ante retóricas.


Um producente gesto de benevolência,uma remissão devido ao acaso.

Oportunidade ou penitência a si?

Remorso, já em Ferroso estado.
Oxidado.
Cotidiana Rotina que se solidifica com o crescimento de raízes em errado passado;equivocada posição para com o certo;

consciente agora..

Formigamento neural,que se intercala com ferimentos da alheia alma.
Espasmos de fúria,que amaldiçoam o futuro passado.


Flores a seus vegetativos atos de moral.
Lápide em escritos olhos.
Tipoia do Curvado Tronco,que se apoia em mãos ineficientes.

O quanto eu viajara,para estar ao meu lado.
O sorriso embriagado,...pelos supores atestados.
Você viera do Futuro,me encontre,com o meu Eu mais vivido.

Evoluído.

Mais á frente.

Agora...,servirei apenas...,como uma marcação temporal.
Um farol.
E digas a ele,que eu não sinto por nós!.



Exumas falhas.

AGORA...
vele lembranças.


As vele.

 

 

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Acomodando cantantes Cigarras nos bolsos


 

Em descabidos emaranhados de pregações sob tristezas;
a primária sensação de apenas um atípico declínio da perda do real,
a química Liberação da meretriz dos pensamentos,
um revolto neural do mal-agradecimento,do qual não se cala...


Sorridentes amências ,que me aclamam com seus braços ao alto;
como as :de videntes lunáticos,


que povoam a audição,
a temperatura corporal.


...parto á ladeira fronteira,
em direção ao singelo e solícito jardim,que reside em comum achego de minha morada guarda.

Contado com a respiração de ambos:
a ansiedade e eu;

...meus passos.

Belo e simples jardim comunitário
que ali candeias...
com fracos Lumes ,

de ineficiente regimento civil.


Ao ouvir a Lógica ,o Destino e o Carma,
inquietei-me...,
com prudente viver da bela e sonolenta noite.

Sopro ao ouvido,que equipara ao quente ambiente
antes não sentido.


Cigarras então...
põem-se a cantar em lúgubres memórias de meu não querer;
...as procuro, em pequenos arbustos do negar.

guardo...,
uma a uma em meu bolso surrado;
com notas ,papéis e recordações fundidas ao tecido.

Sento no pequeno banco.

antirromantismos;
prosseguem seus cantos versos.


Cantam,cantam e cantam.

As recolho,as recolho e recolho...

 

 

 

 

By Santidarko

Sussurros sob o assoalho(vozes que confabulam com o vento)


 

Naquela vivenda de retratado século insólito
anosas vivências paternalistas
em austeras brasas instrutivas


Confabulada voz que segue o vento
em desalentos arquejos

turra espectral



Proclama o poder pútrido
que jaz em carne sede
em perto local descanso


Voltes,á sua penúria imposta
aceites,tua hora derrota
ó pobre devaneio preso á matéria

Foste feliz
enquanto o comum
lhe fora entregue em gosto desejo

Não andes em coloniais madeiras
das quais não mais lhe pertencem
não umbres solidão e injustiça

Sua tempestiva rouquidão
sob o velho e surrado assoalho de lei
és de indigesta aceitação

Sucumbirás
o avanço progresso do  querer Futuro


A pobre e  flutuante esperança de regresso

tornara

  detento de Si

em destino desobediência

 

 

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Prantos Embolorados


 Com uma coragem presa em um novelo de lã
ao dobrar do braço em fé

Ouso  chamar em desafeto atenção
o Cosmos

Ao reticente brado de minha injúria e com apartadas colocações
vocifero o petulante desafio
sem minha clemência congrego

Seu antepor de retóricas e desejos


Mostro em mãos ao céu
á sua vista contemplação

os inúmeros remendos
da cortina dos meus acasos

os prantos perecidos


por mim
jamais esquecidos

 

Que o mandante do destino
ao menos
me tolere
por compadecimento

á minha Alma
em carência solidão.

