quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Horroaresia
Em uma noite fria
Me deparei com minha Fobia
A Sorte reversa da Minoria
Para alguns apenas uma Fantasia
Diante de mim a Ironia
De Forma Esguia
Caçadora de outra Dinastia
Dentes caninos que se Embranqueciam
Cada vez mais com a luz que neles Refletiam
Do seu caminhar em minha Direção
Minha Agonia
Seus olhos Vermelhos me Sorriam
Sua boca em meu pescoço me Envolveria
Será que Morreria
Ou seria escolhido para sua eterna Companhia
Gritar nessa altura não Resolveria
Estava fadado a constatar o que não Gostaria
Na rua Vazia
A Linda Mulher Também me Seduzia
Meu sangue para sua Boca
Escorria
Não Adiantaria
Cruz não me Protegeria
A Fé Se Esvaía
O Mal Prevalecia
Já estava em meados de sua escolha pela minha nova Etnia
Onde estava o Divino nessa minha Sangria
Cada gota que em mim Bebia
Se Satisfazia
Depois do eu Cordeiro
A nova vida me Assustaria
Dos contos que eu Ouvia
Sabia o que era e o que Deveria
Tudo o que era Sagrado
Não mais Tocaria
Mas a Morte eu não Escolheria
De sua pergunta em meu Ouvido
Se eu Queria
Lê Santidarko
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