Rendilhando porquês

 

Na clausura dos sigilos desnudos,
os Passados sonhos,
acordam...
de seus repousos,

para os amanhãs de bravios penudos!


Os espinhos do querer,
riscam a pele,outrora,desaforada pela esperança;
...cintilam os olhares,sombreados pelo dizer da lembrança;
pelo reflexo,
das brancas asas quebradas,
..pela inexperiência,ante uma escuridão em brada.



O tormento,
com seu delirante desalento,
munem,o despreparado e interior discernimento.




As lágrimas,
são os orvalhos ,de expressadas realidades;
..que vinde,
das descrenças ,

de acasos,acontecimentos e lugares .

 

 

By Santidarko

O sarau das formigas

 

 

 


O palpitante claustro silencioso;
...onde devassidões,são vagadas e divagadas.
...As horas,são corrompidas pelas ruídas maneiras e,
os maus tratos a Si,
...coroadas.




Ao pueril-adulto surto...
detritos de carências,no chão da casa;
...embalagens e guloseimas,
dos suspiros e das mentais confusões,
que queimavam como uma jovem brasa.




Ataques de ansiedade,
de um pobre inseto,
que respirara seu Eu ,
como um eficaz inseticida,sob uma impiedade.



Meu fingido sorriso de cartoon no espelho;
...um pobre e perseguido coelho,
tingido com o abater do vermelho.
Formigas á minha volta,
á minha em torno revolta.

By Santidarko

A corte dos gritos guardados

 

 
Pensamentos emanados,que batem no vidro de artificiais redomas Celestes;
e caem na consciência,de pobres desavisados;
...a corte dos gritos guardados.
A certeza do que fora encenado,
é a fábula,do servil necessitado.




O delírio...
... com a máscara...com a capa e o cálice comemorar,
em um carnaval de ilusões e,
de crenças sob adivinhações.



Penumbras mórbidas;
estampadas nas paredes e janelas;
...das fantasmas e mortiças sequelas.



Réu do destino,
...em uma prisão,
que não há grades,muros ou visíveis sentinelas;
de uma amanhã,
sem sintomas de seu desatino.

 

 

 

By Santidarko

Queimando culpas com fósforos,sob estrelas elétricas

 

 

 

Majestade de soturnas cortes,
...em navegados oceanos  noites;
a ciclópica certeza do candeeiro,
revela porvires no areeiro.


Após a vitalidades das chamas,
as cinzas de Passados,
ainda reverberam em grandes bandeiras;
hasteadas em inocentes ramas.



A amplidão de um arranque Céu em pressa;
...um iludido pedestal,
em vontade regressa.




Feras,em compulsões de abates;
...toda presa destemida,
são troféus mensurados em quilates.
Flâmulas de ensangues sustenidos,

...á equivalência dor nos humanos sentidos.

Fósforos,...preciso de Fósforos

By Santidarko

A Caixa de Fusíveis

 


A saudade,...é como:uma pequena casa no alto de uma montanha.A neve lá fora,está cobrindo as saídas dessa humilde morada.
A lareira,se empenha em seu melhor,com a lenha que lhe é oferecida.
Estar ali,fora uma escolha.Rememorar os dias com sorrisos sob um Sol,outra predileção.
A"necrolatria"de"Tempos mortos",castigarão amanhãs; ...com comparações e persuadires.







O peito cáustico,em Futuro sucinto;
...da busca do cobrir de rastros em vãos,
revigora um Passado assinto.
Divagares sem crenças,
...ínfimas diferenças.




Ermo,que não tem enterro ao lado da saudade,
de um Sídero entretanto,
...sem sua migalha de benignidade.


Flamejam,
os pensamentos repousados que pompeiam em maldições;
a caixa de fusíveis do coração,
queimam em curtos-circuitos,
o hoje, em Pretéritas apreciações.



Veludos velados;
...o  incensar de névoas,
com frívolos sopros atrelados.

