domingo, 11 de setembro de 2016

O Peso Da Arma


 I-O Nome Do Medo


À Raul Bergazze,um adendo Sócio-protetiva,comutada pela falta de incentivos governamentais e a mudança de pensamentos no Mundo atual que caminha a um colapso informativo e de violência banal.Assaltos,estupros e mortes por meros aparelhos de telefones celulares,amplamente divulgados em jornais ou em qualquer meio difusor;isso foi seu basta naquela noite em frente à Televisão,após um dia inteiro de trabalho,tratando depressivos,"despersonalizados"(*despersonalização),sociopatas e psicopatas.

Mesmo para um Psiquiatra renomado que, Ressaía desde seus primeiros passos na Faculdade de Medicina,seu avultar que era claro e respeitado,hoje então;é a decisão certa, para muitos.
Ter uma Arma para sua defesa,para uma Mente que compreendia o Ser Humano quase em sua Totalidade,defendê-la a qualquer custo,mesmo indo contra alguns preceitos,sua vida,era mais do que preciosa.Não mais do que de seus pacientes,amigos ou familiares,apenas de maior vontade com o cuidado para consigo mesmo diante do Mundo.

Como um Homem correto que sempre fora e "pregara",não adquiriu de maneira ilícita ou "apadrinhada",a conseguiu dentro de todas as instâncias legais e burocráticas;comum e demorada no processo da capacidade intelectual,na compra até sua liberação para treino e manuseio.
Segundo ele,uma chance de vida na agulha e quinze novas tentativas"abraçadas pela mão".Se não precisasse ir a um embate físico,seu novo carro blindado,era seu "colete" pessoal e familiar para momentos de "baixa guarda".Afinal,na companhia de amigos e familiares,a falta de atenção com o redor,poderia pôr tudo a perder.
Sua preocupação e empenho.


O Dr.Raul,sempre a levava escondida em sua maleta que servia para guardar seu computador e objetos pessoais,em uma bolsa lateral,para um saque rápido e sem erros.Após uma semana com seu novo "defensor",sua mulher veio a descobrir seu segredo,após mexer em sua bolsa para usar seu computador,pois o dela,dava sinais de defeito.
Seu pasmo ou espanto,não foi maior do que a do Doutor que estava saindo do Banho,da bela suíte espaçosa do casal.
A perplexidade de "Dona"Patrícia,foi tão inesperada como uma traição conjugal.Talvez,se descobrisse um bilhete ou um artefato íntimo,seria de menos pavor para com o entendimento.A sua "digestão",seria o comum de muitas mulheres com Homens que dizem trabalhar até tarde em seu escritório,hospital,ou em seu caso,na clínica.

A Arma reluzia nas mãos de Patrícia,se destacava mais do que as planejadas luzes indiretas que iluminavam quadros,certificados e alguns Prêmios que o Doutor Raul fazia questão de Mantê-los no quarto e não em seu consultório.
Essa estante cuidadosamente desenhada por um decorador,dos mais caros,tido também como um artista plástico dos ricos,era a "menina dos olhos"de Raul,não que sua filha não tivesse essa referência,apreço ou mérito,mas pegar no sono com um livro e olhar sempre um pouco para "ESSA" estante,era um prazer,sobre conquistas e sonhos a se preencher em locais "guardados"nos espaços vazios dessa decoração.Dessa estante ainda em "construção".


Patrícia,sempre foi Branda e a melhor companheira possível,não por ser desde criança abastada e educada nos melhores colégios que o dinheiro poderia oferecer,esse afirmar,não a colocava como uma dondoca submissa,ensinada a se submeter às vontades de um futuro marido,mas uma educação de qualidade,dá a qualquer um,uma extensão educativa de se colocar de maneira prudente diante de dilemas e de não concordância às situações impostas pela vida.
À familiares ou a estranhos,não importava "a disputa"ou à contrariedade disferida.

Mesmo ainda molhado,com a toalha na cintura,Raul vai em sua direção com cuidado e cautela.A arma não estava descarregada.Uma palavra com inflexão elevada ou com um tom de desaprovação,poderia terminar em um grande susto ou em um acidente.Raul era um profissional dos bons,como sempre fora afirmado,sabia lidar e protelar algumas reações humanas diante da comoção,desespero ou tristeza.
Sabia se não usasse isso a seu favor em momentos assim,como o novo que se apresentou,sua mulher nervosa e alarmada,com o dedo no gatilho,sem a absoluta certeza que trava de segurança não havia sido negligenciada por ele ou alterada por ela,mantém um contato visual de calma e conforto para com ela.

