sábado, 8 de outubro de 2022

Twínice Elmer e a rua Páralo



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O aroma de espectros...

...placas de ruas,semicobertas por brumas!

Pensamentos desconcertados por medos,de um vozear taciturno.


Jazem janelas vazias,escurecidas por cortinas dormentes!

Pairan ,definições distantes de uma estendida mão.


Cercados de trevas---árvores com vínculos de inimizades!


Solidão á deriva.!

Minha mente,no deserto de corujas.


Psiquismos de crenças punitórias!

Psychianos e, as acreditadas ilusões de uma existência!


Entre fortes ombros,há uma mente,que não ampara-se com perdões e boas maneiras para com consigo mesma.


By Santidarko

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Nada na vida,sempre fora preto no branco




Twínice Elmer.

A doce e confusa, Twínice Elmer.

Outrora,em quentes noites,"bailava com a coragem"---Uma falha tentativa  de entreter-se com uma agitada rua;próxima á sua---com mais pessoas á volta.


----"Constantemente,Twínice estava com os seus dedos cruzados"-----


Medo de sua crise ;de  ansiar-se na rua,sozinha...ou perto de inúmeras pessoas desconhecidas.

O perfeito paradoxo-emocional


Graças ao vento--"uma melodia"--,chegara aos seus ouvidos naquele final de tarde!

[*Risos e coversas agradáveis,sobre uma apressada e breve,porém,esperançosa...vida.


-Um lindo baile com rosas murchas,pensara Twínice.


Twínice havia se separado de seu marido.

Não por algum motivo de "cunho probatório ou conjugal",mas sim, pela sua enfermidade-depressiva!


Acordava á noite,com gemidos---uma desesperada "atitude de fuga de seu eu",ou de ir ao hospital.

Como se estivesse atestando a si mesma:uma ataque cardíaco.


MAS TUDO,fora proveniente de sua enferma Mente.

Ansiosa.


Choros em escadas.

Prantos á beira de sua cama.


---Uma vida, com sentido----,no entanto,"pouco explicativa".!





Twínice Elmer :personagem By Santidarko



quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Os enegrecidos repiques de sinos em movimentos com a tempestade


 


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Na atmosfera de meus sonhos,nem tudo pode ser comunicado,ou por mim,compreendido!

É como:querer memorar detalhes de uma vastidão, á sua volta.


Pareço estar, sempre curvado sobre mim----"Um degenerado"desatento aos esclarecimentos... [entoados em voz baixa!]


Talvez sejam ,meras considerações sobre os aparentes, declínios mentais.

...Onde sonhos ,também sobre liberdades ,degeneram as moldadas educações e normalidades de um Ser ,acanhado!

Em seu despertar!


...Cansei,de me arrastar por degraus intermináveis!


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Nos meu sonhos---há um grande templo de pedra;

...sempre há um mercador,parado lá.Em frente ao templo.

Com sandálias marrons e,algo pesado,guardado em sua bolsa de couro---sustentada por seu ombro direito.

Sua túnica predomina o verde-musgo.


Ao lado do templo,uma esquálida rua .


...Ás vezes,parece algo...cênico.


Das vidraças do templo,vêm á visão----"desenhos vindos de uma mão em decadência".

[*Uma tristeza ,que não mais anseia,amparo)


A porta do templo...entalhada por bajulações de um insano!

[*Sinistra!

...Lendas saídas de um purgatório com vias em silêncio e, desalento]


Meus olhos ,sempre encontram também,uma fumaça negra oriunda de uma ,provável,fornalha construída no interior do templo.

O mercador,sempre segue meus prováveis pensamentos,coms seus olhares,quando entrelaço os possíveis motivos ,de TUDO ISSO!


Talvez,TUDO ISSO,sejam segredos equívocos;

...vindos de um "pobre alguém","Eu,"que puxara demais,a corrente do limite de uma Alma em passeio!


....

Começam a flutuar,partículas agitadas de terra ao meu entorno.

Uma poeira em consinderável tamanho granular;tingi minhas mãos,meu rosto e minhas roupas ,com um avermelhado-rústico.