 

 

 

 

 

By Santidarko

Ufanos mormaços

 

ATO 2

Enfermeiro aprendiz em um Hospital Psiquiátrico,
eu começara a me questionar;
...como:um pequeno febril e, pacato lunático.
-A loucura...
anda atrás de transtornados mentais?;
ou...
-Também atrás,
de quem a manipula em viés de apaniguá-la em âmbitos racionais.



Meditando melancolismos,
Meditando melancolismos...
Saqueando olhares em corredores encruzilhados,
em meus fitos, de inesperados escapismos.



Em desconhecidos maquinismos sobre os rompidos,
...os aturdidos;
Giram,
as roletas de mentes em trenas das sortes em contrassentidos.
Refrações de retinas,que não se reconhecem em espelhos;
semeiam meus vultos movimentos,
antes a embates vermelhos.



Ufanos mormaços,
de expelidas vozes sobre um Eu são;
locatário de surtos,sobre um servil dia,
sem razão.

By   Santidarko

-----------------------------------------------------------------------

ATO 1


Joana,sentada na varanda com seu celular em sua mão,ouve um grito ensurdecedor vindo da cozinha--O de sua irmã.
Claramente alto;...mesmo,nessa distância da qual estivera.(Da varanda á cozinha,tinha a sala de televisão;do qual este aparelho,estava ligado--seguido pela ampla sala de jantar).
Com uma tentativa sobre-humana,...um estímulo,um vigor desconhecido por ela até esse"ensejo",...chama toda coragem existente na região de seu tórax.


"A maligna circunstância",fizera,ela ignorar a dor de seu corpo; O"desamarre"de dores musculares após uma manhã de corrida em busca de seu melhor tempo.
 Descalça,Joana vai em direção á cozinha;..mas antes,se dirige á lareira dessa velha casa de campo, deixada pelo seu pai á sua família.

 Não era uma morada chique ou de requisitos a quem possuía um histórico abastado.Não.No campo e localizada ao Sul do País,há dois requisitos importantes.Ter uma boa parte de sua construção,(uma casa),...ser de madeira ,....ter um fogão á lenha, ou,uma boa lareira para um inverno rigoroso.


Chega diante da Lareira  e,pega um" atiçador" de ferro;a que tinha um gancho na ponta ;á qual seu saudoso Pai, o usava para mexer a lenha enquanto ela queimava e ele,contava causos de seu Passado.

Pega uma fita colante prata, que estava na gaveta da estante da sala.
Segura o atiçador da lareira em sua mão direita,começa a enrolar a fita;...da mão até o seu pulso.
-Essa"arma",não se soltaria tão fácil de meu corpo;pensara Joana.
-Mesmo em uma luta;concluiu

Joana,vai á "proteção" de sua irmã.
Ao entrar "despercebida" na cozinha,ela testemunha sua irmã ,quase sendo morta.Esse fato ,de sua ainda vida,quase a esvair(sua irmã Patrícia);é seguro e concreto, em qualquer declaração judicial.

Pois, quando andava nas pontas de seus pés em direção á sua irmã , vira Fauzer(seu cunhado), em cima dela;cometendo um ato deplorável.Tentativa de coerção mediante a um provável assassinato.


Com um grito de ódio para com essa abominação testemunhada,acerta Fauzer com o atiçador em sua cabeça.
Mesmo deitado e sangrando muito,ele levanta-se.

Ao  tentar tirar o que estava na mão de Joana,Fauzer recebe outro golpe.

Fauzer cai ao chão e, enquanto perde muito sangue,mostra á Joana,sua irmã(um gesto de apontar,como se dissesse algo).

Ela "termina" ,com qualquer chance de comunicação entre eles.
Joana,pega sua irmã e a ajuda com seus traumas e lesões.
Alguns dizeres de :"manifestações de Fé";são"insistidos"por Joana.

Ambas estão de joelhos no chão.Há um "choro de vitória";--da conquista da vida.
Após o fim desse pesadelo,vão á pia da cozinha e bebem toda a água que conseguem.
 Logo em seguida, juntas,saem pela porta da frente;... Patrícia mancando e com fortes dores.
Conseguem o socorro ,com o telefone de Joana.