 

Pois ,a  engra de meu repouso ficar

não suprime mais

adições de lágrimas

 

 

 

 

By Santidarko

O ferir das manhãs


 Sob um algarismo  signo rogativo
busco a alcunha de uma agora
esperança em Marfim

Os anos passaram
como um elegante piscar de olhos de uma donzela-moça ,em um portão  de religioso internato
Os descompassados pudores e anseios
agora fitam, seus rememorares em lenços de temperança

O machado bruto e viril do tempo
posto que,se prontificara ao meu dispor
em me servir,em desmarcada hora

O vento que inspirava telas a colorir
agora,suplanta cuidados e pudores

O Universo com felicitações e punições caladas
mostrara agora,a mim,que sempre tivera grades e portões em seu infinito

Todas as manhãs ,adentra em meu quarto
o pensamento do finito vistoriar

o prorrogado intento querer
apenas és ,um positivo e esperançoso clamar

 

 

 

By Santidarko

terça-feira, 15 de setembro de 2020

A digital de uma infeliz boneca


 

Em meu braço surtado,ferido
a marca de uma fé esquecida
relapsa

fútil abraço em um apego
ao atravessar a rua


morrera
meu sonho pueril

Redundante em besteiras risadas


Sombria morada ou rebelde despertar?

a alcunha dos infelizes partidos
moldam seu estar em agraciados objetos?

Ou seria ,o perfazer em passos
de uma possível reverberação?

Dondes andas agora?..
ó realidade dita e proferida em cantos ventos


Rogas por mim
doce desejo solaz

Chama-me
em manhãs com cheiro de torradas queimadas

com latidos e choros  caninos


Diga-me

que tudo não passara ,de uma noite com imaginações acreditadas


DIGA!.

Diga!.

 

 

 

By Santidarko

O chocalho das horas/Horas em um chocalho


Ao clonar placebos de sorrisos e gestos
Minha feliz máscara
começara a derreter


Pingara tédio em minhas pernas

O ofegante suspiro das Horas


Ao me pôr de pé
o suor reluzido em vítreo
repugnara a mim


em certeira dicção

 

O eu

 

Calado
Mentindo
Fingido
Esculpido

 

Os monstros interiores dos quais dou teto
estão afugentados pela social razão

 

Amansados em um jaula

 

Pobre Homem-Pelúcia


Até mesmo
a Bestial-Fera indolente e voraz
pôs-se a civilizar


Por um prometido toque de pele
em leito dividido

 

 

 

By Santidarko

 

As metáforas das Chamas


 

Sinto o despertar de uma mudança
pelo vento que desacata as chamas

A confiança dos corpos consagrados em passada noite
tendem agora
ao desentrelace

 

Reuni
todos os cadáveres da esperança e do ódio

Após a chuva e o lindo entardecer
almejo  vandalizar o arco-íris


Amanhã
me pergunte sobre hoje
hoje
me questione apenas
sobre o anteontem

 

Quando os fortes navios debruçarem
hei de estar no subsolo da ilha

para não ouvir lamúrias
sobre as certezas rompidas

e a manifestação do impossível acaso

 

 

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Uma varanda para a Noite


 

Talvez,
Como uma criança..
eu puxe a barra da vestimenta da Morte.

Momentos,
circunstâncias ,
acasos;

não importa...


A mim,
sempre me assustara, o amanhã.

Calado,sorrateiro,
com hora indigesta;
...muda o meu pensar,
o meu Ser.

meu agir.

Como um verme do qual eu sou,
espero que me traga...
qualquer algo.

Gargalho,ao adentro das madrugadas;
ás horas de solidão.

Praguejo,
sorrisos Solares.


Meu selado cavalo com cascos em chamas,
me aguarda na porta  de minha casa.


Sempre á minha espera;
em frias e soturnas noites.

 

 

 

 

By Santidarko

Os sonoros jardins do pensamento


 

Atualmente,os"antigos"vislumbres artísticos ,Futuristas,agora,são possibilidades  de um hoje em aceitação; em um aproximar provável e iminente.
A mera crença de um elegante intelectual segmentado,não mais partilha sozinha , tais probabilidades,dentre apenas seus entusiastas.



