quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A Noite Das Saliências Macabras

"Mesmo ainda na condição da"Carne Existência",tenho a função de derramar Sangue sobre a"Luz".
Quando o poder oposto ostenta seu clamor perante o Dia,tenho a clara visão de assentimento ao meu desígnio.
"Me aguardam"em sua inclusão."Pertenço á terra do Fogo".

-Darkno,O Assassino Do Pé De Cabra,Vulgo Assassino do Eclipse,na sua descrição sobre"A Noite Sintética"em seu Grimório;conhecido como:Dreshga.




(Andar á noite,sempre teve a"móvel razão";de"perigos obscuros",a saída dos"aprisionados"da caligem e a "pletórica" ação do poder das Trevas.
Com a gnose que,no período da Estrela Maior que nos ilumina;não excluí os perigos de Mortes ou infortúnios.
Mas,á noite,sem a Luz cintilante que nos Alumbra,temos sim;o suplício de entidades e de"Almas"que rogam pelo poder da "Escuridão."
Com"Refutas"(*Refutar)ou não;uma clara probabilidade se apresenta ao imaginário e/ou na certeza de muitos.
Céticos,"Crentes"ou abertos ao"possível";não importa.
A certeza,não pode compactuar com a dubiedade;caso isso ocorra em sua Plena asseveração,sua consciência,difere de uma realidade existente ou de sua aceitação para com o seu redor.
A sua Mente,pode lhe pregar peças;mas a ilusão de um Medo,Sobrenatural ou não,longe ou em sua casa,pode ser sua sobrevida.)












I-A Síntese das Sombras




Uma noite,com uma chuva torrencial;as luzes que são projetadas pelos postes das ruas,balançam e falham devido ao vento.
Algumas pessoas em suas casas,ou têm sua iluminação cessada,ou têm sua claridade estagnada em uma"fase".
Fraca.
Sem sua ajuda na visão.

Alguns residentes,usam o celular,como uma forma para se locomoverem em seus lares ou o usam como um passatempo.
Jogos ou acesso á internet.

Em um bairro refinado,a família Grimaldi,composto por duas filhas e um belo casal de meia-idade,compartilham a bela sala espaçosa de que possuem.
O uso de aparelhos eletrônicos munidos com a carga da bateria,não difere do comportamento de outras famílias nessa casa.

A Lareira,é a opção criativa que a matriarca,da"dinastia"dos quatro,encontrou como uma forma solúvel e aconchegante para todos.
As meninas,não queriam subir para seus respectivos quartos e ouvirem estrondos de trovões ou o vento"assobiando"em suas janelas.
O casal,também achou que,se subissem aos seus aposentos,além de entediante e de um desapego ás meninas,suas filhas adolescentes,acabariam dormindo em um horário que normalmente,estariam na sala de jantar desfrutando de uma bela refeição.
Ficar todos juntos nesse mesmo cômodo,era a melhor opção.
O Pai,usa o roteador de seu celular para acessar um site de economia em seu computador portátil.
Enxergaria melhor na tela de seu computador,segundo ele.
Seu óculos,"escorado"em seu nariz;com seu olhar por cima de suas lentes caras e quadradas,denotam sua dificuldade visiva no escuro.
Mesmo com o fogo da lareira e algumas velas perto de si.
Estava sentado em uma poltrona,carinhosamente chamada:"A cadeira do Papai"
Podia esticar suas pernas e receber massagens com as vibrações desse caro presente De Lúcia;sua mulher.

As meninas e a Mãe,estão sentadas em um sofá quase ao lado do fogo que as aquece.Cada uma com seu aparelho de celular.
Brincadeiras e comentários sobre postagens em redes sociais,são proferidos por elas.
Há risadas e"negações"de conhecimento ás pessoas em Voga nessas páginas.

-Sabia que terá um Eclipse amanhã?;a caçula Lorena,fizera uma pergunta retórica.
-Será ao Meio-dia.
Mas mesmo assim,ninguém se manifesta.Ou por não dar atenção ou por desinteresse a essa informação.
Afinal,amanhã,seria Domingo.Todos dormiriam até mais tarde.

A empregada,dormira mais cedo em seu quarto;devido seu trabalho,não oferecer maneiras viáveis de executá-lo.
Preparar o jantar na sofisticada cozinha.Onde tudo é elétrico com displays(*mostrador de função em um aparelho eletrônico)luminosos de muitas funções.

-Com tanta"tecnologia caseira",ter um gerador elétrico movido a diesel,não seria um dinheiro desperdiçado para agraciados economicamente;dissera antes de deixar a sala aonde estavam seus patrões.

Angelí,a filha mais velha,propõe á família,que alguém conte a todos,uma história assustadora.
Afinal,estão no escuro e perto de um fogo.
O Patriarca diz:- Estar muito concentrado em sua pesquisa relacionada ás finanças.Não participaria"da brincadeira Familiar".
Porém,a Genitora,aceita o"desafio"de Angelí.
"Seu"Bebê".
As meninas largam os celulares.Focam em Lúcia.
"A bela Mãe" Lúcia;admirada por seus vizinhos e conhecidos.
Os exercícios e os cuidados com a sua pele,atraíam os olhares de homens muito mais jovens do que ela.
Muito mais.
Quem não fosse dessa Família e não estivesse na sala nesse exato momento,se permitiria em ouvi-la a qualquer instante.
Mesmo com os pensamentos direcionados a outras colocações.
Lúcia começa a sua narrativa.
Antes mesmo de seu conto chegar ao clímax,todos ouvem um barulho de vidro quebrando.

-Seria o vento que derrubara algum galho?-Ou talvez,algum utensílio que se usava para limpar a piscina e,que voara na janela?;"pensara o olhar"de Angelo Grimaldi.
-Poderia ser inúmeras viabilidades;prosseguira em seu raciocínio.
Mas viera da cozinha;atestou seu fato dentre ás outras dúvidas.
-FIQUEM AQUI,IREI OLHAR O QUE ACONTECERA;disse"Grimaldi se levantando e pegando seu celular em seu bolso frontal de sua cara camisa social.

Seleciona a função de lanterna em seu telefone e vai em busca das suas respostas.

Se dirige á imensa cozinha.
Na entrada da cozinha,tinha um amortecedor de porta,ou seja,ela se fechava sozinha depois de abri-la.
uma maneira de se manter a privacidade dos convidados aos empregados em jantares especiais.
Também,uma forma encontrada de se conter;a emanação de um cheiro delicioso de comida pela casa.
A sua impregnação;nos luxuosos móveis da sala e em suas encomendadas cortinas importadas.
Ao colocar seus pés ainda no início dessa moderna e tão sonhada"cozinha da Lúcia",agora uma realidade;um Trovão;com um fragor,com um estrépito,o maior que testemunhara esta noite,o assusta e o faz derrubar seu caríssimo celular.
Grimaldi,põe a mão em seu coração e se abaixa para verificar os danos que seu aparelho sofrera antes de prosseguir.
Ao Pegar seu objeto e se colocar ereto novamente,provoca pequenas batidas nos cantos de seu eletrônico;ao ver que a luz não estara quebrada,pois acendera novamente,apesar de sua total capacidade,apresentar uma falha;encaminha a luz para á sua frente.

Um HOMEM ENORME,com aproximadamente,dois metros de altura,com um macacão vermelho,um Pé de Cabra em sua mão direita;faz com que Grimaldi,ao tentar dar um passo atrás,tropece em suas próprias pernas.
O desespero de Grimaldi,se dara similarmente,pela sua visão á Face desse invasor.
Uma máscara de Bode;que parecia ter sido feita com o próprio animal.
Chifres reais e Pelos visíveis;mesmo com a "precária"iluminação do aparelho
Somente a parte da boca desse temível homem,estava á mostra.
Grimaldi,TENTA conduzir-se até a porta da qual entrara.Ainda no chão,tentando seu escape pela forma de engatinho e, no preparo de seu grito,recebe um golpe do Pé de Cabra em sua Nuca.
O Assassino,o arrasta até a porta que lutara tanto em chegar.
A ferramenta desse Homem,ainda está presa em seu cerviz.O corpo de Grimaldi,é arrastado pelo cabo desse instrumento.
No momento que"Ambos"chegam á porta,o assassino coloca seu pé esquerdo na cabeça de Grimaldi,faz um apoio com seu coturno e desvencilha seu Pé de Cabra de sua cabeça.
O som do crânio se partindo,é percebido em um sonido elevado.

"O BODE",utiliza sua"arma",para empurrar a porta da cozinha.Um desdém,é inserido nesse seu abrir.
O sangue pinga no carpete felpudo da sala aonde estavam as desatentas inquilinas.
Angelí,ao direcionar seu olhar para a porta da cozinha,propaga um enorme Brado de medo e desespero.
O assassino vai em direção a elas.
A mãe,o distraí enquanto suas filhas,sobem para algum cômodo superior;seus quartos ou qualquer outro local confiável naquela desesperança de vida.
Angelí,a mais velha,teria que decidir qual ponto de cima,seria seguro enquanto pediria ajuda.

Ao perceber que o alvo desse Monstro eram suas filhas,Lúcia,se coloca á frente do assassino quando ele se dirigia á escada.
Lúcia,o atrasa não permitindo que ele suba.Está dois degraus acima dele.
Quando formula a pergunta sobre o motivo dessa violência e obstinação,recebe o cravar da  alavanca de metal em seu maxilar inferior.
O assassino,puxa seu Pé de Cabra,fixado,ENCRAVADO na mandíbula de Lúcia.Isso faz com que ela,caia aos pés de seu algoz e desprenda o apetrecho outrora preso.
Houve o descolar da mandíbula com a Face da qual pertencia.
Ao acabar sua Necrofilia sórdida e célere,dá continuidade ao seu subir na escada.
A escada,possuía um tapete de largura fina,que se localizava em seu meio e cobria toda sua extensão.
Mas mesmo assim,não era capaz de abafar, os"rústicos"passos de bota na madeira;subindo em direção á parte superior dessa bela casa.





II-O Monstro Que Me Fazia Sorrir



"Dreshga,era a leitura que me ocasionava inspirações e Alegrias"
"Eu sou um Monstro Feliz"

-Fauzer Russám








O Homem para no topo da escada e,liga sua potente lanterna de led.Ela está"acoplada";presa com fita isolante em seu antebraço direito.Na parte inferior.
Tem um breve pensar e continua sua caminhada.
Começa a"atritar",a arrastar,seu Pé De Cabra na parede enquanto prossegue;com a parte superior da ferramenta,o lado da alavanca.
A luz presa em si,chegue seus movimentos.

O som de metal"escorregando"pelos belos tijolos á vista do corredor,produz um som dissonante.
Novamente,interrompe seu andar,agora se encontra no meio desse longo passadiço.
Há uma mesa com flores ao seu lado e,muitos quadros de família na parede.De viagens e de momentos especiais dos Grimaldi.
Em um dos quadros,ele o acerta com a alavanca de metal.O vidro do decorativo"instante familiar capturado";é estilhaçado.

Tanta certeza e ousadia de sua parte,se originava de um corte na linha telefônica e um bloqueador de celulares que deixara na cozinha.
O bloqueador,estava em cima da bela geladeira de Aço Escovado.Atrás dos"lindos potes"de vidro que guardavam os saborosos biscoitos Suíços.
Uma embornal,também fora deixada em frente á geladeira.
As meninas,não teriam a menor chance de ouvir alguém batendo em sua porta,incumbido com a tarefa de ajudá-las após um telefonema de socorro.
O quintal da família,possuía,muros muito altos,os vizinhos mais próximos,se situavam na esquina desse elitista e recente bairro ainda em construção.
Ter um terreno ali,era para poucos,mas quem o tivesse,ou ainda estava construindo,ou permanecia com seu projeto ainda no papel dessa tão sonhada moradia.


A empregada que dormira cedo;acorda.
Ao ver que ninguém da família estava na sala,chama o nome de seus patrões no começo da escada.Sem resposta,pega uma vela e sobe ao piso superior.
Ainda no início do corredor,enxerga uma luz se apagando.
Enquanto se dirige a ela,à luz,pisa com seus chinelos de pano,nos vidros quebrados no chão.
Ao constatar um pequeno corte em seu pé,levanta sua cabeça;pois vira a luz novamente,oscilando em sua direção.
Ainda sem completar um total"levante de sua visão",recebe uma agressão da maciça alavanca em seu lóbulo temporal direito.
Cai ao chão e seu corpo;demonstra espasmo"Pós Mortem".
Darkno,esse era nome autointitulado por Fauzer Russám,após seguir o Dreshga,um livro"escurecido"sobre sacrifícios e mandamentos Tétricos.
Tirar o corpo dela dali,assim como fez com o de Lúcia e de Angelo,era sua primeira medida e ensinamento.
"Escondê-los".
Anteriormente,deixara os corpos, atrás de um"esmerado"sofá na sala,agora;deixara o corpo de Rose,a empregada,na banheira;perto da onde estava.

Com o claro pensamento que,as meninas,poderiam estar somente em seus quartos,vai de porta em porta.
Seria,um quarto de cada menina e,o último,do assassinado casal.
Após suas tentativas Nulas,constatara,que o quarto do casal estava trancado.Esse era o certo.
Lúcia,sonhava em ter uma porta blindada;na sala,na cozinha e nos quartos;esse,era o gasto do qual estavam se programando para o ano que viria.Infelizmente,para as meninas,não houve tempo dessa melhoria.

Darkno consegue abrir a porta com uma certa dificuldade.A madeira cara,era vigorosa,sólida.
As meninas que gritavam e choravam durante essa investida de Fauzer,são encontradas por ele, embaixo da cama do casal.