Com esse abordar esperto e digno de um encantador de cobras,segura no pulso de sua esposa e a faz apontar a arma para o chão.
Com dizeres baixos,palavras de afago ditos em voz sussurrada,para prender a atenção dela no que era dito por ele, a tira de suas mãos.
A arma está nas mãos de Raul,ele tira "o perigo do Bote",tira o pente e a bala da agulha.Põe em cima de uma mesa do qual o Doutor usava para escrever e sempre revisar os casos de pacientes.
Patrícia,ainda estava "congelada". Apenas seus olhos acompanharam a ação do marido.
"Ao voltar ao quarto",a Si,ela o indaga sobre essa aquisição perigosa e sem motivos aparente.

Explicar os Males do Mundo ou da vida Moderna,não seria suficiente para ela,isso,era o que ele tinha em mente.
O brilhante Doutor,perderia nos argumentos e na razão.
Dizer que escondeu isso para protegê-la,poderia dar vazão a traições ou outros segredos escusos para a mente de sua esposa.
Não,essa manobra seria perigosa demais para seu casamento.
-Quantas coisas você não me conta ou esconde?;previu o futuro,do que seria dito por ela.

Com um olhar sério e de que não gostaria de causar preocupação à sua família,diz estar sendo ameaçado por um ex-paciente.
Um louco obsessivo com o nome de Daniel.
Ele conta a ela que sofrera várias ameaças por cartas ou por gestos quando o encontrava.De que ele o vigiava.Quando ele saía de casa ou quando saía do estacionamento da clínica.
De que a Polícia, não podia fazer muito sem uma prova mais consistente ou direta á sua pessoa.
As cartas eram impressas no computador e, as discussões,não se Caracterizavam como ameaças,pois um ex-paciente,poderia estar frustrado com seu tratamento.Isso foi dito por um policial,o mesmo que o sugestionou a ter uma"proteção".

Mesmo com um semblante sem uma total concordância,Patrícia se solidariza com seu marido e amor de sua adolescência.
Perdê-lo para alguém sem nada a perder,não seria justo a ela.Ela que batalhou de todas as formas possíveis para viver um conto de amor sonhado por todas as suas amigas e espelhado em seus Pais.
Sabia que seu amoroso e austero Pai,faria o mesmo pela sua mãe e por ela.Sem pestanejar.
Com esse "espelho pensado"em seu Pai,ela o abraça e promete ficar ao seu lado,de que não tinha coragem de enfrentar o Mundo com todas as armas que ele nos fornece,mas iria lutar de uma certa maneira indireta contra ele.

Raul,não se sentiu realizado por ganhar a compaixão ou um atestado de confiança de sua amada mulher,mas se sentiu em paz com essa questão.Com algo que deveria ser escondido por um medo pessoal.Uma garantia íntima.
Patrícia,diz a ele que pensará melhor e de manhã,dará sua opinião mais calmamente.
Mas antes de se deitar,como de costume,iria dar uma olhada na filha.

Ao ir ao quarto de sua filha adolescente,para ver se ela dormia ou se ela estava no celular ou no computador,uma cessão imposta devido ao horário permitido à noite para "diversões eletrônicas",Patrícia,de uma maneira não definida por seus sentimentos,sentiu-se um pouco mais segura ao observar sua filha dormindo com os fones de ouvido.Alícia,sempre pegava no sono com sua lista de músicas preferidas em seu celular.
Patrícia,como sempre,deixava a filha dormir com a música baixa,não a acordava para tirá-los.
Ao encostar a porta do quarto de sua filha,ainda pensa novamente que, o Homem da casa,tem uma ferramenta a mais para defendê-las,mesmo protegidas por alarmes e muros altos nesse condomínio elitista.De inúmeros recursos para a proteção de seus moradores.
Patrícia não notou,mas Rose,a empregada,estava com uma xícara de chá nas mãos,retornou de mansinho á escada ao perceber que sua patroa estava um pouco abalada.