By Santidarko

A órbita de uma mente em festim Estrelário

 

 

Cerrou as cortinas de seu quarto-deitou-se em sua cama e se encapsulou com sua coberta.
Qualquer som externo,...seria um derivativo de coesão.
Expurgo.Controle.

 

 

Mas em qualquer âmbito Humano,sempre haverá controle exacerbado ,em relação ao domínio de pensamentos;...e claro,experiências que ditarão o Futuro de uma gerência cerebral.
 
"Voluntária cobaia;"do sem contestações";de medicamentos,desenvolvimentos genéticos e comportamentos retroativos.Do voltar a ser,"Direcionado".
Pessoal ou moral.Não importa o experimento ou os fins prudentes a interesses.

 
"Um visitante"que nos surpreende com seu chegar e, logo o tornamos nosso" membro cotidiano".
Reclamamos da falta de nossa privacidade e ,não mais suportamos sua partida ao nos deixar a esmo"no escuro do amanhã".
Sua sinapse,não mais envolvia a todos com sua luz do saber e do lutar...,a escuridão,irradiara em sua "pequenina Alma".
Ter o espírito ferido,amargurado ou desacreditado;...ainda existem  possibilidades de cura...
...mas a Alma...;
...ter seu" tecido rasgado "pela depressão interna e do exterior julgar,consome o corpo ,que já sofrera com á espera do final prescrito.
A máquina que irá falhar,cedo ou tarde.

Abominar a completa escuridão e a LUZ libertadora.
O Limbo,é sua Morada de certezas e convicções.
Se autoexterminar,não é uma Fuga digna ou segura.
O Cinza,é sua alegria em uma triste e feliz lembrança.
MAS,para TODOS,chegará o Lidar.
O Digerir.
"No limbo",também podemos plantar e ,...sermos metade do que fomos um dia.
Lá,também poderemos ser lépidos.
 




(..)Se não houver mãos do etéreo que segure o candeeiro á noite,eis ,que meu Reino e mavórcio prosperarão.





Colocações e"encaixes"alegres e felícitos em conversas,entre os "paroquianos-vizinhos,";é o"desembainhar"algo,quando falta argumentos;
...ou quando falar do tempo,se torna algo repetido ,após alguém já o ter observado em pequenas rodas de conversas.

Convites de períodos,.dos mais diversos.






Justificativas e razões,são infindáveis para qualquer Ser.Coesas ,para o ataque ou á pele ferida.
Mas,meu Raio catódico,minha iluminação pessoal;outrora coerente e indigente a festejos;

...sinuosa em situações aclamadas dos vencidos ou vencedores,condiz com o momento vivenciado ou sofrido.

Sim.

Minha cosmovisão é limitada;
Fraca ou em Locomoção sanfonada.Como uma Cobra sozinha e com a natureza de se autopreservar.Um Movimento Serpentino,calculado ou espontâneo.

Pudera eu,andar em Naves Espaciais e visitar outros Mundos em momentos agendados.Convites para o conhecimento infinito da Criação.
Mas talvez,conhecimento demasiado,me traria uma prepotência conjurada.
Orquestrar um silêncio aos opositores.Ou...,sofrer até o meu corpo padecer diante do tempo,com meu Ínfimo significado perante ao Universo.
O Poder,é um vício Latente.Adormecido em todos.
O arbítrio- livre e, não censurado,é malevolamente um fervor.Um frenesi inerente á Alma.
MAS,a plausividade de tudo isso que fora descrito,é irrisório.
Banal.

 

 

 

By Santidarko

A estrada que embala o vento

 

É como...
contar um segredo a um gato.
Esperança de uma Alma,que se atira contra um muro de fardo;
...enleio,do tempo ingrato.



Estrada que transporta em vento,
pensamentos,desejos e carícias em candências;
ao encontro, de uma propícia espera advento.