III-A Noite Sintética





"Eu faço a minha noite"

-Fauzer Russám








Após ao amanhecer,ainda chove.Está mais fraca,mas ainda é constante.
As cortinas do quarto,deixam a claridade entrar um pouco.
As meninas estão amarradas com uma fita prata resistente e uma abraçadeira plástica.
Estão em cima da cama.
Não há chance para Fuga.Nenhum adulto;seria capaz desse feito.
Suas roupas"descoladas",foram trocadas por suas camisolas.
Darkno,está em busca de cobertores escuros.Iria"lacrar"o quarto da luz natural do dia.

Angelí e Lorena,choram muito.Estão com suas pernas e punhos machucados;devido ás tentativas de se soltarem.
Quando Darkno voltava ao quarto,elas davam fim ás suas investidas de soltura.
Após conseguir,pregos e martelo,Darkno,veda todo o quarto de uma possível entrada de claridade.
As"pobres meninas",contêm suas lágrimas em muitos momentos.
Nenhum dos três,dormira até o momento.
Darkno,usa uns comprimidos"desconhecidos"para se manter acordado.Mas as meninas,dão sinais de um cansaço "torturador".

Meio-dia,seria o Eclipse,esse seria o horário limite para o  propósito de Darkno.Seu escopo.
Todo o seu plano de invasão e motivação;tinha essa"base Astral".
Darkno,acende seis velas enormes;se abaixa e,fica de joelhos perante elas, as meninas,amedrontadas,intimidadas;retira suas mordaças e lhes dá um pouco de água.
Pede a elas;-quem não gritem.
Elas estão sedentas.
Apesar do Horror que sentem e sentiram;de tudo o que passaram até esta ocasião,as jovens,pensaram que tiveram um momento de amparo.Mas não.
Ao terminar de suprirem suas"aridez"corporal,Darkno,pega uma faca que está presa á sua perna esquerda.
Pega o pulso de cada uma e faz um"desenho com corte".Um desenho de um Pentagrama.

O sangue que escorreu delas,provocada por uma faca de ponta fina,é colhido por Darkno.
Com seu dedo indicador,ele passa ao redor de sua boca.No"fragmento"da máscara de Bode,a que deixava sua boca e queixo á mostra.
Nenhuma delas,haviam visto seu semblante até esse dado momento.Mas nessa apropositada ocasião,ele a retira,sua máscara,de seu rosto.
Apesar dela ser aparentemente pesada e dificultosa em sua remoção,ele a põe em cima da escravinha do quarto;á qual Grimaldi,sempre usava para trabalhar.Enquanto seu "escritório de casa",não tivera a chance financeira de conclusão.
As adolescentes,se surpreendem;ao"descortinar"do rosto de seu Carnífice.
Um homem,"maduro";mas bem-apessoado.Mesmo em uma luminescência desproposital;esse fato,é discernido do que se imaginara embaixo de uma anômala Face de animal.Um Bode.
Ambas,sentiram;tiveram,esse pensamento ao vir.Alguns segundo,são perdidos nessa observação.

Fauzer,as atraiu como mulheres.

Todos os itens de que precisava para esse "ápice",estavam em sua embornal que buscara na cozinha.
Outrora,deixada lá .
Fauzer,retira agora de sua bolsa,um livro que apresenta;uma"aldraba real"em sua capa.
Não era um desenho ou uma ilustração em Alto-relevo;mas sim,uma aldraba;ampla,grossa,que pesava ainda mais esse enorme Grimório.
Denotava,uma Face Demonial em seu envoltório.
A parte de trás desse livro,tinha a continuação dessa fisionomia"peculiar".
Fauzer,também coloca uma vestimenta;um manto negro com um capuz.
Antes de abri-lo,o livro,ele"umedece"a aldraba com sangue e pede"permissão"para com sua abertura.
"Cai"de joelhos e começa"um murmurar".
Angelí e Lorena,apenas observam.
Mas com o desalento"em seu cume",Angelí o "confronta".
-O QUE IRÁ FAZER CONOSCO?SEU LOUCO! 

Fauzer levanta a sua cabeça e responde com;
-shhhhhhhhh

 
As meninas,começam a chorar novamente.
Fauzer,começa a escrever em seu "Livro".Faz anotações."Pareceres",pensamentos e observações.
Era chegado o momento;o Eclipse,começara a se anunciar.
A faca de ponta fina,agora fora trocada por uma adaga com uma representação da cabeça de Bode em seu cabo.
A extensão desse punhal,equivaleria ,a um antebraço de adulto.
Sua largura,também seria equiparado a esse exemplo.A essa descrição comparativa.

 Fauzer,corta a abraçadeira que prendia uma das meninas na cabeceira de ferro da cama,retira a caçula,Lorena.
A leva para a cozinha;mesmo com suas tentativas de não aceitar sua retirada de perto de sua irmã.
 A cozinha,também está com sua claridade"ocultada".
Fauzer,a coloca em cima da mesa;a "bancada ",está com um desenho em vermelho;de um Pentagrama.
Aos berros e com um esforço Bravio,não consegue obter um resultado a seu favor.
Seu desvelar,propiciou a ela;Fraqueza em sua luta. 

Angelí,ouve um grito ensurdecedor vindo da cozinha.O de sua irmã.
Claramente alto; mesmo nessa distância da qual estara. 
Com uma tentativa sobre-humana,um estímulo,um vigor desconhecido por ela até esse" ensejo";consegue soltar um dos seus braços.
A maligna circunstância,fizera,ela ignorar a dor de seu corpo .O ferir-se nesse "desamarre".
 Descalça e de camisola,Angelí não vai á cozinha.Vai á sala.
Chega diante da Lareira  e,pega um" atiçador" de ferro,a que tinha um gancho na ponta ,á qual seu Pai, o usava para mexer a lenha enquanto queimava.

Sobe novamente ao quarto.Pega a  fita prata que estava na bolsa de Fauzer.
Segura o atiçador da lareira em sua mão direita,começa a enrolar a fita;da mão até um pouco acima de seu pulso.
Essa"arma",não se soltaria tão fácil de meu corpo,pensara Angelí.
Mesmo em uma luta;concluiu
Angelí,vai á proteção de sua irmã.
Ao entrar desapercebida na cozinha,ela testemunha sua irmã ,quase morta.Esse fato de sua ainda vida,é seguro e concreto,pois quando andava nas pontas de seus pés em direção á sua irmã Lorena e Fauzer,vira ele em cima dela;cometendo um ato deplorável.
Mas Lorena,direcionou seu olhar a ela;Angelí.

Com um grito de ódio para com a abominação presente,acerta Fauzer com o atiçador,em sua cabeça.
Mesmo deitado em cima da mesa com a caçula e,sangrando muito,ele se levanta.
Não está "apropriado"para a visão de uma doce jovem.
Ao  tentar tirar o que estava na mão de Angelí,recebe outro golpe,agora na garganta.

Fauzer cai ao chão e, enquanto perde muito sangue,mostra á Angelí,seu livro.
Aponta para ele.Se encontrava em cima da pia da cozinha.
Ela "termina" com qualquer chance de comunicação entre os dois.
Angelí ,Pega sua irmã e lhe ajuda com seus traumas e lesões.
Alguns dizeres de ;"manifestações"e Fé;São"insistidos"por Angelí.
Está com Lorena em seus braços.Ambas estão de joelhos no chão.Há um choro de vitória;da conquista da vida.
Após o fim desse pesadelo;Vão para a pia da cozinha e bebem toda a água que conseguem.
 Logo em seguida, juntas,saem pela porta da frente,mancando e com fortes dores.
Conseguem o socorro na rua.Ainda estavam andando abraçadas.ESGOTADAS.
O eclipse,estava dando seu Adeus nessa jornada de"nascimento".






A ingênua Lorena,ou por estar muito ferida,cansada ou distraída,não percebera,que naquele dia que segundo os tratamentos psicológicos,pagos pelo Estado e pelos parentes,deveriam  conviver com essa tragédia,aos poucos;Angelí,pegara o livro e o escondera.
Dias depois,ela o leu.


Fauzer,era seu Pai biológico.Estava tudo descrito.Seus segredo e motivos.
 Sua mãe ,Lúcia,se casou com seu Pai,Angelo Grimaldi,mesmo estando grávida.
Ela era noiva de Fauzer,mas o deixou ,com a promessa de uma vida melhor que se anunciava
Grimaldi,sempre soube de tudo isso.
Fauzer,soube sobre um provável resquício de abuso de Grimaldi para com Angelí.
Esse seu conhecimento,de Fauzer,fora Lúcia que contara a ele,em sua última visita  na cadeia.
Fauzer,jurou vingança durante todos esses anos.

Sobre o abuso,Angelí,o permitia.
Lúcia, não sabia ao certo;o real ou o imaginado por ela.Nunca houvera constatações de sua parte.
Seu marido,alegava ciúmes de sua parte.

Mas Angelí,salvou sua" irmã". Retribiu o amor de todos
Mesmo não tendo o perigo de morrer naquela fatídica noite.


O que mudaria se soubesse de toda a verdade?





By Santidarko

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A Mulher por Trás De Seu Sorriso

"Todo Caso,é como uma Bolacha velha em um pacote conservado e reluzente.Depois de aberto,ou estão com o recheio seco ou se esfarela em sua mão.
O que validava sua compra;não passava somente de uma grande"vontade degustativa".
Mesmo sabendo de seu aviso sobre o Prazo e Risco.
A saciedade,apenas se resume na espera de uma outra abertura de embalagem;o poder se arriscar novamente;com a Sorte agora ao seu lado.
Achar"o perdido"que estava diante dos olhos das outras pessoas;sem a devida atenção e,pegar a simples recompensa ofertada.

-H.Venoski









I-H.Venoski



Á primeira vista,talvez;a Profissão de Detetive Particular,lhe remeta algo relacionado a Glamour ou à Aventuras.
Á buscas que o encaminhará a verdades inacreditáveis com diversos finais surpreendentes;desfechos esses,que o leve;quase sempre,aos braços de sua Linda cliente.
Rica e solitária,com um enorme amor guardado dentro de si;que apenas buscava a justiça e a verdade.
Mas,em nosso País,não há casos o suficiente para essa"Classe". Tampouco,esta expectativa que somente é proferido em Filmes ou em séries Americanas.


Assim foi,e sempre será,a rotina H.Venoski.
Simples e Mundana.
Dificultosa.


Dormindo com a sua cabeça em cima da mesa de seu escritório,pois seu sofá;havia sido locado,sim,alugado á sua secretária que saíra de casa devido a problemas conjugais(*completara três meses),sonha com a mulher que assistira em um filme á noite anterior.
Em seu sonho,H.Venoski,está com seu Sobretudo desejado;de cor Creme,forrado com seus bolsos "especiais",sua arma com seu nome escrito no Ferrolho;está com sua pistola em punho,observando seu nome nela e,seu chapéu que deixa á mostra,apenas seu olhar confiante e de Fé inabalável diante do criminoso.
A estonteante mulher de seu caso,SONHADO,o segura em seu braço:Diz a Venoski,-Que não sacrifique o destino escrito do amor de ambos.-Não vá em busca de um embate com o temível vilão;(-O "DOUTOR" Rozara.)


Como se dissera antes;todas as premissas,alusões ou desejos,dão margem aos filmes estrangeiros.
Mas o estereótipo de um solitário"combatente do Crime",dos necessitados e dos oprimidos;se embebedar,não poderia ser exceção;mesmo em um sistema Patrial dessemelhante.
Um Torrão que se difere totalmente da nossa economia e de uma cultura apontada ao Entretenimento cinematográfico.
Televisivo também,é CLARO.
H.Venoski,não tinha dinheiro ou o costume á bebidas caras,envelhecidas ou requintadas."Seu afogar",era em uma garrafa barata,de marca quase desconhecida e sem referência Tradicional.
A simples e velha;Cachaça.
A "Problema Resolvido.Nome sem expressão no Mercado.


Ao acordar com sua secretária chamando seu nome e dando pequenos tapas em seu rosto,H.Venoski,acorda em sua mesa com essa"tão apreciada"garrafa atrelada ao seu abraço.
Dormira;sentado em sua desconfortável cadeira,segurando como se a ninasse,A "Problema Resolvido;com sua cabeça na mesa em cima de papéis e revistas.
A pequena Televisão na qual assistira o Filme,ainda ligada á sua frente.
Essa foi sua percepção e pensamento ao seu obrigatório despertar.Tudo após aos segundos que abrira seus olhos.
Pensamento rápido e coeso para com o ambiente e sua situação.
Observação e retomada de raciocínio;competente a um esperto e veloz Detetive.
Muitos,se perguntariam;aonde estariam ou como chegaram a este acordar;Não ele.
Deduzia e concluía,na velocidade"do efeito".
"O coice do Acaso";como sempre se referia a problemas e ás conclusões que pediam sua reação.

Antonella,sua fiel"Parceira"e assistente,o informa,que mesmo às dez da manhã,havia um cliente em potencial.
Mesmo localizado em um Prédio pobre no centro da cidade,sem uma pintura renovada há anos,com um encamento precário do qual sempre ocasionava a H.Venoski,fúria sobre a pobreza do Lugar,associado á sua também;ao menos,possuía uma Antessala antes de se entrar em seu desarrumado escritório.
Sua auxiliar,Antonella,ficava nessa sala de espera antes de qualquer cliente,ter acesso aos serviços de H.Venoski.
Sempre sentada á mesa com seu computador portátil e barato.
Ela não tinha o costume de lixar suas unhas ou pintá-las durante o tempo de espera de quem chegasse.
Permanecia sempre atenta ás notícias e ás pesquisas "em sua tela".
O sofá que Antonella estava ocupando nesses seus dias de "desavença amorosa",também se localizava nessa Antessala.