TEMO,que aqui,não seja um local para alguém em conjunção com seu livre-arbítrio!

...


O mercador,sempre notara meu estado peculiar.

Sua curiosidade-regada,talvez seja o meu passe ,para meu ir ou vir.

...Observando-me,com uma cognição ,ou algo com algum denominador-experimental.



O campanário começa a assombrar  os estranhos pássaros,que em suas torres,repousavam.


BADALOS E MAIS BADALOS!


Não era necessária ,uma mediana erudição para alcançar a conjectura de uma tempestade,formando-se.


Com apenas um olhar á minha pessoa,compreendo, que o mercador,me questionara sobre a minha POSSÍVEL entrada ao templo.

[*Um breve perguntar,diante de seu observar ,---sobre á nossa volta----sobre a tempestade locomovendo-se até nosso ponto de localização.

Mostara também,ele,o mercador,um fascínio sob a  variante de meu arbítrio ,ou a uma provável ação desesperada!


Eu  precisara,AGORA,"uma dose Espectral"---"de raspagem junto á minha pele".

Um lembrete vívido,para evadir-me desta veia onírica.


 "Rodopiante e sobrenatural"!



A poeira,o forte vento e os pássaros girando sobre minha cabeça,criam uma vasta distração,sobre o meu tatear ;de meu caminho abrasado e ,dissolvendo-se a cada instante-contado.


Brande,o apavoro obstruído,CALADO;por estar,ainda  sendo observado por olhos de um mercador  silencioso.


Sob uma  fuzilaria de fúlmens elétricos----um raio cai em minha frente.

"Frases mentais,soltas e sem continuidades,procuram qualquer coisa deixada ao chão.


TALVEZ,a reação terrena do ocorrido.


Sob ainda,sons Inquietos,estou visivelmente exposto a olhos,agora... de inúmeros pássaros!


-NÃO ENTRAREI NO TEMPLO!


"Este modo feroz",descrito pela minha consciência... como um desencadeio de compelir-me á entrada do templo,fez-me agir com uma destreza e rapidez de fuga----rumo á rua esquálida.Situado ao lado do templo.Como eu havia citado anteriormente.


Os revoltos reflexos ,do mercador e dos pássaros,diante de minha ação,deixaram-me ofegante e arisco.


Estou cambaleando ,sobre: ameaças Cósmicas e espirituais!

Meus pés parecem não mais encontrar,ritmos corporais.


A tempestade,fizera a poeira estar em um eletrizante bailar.

Espirais cadenciadas e coreografadas.

Assim,fora a minha visão--- sob o  fardo de um perseguido.


Uma cidadela gotejara no horizonte de minha visão.

Uma colossal estátua perturbara meu iletrado conhecimento---,sobre zombarias e dimensões!


"Universos  giratórios"


...A um enorme portão envelhecido e enferrujado á minha frente,o meu negar de entrada.

Subverto á lógica, do se seguir em frente!

Tenebrosidade tragada ,como se estivesse em minha boca,um cachimbo acendido pela fagulha de um Cometa.

.

[Sob horrores,TUDO,podem sim,vozear incompreensões latejantes.]


...Porém,um animal em fuga,não irá debruçar-se em ousadias descabidas.


"Redemoinhos-cerebrais causam estouros ",que um oprimido, recusaria  a registrar;

[é como sentir o cheiro de sua prórpria tumba ,aberta por curiosos.]

----Um coro em gargalhadas,erguidas juntamente com a pedra-tumba-----


AGORA,tudo são peçonhas!

[Quero impedir ,que outros olhos me vejam!]


Serei obstante ao meu fim,entretanto,uma não-recusa,sobre a culpa de minha curiosa incursão.


Da não superficialidade, de minhas considerações!




By Santidarko


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

O homem que saltou um dia do amanhã(A prequela de Hônico Durbel)


 


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Ás vezes,sinto-me como um etéreo-Presente que palestra a si mesmo,introspecções sombrias.