 
Todos que por aqui passaram,tiveram o mesmo sonho com suas credenciais de encanto.
Festa,no riso e no passo;
..sem um ponderar,de um destino em escondido espanto.


A orquestra da tarde  realeza;
...com um anoitecer ,do instinto em sutileza. 

 

 

 

By Santidarko

Sonhos grisalhos

 

 

A fronte Face pálida  em voga;
...flutua ,em etérea realidade em fuga criada,
de um esforço Pretérito,em uma sorte em roga



Níveas conchas de Passados,
em um ensaio do acreditar;com esquecidas falas e seus quererdes eclipsados.
Casulos de surtos,não eclodidos;
...agora,com seu arvorar em possíveis acordares temidos.



Padrões de comportamentos,
em vigiados espelhos,
em demonstradas cópias de discernimentos.
Paredes,que se transformam em telas,
...para um Eu telespectador ,a rememorar desservis mazelas.

 

A florescência de martírios ,
em piras,de se atear delírios .

O Destino,és uma Pátria insânia;
que realça a servidão de seu inquilino .

 

 

 

By Santidarko

A ordem do que ficara

 

Há venenos,onde as tréguas repousam;
turvos rasos,de temores profundos.
Aurora de perdidos Mundos,que dos ossos,
...constroem travessias com aqueles que ousam.

Em secas árvores,
...sentimentos finados,ainda transpassados.
Nas áreas que se manufaturam os pesadelos mentais,
todos os cuidados,ao se tocar essas caixas com Passados-Futuros.


Trocar momentos e sentimentos com alheios que anseiam um simulacro,
...que não sentiram em seu testemunho insacro;

-telas que transferem afeitos e mágoas,



Me alimenta a vida e,enegrece a estrada perseguida,do qual nunca desejara.
Vou ás romarias de perigosas vivências,... que recolhem-me;
com minha mente á deriva em meu corpo incólume.
O bramir da treva em saudade,
envolta em uma espelhada e ,ofertada sincronicidade.

 

 

By Santidarko

 

Desfigurando monstros que vêm com as monções de acasos obscuros

 

O retrato merencório,de um pobre homem com a vida a lhe fugir;
Os olhos fundos,
...pelos medos.
O imaginário em chamas,pela polidez do augir;
...pela consagração dos fecundados enredos.


Mágoas perecíveis,ainda guardadas em dispensas prometidas.
Lavas incandescentes de sangue,escoando em trilhas desmerecidas.
Cantigas descridas,
feridas...


Revoando com a cinzas que levarão meu Eu viuvar da vida,
resvalam, em outras pobres sombras esquecidas...

 

 Trinam,as corujas abrasadas,
com suas vinganças entranhadas.
Infelicidades, com suas falas de ternuras em enganos;

a ofertar razões exprimidas,
sob merecidas iniquidades.

 

 

By Santidarko

O endosso do sangue

 


Evocar súplicas alheias,
são,como colher fragmentos de bondades egoístas;
em ariscas e ousadas centelhas.
Aonde se sepultam inconvenientes verdades?
Talvez,no âmago Faustiano de servis vaidades.


Fábulas caridosas,
em fórmicas manufaturadas sob inóspitos segredos.
Acabamentos artísticos,em ocultos e sórdidos enredos.



Aqueles brados, vindos da simplória casa no campo,
em contra-compassos com os trovões,
não passara,
de um  irrelevante  pirilampo com ousadas ilusões.
Provérbios com encantos,
...em acreditadas verdades e ,de inúteis recantos.



Urnas, com sábias e ardis artes,
derrubam câmaras internas em um Ser;
provocando pensamentos escondidos em seu ater.
A razão desmerecida,
interfere em mentes estrangeiras,
...quando essas ousadas migalhas ,
desmantelam certezas grosseiras.

 

 

 

By Santidarko

Os ruídos do pó

 

A máquina e,suas engrenagens que produzem o amanhã,
adentram á noite,
com sua realidade ríspida;de temperamentos costumeiros de uma inóspita anciã;
Poltergeists,nos solos firmamentos residenciais;
em um átrio da fuga,de seus agora desígnios Espectrais.
Românicos pensamentos exóticos,
de um simples sommelier,
em cultos góticos.