II-A Ardência Misteriosa






Antes de receber o seu ilustre e"apressado"cliente,Venoski se limpa em seu banheiro.Quase ao lado de sua mesa.
Após sua recomposição a jato na pia e em frente ao espelho,permite que Antonella;faça,"seu HOMEM",ENTRAR.
SEU CLIENTE.
Venoski,está mexendo em papéis e verificando fichários antigos;uma "ilustração de trabalho"a seu provável contratante.
Uma forma de se passar concentração ou uma ação para uma primeira impressão alheia.


-POR FAVOR,SE SENTE. O SENHOR É..."?;Pergunta Venoski em pé com sua mão estendida ao Homem.
-APENAS,ME CHAME DE Oligário;respondera apertando a Mão de Venoski.

Venoski,o manda sentar.Pede á Antonella,que pegue um café para Oligário.Na verdade,era o café que Antonella comprara na Franchising(*Na Franquia)da esquina.Uma especializada somente em cafés.
Esse;era para ela.Quando"descera"um pouco antes para comprar.
Para acompanhar seu cigarro e seu despertar.
Mas Antonella,sabiamente e discretamente,o coloca em um copo do escritório.Em uma caneca de porcelana com o nome de Venoski,para ser mais exato.
Além de elogiar o"café feito por Antonella";Oligário,ainda lê para si mesmo,o slogan na caneca.
"H.Venoski Investigações.Se não resolvermos o seu caso,Metade de seu dinheiro de Volta".

Após apreciar a"interessante"frase com seu café"acolhedor",Oligário coloca a caneca em cima da mesa.
Retira de sua cabeça,seu"Caro",seu apreciado e com um alto custo financeiro;Chapéu Fedora.
Comprara recentemente em uma viagem que fez com sua AMADA esposa à França.
Um "adorno"como este,pagaria as contas de Venoski,durante aproximadamente;dois meses.Isto,Venoski percebera.

Oligário,o põe,seu CHAPÉU,em seu joelho esquerdo.Começa a balançar sua perna direita.Um tique nervoso.
Talvez,fosse,pela presença de Antonella que ficara parada em pé com um bloco de notas á espera de informações ou "notas"relevantes.
Antonella,estava ao lado de seu chefe,Venoski,em frente a Oligário.
Ao olhar para Oligário e Antonella,Venoski,com sua "sacada de olhares",diz a Oligário,que não se preocupasse com sua secretária.
A presença dela,era imprescindível.
Pois,de um jeito ou de outro,ela ficaria a par do caso e da situação.
Ela era seu braço direito e esquerdo.(*uma "piada" momentânea de Venoski;uma prassódia)
Com um acordo ou permissão atrelada ao seu embaraço,Oligário,sem relutar ou sem qualquer"pedido especial"de privacidade entre"HOMENS",ACEITA.

Oligário,então começa contar o motivo de sua "visita".Nem mesmo perguntou a Venoski,sobre os preços e"condições" de pagamento,apenas disse;que isso,NÃO ERA PROBLEMA.
Complementara;que estara munido de cartões e cheques.Dinheiro vivo,de uma suma importância.Se ele preferisse.
Venoski,poderia receber através de depósito bancário:Transferência online ou depositado diretamente no banco.
Não importava o gosto pessoal de Venoski.

Com esse ponto estabelecido e dito,Oligário,prossegue com sua "inquietação"e "problema".
Dissera,que seu casamento,não poderia ser mais feliz e "emocionante".
Viagens,transas frequentes;"calientes",(*nessa observação de Oligário,Antonella tem um espasmo na mão enquanto escrevia),presentes e jantares;como se fossem...,primeiros encontros.

Oligário,aparentava ter por volta de setenta anos;talvez,fosse esse o motivo de Antonella;"comentar consigo mesma",
essa energia ou disposição.(*-QUEM SABE O QUE PENSARA REALMENTE.ALGO SOBRE ELA OU SOBRE OU HOMENS?)

Oligário,continua a declarar;-Que tamanha felicidade ou"sorte",talvez...;escondesse algo que ele não soubesse.

Sua esposa,nunca faltou com o respeito para com ele.Nunca ouvira um boato maledicente;de amigos,de empregados,ou até mesmo,de seus filhos do primeiro casamento.
Segundo Oligário,isto era impossível em um mundo Material e"real".
Sua esposa,a adorada e jovial Samara;ou seria a mulher mais apaixonada da Face da Terra ou...;devota de seu dinheiro e estilo de vida.

-Nunca arriscaria a sair com Homens mais jovens e mais bonitos;com medo de comprometer ou perder;"uma garantia"em troca de uma "aposta" com o "prazer da carne"?.

Isso,"queimava"o Estômago de Oligário.O fazia acordar á noite e,se sentar na cama do casal.
Para Observar a Jovem Mulher e pensar sobre sua vida.Verdades e ilusões.
Venoski,deveria o ajudar com o fim de sua indagação.
-DEVERIA.(*uma inflexão apelativa na voz de Oligário)














III-Samara,A Suspeita Do Andereville






Após aquela manhã"incomum",segundo Antonella;ela e Venoski,estão parados quase em frente ao Prédio de seu cliente.
Discretamente dentro do carro.Um veículo com vidros fumê.
Constava no Relógio dela:duas horas da tarde.
Era um Edifício para muito,mas muito poucos;comentara ela.
Antonella,faz um comentário pertinente.Deselegante,ao olhar de Venoski.
(Apesar de sua situação financeira,Venoski,havia investido em um belo carro acima de seu padrão de vida.

-Tudo,seria pago com esse caso,segundo o esperançoso Venoski.

Venoski,sentira que os"negócios",iriam prosperar com esse novo Cliente.
Dinheiro"fácil"e caso solúvel.Sem intempéries na"viagem"ou em seu"deslocamento".
Durante á noite,ele sabia,Venoski;que Samara,não sairia.
Horários e rotinas entregue a ele;por Oligário.

Eles estão próximos á garagem.Tinham os"costumes do cotidiano"de Samara e todos os cuidados,para não serem abordados por um Policial ou vigilante privado de Oligário.
Oligário,dissera aos seus empregados:porteiros e seguranças,que eles;Venoski e Antonella,estavam"disfarçados"para conter uma possível ameaça para com sua esposa.
Um sequestro anunciado ou algo mais sério.Oligário,não dera detalhes específicos para os homens que constavam em sua folha de pagamento.
MAS;...
Se um deles;os empregados,falassem ou comentassem sobre esse assunto,seriam demitidos.Se algo"vazasse",perderiam o rentável emprego.
Nenhum desses"Fiéis"e humildes assalariados,arriscariam perder esse:simples,bondoso e caridoso CHEFE.
Oligário,não era somente respeitado pelo seu dinheiro e suas empresas,seu império;ninguém que trabalhava para ele,tinha uma queixa mais série ou uma "crítica vingativa".

Venoski,ainda não esconde sua esperança.Sua melhoria de vida.
Está tão feliz,que coloca em uma estação de rádio.Queria cantar enquanto fumava um cigarro.Abrira a janela de seu lado e "respirava a alegria".
Na Rádio,tocava;"Morango do Nordeste".
Venoski,em um certo momento,acompanha a letra da música.

"-Apesar de colher as batatas da terra,com essa mulher eu vou até para a Guerra.


Nesse exato momento musical,Samara,a mulher de Oligário,caminha na calçada com seu cachorro.
É Antonella que a reconhece;a comparando com uma foto que tem em suas mãos.
Comenta;- Samara,é muito,mas muito mais bonita"ao vivo".
-A Fotografia,a "ofuscava". Mentia sobre sua real beleza e encanto.

Venoski,também,não disfarça seu fascínio.
Faz uma observação sobre seus"dotes".(*Seios e Glúteos)
Antonella,se constrange um pouco.

-Mas um Homem que é proprietário de um edifício inteiro,poderia ter a mulher que desejasse;afirmação feita por Venoski sem o pairar da dúvida.


(*Nesse Prédio de Dez andares,Oligário,morava nos últimos três andares.Um Triplex;O restante desse seu"monumento",eram os escritórios de suas empresas.)
"O FAMOSO",Edifício Andereville.



O motivo de Antonella estar alí,era óbvio ao caso.Uma mulher,não repararia ou se daria conta,que estara sendo seguida ou com seus passos vigiados;OBSERVADA,por uma outra mulher.Ainda mais,uma mulher como Antonella:loira,bonita e a típica deusa do garbo.
Mas um homem como Venoski;Alto,moreno,um inconfundível"galã de shopping",seria de extremo risco á "camuflagem".












IV-Código de Barras na Sombra









Antonella;seguia Samara na Academia,no Pedicure,no shopping ou em qualquer lugar que uma jovem de vinte e cinco anos,poderia ir ou com a vontade de frequentar.
Todos os lugares que ira,extremamente caros;segundo o"relatório"apresentado a Venoski.
Venoski,apenas"dirigia para Antonella".De vez em quando,descia em certos lugares.
De PREFERÊNCIA,lugares propenso a multidões.Como feiras ou lojas de Rua.
Antonella,ás vezes,esperava por horas Venoski voltar de sua vigília.
Esperava em um ponto combinado ou no escritório.Dependia do andar;do Sondar.
Oligário,recebia os"relatos"de Venoski,sempre á noite.Ele,Oligário,se fechava em seu escritório,com a desculpa de fumar seu Charuto e pensar nos negócios.De falar com investidores e fazer vídeo conferências.

Mesmo com suas enormes janelas;o escrotório de Oligário,que ficara no ponto mais alto de seu Prédio,ou seja,na cobertura,não recebia a visita ou o"interesse"de sua mulher;devido,não suportar a fumaça e de não o incomodar em "momentos decisivos".
Segundo ela mesma;Samara.

Ao saber como andava seu caso,ao transferir também o dinheiro para Venoski,para cobrir os gastos da investigação semanal,ainda,não sentia o final de seu "abalo",se aproximando;teria ainda seu aprazimento em breve?.
O preenchimento da lacuna que tirava seu sono e paz de espírito.O pensamento e dúvida que Corroía sua ALMA.
Oligário,amava Samara,mais que qualquer um,pudesse entender ou sentir.Palavras do próprio.


Em uma tarde,Antonella,diz a Venoski;que está revisando o caso em sua mesa,que o final do mês,chegara;e se ela, poderia ficar mais um tempo em sua casa.
Melhor dizendo,em seu escritório.A casa de Venoski e seu escritório,eram o mesmo lugar.
Ela ainda explica:-que seu ex-namorado,Javier,não a deixara voltar e não queria reatar o namoro.A casa era dele e ela não tinha família na cidade.

Venoski,afirma que sim;-Não há problema algum.Sempre fora pobre também.Sempre dividira o mesmo quarto com seus quatro irmãos e suas duas irmãs quando era "jovem".
Para ele,não existia complicações com a privacidade ou espaço.
Venoski,volta"a se fixar"em seus papéis na mesa.

(*Antonella,começa a refetir enquato observa Venoski)


Antonella,trabalhava para Venoski,há seis meses.Nunca haviam tido um abeiramento íntimo.Nunca.
Mas com o final de seu namoro,agora sacramentado com palavras diretas,de um final definitivo por Javier;expelido aos brados por ele,Antonella,se sentiu endividada com ele,Venoski;AINDA MAIS.
Sabia que Venoski,uma vez ou outra,dormia com mulheres.Tinha em seu conhecimento também,que nunca era algo mais sério.Um compromisso declarado.
Até achara uma mensagem,de uma mulher chamada Mara.Dizendo estar pronta para ficarem juntos.
Ela apenas visualizou essa mensagem,pensando ser algo relacionado ao caso.Sabia a senha de seu chefe,devido ao trabalho que estavam executando.
Nessa noite,Venoski,havia bebido e estava"apagado".
Mas seu principal ponto,de Antonella;era que homens,sempre têm "necessidades"a mais.

Antonella vai até Venoski,se ajoelha diante dele,que está sentado,e inicia;"um agradecimento oral".
Venoski,não a impede.
Antonella,faz uma breve pausa e diz a ele;-que ele poderia fazer com ela,o que ele quisesse.
Mas uma vez,Venoski,nem ao menos cogita uma negação ou uma"consideração de trabalho".
Venoski,se levanta e apanha um pequeno pote de margarina que estava no frigobar;próximo á sua mesa nesse pequeno cômodo tido como casa.
Faz com ela,o que muitos homens,talvez tivessem imaginado á sua pessoa.
Antonella,apesar dos gemidos e pedidos de delicadeza,não o impede.









V-O Mecanismo Da Utopia






É manhã do dia seguinte.
Antonella,acorda "em seu sofá".Não há sinal de Venoski.Ela desce á "Boutique de café"como sempre fizera todas as manhãs.
Ao voltar,Venoski,ainda não se mostrava presente ou com um sinal de solicitação de sua ajuda ao caso.
Ela tenta ligar em seu celular e tem a resposta que esse número,havia sido cancelado.
O pequeno lugar que Venoski guardava suas roupas,um armário com o visual de uma porta comum;aonde se abria e se deparava com cabides e uma pequena estante embutida,estava vazia.

Alguém bate na porta.É Javier.Bravo.
Queria receber a sua parte,a que Venoski lhe devia.E era uma"BOLADA",segundo ele.
O bastante para deixar de se ter"problemas".-E sabia que Venoski,detinha uma enorme quantia de dinheiro.

Ao o indagar sobre do que ele estava falando,Javier começa"a cantar".
-Dissera,que cortejara a ex-mulher de Oligário,no intuito que ela,se apaixonasse por ele.-Há seis meses,está suportando seus filhos,indo à academia,a encontros românticos e um monte de "Balelas",tudo para ganhar a confiança de Melissa(*a ex-de Oligário)
-Por isso,teve que mandar Antonella"embora".-Estava complicado demais; manter o segredo
-Quando finalmente conseguiu,e ela confiava nele;sugeriu de se contratar um detetive para"vigiar"Samara.
-Pra proteger a herança dos filhos e seu Futuro.