Como poderei provar ,a fantástica realidade que me espreita?


---Talvez,habite em mim,escrúpulos que vedam desistências;que são circundadas por régios-medos;CLARO,amparados por fármacos ansiolíticos!---


Oníricos demônios-verdes,que cruzam seus passos com os meus.

Chegará o dia,que algum deles,os demônios,declinarão sobre mim.

Tropeçarão em minhas pegadas,comigo um pouco á frente.


Não entoo a mim mesmo,cântigos oriundos"de uma Alma assombrada" ou incoerente.


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Ronronares vindos com uma noite,"em que todos pareciam ter renegado as ruas da cidade"!

Eu não fora á janela,após me deitar;mas sabia...que o céu da noite sobre a cidade,"parecera estar em manutenção".

...Cinza,sem Estrelas e uma névoa que escondia de uma visão---um querer de mais á frente.


Seria como uma farsante(uma noite como esta)ler a minha sorte e,eu dar a ela,minha  crença!


"Ao debruçar meus olhos",um estranho barulho,fizera eu "badalar meus olhos"!

Minha mulher,Dília,recebera o convite para dormir na casa de minha sogra.

Ela,minha sogra,"não estivera em seus melhores dias"!

CLARO;eu poderia estar LÁ,neste instante-momento;deitado ao lado de minha querida esposa.


Lá...na cada de sua mãe.

(*Hônico está com seu olhar, a um horizonte longuínquo e imaginário)


-É...


Porém,decidira estar aqui,em meu amado lar."Com uma liberdade marcada"e, meu cachorro Geep.


--Alguns homens,saberiam bem,entender,o que eu dissera:

-..Quando denotara um pouco de liberdade!


Mas não vou entrar em entremeios matrimoniais.


-NÃO,HOJE!


Relacionar palavras e gestos ,com o que eu aprendera durante os anos de casado.


-NÃO,HOJE!


Não ...com minha  balouçante-Mente,que agora tremula como uma vela de um mercante navio ,a caminho de trocar sua carga por moedas de ouro!


Talvez,eu poderia --"me intervir"--,com uma ida ao bar.

Não haveria uma profunda estranheza arcaica,---á minha pessoa--,a esta hora da noite.

Pois,quantos insones iguais a mim e,"criaturas da noite",hão nesta calada trajetória febril e noturna?


-Inúmeros!


Mas estou aqui,animando objetos inanimados á minha volta.


-MAS EU VI,"caracteres-esfíngicos" e sombras projetadas em minhas paredes--aspectos vívidos--;estrias... sobre os  textuais conhecimentos literários!


-VOU ME LEVANTAR


Ligar a televisão e,deixá-la ligada.

-"Como um singular e deliberado, amparo".


...

"Uma proteção fonética de possíveis desvios Mentais".

...


NÃO irei povoar minhas  lembranças ,NOVAMENTE;com estranhos acontecimentos de  meses atrás.

Dos quais,o médico dissera, que fora:-APENAS sugestões cerebrais.

(*Hônico recorda-se sobre o dia de sua consulta)


-DROGA!


ATÉ AGORA A POUCO,"NÃO HAVIA INFORTÚNIOS BESTIAIS"!

Apenas eu,meu cachorro e meu videogame.


Sílabas felizes...

Di-ver-são!



Estou agora,com um boquiaberto e exaustivo, porquê...!


(*Levantou-se e, ligara a televisão!)


-Vou ao bar ou á praça em frente á minha casa?

-Pareço-me com um Vodu ,em arcadas negras do Inferno.


Talvez, haja Sim,algo neste apartamento.

Neste novo!.Que viera conosco.

-Minha  mulher,meu cachorro e eu.


A poesia,a loucura,ou exemplificaçoes sobrenaturais,me compreenderiam.


-AH ,SIM!


-Uma  fúria Espectral,coberta por noites de ondulações vocábulas, sob  nefastas chamas purgatórias.

-Penumbrosos destinos ,após  a interrupção da vida carnal.

Do celebrante livre-arbítrio!


-NÃO SOU PERTURBADO, MENTALMENTE.