Patrícia volta para o quarto do casal.Raul já está "dormindo".Como de praxe,um copo com água e seu celular pronto para despertar ás oito e meia da manhã.Ambos ao seu lado da cama,em cima do criado mudo.
Do lado da cama de "Dona"Patrícia,um abajur acesso com suas revistas de moda e culinária,seu rádio relógio comprado no exterior.Adquirido em uma loja chique da Europa.
Ela se deita com cuidado para não acordar seu marido que está virado para o lado oposto,coloca seus óculos e começa a folhar uma de suas revistas.Seu pensamento ainda está voltado ao acontecido.
Faz algumas conjecturas pessoais e familiares,mas não consuma uma conclusão definitiva.
Ela acaba dormindo sentada com seus óculos e uma das revista em cima de suas pernas.

Ao amanhecer,antes do celular de seu marido o despertar,se dá conta que pegara no sono sentada na cama.Com dores nas costas devido uma má postura,de dormir escorada na cabeceira da cama,olha para o rádio relógio ao seu lado.
Faltava ainda uma hora para seu marido acordar.
Observa seu marido com cuidado e se levanta.Vai á mesa aonde se encontra os objetos pessoais de Raul e cuidadosamente abre sua maleta.Novamente pega a arma.
"Na ponta dos pés",vai até ao banheiro,tranca a porta e se senta no vaso.
Um objeto letal com este,Patrícia,apenas tinha visto em filmes ou na Televisão.
Pegar e sentir em suas mãos,dava a ela um sentimento de medo e poder.

Essa nova experiência,não seria completa se ela não colocasse o pente e sentisse um perigo real.
Um calor desconhecido,tomou conta de seu corpo.Mesmo sem o conhecimento necessário para saber disso,a memória "imposta" pelos filmes e pela televisão,a fez acertar no encaixe e no preparo da arma.
Patrícia,era uma cinéfila de"mão cheia".Sempre assistiu diversos filmes.Sem a descriminação de seu gosto pessoal para com temas ou gêneros.
Armas e violência,encabeçava a lista de seus prediletos.
Assistir a filmes violentos,não torna ninguém conivente ou violento.Apenas mostra a alma humana e situações que ocorrem sem o testemunho de muitos.Mesmo sendo uma obra de ficção.A velha e pensada,verossimilhança.
Seria como dizer que,assistir a um filme de super-heróis,o deixa com a clara visão que você também pode ser á prova de balas;ou;ver um filme de Terror,lhe dará a oportunidade de invocar o Demônio e realizar seus desejos.
Não há lógica nessa alusão ou referência.

A arte com a informação,jamais poderão ser as culpadas dos devaneios de um espectador.












II-A curiosidade que não mata o gato,o torna arisco






Patrícia,ainda envolta pela razão e pela Fantasia,se levanta e fica de pé em frente ao espelho.Faz uma referência a um de seus filmes preferidos.
Pergunta a si,se estão falando com ela.Repete algumas vezes essa mesma pergunta,escondendo e mostrando a arma para o espelho.Como se ele fosse seu antagonista.
Como se ela, estivesse em pleno domínio do poder.
Essa sensação,dá a ela,um furor sexual.Mesmo chegando ao orgasmo diversas vezes com seu marido,esse era diferente.
Como se faltasse, sem ela ter o conhecimento direto de sua existência.
Suas mãos,agoras firmes e confiantes,manuseiam a arma com uma certa destreza.
Ligeireza em tirar e colocar o pente,plena consciência em engatilhar e travar a arma.
Aprendera isso,em seu levante do vaso até ao seu posicionamento em frente ao espelho.


Toda essa certeza,na cabeça de quem nunca tocou em uma arma.
Dispará-la então;seria o clímax sem mensuras.
E por que não?Por quê?
Sai do banheiro com a arma enrolada em uma toalha de rosto,constata mais uma vez o relógio e seu marido.
A coloca em cima da mesa novamente e vai em direção ao seu marido.Com"a leveza" de um pássaro,altera o horário do despertador de seu marido para duas horas mais tarde.
A explicação,seria que o celular de seu marido,dava indícios de defeito,afinal,aparelhos eletrônicos nos dias de hoje,são feitos para durarem no máximo dois anos,segundo pesquisas e uma conversa que eles tiveram sobre o celular da filha.Que ela cuidava como um animalzinho de estimação e ainda sim, apresentava volta e meia,"complicações tecnológicas".
Ou também,o remédio para dormir que seu marido fazia uso quase que frequentemente,o fez enganar do horário ao programar.
Remédio forte,que já fez Raul ficar confuso em certos momentos ao se levantar para ir ao banheiro.
Ele fazia uso desse medicamento,quando estava em casa com a cabeça no trabalho ou muito cansado para dormir,isso é comum a muitas pessoas.
Como dormiu com as roupas do corpo,Patrícia estava apta a sair depressa de casa.