Futuro de Melissa diante da empresa e dos bens de Oligário.Afinal,um homem com um imenso amor,pode esquecer de seu passado e de quem por ele passara.
Melissa,"plantara"em Oligário,a controvérsia.O incerto entre os dois.



Antonella,enquanto derrubava suas primeira lágrimas,acerta Javier com um tapa tão forte,que o faz curvar seu rosto para trás.
Javier ainda diz;-que fizera isto por eles,pelo dinheiro que iriam receber.-Mas não podia contar a ela,para não estragar o plano.-Que ainda ama Antonella.-Se ela soubesse,seu ciúmes,colocaria tudo a perder.
Javier,ainda lembra de uma ironia que Venoski,fez se referindo a ela.
-Que Antonella,é tão profunda como alguns Youtubers e seus seguidores.-Como também alguns comentários desses aclamados "pensadores"modernos.


Antonella pegue a sua bolsa e sai.Se dirige ao Andereville.Ao chegar lá,recebe a notícia,que Oligário,havia falecido.Devido uma  carta de despedida que havia lido.
Nela,dizia que Samara, fora em busca de sua felicidade.

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(* em uma noite,Samara entrou no escritório de Oligário e, mexeu em seu computador logado ao banco.Tranferira uma enorme quantia á conta de Venoski e para uma particular em seu nome.)
*Péssimo costume de Oligário;deixar sempre logado pra facilitar o dia corrido e burlar as senhas confusas.

*Venoski, tramara esse plano,de poder chegar perto dela e ter o dinheiro para sustentá-la, há um ano.
Não existia crime,pois a transferência de fundos,partiu do computador de Oligário,não havia indícios de invasão ou coação do mesmo.

 *Venoski  está feliz com Samara na França


 (...)
Mesmo sabendo de seu aviso sobre o Prazo e risco.
A saciedade,apenas se resume na espera de uma outra abertura de embalagem;o poder se arriscar novamente;com a Sorte agora ao seu lado.

 -Venoski









FIM
By Santidarko

sábado, 24 de setembro de 2016

Solânis-A Mímica Da Morte

I-Qual é o Tipo de Pessoa,Capaz de Fazer uma Palhaço Chorar?



Solânis Payaso,trabalhava em um Teatro infantil chamado:"Teatro para Crianças que não sabem Rir".
Um Teatro pequeno,Pobre,sem recursos de uma boa iluminação ou adereços para seus Atores.
Ela era conhecida como a Palhaça Melzinha.
Tudo o que era vestido pelos protagonista do Palco,sempre;era comprado por eles mesmos ou arrecadados em feiras ou em campanhas de doações.
Solânis,juntamente com seus outros seis colegas Palhaços,tinham outras profissões.
Ela vendia salgadinhos:coxinhas e pastéis,na parte da manhã;para pessoas em escritórios ou em comércios.Em frente á escolas,ocasionalmente.
Á noite,para pessoas que passeavam em praças ou estavam voltando para suas casas após um longo dia de trabalho,paradas em pontos de ônibus.


O trabalho no Teatro,geralmente;começava ás duas da tarde.Com duas horas de espetáculo.
SEMPRE.
Tendo uma boa plateia,"eles"teriam no"Teatro para Crianças que não sabem Rir",uma segunda sessão.
Também de duas horas.

Tudo dependia do Clima do dia,se não estava chuvoso ou frio,ou também;se não havia um calor excessivo.
Crianças,não param quietas;sentadas;em um teatro sem um bom Ar Condicionado.E isso,o Teatro não tinha.
Em dias chuvosos,as Mães,quase não levavam seus filhos com o medo de uma gripe ou algo mais sério.
Uma Pneumonia por exemplo.
Mas o dono do Teatro,sempre o alugava para outras finalidades.Como:palestras ou reuniões.Dependeria de quem o locasse.


Em um dia frio,o mais chuvoso do ano até o momento,Solânis,foi ao Teatro para buscar um número de telefone de que esquecera em seu Armário.
Uma Mãe,havia proposto a ela,dois dias antes,que fizesse uma"apresentação especial"na festa de aniversário de seu filho.Um garoto de sete anos.
Mas até aquele momento,o passar do telefone e a conversa;não havia nenhuma certeza.
Fazia um calor excessivo naquele dia,mas a mulher,havia se "prevenido"com previsões meteorológicas da Televisão.


Solânis;ainda lembra bem das palavras da Mãe do garoto:

-Olá,como vai?;
-Notei que você é a única Palhaço mulher.Gostaria de deixar meu número de telefone,pois sou separada e não confio em Homens,de qualquer profissão ou de uma"pureza familiar".
-A festa,terá apenas convidadas mulheres com seus filhos.
-AINDA;não tenho certeza absoluta se a faremos com palhaço,mas se chover,"precisaremos"de você.
-Já que as crianças,ficarão "limitadas"em meu enorme quintal que disponho.Mas com você,podemos as alegrar no "espaço coberto"de minha casa.



Quando percebera que chegara o dia exatamente"descrito"com sua"sorte",e ela,não estava de posse do número do telefone deste tão "aguardado"dia;se dirigiu ao Teatro,o mais rápido que pôde,no intuito de o procurar lá.

Quem sabe,esse pedaço de papel,não estaria em um de seus bolsos da Fantasia.
Não se perdoou;em não ter anotado diretamente em seu celular quando tivera a chance.
Mas também,naquele dia,esquecera o celular em sua casa, junto com o seu isopor de salgados.
Ela iria fazer uma entrega grande em um bar.Tinha deixado,um perto do outro.
Sua cabeça,estava em "outro lugar",devido a outros problemas.
Seu"companheiro",o Dom,indicara que sairia de casa novamente.
Não era a primeira vez que esse homem amado por ela,a fazia chorar ou se preocupar com sua vida solitária.

Solânis bate na porta do teatro e é deixada entrar por um funcionário que fazia a limpeza.
Ao se dirigir apressadamente a seu armário,localizado no Camarim coletivo,começa sua busca.
Aonde poderia estar esse"valioso papel";Pensara afoita.
Enquanto mexe e remexe em"suas roupas",Polidoro,o dono do Teatro,aparece atrás dela.
Silencioso como uma cobra embaixo de sua pedra.


Sem ela ainda o vir;
Ele que está com uma maçã em suas mãos,a cortando com"tom de desconfiança",bem devagar...;diz a ela:

-O QUE está fazendo Solânis?
-Irá nos deixar e pretende"nos roubar".
-Roubar a minha empresa?



Solânis,ao se virar com o coração"arritimado",devido ao seu susto;diz:
-Que é isso SEU Polidoro,estou apenas procurando algo de que deixei em meu armário.
-Depois de dois anos"com vocês",o SENHOR ainda imagina isso de mim?

Polidoro,ainda cortando sua maçã,a pondo em pequenos pedaços em sua boca,vai em direção á Solânis.
Diz a ela:
-Soube,que o Dom,a deixou de novo.
-Isto é verdade?
Continuou a comer a maçã enquanto fazia essas perguntas.
Nessa sua interrogação,chegou a apontar sua"faca do corte"para ela.Como se dissesse,estar bem informado e a par de TUDO.


Solânis,tenta deixar a situação como está,como uma pergunta retórica;Ou seja,que não deveria ser respondida.
Mas seu chefe,ainda morde a maçã vagarosamente,olhando fixamente para ela,como se esperasse alguma satisfação de sua parte.


Solânis,lhe dá a tão esperada resposta;
-Sim,nós nos separamos novamente.


Polidoro,agora;a indaga sobre uma outra situação:
-ENTÃO...,está pegando sua roupa,que aliás é do Teatro,seria para fazer uma apresentação Solo?
-Não pretendia dividir os seus ganhos com a empresa,a que paga seus artistas?

Solânis,pergunta a ele,do que ele estaria falando agora?
Polidoro,se encosta no armário,no mesmo que ela procurava seu número telefônico,e de frente para ela,diz:
-A mulher da festa,veio atrás de você,Há uma hora atrás.


Solânis,dá um fim á sua busca por uns instantes.Coloca as peças de roupas que estavam em suas mãos e as outras que deixara cair no chão em sua ofegante"caçada";todas de volta ao pequeno armário.
Um pouco feliz e calma,interpela a Polidoro,sobre "ela"e seu contato. 
Polidoro,a constrange um pouco com pequenos sermões,mas por ser caridoso,segundo ele;ira noticiar o ocorrido a ela.
Esse"empresário",antes de iniciar sua comunicação explicativa,já demonstrava ser magano.
Dilucida,que o local,"gentilmente"criado para que os artistas;pudessem se expressar e aprender esse grandioso ofício,dependia da comunidade.Dependia deles.Seus"funcionários da Alegria".
ELA;(-HAVIA quebrado essa regra ao tentar fazer um trabalho,"um bico"com seus pertences)
Devido a isso,ele teve que recusar a proposta da mulher em permitir sua contratação.



Solânis,põe suas mãos em sua própria cabeça e vai a um desespero Contido.Sua vontade;era quebrar tudo à sua volta com enormes brados.
Mesmo um pouco alterada,exprimi a Polidoro,de que ninguém nesse trabalho,aqui do Teatro,havia assinado um contrato que continha cláusulas ou inibições externas de trabalho.
Completa,de que tudo alí,era feito com a vontade de se trabalhar e de poder exercer essa maravilhosa Função.
Reitera,que a maior porcentagem da bilheteria,se destinara a ele,O DONO.
SEMPRE.
Nunca houve um pedido de aumento ou uma petição para melhoria de trabalho.Dela ou de seus colegas.
A roupa da qual usava para trabalhar no Teatro,era dela.Ela mesma a fez.
Solânis,não contêm suas lágrimas.


Diz a si mesma,voltando seu olhar ao pequeno espelho que servia para todos se maquiarem,que estara perdida.
O seu ex-marido,que nem ao menos,sabia se voltaria um dia,levara todo seu dinheiro.
O dinheiro que ela precisaria para comprar ingredientes para seus salgadinhos.

Polidoro,vai com sua mão ao ombro de Solânis,com sua"calma venenosa",afirma para ela,que nem tudo estara perdido.
Ele tinha uma asserção agradável aos dois.
Solânis,ainda olhando para o espelho,encaminha seu olhar a Polidoro.
Dissera;que ouviria o que ele tinha a dizer.











II-O Último Suspiro De Um Palhaço,é seu Riso





Polidoro,diz ser um homem direto.Sem rodeios ou Meias-palavras.
O que ele queria dela,e pagaria bem por esse serviço,seria;que ela desse a ele,somente sexo oral.Não haveria sexo convencional ou um toque mais íntimo.Como beijos ou encontros amorosos
Tudo ocorreria,somente no Teatro.Depois que não houvesse mais ninguém no local.
SEMPRE pagaria.
Devido aos seu problemas financeiros,URGENTES,e sua falta de saída;Solânis ACEITA.


Polidoro,apenas faz uma exigência,que ela,se maquiasse e se vestisse de palhaço.
Solânis,começa sua caracterização.
Quando diz estar pronta,Polidoro a aguarda em pé.
Solânis se ajoelha e demonstra que irá iniciar o acordo.
Antes,ela o questiona sobre o dinheiro.Ele o tira de seu bolso e dá a ela.
Solânis,tem um nojo repentino,não por Polidoro;ser um homem gordo e de suspensórios.Nem mesmo porque suava FREQUENTEMENTE e vivia com seu lenço enxugando seu rosto.Mas por se tornar algo que não tinha a menor vocação.
Por dar á profissão,um fetiche Esdrúxulo.

Ela pede perdão a ele e,diz,que não pode continuar com aquela situação.
Quando sinaliza que irá se levantar;Polidoro,enfurecido,a acerta com um de seus joelhos.
Solânis,tem seu corpo projetado para trás.Com uma força bruta,ocasionada pelo intenso ódio de Polidoro;Solânis, antes de bater sua cabeça no chão e desmaiar;Já sangrava muito pelo seu nariz.
Mas ao atingir o piso de concreto batido do Camarim com sua nuca,começa a ter convulsões.
Polidoro,ainda a chuta em suas costelas.Sem uma piedade ou preocupação de sua parte.
Ao encostar no corpo,chega a conclusão que ela estava morta.

O"chamejante"Polidoro;raivoso e endiabrado,chama o faxineiro que fizera a limpeza do palco e das cadeiras da plateia;que se preparava para ir embora.
Ao chegar e testemunhar o sucedido,o empregado de Polidoro,deixa sua vassoura cair e faz um gesto Cristão.
Polidoro,diz ter sido um acidente,que ele,o faxineiro,deveria o ajudar.
Antes de sua hesitação,Polidoro,lhe dá um maço de dinheiro.
Comenta,que eles;é que deverão cuidar"disto".
Sem a Polícia e o mais depressa possível.Pois sua esposa,"Dona Zuleica",poderia chegar a qualquer momento.
Seu funcionário,ainda contesta;(-se realmente fora um acidente,ninguém precisaria temer.)
Polidoro,tira mais uma quantia de dinheiro de seu bolso.
Ao pegar o dinheiro,Elias,o faxineiro,cessa com suas observações e conselhos.

Polidoro diz a ele,que precisam enrolá-la em um tapete,desta maneira,poderiam a levar até seu carro.
Discretamente.
O empresário,tinha uma camionete grande,das mais luxuosas.
Ao começar a colocá-la no tapete,Elias ainda comenta que,Solânis,parecia estar chorando e sorrindo.
Seu chefe,diz que isso era bobagem de sua cabeça,de que era sua impressão,pois Solânis,estava morta.
Polidoro,diz a Elias,para pegar a lata com tinta vermelha.A mesma que usaram para pintar o palco em um dia.
Depois de trazer a tinta,Polidoro diz a seu "contratado",que limpasse um pouco do sangue.
Depois de feito,Polidoro joga a tinta vermelha em cima da mancha e,começa a dar pinceladas no chão.
"Porcamente".
Diz a Elias,que deixe a tinta e o pincel,á mostra.Quase ao lado"da pintura".
Eles colocam um aviso de tinta fresca,escrito em um papel comum;e depois saem.

