Filtro dos Sonhos,pulseirinhas contra maus espíritos,colar"Ajuda Celestial",anel do"corpo fechado",e muito mais,tudo feito por Letícia,conhecida por Lella ou Lelinha.Vendido em praças ou em feirinhas,sempre por ela mesma,sem ajuda de amigos ou familiares.
Havia saído de casa apenas alguns meses atrás,queria conhecer o país e pessoas interessantes.Apenas com uma mochila,dentro dela,dois pares de sapatos,três vestidos longos,um pequeno travesseiro e duas blusas.
Uma para noites bem frias,outra,para as noites amenas.
A comparar com a vida errante de Hippies,era de uma certa forma,errôneo.Pois tomava somente chás naturais preparados por ela mesma,nunca dormia ao relento.Psicotrópicos,jamais.
Havia saído de casa apenas alguns meses atrás,queria conhecer o país e pessoas interessantes.Apenas com uma mochila,dentro dela,dois pares de sapatos,três vestidos longos,um pequeno travesseiro e duas blusas.
Uma para noites bem frias,outra,para as noites amenas.
A comparar com a vida errante de Hippies,era de uma certa forma,errôneo.Pois tomava somente chás naturais preparados por ela mesma,nunca dormia ao relento.Psicotrópicos,jamais.
Descansava em Hotéis ou Pousadas,quando não tinha fundos financeiros para esse "luxo",trabalhava em Restaurantes,na limpeza de casas ou de lojas.
Não escolhia "certos" afazeres.Não tinha"dedos"para trabalhar.
Ver a Sorte ou destino das pessoas em seu baralho,seu maior apreço.O mais caro em se tratando de seu tempo e serviço oferecido.Mas o artesanato,era um Dom artístico.Afinal,suas peças oferecidas,tinham um acabamento profissional,um zelo carinhoso.
Um selo pessoal de qualidade.
Na noite do dias das Bruxas,caminhando pela praia da cidade que acabara de chegar,havia descido do ônibus apenas há alguns minutos atrás,vinda de outra cidade litorânea,lugares como este,têm a presença massiva de turistas,baratos também para se alimentar na baixa temporada,foi abordada.
Um Homem alto,vistoso aos olhos da maioria feminina,bem vestido,um perfume agradável,daqueles que não se identifica se é amadeirado ou doce.
A brisa do Mar,contribuía para sua percepção falha ou desatenta.Ele se aproxima e a indaga sobre seus "apetrechos".
Sobre o que vendia e os preços.
Ela retira seus pertences das costas e os expõem a ele.Lhe conta sobre a qualidade,o bom preço e suas funções.
Proteção,é tudo o que eu ofereço;diz ela.
O estranho contesta;a garantia e eficácia do que lhe é oferecido.
Mesmo sem a apresentação formal até o dado momento,o homem com uma das pulseiras de Lelinha nas mãos,ela tem a ligeira visão ao seu redor.Um casal sentado à frente,três jovens perto de uma fogueira quase à beira Mar,uma senhora fechando seu quiosque pelo horário e a falta de fregueses e, um jovem correndo até ela para pegar uma cerveja antes que a mulher feche seu estabelecimento de vez.
Ao voltar sua atenção ao estranho e bem apessoado moço,o apressa com muita educação.Ela alega ter fome e um pouco de cansaço.De precisar procurar um lugar para passar a noite.De que estaria por ali mesmo de manhã caso ele tivesse dúvidas ou indeciso.
Ele devolve a pulseira que ele pegara para sua avaliação e nota o anel de Lelinha.
Com uma certeza de compra,abrindo sua carteira,pede a ela o valor.Mesmo com a precisão de venda,Lelinha olha para seu anel e o informa que se tratara de um presente Materno.Não tinha preço ou chance de transação.
Irritado,eleva seu tom de voz,como se tivesse sido ofendido,destratado.
Mesmo assustada,ela vai enrolando seu tapete de amostras.Serena,com um ar Blasé.Mesmo assim,ele segura seu pulso com uma certa violência.
Ela retrai seu mão em reflexo do susto.
Ao tentar segurá-la novamente,seus olhos se avermelham...sua Voz,engrossa em um tom sobrenatural.