Em um poço profundo...
um choro em dor,
...da abstinência da luxúria;
que irradia,
a todo um incompleto e desvirtuado Mundo



Pensamentos corpóreos, que deixam rastros ao passar;
...como entulhos em uma morta natureza,
de simulado pesar. 

 

Troa os esquecidos medos;
no agitar de um balanço,
em anímicos rememores da matéria,agora sem segredos;
no fulgor de uma treva,que, a um pecar de instante a instante,
releva.




 By Santidarko

Lembranças baldias

 

Tudo,que fora deixado no desapego;
...contrações de alegrias falsas,
...a perseguição do amor em aconchego.

Férvidos brutos;
aonde a semente enterrada para procriar,
...fenecera,entristeceu.
Verdades magras,das quais não sustentam um mísero apogeu.


Subversão alvorota,
Sidério estar da consciência,
a qual,em um fechado punho do imaginar,
...derrota.

Nos degraus do alvorecer,
os ébrios mastreados,
...estendem- horrendas âncoras mágoas ,rangidas pelo interior apetecer.
A fome dos aurindos Brônquios enfurecidos,
a adstritos e feridos,
em Humanos Tecidos .

 

 

By Santidarko

As sujas mãos de ensebadas ilusões

 

Atrito desafogo,em falhos efeitos;
...em vão de rastros,
de um destino em mecanismos de improvisos atreitos.
Algor mortis da esperança;

de um esmo crer de perseverança.



Farpas de sorrisos;
...mancinismos,em servis espelhos com juízos.
Passado ansioso,que retoma sua esquecida e prometida ilusão;
a quem,limpara os maquinismos dos dias,
com as sujas mãos,
...com os sebos dos sonhos incrustados ,em coragens baldias.


A umidade da cisma;
a prolífica razão,de uma única face,
...de dez lados de um Prisma.


As crustas das ãnsias,
em desconhecidos silogismos,
de mentiras em frascos substâncias. 

 

 

By Santidarko

Uma tarde aborrecida(As esbranquiçadas saudades)

 

 

O mesmo fim,
por diferentes meios.
Um Mundo,cercado por arames farpados,
em tristes devaneios.
Deformes conselhos.
A sagração do infano Humano...;
Tempo,que não nos esquece em seu braço soberano.


As esbranquiçadas saudades,
em uma aborrecida tarde;
...com provérbios sob Deidades.



A travessia dos anos,
como uma casa abandonada;
ao lado,de vultos insanos.



Ilusões e,claridades assombradas;
...infelicidade,com a capa e a espada,
de persuades em alegrias bravas.

 

 

By Santidarko
 

Entre as Dunas das memórias(O memorial das dunas)

 

 
Pesadelos,que rompem a membrana da imaginação,
cantigas de vodu,
..em um doce esculpir de consternação.
Entre as Dunas das memórias;
minha peregrinação em soterradas oratórias.
Ordenhando fartas histórias ...Passados sapróbios;
...os anos e as dedicações;ás angústias irrisórias.


Escritas Daltônicas,em lindas e coloridas Sinfônicas.

Hoje,como um Besouro tombado,
reconhecera...
meu Tempo,
por mim mesmo,roubado.
Incinerado.



Ao contravento de suas derrisórias,
claustrofóbicas e desservis lamentações .

By Santidarko

Medos,sem cadeados

 

Da lâmina da espada que escorre o sangrar de um pesadelo,
ao chão ficcionado,que absorve o nutrir rubro desse desmantelo;
Nascem...,as sombras zombadoras,
em cantos de uma noite com céu cinzento,
de um esculpido e soturno fomento.

Das superfícies e contornos,com apurados esboços;
...assemelhados em temidos e,fundos,fundos poços.