Com a chuva abundante,as pouca pessoas que estão na rua,ou estão com pressa,ou estão com seus guarda-chuvas em seus rostos.
Ninguém dará conta,que dois homens levam em um tapete enrolado,o corpo de uma nobre artista.
Polidoro e"seu"faxineiro,a coloca na carroceria de sua bela caminhonete.
Agora,Polidoro diz a seu"cúmplice",que ele deveria voltar para dentro e continuar a pintar o chão..Assumiria"dalí pra frente".
Zuleica,Mulher de Polidoro,chega logo após"o deslocar"do corpo.
Em seu carro.
Polidoro,avisa á sua esposa,estar com pressa;devido a um compromisso urgente.Teria uma reunião de última hora com prováveis patrocinadores.
Que ela,não deveria entrar no camarim.Elias,estava pintando,era para melhorar o visual do chão,caso trouxesse seus "investidores"para uma visita.
Essa tinta em especial,faria mal á sua saúde.
Sua mulher acredita e entra no Teatro para não ficar na chuva.
Polidoro,saí apressado.









III-Uni Duni Tê,O ASSASSINADO;SERÁ...VOCEEEEEÊ




Polidoro,está dirigindo sua luxuosa caminhonete pela cidade.Se questiona em seu pensamento;se deve enterrar Solânis,ou se deve a"deixar"em sua casa.
Enquanto pensa,acende seu charuto.
Resolve a deixar em casa,assim;todos pensariam,que foi seu Marido.O Dom.
-ELES TIVERAM UMA BRIGA E ELE A MATOU(*seu pensamento)

Ao imaginar o ocorrido EM SUA CABEÇA,completa:
-Se a polícia me interrogar,digo a eles,que Dom,sempre fora violento.Dessa vez,ele não devera ter aceito a separação entre dois.
-É CLARO.

Polidoro se dirige á casa de Solânis.
Era uma casa Humilde no subúrbio.
A rua era de terra e tinha uma longa ladeira.
Não havia ninguém na rua com suas poucas casas.
Polidoro,ao descer de sua caminhonete,resolve bater na porta da casa de Solânis.Apenas,para averiguar que não haveria ninguém.Que não seria surpreendido.
Ao bater várias vezes;ninguém respondera.Era sua"deixa".
Com um pontapé,arromba a porta de Solânis.Estava chovendo e,sucedia"espasmos"de trovões.Ninguém ouviria esse barulho confuso de outro estrondo.
Ao entrar,olha pela casa de Solânis.Faz um comentário rude em relação á sua moradia.A xinga.Como se devesse ter aceito sua proposta sórdida.
Completa,que isso,era o maior favor que alguém poderia fazer a ela.
Polidoro,se encaminha á traseira de sua caminhonete.
Como é um homem forte,consegue levar"o tapete"sozinho.

Quando entra na casa de Solânis com o tapete,a larga no chão da sala,como se fosse lixo.Como se jogasse em uma caçamba de entulhos;restos.
A desenrola sem cuidado algum.O corpo de Solânis,acompanha o desenrolar do tapete.Ela para com seu rosto virado para o chão de sua sala.
Polidoro,diz ao corpo de Solânis,-QUE ELA ESTÁ EM CASA.
Polidoro ajeita sua calça e ajusta seu suspensório.Agora,resolve ir ao banheiro limpar seu rosto antes de ir embora.
Enquanto se olhava no espelho,escuta alguém tossir.Como se estivesse se engasgando.
Polidoro ainda não sabera,mas Solânis,tinha saído da posição de bruços e se colocara sentada no chão.
Está com suas pernas abertas,vomitava entre elas.
Polidoro vai até a porta e verifica o que houvera.Com suas mãos no batente diz:
-JESUS CRISTO,MALDITA EXORCISTA.
Faz um sinal Católico.

Solânis,ao olhar para porta de seu banheiro,vê Polidoro parado.PETRIFICADO.
Ela tentar dizer a ele,que estara sufocada.Com algo preso em sua garganta.
Apenas faz gestos.
Ainda sentada no chão,com suas pernas abertas,continua a gesticular com as mãos mostrando sua garganta.
Polidoro,não faz nada.Apenas a observa sem qualquer"reação mecânica".
Com muita dificuldade,Solânis se levanta segurando em seu sofá.
Ao se levantar,vai até um espelho que tinha em sua sala.Um espelho com uma moldura decorativa de palhaços.Presente que ganhara de sua falecida mãe.
Ao se ver diante do espelho,se assusta com o que vê.Estava um pouco desfigurada.Um olho fechado devido a um grande hematoma.Seu nariz,estava"afundado".Seus dentes, estavam em sua grande maioria,quebrados.
Pensara consigo mesma,que talvez ;não conseguira falar,devido a um grande ferimento em seu pescoço ou em sua laringe.
Não sabia ao certo.

Enquanto continua a se ver no espelho,com apenas um olho em funcionamento,vê no reflexo dele,do espelho,Polidoro correndo em sua direção com algo na mão.
Era uma tesoura que pegara no banheiro.Nos segundos que Solânis se descuidara ao se "examinar";no horrendo que lhe era refletido.
Polidoro,enquanto corre em sua direção com a tesoura para matá-la,avista por uns segundo no espelho,Manjubinha;a falecida mãe de Solânis.
Ao se assustar,Polidoro tenta parar,mas escorrega no vômito de Solânis.

Sem conseguir diminuir sua velocidade voraz,acaba caindo de cabeça na mesinha da sala de Solânis.
Além de provocar uma abertura em seu crânio,também quebrara seu pescoço.
Estava morto.
Sem qualquer contestação para ajuda médica.
Solânis,ainda está parada diante de seu espelho.Foi testemunha de tudo o que houvera nesses instantes,através dele.
Ao tirar sua atenção do corpo de Polidoro,ainda olhando pela óptica do reflexo,"se perde"nas várias fotos de palhaço que decoram sua sala.
Cada foto,um gesto.Um dizer.

FIM


By  Santidarko

O Palhassino(Prova de Autoria)

http://amigosdohomerblog.blogspot.com.br/2012/05/palhassino-stand-up-horredy-maquiadel.html

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Após O Escurecer


I-As Freiras em Dia De Verão



Era um Verão;para se pagar as penitências.Segundo as freiras do Convento "Luz do Verdadeiro Caminho".

Todos as internas,as meninas"deixadas"pelos seus Pais,para que pudessem tomar um rumo na vida;que,não necessariamente,seguiriam"a predileção do Clerical","mais tarde";ou aquelas que optavam pela chance de se poder estudar em um local de qualidade,pois não eram de uma classe social favorável para tentarem uma vaga em uma Universidade Pública Conceituada,mas com um ensino superior a muitas escolas,seriam candidatas à altura nessa concorrência;riam da janela de seu quarto,ao ver as Bondosas senhoras no jardim,abanar seus longos Hábitos.
As "fogosas Freiras" do"Luz do Verdadeiro Caminho"


-Qual seria a primeira Irmã a dizer"Rogas de Praga""ao Dono da terra do Fogo",intempéries ditas em alto e bom som?;Perguntou Agatha

-Oras,será a Irmã Orilla,A FRICOTEIRA do Convento;respondeu Felícia.
(*Risos de Todas no quarto)e,voltam para suas camas.

Há batidas de martelo em cima de suas cabeças.É que alguns Homens,fazem consertos no telhado.
Esse som,além de ecoar alguns instantes,as distraem por alguns momentos.


Agatha,Felícia,Madiana e Lucena.Essas eram as jovens que dividiam o mesmo aposento no internato.Se você entrasse pela porta do quarto delas,veria uma grande janela à sua frente.
No Beliche á esquerda da janela;Agatha e Felícia;á sua direita;Madiana e Lucena.
Eram um Domingo,o único compromisso que tiveram,foi a Missa que começou às Nove da manhã e terminou ao Meio-dia.
Agora são;Treze Horas.
Já faz uma hora que estão no quarto.Estão somente com sua roupas íntimas.
O uniforme,foi tirado para que elas não o sujassem.
Amanhã,para a sorte de Todas,aliás,de todas as internas do Patronado;será Feriado.
Era o aniversário do fundador,o saudoso Frei Sebastião.
Feriado somente no internato"Luz do Verdadeiro Caminho".
Sem aulas e sem estudos "Paralelos".Sem afazeres ou tarefas de limpeza na cozinha ou nos Cômodos.


(*Toc Toc Toc).Três batidas suaves na porta e entra no quarto a Irmã Felicidade.
Felicidade,tinha esse nome,devido ser filha de um Pai e uma Mãe Hippie.Ela entrara no convento,em sua época adolescente,pela vontade de se seguir"o caminho chamado".
Hoje com seus Cinquenta anos,ainda acha que foi a melhor decisão de que tomara em sua vida.

-Olá meninas,o que farão de especial hoje?;perguntou a sorridente irmã ajeitando seus óculos.


As meninas que;estão deitadas de bruços,descalças e seminuas,lendo revistas sobre televisão;outras pintando as unhas dos pés,respondem;
-Não sabemos ainda.Estamos nos Preparando para o Almoço,logo iremos descer Irmã.
-Esses Homens do Telhado,estão nos irritando também.

Pintar as unhas dos pés,não era proibido,pois suas longas meias com seus sapatos fechados,jamais denotariam um extravagante gosto ou um repúdio diante das Irmãs ou da Madre Superior.
As unhas das mãos;isto,não era permitido.Seria um afronto ás regras e ás suas colegas de respeito imaculado.


-Como consegue ficar dentro desse Hábito,no pior Verão de TODOS os tempos Irmã Felicidade?;perguntou Madiana.

-Ora,minha Filha,somente Deus tem essa resposta;respondeu a simpática Felicidade folhando uma das revistas das meninas.
-O que Deus deve me perdoar,é esse prestativos homens arrumando o telhado e me deixando louca também.
-Perdão,por eu ser tão enfastiante também.


A Irmã Felicidade termina de folhar a revista que chamara sua curiosidade e, diz a elas,que elas têm,no máximo ;vinte minutos para se arrumarem e descer ao refeitório.
O almoço em comemoração a Frei Sebastião,seria Hoje.Amanhã;orações e agradecimentos a esse Homem;mas somente nos quartos.
Seria incivilizado da parte delas,se atrasar;reiterou Felicidade.
Fazer com que as outras meninas,as esperem para iniciar o Discurso de agradecimento ao Frei e dar continuidade com o Tão esperado Almoço.
Seria uma refeição especial.Comida,como essa no"dia de hoje",doces e salgados de Festa,nem mesmo se repetiriam no Aniversário da Madre Superiora;Inridiana.

-Se apressem;ordenou Irmã felicidade ao fechar a porta do quarto das meninas.


Celulares nesse Convento,JAMAIS.
Computadores,somente na área de estudos.Cada máquina,era dividida por quatro meninas ao mesmo tempo,nem sempre amigas;Se alguma quisesse olhar algo que não condissesse aos estudos,alguma interna arrazoada,sua colega na divisão;seria testemunha de sua falha para com a escola.


O uniforme das meninas era:uma camisa social branca com mangas longas,que poderia ser dobrada em um dia quente;uma gravata preta,uma saia azul que batia nos joelhos,meias longas que chegavam aonde a saia acabava e,sapato social preto.
Mas hoje,NÃO.
Seria com a roupa que cada uma havia trazido consigo quando chegara ao"Luz do Verdadeiro Caminho".
Mas há de se convir;ROUPAS INDISCRETAS E "OFENSIVAS";seriam abolidas com uma grave Penitência a se pagar com a Madre superior.

As meninas se arrumam e saem do quarto.
No corredor,elas veem várias das outras internas conversando e se divertindo em suas conversas pessoais.
Agatha,não deixa de notar algumas das Madres,em frente ao ventilador de parede,paradas,"tomando forças".
Como de costume nesse dia,essa era sua diversão.Era o que lhe ocasionava risos e comentários para com suas amigas.
Mas as meninas,estavam com roupas próprias para um dia como esse."Roupas Dignas",mas,menos"castigadora em relação ás"Pobres"Irmãs.

"A escola",era mantida com verba do Estado e de doações,uma parte,também vinha da igreja;mas,ar condicionado,era um luxo que poderia ser dispensado.Havia outras prioridades.Como:materiais escolares,Remédios e Comida.

As quatro,continuam seu andar até chegarem á escada que as levariam a um "Hall de Entrada",depois a corredores que tinham demais destinos no Prédio.
Elas seguiriam pelo caminho que as levariam ao refeitório.







II-Felicitações ao Generoso Anfitrião Póstumo





Ao chegarem ao refeitório,elas constatam,que ele;já estara"lotado".
Aproximadamente,duzentas e vinte meninas,falando e dando risadas ao mesmo tempo.
Agatha,Felícia,Madiana e Lucena;se sentam juntas.
Não era obrigatório se sentar somente com as colegas de quarto nas refeições.É que elas;tiveram"uma conexão"quando se conheceram em seu primeiro dia.Após todas se encontrarem no aposento.
A seleção de quem dividiria o quarto com quem,foi feito em um sorteio.Diante de todas as meninas.
Essa conduta,foi praticada na sala de Palestras.A própria Madre Superiora,tirou o nome de cada estudante de uma urna fechada.