-Santidarko

domingo, 13 de setembro de 2020

Sombra-Voz(Sonhos Andronianos)


 

o procurar da Alma
a insensatez de uma existência

o dissabor alimentar

o merecido
roubado ou esquecido

o abraço recusado
o beijo incompatível
o zombar alheio
o distúrbio despersonalização

o deitar carente
destituído


O sonho contaminado por retóricas
lesivo

o levantar faltoso em respostas


o embate perdido ,diante a um Mundo
sumário

o sublinhar de alegrias em Ruas
o deslocar,ás vezes confuso

o dirigir sem rumo
mandado ou mostrado

os olhos coibidos a mim

Metais e pensamentos

Metais e angústias




Seria culpa do vale da estranheza?

Eles temem a mim?

Mas será,que em pensamentos,eles se sentem como eu?

Dadivados por uma memória e um imaginar..


Não almejo ser Humano,apenas ,a humanidade deles.

 

 

 

By Santidarko

O Que sonham os Zumbis?(Entre mórbidas e retóricas)


 

Caminhando por uma estrada que se mesclava com barros e pedras,parei.
Que ousada coragem,minha"nova mente",...me fizera andar para esses lados.
Ainda bem...,que minhas pernas tomaram providências-pararam agora de andar

 

Estava indo ,para lugar algum.
Estou no meio do nada.

Que droga é essa?
Quem eu sou AGORA afinal?
..ou,ou quê?

Estou com fome!.
Aliás,MUITA FOME!.

DROGA.Não consigo falar.


AH NÃO...!

HÁ BURACOS EM MEU VESTIDO E EM MEU CORPO!
MAS... QUE....MERDA.!!.
QUE MERDA É ESSA?


OLHA,OLHA...,É UM HUMANO.
VOU ATÉ ELE.

Perguntar ,o que está acontecendo por aí!
Não consigo falar,mas talvez,com mímicas!

É....,BOA IDEIA A MINHA!

Ele parece estar pescando.
Vou em silêncio,para não atrapalhar sua atividade.

Agora que estou chegando á sua proximidade,acho que mudara de intenção.
Estou sentindo um cheiro tão agradável-Carne suculenta.
Deixe a conversa pra lá.
Vou pegá-lo de surpresa!

NOSSA,QUE DELÍCIA.

 

Tenho obséquia certeza,que hoje, fora meu aniversário.

NÃO ME LEMBRO BEM AO CERTO.

MAS ACHO ,QUE TALVEZ...,REALMENTE SEJA!!.

Pelo menos..,que meu nome seja Alice,ainda posso afirmar.

NOSSA,QUE COSTELA APETITOSA!!.

A melhor carne ,que comera em toda a minha vida.

 

Alguns pensamentos,estão falhos.

Mas o intento,é caminhar e alimentar-se.

ACHO...,QUE AGORA,VOU ANDAR UM POUCO.

 

É...BOA IDEIA NOVAMENTE.

 

 

 

 

By Santidarko

Fausta Prúvlos-Olhares Saprófagos


 

Pôs-se novamente,exatamente como estivera anteriormente;em frente a uma cova aberta.
Fausta,sempre fizera isso.Desde a sua adolescência.
Ficar andando em cemitérios ou em "lugares específicos",á espera de conseguir observar algo ou alguém,"entregue á terra".
Eu poderia julgá-la com consideráveis expores e,com meu dedo indicador em sua Face...;também,chamá-la de saprófaga...


Porém..,haja vista,pessoas aleatórias em estradas ou em lugares de grandes movimentos,que se aglomeram em
busca de um pequeno vislumbrar da morte;quando"ela",demonstra estar sempre em nosso caminho ou próxima a nós.


Acidentes,que atraem "Olhares saprófagos".


Como se fossem ,alimentar seu estranho fomento oculto.


TUDO BEM!TUDO BEM...!
CONCORDO.
Fausta,fizera disso...,sua principal ocupação.
Além,é claro..,de seu trabalho como secretária e intérprete,que...,lhe é imposto devido ás necessidades financeiras.