-Vamos Letícia,tire esse anel.O Maldito de seu pai,ainda me deve sua Alma.Esse foi o Pacto.Quando você completasse vinte anos,cobraria minha dívida.
Eu a quero.
Não escolhia "certos" afazeres.Não tinha"dedos"para trabalhar.
Ver a Sorte ou destino das pessoas em seu baralho,seu maior apreço.O mais caro em se tratando de seu tempo e serviço oferecido.Mas o artesanato,era um Dom artístico.Afinal,suas peças oferecidas,tinham um acabamento profissional,um zelo carinhoso.
Um selo pessoal de qualidade.
Na noite do dias das Bruxas,caminhando pela praia da cidade que acabara de chegar,havia descido do ônibus apenas há alguns minutos atrás,vinda de outra cidade litorânea,lugares como este,têm a presença massiva de turistas,baratos também para se alimentar na baixa temporada,foi abordada.
Um Homem alto,vistoso aos olhos da maioria feminina,bem vestido,um perfume agradável,daqueles que não se identifica se é amadeirado ou doce.
A brisa do Mar,contribuía para sua percepção falha ou desatenta.Ele se aproxima e a indaga sobre seus "apetrechos".
Sobre o que vendia e os preços.
Ela retira seus pertences das costas e os expõem a ele.Lhe conta sobre a qualidade,o bom preço e suas funções.
Proteção,é tudo o que eu ofereço;diz ela.
O estranho contesta;a garantia e eficácia do que lhe é oferecido.
Mesmo sem a apresentação formal até o dado momento,o homem com uma das pulseiras de Lelinha nas mãos,ela tem a ligeira visão ao seu redor.Um casal sentado à frente,três jovens perto de uma fogueira quase à beira Mar,uma senhora fechando seu quiosque pelo horário e a falta de fregueses e, um jovem correndo até ela para pegar uma cerveja antes que a mulher feche seu estabelecimento de vez.
Ao voltar sua atenção ao estranho e bem apessoado moço,o apressa com muita educação.Ela alega ter fome e um pouco de cansaço.De precisar procurar um lugar para passar a noite.De que estaria por ali mesmo de manhã caso ele tivesse dúvidas ou indeciso.
Ele devolve a pulseira que ele pegara para sua avaliação e nota o anel de Lelinha.
Com uma certeza de compra,abrindo sua carteira,pede a ela o valor.Mesmo com a precisão de venda,Lelinha olha para seu anel e o informa que se tratara de um presente Materno.Não tinha preço ou chance de transação.
Irritado,eleva seu tom de voz,como se tivesse sido ofendido,destratado.
Mesmo assustada,ela vai enrolando seu tapete de amostras.Serena,com um ar Blasé.Mesmo assim,ele segura seu pulso com uma certa violência.
Ela retrai seu mão em reflexo do susto.
Ao tentar segurá-la novamente,seus olhos se avermelham...sua Voz,engrossa em um tom sobrenatural.
-Vamos Letícia,tire esse anel.O Maldito de seu pai,ainda me deve sua Alma.Esse foi o Pacto.Quando você completasse vinte anos,cobraria minha dívida.
Eu a quero.
Letícia,com a voz falha e uma reação de pavor,segura seu anel com um vigor extremo.Fechando sua mão com o auxílio da outra por cima.
-Com a aliança do Divino,eu me FIRMO;Exclama ela.
-Prometi a seu "Pai",beleza e saúde até seus trinta anos,após esse tempo,"verei' essa sua afirmação.ÉS UMA DE MINHAS FILHAS.A Alma de sua Mãe contida e presente nesse anel,me impede,mas quando não houver "matéria" para o Manter "empunhado",tenho a vitória aguardada.
Mas a riqueza pedida pelo seu Pai,ainda permanecerá!sugiro, desfrutá-la também.
Afinal,a vida"oureada",é de seu cunho.
Lelinha, sempre soube de alguma maneira....Nunca ficara doente,sobreviveu a um acidente que nenhum humano sobreviveria,sua pele queimada,regenerou em explicação do além milagre.
Mas sua Alma,não sucumbiu ao destino esperado.
Todos temos escolhas ,mesmo em um final concreto.
Cada dia que acorda,é dar proteção e humildade a quem cruza seu caminho.
Assim é Lelinha,assim será!!
By Santidarko