O que não era consentido a colegas de quarto,é se sentarem juntas ou próximas:durante uma prova ou de"estudos especiais".Como aprender informática ou em aulas de culinária.Em algumas outras"lições",sim,mas essas em específico,NÃO.

Inridiana,a Madre Superiora,toca um sino.Era hora de se começar a festividade.
TODAS a meninas se calam em sua mesas.


Após a um discurso emocionado e alegre,se começa uma oração de agradecimento ao Frei Sebastião.
Á sua obra e caridade.Á sua visão de se construir uma escola de respeito.
A valorização ás mulheres que querem estudar ou se encaminharem.
Algumas das meninas,também falam no parlatório.Dão sua Homenagem ao Frei e a esse dia especial.
Letícia,"A Purulenta",segundo algumas das meninas,conduz uma parte da cerimônia;enquanto a Madre Superior e outras de suas colegas Irmãs,estão sentadas em suas cadeiras.Todas as que se pronunciam,e as Madres,estão;em uma espécie de Tablado no Refeitório.De frente para todas as outras meninas sentadas á mesa.
Letícia,não tinha nenhuma enfermidade á mostra,esse era um apelido que suas colegas estudantes,colocaram,por ela ser a "QUERIDA"de Inridiana.A "Toda Poderosa" Superiora Madre.
Letícia,almoçaria,junto com as suas docentes.Em uma mesa"especial".

-Até que enfim,FIM do Falatório;exclamou Felícia.


Agora,era hora de comer.De aproveitar a"bela comida".
As meninas,Agatha,Felícia,Madiana e Lucena,também interagem com suas colegas á sua frente e ao seu lado.
Perguntas,"lembranças de estudos",curiosidades.De Tudo se conversa com ás demais.

Agatha,sempre fora a menina mais observadora entre as suas colegas de quarto;ao pegar um pastel na mesa,desvia seu olhar ao tablado,aonde se situa a mesa de Madre Inridiana e das Irmãs;por uns segundos.
Ela e suas Colegas de Quarto,estão próximas ao Tablado.
Ninguém,gostaria de se sentar tão perto assim de Madre Inridiana,mas como chegaram"atrasadas",esse,era um dos lugares vagos para se"acomodar".
Sem querer,constata que Letícia,faz um sinal com a cabeça para uma das meninas que estava sentada á sua frente.
"Uma linguagem",uma gesticulação;de AFIRMATIVO.
Ao"se perder"nessa percepção,derruba seu pastel;em seus pés.
Enquanto pega seu Pastel no chão,a oportunidade de olhar por debaixo da mesa,lhe é ofertada pelo acaso.
Agatha,atenta que,as meninas da mesa,as que estão sentadas á sua frente,por debaixo da mesa,passam uma chave para outra.E para outra e mais outra.Seis mãos diferentes,a Têm(*a chave);nesses breves segundos.


(*Agatha,não sabia,mas essa chave,veio do Tablado.Letícia,"provavelmente",a tirou de uma das Irmãs.Do Tablado á mesa,era uma distância pequena;mas,o seu jogar até a sua"recepção",por uma das meninas,foi tão rápido,que ninguém percebera.Duas meninas:Felícia e sua "rebatedora",dariam inveja a muitos jogadores profissionais de Beisebol/Basebol)










III-Alguém do Céu,tem a chave do Inferno


O que Agatha viu,era incontestável.Um axioma.
Enquanto ainda pensa sobre o testemunhado,os segundos que pareciam minutos,sente um toque em seu Cóccix/Cóquis.
Era uma bondosa freira perguntando a ela,o que havia acontecido.


-Está se sentido MAL MINHA FILHA,FOI A COMIDA?;perguntou a freira com empatia a ela.

-NÃO Irmã,derrubei meu pastel,mas eu o peguei,porque não se deve jogar comida fora,isto é pecado;respondeu Agatha.

-TUDO BEM,minha filha,não se preocupe com isto,dê ele pra mim que eu darei um "destino" a ele.Vou rezar pedindo perdão a Deus por jogá-lo fora;disse a Freira.
A Freira pega o Pastel e se desloca á cozinha.


Ao voltar á sua posição ereta na mesa,Agatha,percebeu que as"meninas da chave",sabiam que ela havia visto.
Suas amigas,de Agatha,sequer se deram conta do ocorrido.Estavam ocupadas demais.Comendo e se divertindo.
Agatha,voltou sua atenção á suas colegas de quarto,no intuito de se desvencilhar"das infratoras".De seus olhares e comentários ao"pé do ouvido".
Uma boa jogada da parte dela.
Com o passar dos minutos,as meninas do"delito",não mais se preocuparam com ela.
Mas Agatha,enquanto comia e ria normalmente,tinha em seu pensamento:

-O que é essa chave,para que serve?
-O que será,o que será?MEU DEUS.

De tanto pensar e pensar,teve um "ensejo de raciocínio".O que parecia insolúvel,não era tão indecifrável.
-Era uma "chave Mestra".A chave que abre qualquer porta daqui.Da escola.só pode ser isto;resolvera a detetive Agatha.
Mas ainda continuou a pensar.
-Mas para quê?O que elas fariam com ela.

Outro mistério havia se apresentado a ela.Esse,era maior ainda.
Esse,nutria ainda mais sua curiosidade.

Duas horas após o sucedido e,o almoço,dava sinais que acabara.Madre Inridiana,mostrara que iria se retirar.
Inridiana,faz um gesto de agradecimento a uma foto de Frei Sebastião que estava no centro do Tablado.
Uma foto enorme.Colocada especialmente para esse dia.A foto,costumara ficar no Hall principal da escola.
Claro,cada classe;havia também uma pequena foto dele.
Letícia,a estudante"Fiel",acompanhara Inridiana para ajudá-la em suas necessidades.Se iria precisar de algo para descansar.
As Irmãs da mesa,também indicavam que era Hora de todas as meninas irem pro jardim ou para procurarem algo para se fazer.
A limpeza da festa,ficaria ao encargo das Irmãs.Se fosse em um dia normal,sem uma festa especial como esta,as meninas;que seriam as incumbidas de limpar o após almoço.

Agatha se levanta da mesa e diz para suas colegas de quarto,para a acompanhá-la até o quarto delas.Precisava de ajuda,pois estava um pouco enjoada.Havia comido demais.
CLARO;que isso era uma desculpa para contar a elas sobre o que ela havia presenciado.
Todas as meninas,vão com ela acreditando no fato dito.
Quando chegam ao quarto,Agatha diz a todas;a verdade.
Felícia,Madiana e Lucena,começam a divagar sobre as possibilidades.








IV-O Segredo,nasce ao Lado



Depois de muita especulação entre elas,uma expectação era Plausível.
Seja o que for o que haviam tramado,sua execução,seria á noite.
O que haveria de ser feito agora,seria,que algumas das meninas do quarto,seguissem as principais suspeitas.
(*Quem ficara com a chave e Letícia.)

Lucena,levanta um ponto pertinente:
-Por que isso é de nossa conta AFINAL?

Agatha então;responde com outra pergunta:
-Você não gostaria de saber o que está acontecendo embaixo de nossos narizes?

Lucena,na verdade,estava até mais curiosa do que todas as meninas juntas,mas seu maior medo,era que essa questão em particular,levasse á sua expulsão.
De todas elas;no pior do desfecho.
Lucena,NÃO poderia perder"a bolsa"e enfrentar seus Pais com essa vergonha.De se meter em um problema alheio que nem mesmo envolvia á defesa de alguém oprimido.

Ficara então decidido,depois de muita conversa e opinião,que Felícia e Madiana,seguiriam algumas das meninas.
Desceriam para o Jardim ou para o Pátio,não importava aonde as garotas estivessem,ficariam de olho em qualquer movimento delas.
Agatha e Lucena,iriam ao refeitório oferecer ajuda ás Madres.Ficariam de olhos e ouvidos bem abertos com suas"andanças"permitida entre elas.
Qualquer comentário,não seria ignorado.

Seis Horas da Tarde,chegou o Horário de que todas as meninas tinham que tomar banho e se dirigirem a seus quartos.
Três horas,perseguindo e espionado as futuras"criminosas".
Trêas horas limpando a cozinha com as Irmãs.

Quando todas chegam ao quarto,o relatório e observação de cada uma,é divido.
O cansaço de todas,é iminente.De ambos as duplas.
Andar na função de se concentrar e supervisionar pessoas,é muito desgastante;Limpar restos de comida e enxugar pratos;ENTÃO...nem se fala.
Comentários ouvidos quando todas estão"quase mortas"em suas camas.

Agatha,quase dormindo,pergunta ás outras amigas nas mesmas condições,um detalhe:;
-E o Guarda,seu Joaquim,como elas e nós,vamos Burlar seus atentos olhos:

-Nem sei,como vou burlar os MEUS;retrucou Felícia,quase cochilando.
-Coloque o relógio para despertar Meia-noite Felícia;completou Madiana
-Por que nesse horário?;questionou Agatha


Então Madiana se levante e pede a atenção de TODAS.
Começa a dizer a verdade.

-LEMBRAM QUANDO EU DISSE QUE ÉRAMOS AMIGAS?Pois é,eu não menti.




As meninas estão todas atentas á suas explicações.
Então,Madiana continua:


-Eu sei porque elas queriam a chave.TUDO começou,quando o Irmão de Lara,a menina que ficara com a chave no refeitório ;veio visitá-la.Geralmente,a Madre superior,não permitiria sua entrada.Apenas aos Pais dela.Mas Lauro,apresentou alguns documentos,que mostravam,que ele;tinha poucos dias de vida.
Que ele gostaria de ver sua Irmã,o mais breve possível.
Inridiana,se Solidarizou plenamente com ele.

-A Família de Lara,também faz doações"bondosas"á escola.Isso o ajudou a ter mais atenção ainda.
Passeando com Lara pela Escola,Lauro propôs algo grotesco e Irrecusável á Lara.
Se Lara o ajudasse em seu Plano sórdido,ele transferiria á sua conta,uma pequena fortuna.
Tudo que ela precisaria fazer,era ajudá-lo em sua fantasia.torná-la real.
-Mas teria que ser no dia de Hoje;"um dia especial".

-Com o dinheiro em sua conta,Lara,"comprara" Letícia com seu plano.Letícia,apenas tinha que abrir uma conta em seu nome e,constatar que seu dinheiro,estara lá.
Letícia não iria recusar tamanha quantia.Ela precisava garantir seu futuro e comprar algo para seus Pais.Não sei bem essa parte.



-mas continuando..

-Letícia,tinha que pegar a chave e dar á Lara.
Lara,a jogaria por cima do muro.Alguém do outro lado,a aguardava com uma espécie de Massinha ou algo do tipo,como uma barra de sabão,não sei ao certo de que material era,mas essa pessoa,tiraria a cópia da chave,colocando-a no pequeno bloco,deixando sua "impressão,com os dois lados da mesma chave.
Não entendo como se faz isso.

-Por isso Letícia acompanhou a Madre Superiora,ela havia dado sonífero a ela,uma pequena quantidade,para que não sentisse falta da chave em seu escritório.
O sonífero que ela colocou na água da Madre;era Inodoro,incolor e insípido.
Com a desculpa de pegar algo no escritório para Madre que repousava,ela teria a chance de colocá-la no lugar novamente.A CHAVE.




Agatha INTERROMPE a explicação com uma observação.
Ela contara,que agora;entendera porque Letícia fora á cidade e ao banco,com a desculpa de renovar sua plano de saúde.Que temia uma doença mais grave e não ter condições de arcar com as despesas se precisasse.
Ela iludiu as Madres naquele dia,dando a elas dinheiro e uma tarefa enquanto ia ao banco.
Sabia disso, porque a ISABELLE do quarto ao lado, disse a Todas em um dia;que Letícia comprara condimentos para a cozinha.Era um feito mais do que Grandioso; segundo a Isabelle.
Agora ,entendera a bondade de Letícia.
-Por favor Madiana,continue.




-Então...;
-A parte mais elaborada,vem agora.Os homens no telhado,estavam colocando sonífero na água.Com uma espécie de Timer,seria liberado ao poucos,a partir das seis horas da tarde.
Para que o efeito dele,não fosse imediato.
-Letícia,também,fizera sua parte no dia anterior,visitando a cozinha e jogando um pouco dele nas massas e doces.


Agora;é Felícia que a interrompe.
-Por isso,estou me sentido meio sonolenta,bem mais do que o habitual nesse horário.
-Mesmo nós,que temos que dormir ás oito horas da noite.
-Sabia;que não era a comida ou o cansaço á festa.Ou o Sol,quando ficamos andando,seguindo as meninas
-Eu havia visto,um Homem no andaime,derrubar uma espécie de saco com um pó.Ele tentou disfarçar escondendo-o de mim.Lembro claramente,dele receber uma repreensão de seu colega.
-Mas por Deus,por que tamanha trama de filme Americano.Qual a finalidade disso?


Madiana volta seu olhar a Todas,como se algo grave,viesse AGORA.
Respira bem fundo e toma coragem.
Começa a falar:
-Lauro,realmente está doente.Mas antes de"partir",mesmo não sabendo "seu dia" ao certo,mas que estava chegando;queria realizar sua Fantasia Sexual.
-Transar com a meninas de um convento,no Próprio convento.
-Dividir essa experiência,com seus amigos.Uma festa de despedida
-Ele queria meninas bonitas e que fizessem seu "gosto visual".Seu tipo.
-Eu fui uma das meninas chamadas por Léticia.Para participar e receber "uma Bolada".
-Ao todo,vinte meninas escolhidas para Lauro e dois de seus Amigos.
-Para o Deleite deles.







V-Á noite,Nem Todas As Estudantes São Pardas



Agatha,começa a dar um indício que irá vomitar.
Fica de joelho no chão.Sua cabeça,está abaixada.Se levante e foca seus olhos em Madiana.
A questiona.
-Mas se você comeu na festa e, bebeu a agua,como poderá ir se está sonolenta?
-E o guarda,seu Joaquim?


