Depois de se formar em Advocacia no Paraná,Érica voltou para a cidade de São Paulo.
Mal terminou de comemorar a festa dada na noite anterior,pelo motivo da formatura,e no dia seguinte estava no Bairro Da Liberdade.
Crescera e vivera lá até o dia que resolveu ir para o Sul estudar.Mas depois de quatro anos distantes,voltando para rever pais e amigos,somente nos feriados e alguns dias de férias,agora ficaria indefinidamente.
Não que não gostasse do Sul,mas depois de perseguições de alguns homens,por motivos amorosos,queria começar a vida em um lugar um pouco maior.
Começou a trabalhar no comércio de seus parentes...Uma farmácia!!
Enquanto ainda não decidira o que realmente iria fazer com o diploma,ficaria trabalhando em um lugar conhecido...
Conhecido por ela desde criança,de quando o ponto comercial ainda era de seu avô,tocado agora por outros membros de sua família.
Todos os dias era a mesma rotina...Acordava cedo,abria a farmácia,almoçava,trabalhava a tarde e perto das sete da noite,ia embora!!
Em uma noite chuvosa e fria,Érica não sabia que a esperava na descida da rua,caminho para sua casa.Morava em casa,não em apartamento..
Não tinha então; a testemunha ou ajuda ,de um vizinho ou porteiro.
Érica teve que correr nessa noite!!Se não fosse uma das melhores atletas de sua faculdade,seria pega por um cara estranho que a perseguiu.
Ela não teve medo essa noite,...morava sozinha na casa que havia sido de sua avó e tinha sido criada em uma cidade grande.
Não foi o único aperto que passara na sua vida.Mas depois de voltar para sua rotina de trabalho,na manhã seguinte,leu no jornal assinado pelo estabelecimento de sua família,uma notícia que lhe chamou a atenção!!
EM cima do balcão.
O jornal estampava em letras GARRAFAIS;
-HOMEM ENCONTRADO MORTO COM A GARGANTA CORTADA NA LIBERDADE
Jornal escrito e dedicado aos moradores e descedentes do bairro.Do bairro e quem lesse japonês!!
Érica em pensamento, não acredita na sorte que tivera.
Discrição do suspeito era clara...Homem com uma máscara Kabuki,roupa de ninja,portando uma pequena espada,mata e corta as vítimas.Sem roubos ou estupros.
Na semana seguinte acontecem as mesmas notícias.Praticamente se repetiam...
Mudavam somente nos títulos!!!Mas o conteúdo delas,não!
No decorrer da semana, alcançaram os números de quinze mortos.
O assassino matava qualquer um que fosse desavisado e estivesse sozinho a noite.Segundo as investigações,Hitokiri usava três tipos de máscaras.
O seu dia Alegre,entediante e triste.
Variava na forma de morte de suas vítimas, de acordo com sua forma de se expressar na máscara ...Ou seja,a morte de suas vítimas,não poderiam ser alteradas devido ao padrão de comportamento da noite.Ação de crueldade expressada e conduzida pelo assassino ,com um sentimento pré -preparado.
Depois de alguns dias, o assassino começou a produzir corpos perto do círculo de Érica.Um rapaz que ia na farmácia todo o dia cortejar a recém-formada,foi encontrado morto.
Duas amigas e dois vizinhos também!!!Érica começou a ficar com medo!!
Comentou com sua tia,a farmacêutica,que a recebeu de braços abertos,após sua volta de estudos,que iria embora...Estava com muito medo e assustada.
Mesmo com um pedido apelado por gratidão,não considerou a cobrança de sua tia.
Ter uma gratidão pela família, está certo,...mas não preservar a vida,... não estava!!
Érica estava certa ,ao começar a arrumar suas coisas em uma noita chuvosa.
Nessa noite ,terminando de fechar malas e caixas,viu o assassino na janela de sua casa.
Casa que vista de fora ,percebe-se claramente a sua construção antiga e nunca reformada.
Da primeira geração da família de Érica.Quando sua bisavó chegou a São Paulo.
Ele estava parado na sua janela sem cortinas...
O próprio Hitokiri olhando para ela...Com uma Máscara de felicidade!!
Enquanto ela corre para um outra sala,também sem cortinas,depois de sua visão inesperada,percebe o acompanhamento do assassino pelo lado de fora da casa.
Saiu de uma janela do qual vira Érica,correu e sumiu por três segundos,... causados pelo motivo de um pilar da área da casa.
Apareceu na outra janela que era continuação da mesma e grande varanda,começou a fazer gestos com a pequena espada.
Quando notou a ação de Érica ao telefone,sumiu no segundo que a assustada derrubara um molho de chaves.