Romaria dos sonhos,
em escuras ruas,com semblantes sonoros e esdrúxulos risonhos.
Retinas,que refletem paredes de espelhos,
atemporais de um Eu em selhos.



Medo sem cadeados,...dilaceram,mentes com rogos cuidados;
...servis simbiontes dos hórridos fabulados.
Quero erguer-me do estremecido,
da voga, do ritual e do noturno sofrido.

 

 

 

By Santidarko


 

A Pátria das Estrelas

 

Peregrinos martírios,no atear de auroras em Humanos passos;
a voga dos delírios,
..das vidas vindas em lampadários flutuantes.
Cotidianas insânias,em Descompassos.
Elucidações,que habitam naves em locomoções interestelares;
para uma mente árida,ainda em crisálida,
...que anseia carnais deleites vulgares.


Mistérios,aonde os sonhos não têm nomes;
vencidos,pelas cavatinas da Criação...
e suas razões disformes.

Sinfonia para uma Sombra noturna,
de um aceitar,que habita uma furna.
Cantos âmbares,em uma dupla via soturna.



A ardência da imaginação,
corrói régios douros,
..em desmoronares pela sua abominação.
Arestas supernas,
... estrias,de uma  realidade em badernas. 

 

 

 

By Santidarko

Sonhos que me observam

 
Velado pelo suspiro da noite,sigo em catacumbas febris do desapego e da amargura,
talho meu tato em suas rochas espessas e frias,onde meu volver fulgura.
Derramo meu suor úmido e aquecido,em seu chão árido e polvoroso.
-Quem és vós?;pergunta o barqueiro do Rio Sônulo,á beira do chão arenoso.

-Sou o cavaleiro da couraça e da fábula de prata;respondo a ele;em uma nobre colocação curvada de respeito.
Sigo pelo pântano de somnium,mesmo com meus joelhos,a ruírem em exaustão efeito.
Desabo com minha Face, em uma Vitória-régia Negra;
de um formato em suma ,de uma estranha e risonha caveira.
Da grandeza de uma jangada de madeira.
O Céu...,espelha meu andar sob a luz da Lua.
Me ressoo,em seu manto estelar,com seu mostrar em deflua.




Entre a Luz e a Escuridão,
...há meus passos acinzentados.
Temo,o que eu amo;
...a ilusão dos encantados.
A horta para desmantelar coelhos arruaceiros,
...para acriminados em devaneios,
és,a descanta de um espelho em lembranças ,de Passados e ensolarados navios em cruzeiros.




Mais á frente,está Ele...;O"Atra Pulvis".
Um enorme e assustadora criatura,regida e composta,por pesadelos impetuosos.
Capaz de pôr um Ser,em sonâmbulo desmaio;em seus adormeceres tortuosos.

Firo-o,com incansáveis desferimentos de um bastão de prata.
Ao ajoelhar-se,ele me fizera acordar ao tremular da bravata.

Estou...
Esgotado.
Mas...,não mais temente,como tem sido há tempos.


...aprisionado.

 

 

 

 

By Santidarko

Male Fiori-A botânica das mágoas

 

Ainda imerso na barriga do monstro,
juntamente com os detritos e entulhos dos medos a serem digeridos;
meus ternurosos suspiros...
alimentam a contra-escuridão;
...a pira rugida do vingo á vida,em uma adivinhação.


A solidade,
como um lampião a oscilar em uma noite de tempestade,
...atordoa meus passos;
em um caminho estreito e enlameado,
...pelo Destino sem cuidado e, com sua responsável austeridade.




A campa enegrecida com seus badalos temidos,
apontam para um farol,com clareares enfurecidos;
...que disfere as ondas,que ousam com sua voraz vontade,
rasgar o manto de minha dignidade.

Confortos e amores;
na apostada e girada roleta de crenças,
há...,os maiores dissabores.


 

 

 

 

2-
Sou um Cactos em um deserto arenoso,
com o esperar,de um nutrir pecaminoso.
A oito minutos de Gomorra,

...como um esperado amigo na outra ponta da gangorra.