Tingido pela infortuna dissipação da razão.


NÃO SOU... UM FETICHISTA MASOQUISTA OU SOMBRIO!


NÃO,SOU!


Não entoo cânticos oriundos "de uma Alma assombrada" ,ou incoerente.


NÃO,MESMO!


(*Hônico olha para um relógio de parede)


-...Já é amanhã!


Vou esquecer esse dia ,que adentrara com especulações sobrenaturais.

Ainda posso ir ao bar da esquina.


Mas e meu cachorro?

Não posso abandoná-lo.

-NÃO,MESMO!


Dília "não compreenderia",se eu telefonasse para ela e,começasse a dizer o que houve,TUDO DE NOVO!

Ela fora compreensível, quando aceitou que nós nos mudássemos para um pouco mais longe... de seu trabalho.


Dizer a ela,NOVAMENTE,SOBRE ASSOMBRAÇÕES,a faria desistir de mim.


NÃO POSSO,ENFRENTAR ISSO.

-NÃO.

(*Hônico está sentado em sua cama----com suas mãos em seu rosto.

(*Seu cachorro Geep,o observa com olhos de tristeza)

(*Logo em seguida,um negro vulto passa em frente á televisão.Apenas Geep, o vira.Hônico apenas sentira um arrepio em seus braços!)



Conto by Santidarko

sábado, 1 de outubro de 2022

Delírios rítmicos de um andarilho de pântanos oníricos


 



Ao se estar no Presente,nesta advinda ocasião----o Passado...agora, parecera ter inúmeras alternativas á minha ida disposição!

O domínio-temporal pousara na minha instante-mão ,que movia-se em verbais negações.


Em meio a olhares densos,em meio a verdades enfeitadas,erguia-se altares escusos.


Os emaranhados de sorrisos,á cada qual sua fachada--um humor decorado---;vindo de porões-cerebrais!

Simbolismos obscuros ,abertos ás espirais-frias e, sociais.

Indecifráveis ao dado momento, de um inquieto e desesperado!


Há trincos-esfíngicos,em cada nova esperança de um simplório "viajante".



Assomo-me,cada vez mais,á população noturna.

Cambaliantes ás frases de punições e diretrizes.

Talvez,tremule em  mim---a imaginação do Oeste!

A liberdade da momentânea,poente Estrela diurna.


Qual seria ...a minha verdadeira forma corpórea?

...Dos meus dados passos ou da minha  Mente que locomove-se com a cidade calma e sonolenta?





By Santidarko

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

A parábola do acumulador de existências


 


Sobreviver ás vias-cerebrais com suas belezas oníricas.

Monstros das profundas trevas,ainda sem nomes!

Paisagens confusas, com internas ordens e sem distinções nominais.

Uma fumaça ondulante ,com um apavoro ótico!


---Uma cidade estrelada por lâmpadas circundantes e, vozes sob a névoa.----

Vislumbres góticos,janelas para imaginações e auras banhadas com introspecções.

Ruínas de esperanças nos muros e em prédios marrons.


A Mente...

A Mente...


Perseguir e perseguir,o sentimento da vida com sua finitude!

Criar regras sobre o amor e seus atoleiros,a tempo de superá-los!


O belo stabilimentum de uma aranha provinciana.



By santidarko

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A narradora de terras longínquas chegara ao "moinho cabeça de vento"



...

O incorrupto medo de preces, ao final de cada dia.(*"Medo do provérbio popular":-Quanto mais eu rezo,mais assombração, me aparece!)



As cicatrizes dos noturnos pesadelos ,fortificam-se a cada nova alvorada---Estão cada vez... mais aparentes e reluzentes!

A esperança,então, fora entregue á mercê de ratos e larvas!(*Em sua desacreditada consciência )


Afinal,como são os bastidores de um sonho.De um onírico a porvir?

Quando a mente para com consigo mesma,começa a confabular expectativas e ebulições ---que irão ascender em  uma noite á espera?