Fausta,uma vez...,disse a mim,quando estava com seus amigos em uma roda de conversa,com um cigarro entre seus dedos:
-E as pessoas que realmente são amigas,mas...,basta,uma doença entre algum deles,para ocasionar a quase todos,o debandar afetivo e
solícito.


Fausta,tem total razão a essa observação.

Mas,por coincidência,...encontrara hoje,Fausta aqui.
Ainda,continuo a observá-la de longe.
Ela ainda está lá!.De frente a uma cova recém-aberta.
Pensativa.
Fumando um daqueles de seus cigarros longos.
"Duradouros."

Somos todos:uma Alcateia de Hienas.


Aquelas velhas e tolas canções da infância,têm razão.


Estou me referindo.àquelas ,que cantam violências em um tom lúdico.
Têm também,aquelas marchinhas de Carnaval.Cóleras explícitas.
Deixa pra lá.Não quero me aprofundar ou discutir isso agora.
São falatórios sobre morais;...exaustivos!.


Maçantes.

Parece que Fausta,está indo a um outro lugar.
Acendera,outro cigarro.
Quando ela olhou para os dois lados,por cima de seus óculos,temera-me em ser descoberto.


Aqui,atrás dessa estátua de Anjo.Com a mão em minha genitália.


Uma consideração,a de ser moldada;-como ela está bonita com aquele vestido branco.


Nem muito longo.Nem muito curto.


Seu busto á mostra,também,em um intento intermediário.


Aliás...,ELA É BONITA!.


Ela fora agora,a uma Cripta.
Eis a minha chance.
De me esgueirar e ,continuar a segui-la.
 


Fausta Prúvlos-personagem by Santidarko


O Túmulo Senil-(Vermes e desejos)


 

Todo jovem,após ao término de suas Palestras diárias,aulas;apreciam ir a Shoppings,namorar perto de grupos que iniciam uma tribo local;momentânea,a do dia-ou simplesmente...,almoçar em algum lugar com garotas e garotos de outros colégios.
Arthur NÃO.
Gostava de perambular sozinho por alguns Cemitérios antes de chegar em sua casa.
Ler seus quadrinhos sentado á sombra de uma "bela árvore"e beber um pouco de vinho.
O que não era de uma total aprovação;...também fumava alguns cigarros.


Algares(*catacumbas,covas)em determinados Lugares,são obras de Arte.
Os detalhes das estátuas,o traço artístico,...as referências de técnicas aplicadas no decorrer das Eras.
Na há contradição na beleza empregada, aonde o dinheiro familiar viabilizou.
Arthur,ao concluir o colegial,almejava estudar Arquitetura.
Tinha em Mente,inserir aspectos Góticos em seus projetos.Pequenos traços na idealização da Planta.


Nada muito"gritante"...,mas algo em minuciosidade.


O pormenor, para quem realmente prestasse atenção em detalhes.
Ir a Barcelona após concluir seu curso,seria sua maior inspiração para com seus planos.
Arthur, não trajava ou "ostentava", vestimentas Góticas.Como descrito:-particularidades simples.


Um livro portado,filmes e/ou menções pessoais,conhecimento ao observar a obra de um artista...,citações...

CITAÇÕES...


A propósito...,seu padrão de comportamento comedido sobre seu entusiasmo,mesmo assim,chamou a atenção de Góticos ,que em um desses seus passeios,também usufruíam do local.


O Cemitério.


Os "Finórios Cemiteriais",como autoproclamavam-se.
Nesse início de tarde,apenas dois dos membros estavam"á espreita"da presença de Arthur.

Em um final de semana,Arthur, resolvera ir á noite no Passadiço(nome do Cemitério).
Sentir"o clima"...;os medos,os pensamentos que iriam se sobressair.
Pulou o muro e andou por alguns metros.
Os Finórios Cemiteriais,estavam lá. AGORA-com todos seus"associados".
"Em cima"de um Túmulo.
Olasco e Mahasiah,os líderes do grupo,o convidaram a se juntar em sua especial celebração.
A música,as velas e, o cantar com uma garrafa de vinho em uma das mãos de um componente,alertou Arthur ,de uma possível descoberta do vigia.
Mahasiah,dissera que referiria, a seu Pai.