Rose,a empregada,chegaria ás nove da manhã,o problema então...,era não ser vista por Alícia.A adolescente acordava sozinha,fazia tudo ela mesma antes de ir para o colégio.Cursando o terceiro ano do colegial,era mais que independente em seus compromissos.Aprendera cedo esses ensinamentos.Sem preguiça em dias de chuva ou nos dias de Frio.
Nunca;a sua mãe precisou chamar sua atenção para seus afazeres.
Como a casa era grande,bastava apenas sair rapidamente,como o cuidado é claro,ao passar em frente à porta do quarto da única filha.
Alícia,repetiu um ano,não por preguiça ou doença,mas quando cursava o segundo colegial,foi com os seus pais ao Velho Continente.

Raul,iria "estudar" em Viena,na Áustria,por seis meses.Ele queria viver uma época feliz e "proveitosa"na cidade de Sigmund Freud."Sentir",seu início acadêmico,antes dele,Freud, "ganhar o Mundo"
Frutuoso,foi sua melhor definição á sua profissão para o convencimento familiar.Naquele ano,o Doutor,prometera um carro á sua filha na volta.Um presente a ela por ela dar a ele o presente de sua companhia.Por não separar a família nesse momento importante em sua vida.
Por isso,Alícia não dependia de ninguém de casa para se locomover.

Com a arma em sua bolsa,ainda enrolada em uma toalha,Patrícia sai de sua casa sem ser percebida ou barrada por uma surpresa.Chega á cozinha e toma uma xícara de café.Café ainda do dia anterior é claro.Requentado no forno de micro-ondas.
Toma um calmante que pegara na bolsa e vai em direção á garagem que ficava perto da cozinha.Uma porta ligava a cozinha á garagem.Tudo planejado na construção da casa.Descarregar compras ou utensílios com facilidade.
Projeto,"Padrão Americano",de seu Irmão e Arquiteto.
Patrícia entra no carro,dá a partida com a pressão de seu dedo em seu luxuoso carro,a porta da garagem abre automaticamente.Um sensor codificado na porta da garagem que funciona apenas com o movimento dos carros da Família.
Novidade comprada recentemente.

Raul,achava que em uma necessidade,procurar o controle ou usá-lo pendurado no "Quebra-Sol",era perda de tempo.
O controle,ficava apenas para se usar quando ninguém fosse dirigir os carros ou para a empregada lavar a garagem quando todos estavam fora.Claro,para outros fins.
Ela sai com seu carro e a porta da garagem se fecha.

Dirigindo pela rua do condomínio,ela ainda não sabe bem aonde irá.
Mas atrás de sua casa,aonde termina os altos e protegidos muros,há um matagal;que sua filha sempre brincava em chamá-la de;"A floresta dos ricos Suicidas".
Dois anos atrás,um dos moradores, se matou lá.Não se tratava de um matagal ou Floresta,mas um amplo lugar com árvores e um rio.Mas esse local,não se estendia por Quilômetros,porque logo após seu término,com uma caminhada de uns dez minutos,você chegaria a uma rodovia que leva ao centro da cidade.Em oposto sentido dessa rodovia,em direção da cidade mais próxima.
Fazer esse trajeto de carro,sentido á rodovia,nessa pequena e esburacada estrada,talvez levasse o mesmo tempo se você tivesse "pena" de seu carro.

Patrícia passa pela portaria do condomínio e se dirige a uma pequena estrada de terra que leva a esse lugar.
A entrada,não é tão ruim como daqui a uns metros á frente.Quando você começa a pegar grama com a variação de terra seca e com pequenas poças de água,devido a um pequeno fluxo do rio que escorre da ribanceira quando transborda em dias de chuva forte.

Aliás,Patrícia,burlou a Todos de sua casa,com rapidez e esperteza;mas se prestasse mais atenção em seu celular,ou no computador de bordo de seu caro carro,notaria que estava previsto para chover em breve na sua região domiciliar.
Patrícia desce de seu carro em um local escolhido.
Olha para os lados e abre sua bolsa.Desenrola a arma da toalha de rosto.Prepara a arma e "testa sua coragem".
Mira em árvores e em lugares sem uma escolha certeira.Exata.
Puxa o "cão do revolver",queria sentir o "momento preparado".
Em seu concentrar,no segundo que tomaria a decisão do sim ou não,o disparo,ouve um Trovão tão forte e súbito que a assusta e a faz pressionar o gatilho.
Ela não tem uma afirmação correta em sua mente,se puxou o gatilho ou se o apertou várias vezes.Mas a arma automática,fez inúmeros disparos.