----Vindo de um factual obscuro,tudo fora possível em nossa descrita realidade.---

"Algo despertado"em algum local que anseia condicões anômolas;com participação de nossa "pobre parte"!

Talvez,estejamos secretamente ligados a algo bizarro;

...Tidos em um específica terra,apenas como superstição.

Um conto Espectral!


Uma estupenda teoria,banalizada ao nominal,desdém.


...

Sempre sob olhos mercantes---de pessoas que querem comprar e vender,até mesmo a Alma de uma mulher--,Amanda resolvera fugir de sua rotina.

Será que ela iria gostar mais de si,em algum lugar diferente?

----Sempre temos essa expectativa ao desbravar locais descritos por outras pessoas,como:bom ou muito melhor.----



Ir a algum lugar, menos quente--mas não tão frio!--;a algum lugar ,não tão populoso ou com locomoções que  necessitem de transportes públicos ou particulares.

Assim,seria mais ou menos,um  favorável e delineado destino  á Amanda.


-No final desse túnel,deve haver luz,imaginara Amanda.


Fugir de seu namorado com um"amor em desespero",também seria um dos motivos cruciais á sua fuga.



Começara a narrar para si e suas amigas,terras das quais queria desbravar.

Locais com" pessoas peculiares"e divertidas.

Parecidas ás quais,que sempre víamos em filmes que passavam em um final de tarde,junto á nossa televisão!


Então em uma noite,Amanda partira em busca de seu sonho.

LIBERDADE E AVENTURA.

Morava com sua avó e um primo.

Seu primo Rodolfo,prometera a ela,diminuir o sofrimento de sua partida,com diálogos felícitos,junto á  avó de ambos.

 Contar que Amanda e seu fabuloso egresso,eram de cunho vívido.

-Tudo em busca de melhores condições de vida.

Afinal,não era isso que sua avó sempre almejara a seus netos? 


CLARO QUE SIM! 

E o namorado de Amanda,iria cedo ou tarde,dar um "desgosto Homérico á família de Amanda"!

Sua avó,não queria que esse dia chegasse.Preocupava-se com sua neta,todas as noites---antes de conseguir pegar no sono.



A despedida de Amanda,fora epistolar.

Amanda ficara com medo de não conseguir,ir adiante com  seu "feito programado "--se tivesse que despedir-se olhando nos olhos de sua então,avó-mãe.


"Iria vestir sua mente com melancolia e remorso".


NÃO CONSEGUIRIA!


Amanda está no banco de um ônibus interestadual.

Comprara uma passagem para o extremo Sul do país.

Mas..,poderia descer no meio do caminho,antes do ponto-final;em qualquer cidade que lhe agradasse.

Com um nome bonito--de uma cidade á sua esmo-escolha!

...Com pessoas que suprissem sua expectativa-----vistas de sua janela.

Com alguma arquitetura local...;
...qualquer coisa que chamasse sua atenção!


É noite...--Amanda está dormindo, encostada na janela do ônibus.Apoiada em sua velha mochila.

Ganhara ela,a mochila,--do não muito distante--...idos tempos colegiais.


Boas lembranças, áquela época.

A alguns,o colegial fora o inferno na Terra.

Mas a outros,boas recordações!

Era o caso de Amanda.


Amanda não vira,pois era de madrugada e,ela continuara a dormir...

...mas outra garota sentara ao seu lado quando o ônibus parara em uma "cidade qualquer".

A garota acordara Amanda com os característicos barulhos de um "celular fervoroso"!
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Notificações e mais notificações.

"A garota estivera em pleno ato tecnológico, no meio daquela madrugada".

-DESCULPE,se eu te acordei,dissera a "menina".




2-(*Qual o estranho cuidado,que deve-se ter com desapercebidos perigos?)

-----"TALVEZ,com o brilho do fogo"!!--------




-Mas estou indo ao moinho "cabeça de vento"!

-Estou gravando um vídeo,de como será minha chegada!

-Como assim?,perguntara Amanda.

-Meu nome é Joyce,aliás!(Joyce estende sua mão á Amanda)

-É sobre um moinho assombrado,repercutira com um "exacerbado olhar" á Amanda.