Mesmo depois do sumiço repentino do estranho mascarado,Érica prosseguiu com o ato de pedir ajuda para a polícia.
Cinco minutos depois a ajuda batera em sua porta.
Começa as perguntas e olhares em todos os lugares pelos homens da lei...que foram requisitados pela dona da casa.
Tinham permissão para essa ação invasiva ,tanto para com a dona ,quanto para o chão molhado e com marcas de pegadas, motivo da grande chuva que fizera nesse momento sem privacidade.
Na confusão de homens e lanternas pelos lados da casa,e outros chegando com reforços e armas em punho,chega a tia de Érica.
Nesse entrar chorado de preocupação,destaca-se o Delegado Romanofe quieto no canto da sala.
Ele sai de seu misturado círculo de pessoas com as mesmas fardas e se apresenta para as duas, ao mesmo tempo.
No momento que a dona levanta-se de seu sofá para abraçar a tia.
Ele introduz suas perguntas no momento em que a parente iria fazer as suas!!
As escuta atentamente...Não tira seu olhar das duas!!
O Delegado já seguia o assassino a algum tempo.
O feitor de hediondas obras noturnas,já mandara uma carta ao delegado.
Carta não,uns dizeres de deboches e enigmas!!Hitokiri matara seu irmão e três parceiros.
Isso a pouco tempo atrás.
O delegado não iria só resolver o caso,iria obter vingança!!!
Romanofe ficou a noite inteira escondido em seu carro...Bem na esquina.
Só ele...O reforço,caso precisasse,ficaria um pouco mais longe da casa.
Para dar espaço para o assassino,para deixar ele se expor mais uma vez na noite!!
Amanhece!!...nada mais aconteceu!!!
Hitokiri não apareceu!!
Érica não estava interessada nisso,iria embora!!
Mas ao ser abordada no final de tarde ,de seu último dia de trabalho,já avisado para os membros de sua família,Érica resolveu ficar para ajudar.
Induzida pelo delegado Romanofe,ficaria até o término da semana.
Romanofe,apesar de seu nome,era japonês... tinha o nome de seu pai Brasileiro
Uma passagem de sua vida contada dentro do carro para Érica.Em uma semana longa e chuvosa,eles aguardavam a chuva passar dentro do carro.No último dia combinado com o delegado.Na frente da de Érica.
Minutos e minutos de desabafo de ambos,eles se beijam!!
As carícias acabam dentro da casa de Érica!!
Depois de uma satisfação corporal,o delegado viu Hitokiri no lado de fora da casa.
No Momento que pula nú da cama ,com a arma na mão,consegue ver Hitokiri fazendo um gesto da pequena espada em seu próprio pescoço.
Enquanto aponta a arma para a janela,se destraí com o acordar de sua parceira de prazer!!Nesse seu distrair,perde tempo em explicar-se...O motivo de estar de pé e nú com a arma da mão!!
Assustou Érica.
Romanofe nesses segundos põe a calça e pega o telefone!!!O da casa não funciona...o celular ficara no carro!!
Deve ter caído no momento de agarros dentro do carro.
Sem a opção de outro ato, vai lá fora em busca de Hitokiri,o assassino!!
Depois de uma procura rala,acha-o logo em seguida.
Eles lutam no chão molhado e encharcado pela chuva.Brigam com socos e batidas de cabeças na parede da casa.
Hitokiri caí no chão,quando mandado pelo delegado para retirar a máscara,Romanofe apaga com um golpe na cabeça por um terceiro homem não visto em suas costas!!!
Quando acorda está dentro da casa. Amarrado ao lado de Érica escuta Hitokiri falar;
-Sua idiota!!Tinha que dormir com esse cara.
-Ele tinha que ser apenas testemunha de seu medo!!!Para não levantar suspeitas!!!
-Estavamos matando esses parentes idiotas para herdar os terrenos e seus bens!!
-Não para ver minha irmã dormir com conhecidos deles!!
-Eu te amo minha irmã!!Você é só minha!!!Minha!!!!
Quando Romanofe é morto com a garganta cortada,Hitokiri também...
Com um tiro nas costas!!
Érica coloca a arma de volta perto do corpo do delegado!!
Seu irmão olhando sem poder falar com Érica,devido ao tiro,apenas vê ela pegando o celular do delegado.Ela pedira ajuda nesse momento!!
Ela se dirige perto de seu irmão sem reação e diz;
-Você nunca mais me cobrará favores forçados...Como aqueles que você me pedia na faculdade!!
-E os parentes nunca mais me negarão ajuda!!!
-Eu protegi a honra de nossa família...
Érica senta no sofá com um cigarro aceso,mexe em seu celular...
começa a ouvir uma música.
Alex(Amigosdhomer)
direito do conto pertence a mim
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