sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Quando o amor zumbidece
Do doce ácido gerado pelo estômago-boca direto para o choro sal.
Articulações que se queimam em dor "raivativa" ,temente por seu enterro vivo, amor que anda em caixão perna.
Alimenta-se de lembranças mortas e da derme degustação.Fomeia encontros putreficados e odorizados com não mais vivente.
Doença contraída por mordida destino,procura em bares a companhia de infectados amigos.
Andarilhos solícitos que compartilham de seu mesmo mal em vida ,procurantes para substituta fome .
corpos semelhantes que supram seu estímulo paixão prazer.
Biotipos equiparados para nosferatu Antídoto rememorativo.
Incansável busca por cura que o torne novamente um coração latente.
Penúria para que se cubra seus odores andados e que cicatrize seu orgão estocado por faca palavra.
Face que se alterna por desgaste trocar de expressões miséria.
Descanço em "becos de amigos" para seu deitar levado.
Dia "noitido" por novo relógio não querer.
Reclames em cima de vida viventes conhecidos,passadores da mesma doença equivalente.
Sobreviventes.
Disputa de dor coragem para com companheiros normais pacatos.
Leva de queridos para sua andarilha morta reclamação ouvida e grunida.
Puxante zumbi crônico.
Estaqueamento de si próprio.
Descerebralização por si mesmo.
"Adoante".
Lê Santidarko
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