Amanda ainda está um pouco sonolenta....

...E Joyce é muita verborrágica!

Joyce começara a narrar,"uma história" semelhante a algo descrito na cultura Asiática,como:Kuchisake.

De uma moça que teve sua boca cortada pelo seu "estranho" namorado".


Foi deixada para definhar em um moinho.

Maria Volka,esse era o nome da moça assassinada.


..
*O porquê do nome:"Moinho cabeça de vento".

(*Poucas pessoas sabem,talvez,somente os locais antigos---que este nome fora dado,devido a uma falha na construção do moinho.

O moinho tinha uma planificação torta;possuía defeitos nas hélices e nas engrenagens ,que deveriam funcionar em hamonia, para a sua  perfeita rotação!

Então,deixaram o moinho lá,sem derrubá-lo.Pois isso,acarretaria em mais despesas ao dono da fazenda.

Um despender que o " infortunado" senhor,não mais, poderia ter.

O Moinho cabeça de vento:
-Que girava suas hélices, que rangiam e, paravam na metade de seu trajeto---ao mandado curso do vento)

(*Fazenda essa,que estava próxima,bem próxima á cidade de Tibetana e , no cume de um morro, que servira de  mirante,outrora ;antes de virar propriedade particular)

(*Após o trágico acontecimento(posteriormente o namorado de Maria Volka,tê-la assassinado-a),ninguém quis ser o responsável pela demolição do moinho.

Para alguns,seria o sepulcro de Maria Volka(Mari Volka).

Ninguém ousou ser o mandante da demolição ou estar presente no desmanche do moinho)

Mesmo que após ao ocorrido---o corpo de Maria tenha sido transportado de volta á sua cidade natal.E lá ,fora cremado.

..


3-O primeiro dos infelizes ,que não mais veria a luz do dia.Um agora,desalojado da vida.





Joyce ...narrou,gesticulou,"vendeu","comprou"ideologias e aventuras á Amanda.

Tudo, utrarrealista!

Também,com algo antirromancista.

Ou SEJA,sem apelos românticos ao amor com seu desfecho em desgraça!

Amanda "comprou"a aventura.






4-Bem-vindos á cidade de Tibetana






As meninas descem juntas na rodoviária de Tibetana.

São dez horas da manhã!

Não havia sido uma boa-noite á Amanda.

Ela não dormira bem,devido á energia-falante de Joyce.

Joyce tem uma câmera em sua mão direita."Não a tira de foco,um só segundo"!

Amanda a acompanha,Joyce e sua curiosidade----notando consequentemente,tudo á sua volta.(A cidade e os seus  transeuntes)

Antes de irem ao desbravar do moinho:

-Uma pausa para comerem;irem ao banheiro e,acertar detalhes da ida.

Ir ao moinho,não era proibido.

Apenas,ninguém,local, apreciava saciar a curiosidade de  ir até lá!(somente turistas e curiosos)

"Ousados e/ou desacreditados"!


Uma senhora que atendeu-as na pequena lanchonete,,dissera a elas:

-PARA NÃO IREM ATÉ LÁ!
-OBRIGADO PELA PREOUCUPAÇÃO!,agradecera Joyce.


"Joyce...tinha o controle de tudo"!
Falava por ambas---quase sempre!


Iam a pé,pois o dinheiro era pouco.Também,não  havia uma linha de ônibus circular ou motoristas que combrassem um preço razoável ao destino requerido.

Muitos motoristas,tinham ressalvas a esse lugar---Ao moinho.

Ouviram diversas"histórias de mau agouro".


Joyce rende-se ao cansaço."Acabara sua bateria"."Sua carga emocional e destemida"

Resolvem então,dormir um pouco ,em um hotel simples.

Amanda concordara.CLARO!

Apenas um quarto para ambas.Gastar pouco--isso foi um "acordo visual"--,desde que elas  colocaram seus pés  fora do ônibus.