Madiana a Responde:
-Eu tenho um antídoto para os efeitos do sonífero.
-Quanto ao "Seu Joaquim",ele irá fazer uma longa viagem á Europa com sua esposa.


Agatha e as meninas,se enojam um pouco.

Agatha pergunta à Madiana se ela irá?Se ela está disposta  a se vender a Lauro e seus amiguinhos riquinhos?

Madiana com o pequeno vidrinho do antídoto em suas mãos,responde:
-Lauro ,é um rapaz muito bonito,é uma pena que tenha Câncer.
-Quanto ao"se vender",não me importo com essa conotação,AFINAL,quem não se vende nessa vida?
-Além do mais,gastei parte do dinheiro dando a meu irmão,um computador que sempre quisera.
-Sim,eu vou.

Madiana ,toma o antídoto antes que Agatha pudesse  o tirar de suas mãos.

Agatha,Felícia e Lucena,já estão"muito moles",sem reflexo e forças devido ao sonífero.

Agatha ainda faz suas últimas perguntas;
-Aonde será essa orgia?E vai valer a Pena?

Madiana responde;
-Será na sala de Palestras.
-Se valerá a Pena? 
-Nenhum Homem vale,por isso,quero ganhar algo valioso "deles",pelo menos uma vez na vida.

Agatha,Felícia e Lucena,adormecem.
Madiana ,tira o sapato de suas Amigas,as cobre com carinho.Arruma seus travesseiros 
Agora,faltava aguardar em sua cama,como  se estivesse dormindo também.Caso alguma Irmã,fosse ao quarto delas.
Onze horas no relógio.
Madiana se levante e começa a se arrumar.
Põe seu uniforme como o combinado.Era a predileção de Lauro.De seus amigos ricos também.
Sai pela porta e averigua de que não há ninguém no corredor.
Apenas há um Irmã dormindo em uma cadeira próximo ao quarto delas.
Nada preocupante.

Ao descer as escadas,encontra Letícia com um susto.Como se havia sido pega.
Letícia,escondida como uma cobra,apenas pergunta a ela,se ela estava pronta.
Com uma filmadora nas mãos,conduz Madiana á seu destino.A sala de Palestras.
Outras das meninas,também se juntam a elas no caminho.

Lara,a irmã de Lauro,está parada na porta ,diz a todas que entram,que haverá um bônus se algumas não forem"chatas"durante a festa.
Bastava ,serem generosas com as suas duas horas vendidas,ou seja,sem arrependimentos e sem" Puritanismos";
Se isso ocorresse,na saída,tinha dinheiro vivo ou transferência online de dinheiro,dependia do gosto pessoal de cada uma.

Letícia entra com a Filmadora.
De longe,seu Joaquim,o guarda,faz um sinal positivo à Lara.De que tudo estava tranquilo,não havia problemas.
A cereja do bolo,viria em seguida.
Uma das Freiras do convento,a Irmã Beatriz,além de ter sido comprada para assistir,diria "palavras de incentivo" a todos os participantes.
Lara fecha a porta,ficará do lado de fora dela.
"A FESTA"começa.



Lauro,nunca estivera Doente.
Enquanto se diverte com suas perversões,planeja uma outra Fantasia para se" viver".
Talvez,algo com Hospital e Enfermeiras.
Isso dependerá; de como esse "novo plano",precisará ser elaborado.

FIM




By Santidarko

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A Nebulizada

A Persecutória de Si





Amanda.Jovem e Bonita.
Persecutória de si Mesma.
Não às cobranças sobre um desenvolvimento pessoal ou profissional.
Amanda,é uma Nebulizada.Não por ser reticente a aprendizados ou lições.
Mas sim;pelo seu sofrimento em relação ao seu viver

Uma Nébula.
Uma Neblina.
Uma Névoa que ofusca,obscurece sua visão em sua decisão;do partir ou continuar a viver



Depressão(Doença);que a faz querer se desatar da Vida.Um Suicídio ou uma morte esperada.Dada a ela pela"sua coragem" ou por um "presente do acaso".
Um desprendimento para as Boas e Surpreendentes novidades que o Mundo Trará.Da Tecnologia á Moda.Do entretenimento a retóricos pensamentos vencidos.


Razão(Vontade);ainda tem seu querer;em ser testemunha dessas maravilhosas contemporaneidades que surgirão.Poder ter as experiências ofertadas por esses avanços.

Amanda,não está Só;Nessa"fumaça Maligna"que a faz querer sair da companhia do Mundo.
Do desencarcerar corpóreo.
Do material e do Físico.

Mas se Amanda tentar,ao menos lutar um pouco mais;não se arrependerá em"continuar conosco".
ADIE.

Foque nas "belezas"que ainda estão por vir.
Pense.
Espere.
Aguarde para sentir.





By Santidarko

O Ganhador de Olhares

I-Predileções Maníacas


"Quando os Soldados do impróspero batem á sua porta,o Cuidado com sua vida,não é uma de suas melhores qualidades.É seu maior apreço.Seu Trunfo"

-Carmino Mazzira





Matreiro.Acautelado.
Qualquer adjetivo que lhe fosse referido,ainda seria de modesta descrição á sua pessoa.
Carmino Mazzira,aprendera desde pequeno com seu Pai,Alfaro,que;todos que vivem em um Mundo Material e de desejos a ser conquistados;TODOS,sem exceção,são Lobos.
Mesmo àqueles que, ainda se indagam a si;sobre sua coragem ou seu limite de luta perante o Mundo.
Lacsara,sua Mãe,sempre o ensinara o mesmo.Com as mesmas palavras exprimidas por seu Pai;nem mesmo,tinha uma observação,uma análise ou um "reparo"sobre suas palavras que eram proferidas.

Um Pai Espanhol e uma Mãe Indiana.Essa era a criação de Carmino e sua irmã.
Tradição e Religiosidade.

Carmino,tinha apenas uma Irmã,Rubira.
Cinco anos mais velha,Rubira,atraía a atenção de Todos devido sua exógena Beleza.
Encanto,que"provocava" os olhares dos Homens mais velhos aonde a Família vivia ou em seus passeios à cidade.
Com tanto charme e "atrativos corporal",cobiçada até mesmo com um simples desejo do toque em seus pés,provocou a demência de alguns"Homens"que não podiam suprimir seus impulsos ou "sonhos" impróprios.


Para uma sociedade regida de leis e deveres,mesmo distante de uma cidade,ninguém,ousaria;tirar a razão de um Pai em defesa à sua filha.
De uma jovem pura e casta em sua iniciação adolescente.

Quando Alfaro tivera que ir á cidade,um pouco distante dessa pequena comunidade aonde viviam,vender pele de carneiro;Lacsara,Carmino e Rubira,foram surpreendidos em uma noite.
Após vários comentários sobre seus desejos para com Rubira,três homens que estavam em um pequeno estabelecimento tido como um" Bar"desse local,em uma noite,não conteram o "apetite sexual".
Invadiram a casa da família enquanto todos dormiam.
Os sorrateiros criminosos,esperaram por um horário que todos os moradores dessa pacata e restrita comunidade,estivessem em suas casas.Uma madrugada fria,que nem mesmo o homem que"vigiava"as pequenas ruelas,estivesse de prontidão.
Rubião,o"guarda",havia sido ludibriado com sonífero em sua bebida que os"prestativos"bandidos o ofertaram para se aquecer.
Não faria oposição à nefasta elaboração.

Sem qualquer empecilho ao plano demente,á prática do hediondo,não sofreria com surpresas.
Ao forçar a porta com "maestria e conhecimento",mesmo com um teor alcoólico em vigor em suas correntes sanguíneas,os facínoras sexuais,entraram na casa sem serem notados pelos seus moradores.

Conheciam a casa dos Mazzira por dentro,devido que os visitantes dessa noturna e cruel "vinda",fizeram com suas esposas e filhos várias vezes como convidados.
Uma socialização comum a vizinhos.A todos que compartilham amizades e"serviços".Ainda mais em um"cenóbio agrícola".
Sabiam aonde deveriam se dirigir e como se "proteger"de um acaso.
Primeiro,trancaram a porta do quarto do jovem Carmino,pegaram Rubira e,tampando sua boca com um pedaço de camisa rasgada de um deles,foram ao quarto de Lacsara.
Com o mesmo "Modus operandi"(mesmo ato para a"retenção"dos gritos),as colocaram lado a lado na cama de Lacsara.

Após as amarrarem com as própria cordas que Alfaro tinha dentro de sua casa,as usava para várias funções em seu trabalho;como amarrar uma carga para transportá-la em sua caminhonete.

Algumas outras ferramentas,Alfaro as mantinha na pequena garagem de madeira fora de sua casa,algumas outras,ele as esquecia ou as deixava dentro de seu lar,devido a um desleixo ou ao alto custo que pagara por elas.

Quando o motivo dos insanos homens,começa a ser executado,eles ainda;bebem,riem e confabulam na sorte;quem será o primeiro "ganhador",os perdedores;esperarão com "brincadeiras"para com Lacsara.
Lacsara no pôde se defender de uma maneira justa,pois tinha um facão em seu pescoço.Isso também fez que Rubira,não criasse problemas na ação dos Psicopatas.
A fez ficar"dócil e cooperativa".
Mas não;participativa


Carmino,acorda com as batidas dos pés da cama no chão de madeira da casa.Tenta sair de seu quarto e não consegue.
Após mexer em um de suas gavetas,pega uma das facas que seu pai dera de aniversário.
Uma faca forte,robusta.
Força a porta,após umas tentativas,a abre.
Vai ao quarto de sua irmã e constata de que ela,não estara lá.
Ao ir ao aposento de sua querida Mãe,antes de tentar abri-la normalmente,escutou sussurros e deleites sexuais.
Ele sabia que seu Heroico Pai,não estava em casa.Sua Mãe,era o exemplo de Fidelidade em seu casamento.

Vai à cozinha,afasta a mesa,tira o tapete,"desloca"um pedaço do chão de madeira"e, tira uma espingarda que seu pai guardava embaixo do assoalho,todos da casa sabiam dessa arma;vira que apenas havia duas balas para sua defesa;e de sua Família.
Põe sua faca na cintura,e a cobre com sua camisa.

Com a Espingarda em suas mãos,se joga de ombros na porta,não podia "desperdiçar sua defesa".
Mesmo sendo de uma madeira boa,a porta tinha defeitos com as suas dobradiças.Seu Pai,sempre comentara o defeito dessa velha casa .

Ele cai ao chão quando adentra no quarto.Mesmo sendo testemunha de um Horrendo acontecimento,atira no homem que estava em cima de sua irmã.
O homem que estava de bruços em cima de sua irmã,Rubira,que também estava de bruços sendo violentada,ou seja;o homem estava de costas para ele e para a porta,não teve chance,seu cabeça"explodira" em somente um tiro certeiro.
Restava apenas uma bala.


Os outros dois,estavam de frente para ele e para a porta,ao lado da mesma cama aonde estavam sua irmã e sua mãe.
Ao verem o acontecido,mesmo um pouco bêbados,tentam tirar a arma das mãos de Carmino.
O primeiro a tentar;o homem que segurara o facão no pescoço de sua Mãe,perde seu mão devido a força do tiro.
Carmino,estava imbuído com o combustível da fúria e da ira.
Sem instantes pensados.

o que sobrara inteiro,sem machucados,consegue segurar seu "braço armado",tirando a arma dele e jogando-o ao chão.

Carmino havia falhado;isso em seu pensamento momentâneo.
Sua Mãe,tenta se desvencilhar das amarras enquanto tudo acontece.
Carmino,ferido e um pouco tonto,devido sua cabeça bater ao chão quando fora empurrado,tenta se levantar.
Ao tentar,o mesmo homem que o jogara ao chão,o pega pelo pescoço.
Com a ameaça de quebrá-lo ou de torcê-lo,o homem diz a Carmino:-Que terminará o que veio fazer com sua irmã.

O homem tira seu canivete do bolso e"marca"o rosto de Carmino com profundos cortes.
A Lâmina,faz seus primeiros cortes em sua testa,depois em seu rosto.
Carmino,manifesta a tentativa de um olhar,no intuito de ver seu algoz,ver a expressão facial desse homem;mesmo ainda com a "gravata" desse monstro,o sufocando.
Rapidamente,Carmino pega a faca que guardara em sua cintura e a crava na garganta de seu carrasco.


Com o sangue jorrando,o homem o larga.Cai ao chão com suas mãos em seu pescoço com a tentativa de parar seu sangramento.
É em vão.

Carminho vai em direção do homem que havia perdido a mão,que estava se recuperando e tentando se levantar,Carmino,"termina com seu sofrer".

Sua irmã não responde ao chamado de sua mãe ou a dele.Ela havia sufocado no travesseiro enquanto o homem a forçava a ficar quieta.A não se mexer.
Ela estava de bruços quando o homem a fazia permitir seu doentio desejo específico,esse era o motivo de sua asfixia.
Mesmo com as inúmeras tentativas de a reviver,sua irmã,havia partido.
Carmino,ainda sangra muito em seu rosto.Seus olhos,estão encobertos pelo seu sangue.
A Maçã de seu rosto,também necessita urgentemente de pontos.
Sua mãe,pega agulha e linha e faz o que sempre podia quando cuidava dos animais.Sem compadecimento quando havia sofrimento.Ela tinha que se concentrar para conseguir ajudar.Sem choro ou receio.
Ser firme.