 

 Sou eu...,um daqueles vultos,
que se felicitam ao balançar,
em  despenhadeiros,

de olhares sepultos;

...vendeiros

Darei á Eva,toda manhã...;
a memoração e o gosto da maçã

 

 

 

 

By Santidarko

Brejos marmóreos

 

Sentinelas estradas,
preparadas para minha fuga vã do simples existir.
A febre bravia que agita a poeira de temidos enigmas;
...com seus destemidos destroços a sorrir.
O interior de meu Eu,

...tem frio.


As horas em custódia,
ameaça cada segundo em relutância,
com assustadora hinódia.
Infernos encenados,
...nos escorreres de suadas mãos.
Jazidos reflexos, de venturosos Passados.


O devorar do viver,
esvoaças agora,
para brejos viúvos.
De buquês emurchecidos...,
pela vida e,

pelas soledades de inóspitos sentidos

 

 
Goivos enlameados;
carmas em esmos resbalares,
com melancólicos e soturnos marmóreos em envalares.
Sepulcros dizeres, em rogados debruços
 

By Santidarko

Ontens atrás(o mastrear do amanhã)

 

Áquilo que ainda não existe,
do futuro.
haverá seu rasto trazer enriste.
Sombras Futuristas,sentimentais,que atraem usurpadas lutas a acontecer;
elevações jazidas,de memorações do decorrente,de um destinado local a pertencer.


Trancado na mente com o meu vir a Ser,...tudo já acontecera;
em um piscar Estelar,que ontens atrás,padecera.
O mastrear de um ousado e invisual amanhã,és a corajosa preparação de um encouraçado em seu destemido arroje.
Trevas serenas,...sob ensolarados dilemas.



Ânsias em pares,
luxúrias, em aceitados calares.
Malsãs  simétricas,
...tétricas.


Quem sereis Eu?,
em meu declínio apogeu.
Vilão?
Ancião?
Me perdoes ,amanhã.

 

 

 

By Santidarko

Solidão Emancipada

 

A ardência das palavras ,refletidas naquelas paredes anímicas e disformes;
me fizeram nascer ,de um ventre de obscuros enigmas.
Das prestações de alegrias Passadas;
...dos juros,...do estampido do projétil;
com seus grandes abismos de fomentos vigentes.
Entristecido e amargurado,em uma noite de rebeldias revoadas;
deram á  lápide muda em seu partir...;
diálogos prestados,
locuções galgadas.

A impotência de um íntimo sensual,
dadivara a mim,a óssea engrenagem visceral.


Sou eu...
uma amiga imaginária,que aguarda o dispor,
de um feliz voluntário.
Que se dediques a mim,seu clamor visionário.


Flutuo agora,com uma bruma encarecida,
em busca de um Alma dividida.
Sonho,com a simbiose das monotônicas solitárias de alguém,
sem meu escolher, a quem.
A defenderei,de obsessores espirituais,
que rodeiam as pessoas com seus lamentos intelectuais.
Sou a amiga perfeita,que aos vindos maus,

...estreita.

 

By Santidarko

Renévoa

 

Sementes,que germinam medos em suores ungidos pelos toques de escavados segredos.
Anseios nutridos,...dos escapes de dualismos em seus pequenos enredos.
As farpas dos brados antagonistas,em vertiginosos carrosséis de amarguras.


Nas fraquezas perante á vida,as blasfêmias,revigoram as feridas.
As nuvens carregadas por ideias e conjecturas,derramarão seus pensamentos do humano emanado;
em seu deságue outrora aprisionado.


Roda,roda  Carrossel,
ao sabor de seu Fel.
Miseração em galopes;
Carmas,ao derrame em caminhos,.. das sortes.



Tentáculos,
que absorvem revelações acústicas;
...dos agitos das belas imaginações.
Revolvendo o rebeliar, das simbióticas insatisfações.
O ventre dos sonhos,germinará o natimorto,
...nesse meu triste desconforto. 

 

 

By Santidarko