Joyce gastara um dinheiro exorbitante em  seu caro,caríssimo equipamento---mas com intuito de fazer dinheiro com ele.Não tinha meios financeiros  á sua disposição.

Amanda...gastaria o que não fosse conotado por ela,como supérfulo!


Perderam a hora.São cinco e meia da tarde.
O banho que Amanda  queria ter tomado antes de partir á aventura,fora por água a baixo!

MOCHILAS NAS COSTAS,HORA DE IR!


Levaria do hotel ao moinho,uma hora de caminhada.

Foi o que a recepcionista do hotel  e o GPS delas,disseram!

Sem passos apressados.Ir com calma ,para terem vitalidade física e emocional.
O primo de Amanda,ligara para ela--mas por diversas vezes;a ligação:caíra e caíra!

A cidade  tem altos morros  em seu entorno e,poderia se afirmar também:que havia apenas uma antena na cidade.Uma antena de comunicação,que geria toda a demanda de telefonia.

-Tentaremos falar com ele,depois!,dissera Joyce,um pouco eufórica.

-TUDO BEM!

-Eu consegui dizer que estava bem e,saber que minha avó está bem também!,falara a sorridente Amanda.

-ÓTIMO,encorajara Joyce ,com um toque no ombro de Amanda.

-VAMOS AMANDA!
-ESPERE, Joyce!

-Você não tem ninguém,do qual deseja falar?-Um namorado,um amigo?

-Seus pais?
-EU MORO SOZINHA,Amanda.

-Mas tenho pessoas das quais eu amo,SIM!

-Eles sabem ...que estou sempre viajando ou estou em algum trabalho.

Falo com eles por mensagens ou redes sociais.

-NÃO SE PREOCUPE..ESTÁ TUDO ATUALIZADO EM MEUS PERFIS!

-VAMOS,AMANDA.
-VAMOS LOGO!


Amanda começara a pensar no caminho,o porquê de ter aceitado essa "jornada".

TALVEZ,porque,a "pobre moça"não tivera  a chance ,que ela,Amanda, "trouxera consigo".

Escapar de um amor fadado á trajédia.
De talvez...a moça ter falhado com a sua coragem ,para mudar seu destino.
-"Desatar o nó"de submissão e vigilância-amorosa!


Joyce,ora,alterna para uma" música raivosa" em seu celular;ora, filma e narra suas emoções!

Após uma hora de caminhada e, pessoas(homens)oferecendo carona,ELAS CHEGAM AO LOCAL!

Passam por debaixo de uma cerca de arame farpado.

Não há ninguém que tome conta á noite --da"abandonada fazenda".

Apenas de dia.

O ranger do moinho,realmente ,intimida a qualquer um.

Está iniciando-se  uma noite de clima agradável!

Mas um frio repentino,faz com que as duas,procurem blusas em suas respectivas mochilas.

Há alguns segundos atrás,elas estavam com calor e sede.

Devido á caminhada,CLARO!

ESTRANHO!

Joyce tem uma lanterna em sua mão esquerda..
VIERA,REALMENTE PREPARADA  A ESTE "ENCONTRO".

-Dá para ver a pequena cidade de Tibetana,todo iluminada daqui de cima;
...foi o que Amanda...dissera sorrindo.



Joyce está gravando, o que aguardara tanto.

ESTAR ALI.

Joyce passara a lanterna para as "preoucupadas mãos" de Amanda.

Amanda sentira,algo como um sussurro em seu ouvido esquerdo.

Seu braço ...arrepia-se.

A coluna de Amanda ---TAMBÉM----subindo até á sua nuca...

-SENTIMENTO...ESTRANHO,ESTE!,indaga a si mesma.

-Uma sensação de calor e frio ao mesmo tempo!
Há uma pequena escada em espiral ao lado da parede interna do moinho.

Á esquerda da entrada do moinho.

Joyce está pensando em subi-la.
"A luz de sua câmera,segue a trajetória da escada".

Há uma narração, de "contentamento" ,vinda de Joyce.

Amanda chama sua atenção:
-Joyce,es-espere!-Aonde você quer ir?
Joyce aponta para uma pequena estrutura,que deve estar na parte de cima do moinho.