Ao amanhecer,Alfaro chega.Ainda com a neblina do início do Dia.
Ao saber o que se passara,toma uma decisão.
Com a filha morta em seus braços,quer matar todos os descendentes desses bandidos.Mesmo com sua mulher dizendo a ele;-Que as mulheres e os filhos desses Marginais,não poderiam ser culpados pelas escolhas dos seus Pais e maridos.

Alfaro diz à Lacsara,para colocar a caminhonete na garagem e pegar tudo o que era importante.
Comida e roupa,tinham prioridade de espaço.
Alfaro pergunta à seu filho,se ele havia entendido essa regra e pedido.
Com uma resposta afirmativa ,ele complementa para Carmino;para carregar tudo pela parte de trás da garagem.Ir com os objetos pela saída dos fundos da casa.

Pois;atrás da casa,havia somente mato.Não tinha vizinhos ou olhos.
Se fossem carregar tudo pela frente da casa,ao entrar e sair da garagem,poderiam atrair um olhar curioso ou alguém disposto a conversar ou oferecer ajuda.
Todos também acordavam cedo devido ao trabalho no campo.
A sorte segundo ele,Alfaro,a neblina ainda era densa.








II-Um Aciganado


Carmino,está sentado atrás de um ônibus de viagem;fretado para colhedores de algodão.Se encontra no último banco.
Sozinho.
Dez anos após esse incidente,acordara subitamente com o pesadelo dessas lembranças.
Não importava o lugar aonde estava ou dormira.Sempre sonhara.
Ao acordar,ainda se recorda daquela noite e o desfecho que acontecera no início desse trágico dia.

Seu pai o posicionando na caminhonete,no banco traseiro,quase desmaiado devido a intensa dor em seu rosto,enfaixado com panos improvisados;sua mãe,colocando o corpo de sua irmã,cuidadosamente na carroceria da caminhonete.
Seu Pai dizendo a Lacsara,sua Mãe,para pegarem a estrada e não olharem para trás.
Entre os choros e pedidos de sua Mãe á seu Pai,ele,Alfaro,permaneceu com sua decisão.
Matar os filhos daqueles Homens que destruíram sua família.
As mulheres e as filhas,seriam poupadas.
Como os filhos eram um pouco mais velhos que Carmino,em um futuro próximo,viriam a crescer e buscar vingança para com a família.
Carmino e sua Mãe.
Consideração e reflexão de Alfaro após pegar mais balas que somente ele,sabia aonde escondera "das crianças".
A arma embaixo do assoalho,não era um segredo descoberto pela família durante algum evento ou um acaso,o que era de cunho cuidadoso,era esconder as balas para que seus filhos,não"brincassem" de atirar na ausência deles,os Pais.


O ônibus para.O motorista abre a porta frontal do ônibus.Ainda caminhando em direção á saída,diz a todos,que chegaram em seu destino.
Todos os trabalhadores,começam a descer.
Carmino ainda olha um pouco mais pela janela.É a última pessoa a descer.
Após ao seu passar pela porta,coloca uma camisa que usara para cobrir o rosto e põe em chapéu por cima.
Devido ao intenso e cruel Sol e;Também;fazia uso desse"acessório"para esconder suas cicatrizes.
Mesmo tendo se passado uma década,após o trauma que selou sua vida,agora com seus vinte e cinco anos,Carmino,não gostava que olhassem para ele quando caminhava ou quando parava para almoçar.

Sempre longe do grupo de pessoas que conversavam ou descansavam durante esse trabalho de colher algodão.
Durante o tempo de sua jornada trabalhista,sempre"oculto".
"Se perpetrava incógnito".Como alguém culpado.

Debaixo ainda desse Sol"corpulento",que castiga qualquer ser vivo,com sua pequena bolsa para a colheita do algodão,recordara um pouco mais desse fatídico dia.

Sua mãe dirigindo com ele atrás murmurando dores,sua irmã,a doce e falecida Rubira,na carroceria;Lacsara dizendo a ele que prosseguirá até o sítio de sua irmã.Ao chegar lá,tomaria providências para com seu sofrimento.
Mas em um discuidar de Lacsara,ao olhar Carmino que quase desmaiara novamente no banco de trás,Lacsara,perde o controle da caminhonete ao desviar de uma vaca que aparecera de repente em seu caminho.
O carro da família cai em uma ribanceira.
Como Lacsara estava sem cinto,para poder se movimentar e cuidar de seu filho,fora projetada para fora do veículo.
Carmino por sorte ou uma bênção desconhecida,fraturou apenas alguns ossos e ficou em coma no Hospital.

Quinze dias após ao acidente,acordara na companhia de sua tia,irmã de Lacsara.
Indianara,sua tia,ouvira no rádio o apelo do locutor:-Quem puder dar informações da família que se acidentara,FAVOR SE MANIFESTAR.

O Radialista,descrevera as pessoas e o carro.
Dissera para ajudarem no reconhecimento dos falecidos e para cuidar do sobrevivente.
-Há um garoto internado;segundo o apelo do homem do rádio.

Seu Pai Alfaro,fora descrito nos jornais,como um homem que promoveu uma chacina devido a traição de sua esposa com outros homens,um homem cruel que devastou um pacato e simples estilo de vida em uma vila agrícola.
Alfaro,nunca mais fora visto.








III-Um Passado Duro em um Futuro Mole,Tanto bate,até que o Presente não Dure





Após ao término dessa colheita,Carmino seguiria a uma fazenda próxima.Agora,seu trabalho,seria colher Maçãs.
Seria com a maioria dessas pessoas com quem terminara o colher de algodão.
Em uma noite,antes dos trabalhadores desmontarem o acampamento,Carmino estava só em sua barraca,como era seu costume,longe dos outros empregados terceirizados.
Estava perdido em seus pensamentos.
Profundamente.
Quando ele se vira de lado,para tentar dormir,ouve gemidos próximo a ele.
Aparenta ser uma mulher.E para piorar,em perigo.
Ele se levanta,pega um facão do qual fazia uso quando seu trabalho"exigia",como quando cortou Cana em uma plantação;ele sai em busca desses sussurros.
Como fora descrito antes,Carmino se encontra um pouco distante das outras barracas.

Ao caminhar nessa aclarada noite,devido à luz Lunar,se depara com dois dos" trabalhadores" do acampamento,tentando conter uma moça que se debatia.
Ao ver Carmino,os homens,tentam convencê-lo a se juntar a eles ou fazer vista grossa para o que acabara de testemunhar.
Comentam que,Carmino,não terá muitas chances de"se dar bem"com esse seu rosto"danificado".
Disseram a ele que, isso não lhe dizia respeito caso se importasse.
Carmino responde a eles,que irá ajudá-los na"diversão".Que eles,tinham razão quanto ás necessidades de um homem.
Quando eles prendem sua atenção novamente á moça,Carmino,com dois golpes certeiros,um em cada pescoço,os dilacera.
Um movimento digno de um Samurai.
Rápido.Preciso.Cirurgico.

Há sangue por todos os lados.Em cima da moça e no rosto de Carmino.
Ele tira os Troncos Humanos de cima da moça e oferta sua Mão.
Mesmo assustada e perplexa com o que acabara de ver,aceita a mão oferecida para se levantar.
As roupas da jovem estão rasgadas e seus seios,estão á mostra.
Carmino tira sua camisa e a cobre com uma educação exemplar.
Eles caminham para longe do acontecido.
Ao ver a luz da fogueira do acampamento,um pouco ainda distante da onde estavam,param por um instante.

A noite,estava agradável para quem quisesse se refrescar ao relento.
A jovem com o nome de Larissa,em um olhar rápido,demonstrava ter a mesma idade de Carmino.
Vinte e poucos anos.
Ela diz a ele,que o"conhecia".Já o vira muitas vezes.Sempre distante dos demais operários.
Que ele era;sempre o último a pegar o envelope com seu pagamento.
Carmino não diz nada,apenas faz um gesto afirmativo com a cabeça.

Ela ainda prossegue com suas observações.
Mas ao ver que ela agora volta sua atenção ao seu rosto,Carmino,tentar escondê-lo de uma maneira sutil.
A moça passa a mão em sua face e diz a ele;que não tem do que se envergonhar.
(*Muitas mulheres,gostam de homens com cicatrizes)

Ela retira a camisa que Carmino a cobrira com respeito,mostra o que Carmino,discretamente havia notado ou talvez tinha imaginado em seu íntimo.
Pede a ele,que a toque.Sem medo ou receio.

Mesmo com a mão em curso recuo,ele deixa a mão de Larissa o conduzir.
Carmino,tem sua primeira relação sexual.
Após "expelir"o que estava preso em seu Cerne durante toda a sua vida;apenas se satifaz,com uma "segunda vez".
"A fustigou" com seu corpo e desejo.










IV-Cerúlea,é a Cor Da Esperança



Inicia o Amanhecer.
Carmino e Larissa,ainda estão deitados no Gramado.Em um local que não fazia parte da plantação de algodão.Apenas as terras eram pertencentes ao mesmo dono.
Ao abrir seus olhos,Carmino,contempla o imenso e belo Céu Azul.
Como se agora,fizesse parte de alguma beleza natural e comum.Se sentia,um Ser vivo Normal.
Larissa,acorda alguns segundos depois,ainda envolta pelos braços de Carmino.
Todo esse prazer e alegria,logo serão podados com a situação da noite anterior.Com o Real.
Com o que Carmino tivera que fazer para chegar a esse entrelace Feminino.

Á Larissa,não seria retribuído as mortes.Seria a alguém tido como estranho e incomum.
Carmino.
Não seria difícil associar esse"crime"a ele,pois,suas unhas,ainda guardavam seu segredo.Havia sangue debaixo delas.
A melhor solução,seria sua Fuga.

Se revolvesse ficar,seria Preso.
Se Fugir,perseguido.

Cogitar a companhia de Larissa em uma Jornada,seria um sonho Adolescente.Ingênuo e Romântico.
Firmar uma relação com quem acabara de conhecer,baseado em um ato de agradecimento ou de Pena,não o faria ser um sobrevivente que sempre fora.
Ser Racional com a vida e seus entraves.

Ele a deixa com um breve beijar.Diz a ela,que a agradece pela melhor experiência de sua vida.
Toda essa ação,acontece enquanto se"recompõe". Enquanto coloca sua roupa.
Em específico,sua calça e camisa.Carmino estava descalço.
Pega seu facão no chão e corre para sua barraca.
Ao chegar até ela,apenas calça sua bota e pega sua mochila.A barraca,deixara armada e para trás.Sua pressa,era prudente e necessária.
Correndo pelo campo,passa por uma cerca de arame farpado e atravessa um rio.
Ao "vencer"o rio,enche seu cantil com água.Prossegue mata a dentro.
Seu caminho,agora,é repleto de árvores e um mato alto.
O Sol,já afirma sua claridade e calor.
Após andar cerca de duas horas,sempre em direção ao Sol,Carmino chega próximo a uma estrada.
Estava em um relevo alto á sua posição,de longe,consegue ver um movimento policial Nela.
Carros,caminhões e ônibus;Todos sendo parados em uma barreira na Rodovia.

Sabiam do ocorrido.Estavam á sua procura.
Ele se deita no alto-relevo de pedra e continua a observar.
Da onde estava,tinha uma visão clara da Via que continha uma longa reta em uma Planície.
Carmino,estava sujo de terra e outras marcas de sua caminhada.Seria difícil o identificar de longe.
Tampouco,o discernir como uma pessoa deitada em uma vegetação Rural.
Carmino,com seu chapéu e com a água em seu cantil,resolvera ficar parado nesse local;até o anoitecer.
Mas o que Carmino não tinha em seu conhecimento,à contrapartida de sua decisão,é que Matara os dois netos do Dono da Fazenda.O HOMEM,"o Senhor"da plantação de algodão,Colocara recursos pessoais para o auxílio da busca.

Para sua infelicidade,agora,havia um Helicóptero em seu encalço.








V-Os Desprovidos,sempre pagarão pelo Lenço dos Abastados.



Carmino Tem um pensamento sobre Elitismo e de quem não tem um acesso direto ao básico por direito.
Essa sua reflexão,não era de uma absoluta verdade.Segundo ele mesmo.

Há Maus e Bons,nos dois lados.
Alguns,conhecem a Maldade,por ter á sua disposição;o poder;Outros;por não ter o mínimo de recursos para se viver dignamente.
Ambos,Os Bons dessa "Moeda";fazem do Mundo um lugar melhor,devido ao seu caráter,criação ou disposição para com ele.

Outros,serão"destruidores"de Humanismo,independente do lado que "joguem".


-Todos visam sua sobrevivência?
Sim.Mas quem a divide com Justiça,merece uma chance de compreensão.

-Aonde começa a Justiça?
No amparo,na compreensão ou no Bem Social?

Quando ainda era criança,Carmino lia em seus Gibis que,há heróis que matam e outros que não.
Qual é o código de conduta a se seguir?
A contenção Do Mal ou seu Extermínio?





VI-O momento Mais Importante Com Comigo Mesmo

Carmino se levanta da onde estivera deitado todo esse tempo.
Anda em direção á Estrada.
Quando alguém o avista,ele coloca suas mãos em sua cabeça.
Carmino,está sem chapéu e sem sua Mochila.


Todos que estão na rodovia,dentro ou fora de seus carros,voltam sua atenção a ele.Ao acontecimento.
Uma autoridade,diz a ele,que continua a caminhar com calma sem gestos repentinos.

Um pouco antes de"atingir"o Asfalto,Carmino resolve pegar algo atrás de sua calça.
Era a foto de sua Família.
Uma recordação que sempre levara com ele.
Estavam Todos nessa bela foto.
Ele,ainda era jovem.Uma foto tirada um pouco antes da tragédia que marcou seu destino.Aquela noite que os Homens invadiram sua casa em busca de sua irmã.

Ao pegar  a Foto,ouve-se um Tiro.



Fim





By Santidarko