Privilégio Pessoal.


Com Arthur,eram em cinco.
O casal Mahasiah e Olasco,os líderes,e Balzária e Colomus.
Irmãos.

A Lua iluminava o cemitério como se fosse um acolher especial.
Após inúmeras conversa,risadas e confraternizações,o grupo resolvera mostrar a Arthur,um lugar"especial".
Um túmulo que se"expressava".
Ao ser levado á blasfêmia da lógica;Arthur, se deparou com um jazigo simples.
Pobre ao se comparar com muitos outros.
Não possuía inscrições Familiares ou detalhes elaborados.Por menores que fossem.
Aliás,alguns tijolos,estavam á vista.O cimento ,estava se despedaçando.

Ao questionar aos seus novos"amigos",o que de tão incomum houvera ali,subitamente foi aferido ás atenções de poucos.
Á razão que tivera de ter sua sazão.


Norinda Crística;-leu Arthur ao atentar seus olhos a uma Cruz de madeira em deterioração.


Pendia ao flanco casual do tempo -a cruz.


De repente,Olasco, solicitara silêncio a todos.Acende uma vela e a colocara em cima da sepultura,
Clama aos integrantes,dedicação.

Especialmente a Arthur.


Arthur começa a ouvir sussurros e um resmungar ilógico.Algo como que os idosos senis que perambulam em locais públicos e ,não determinamos o que fora proferido por eles ,quando passam ao nosso lado- e temos seu olhar e dizeres.
Arthur,cai ao chão ao tentar dar um passo para trás.Tropeçara em um desnivelamento da terra.
Alguém com surpresa e um assombro cerebral,jamais se atentaria no:aonde pisar.
Os cuidados em um ambiente auxiliado com pouca iluminação.
Claro,poderia contar com as iluminação do"corredor principal"do Passadiço ...se precisasse correr.
Afoito e desinibido ao pensar alheio.
Mas,aonde permanecera,contava com a luz da vela e da Lua.
A primeira reação de Arthur ao se levantar,foi a negação para com seus ouvidos.
Ao racional á sua volta.Do senso.


-QUEM FORA,FORA.
-NÃO HÁ CONHECIMENTOS DE VOLTA OU PERAMBULAÇÕES.


-Se recomponha e ouça o que ela tem a dizer a você;dissera Olasco.
Mesmo Olasco o puxando para perto do túmulo,Arthur sinaliza uma negação voraz com sua cabeça e se desvencilha de suas mãos..
Mahasiah,quase consegue o agarrar pelo colarinho de sua camisa...mas Arthur,se comporta como um Felino Selvagem.
Arthur,parte em Fuga.

Norinda,havia sido uma noviça que morrera muito cedo.Tinha apenas vinte e três anos quando deixara o plano Terrestre.
Se tivesse algum Dom mediúnico,assim como Olasco e Mahasiah,perceberia que não se tratara da campa em si,abafando seus dizeres;mas Norinda em pé ao seu lado tentado lhe dizer algo.
A alguém que não possuí uma sintonia com o espiritual.Que interpreta mensagens ,como interferências de locuções.

Enganações mentais e ambientais

Mas Olasco,,ainda tentou correr até Arthur.-Lhe entregar a mensagem.
Arthur correu como se fosse o filho do Vento.Um Mercúrio Mortal.



A Mensagem era:-Vá ao médico o mais breve possível,amanhã,seria um triunfo da chance.A Doutora Salute,viajará.

Apesar de sua idade,ela lhe dará mais tempo


Personagens by santidarko


A Submissão de paredes arranhadas

 


Quando o nosso talvez, endossa uma ouvida história horripilante,o atesta de forma indireta com o nosso crer,com a assinatura de comparações e dos possíveis fatos,é reinante ,o medo e um mudar de assunto.
Como:cemitério e visões à noite,locais amaldiçoados ou praguejados-almas que andam em hospitais ou em casas ,onde houveram assassinatos.


Não será demérito,se ninguém acreditar em você e,você, desenvolver um negar de Si mesmo; por um testemunho que não consta na realidade de consensos!.

 

 

 

By Santidarko