Amanda,novamente questionara Joyce.

Ela,Amanda,quisera discutir mais afundo,cada passo que deveria ser dado por ambas.
-PARCERIA E CUIDADO,"soletrara" Amanda.

Joyce chegara a por um de seus pés,no primeiro degrau.Está agora,parada.Sem ir adiante ou retroceder.

Fora devido ás palavras de Amanda e,em sequência ,por  um vento que anunciara sua passagem pelos entremeios das velhas madeiras que compunham o despovoado moinho.

Ainda está frio ,dentro do desértico e assustador moinho.
Poderia-se acentuar com mais exatidão,se elas tivessem um termômetro em mãos---está a cada momento,mais gélido!


Repentinamente, um corte no rosto de Joyce.
Como se alguém,tivesse ferido-a de propósito!

Amanda ,ao virar-se á sua amiga---"sua atenção que estava um pouco trêmula"---notara o feio corte em seu rosto.
-O que é isso,Joyce?
-Não sei Amanda,responde Joyce passando a mão  na maçã de seu maquiado rosto!

-Quer saber Joyce?
-TUDO ISTO,é uma péssima ideia!

Joyce,ainda" tem um pouco de  coragem em suas pernas e mãos"!
Amanda tem medo em seus olhos.
Amanda insisti para que elas,deixem o local.
Amanda chegara até a porta do qual entraram.

Joyce sobe as escadas.
cQuando Amanda percebera ---a intrepidez de Joyve,---a tinha levado ao pequeno andar de cima.

Amanda não soubera ao certo,qual ação,deveria tomar.

-Ficar juntas?
-Ir procurar alguém?
-Chamar Joyce?

Amanda sai de perto da porta e vai até ao início da escada.

CHAMA, JOYCE!
GRITARA,NOVAMENTE!

Há uma ventania lá fora.Isso atrapalha o ouvir de Amanda---com os barulhos de madeira,da hélice estimulando-se a rotacionar ,sua defeituosa trajetóra.

-JOYCE,RESPONDA.
-POR FAVOR!

Há apenas,o barulho do vento!
Amanda está olhando para o ínicio da escada."Atentando-se,apenas ao primeiro degrau.

Está ali,"como uma catatônica".
A lanterna que está em sua mão direita,está iluminando ,o início da escada em espiral.

Ela então,aponta a lanterna para cima.Aonde a escada,a levaria,caso subisse.

Ela chama Joyce,mais três vezes.

NADA!


"O curioso",é que ...a luz da câmera de Joyce,"deveria estar em movimento";'como sua locomoção abelhuda"!

Amanda,não irá subir.
-Se isso for alguma espécie de brincadeira ou encenação,irei embora,AGORA!,brabejou Amanda.

AINDA SEM RESPOSTA.

Algo ou alguém,derrubara Amanda.
(Machucara sua mão e seu cotovelo)

-JOYCE,POR-POR FAVORRR!
-ME AJUDE!

(*Se existisse ali,,no moinho,um espectro do qual sofrera na mão de um "amor",não deveria ajudá-las?
Ter compaixão ou afeto para com as duas meninas?
Creio eu--um ingênuo, eu--que deveria de ser assim."Uma protetora de inocentes"!

Mas, o que elas e muitos da cidade não sabiam,que, após o triste desfecho amoroso de Maria Volka,o seu namorado,o assassino,fora enforcado ali--Pelos irmãos de Maria.---
Apenas eles,os irmãos e, algumas autoridades locais,conheciam,o que realmente acontecera com o homicida.

Diziam os moradores:
-que ele fora preso em outro estado;
-que fora morto no presídio;
-que havia se suicidado;
-que havia desaparecido,fugido;
-que morrera de alguma doença.

Todos estes indícios,eram falsos!

"Ele continuara lá,no moinho".
Um maldito incorpóreo!

As meninas,não tiveram a menor chance de saída,quando entraram naquele lugar perverso.



Maria Volka,Tibetana e conto:By Santidarko