Ela se assusta e cai de costas no chão ,bate a cabeça em uma pedra.Desmaia.
Se estivesse acordada após esse momento,ouviria gritos vindo da direção da qual efetuou os disparos.
Ainda meio deslocada com o acontecido,acorda com a chuva forte em sua Face.Se assusta e tenta se levantar drasticamente.
-Aonde está a Arma?se questiona.
Procura olhando para os lados,não encontra nada.Com os cabelos encharcados cobrindo seus olhos,constata com a mão em sua nuca que, há muito sangue.
Além do sangue,a dor em sua cabeça ;é intensa.
"Meio abobada",Patrícia tenta ir em direção a seu carro.Como ainda está um pouco instável,tropeça na lama e cai com o queixo no chão.Desta vez,não apaga,apenas abre um corte em seu maxilar.
Ao se levantar,consegue ainda com a visão um pouco turva, visualizar a luz do carro de polícia,o Giroflex ligado,vindo em sua direção.
Mesmo estando um pouco confusa,ouve de um policial;que ela está segura agora.De que será encaminhada ao Hospital.De que tem sorte de escapar com vida de um assalto.

No relatório,um policial diz que havia Três cúmplice com o empregado do condomínio,pois havia"marcas"da presença de mais pessoas,o que deve ter acontecido;,foi uma discussão entre os bandidos e a pessoa que matou o dono da moto,fugiu.um,fez o mesmo caminho atrás do atirador.
O outro,ainda andou descalço perto do carro de Patrícia.Deve ter tentado arrancar algum objeto antes de bater nela.
Um sequestro relâmpago frustrado,por algum motivo,houve uma discordância de ideias entre os bandidos.Tudo segundo o policial"chicão".




III-Preula adolescente





Alícia,sempre foi uma menina responsável
.Responsiva para com seus deveres.Independente.Desde garotinha, mostrava isso a Todos.Nunca questionou seus pais em razão de um mimo adolescente ou exerceu uma fúria com a rebeldia da idade.
Mas,mesmo tendo um Pai Psiquiatra e uma Mãe "Moderna"que, preferia ser mais amiga do que Mãe,gostava de manter para si,certos "segredos".
Mais especificamente,sexo e garotos.
Não por vergonha ou uma represália que talvez pudesse emergir de seus pais,mas por acanhamento .
Adolescentes,em sua grande maioria,têm vergonha de conversar com seus pais sobre esses assuntos.
Sua mãe,apenas perguntou a ela se ainda mantinha a virgindade,quando ela tinha quinze anos.Daquela época até agora, aos dezoito anos agora,nunca mais teve que responder a esse questionamento.
Rose,a empregada,que "ingressou" na família Bergazze,desde quando Alícia tinha sete anos,a conhecia melhor.
Foi sua babá e "amiga".


Sua Mãe,Patrícia,nunca deixou de dar atenção á filha,mas quando se tem muito dinheiro,as "obrigações" e tarefas para se manter uma casa e um casamento,consomem algumas observações que deveriam ser mais aguçadas á família.
Quando Dr.Raul quebrou a perna andando de moto em um final de semana,passatempo esse deixado de lado,teve que contratar um motorista para não deixar de ir trabalhar.
Israel,o motorista,voltava á casa dos Bergazze para se manter á disposição de Patrícia ou levar Rose ao Supermercado.
Qualquer tarefa que precisasse de um carro.Até o horário de ir buscar seu patrão,O Doutor.
Rose,ás vezes,dormia na casa dos patrões,com o tempo e confiança deles,o apreço conquistado,teve o arbítrio de decidir quando e se podia em um determinado dia.Ela também tinha entes que buscavam sua atenção.

Um dia,Rose Flagrou Alícia proporcionando sexo oral ao motorista.Israel,sabe muito bem quanto tempo conseguiu se desvencilhar de Alícia,mas em um dia ,sendo forçado a dividir um cigarro de maconha com ela na dispensa que guardava utensílios de churrasco e materiais para se limpar a piscina,sucumbiu a esse prazer.
Rose a pegou no término do ato,mas ainda de joelhos para o motorista.
Rose o fez se demitir e alegar ,inventar,uma história convincente ao Dr.Raul sobre sua partida.
Tudo para proteger"sua menina" de ações não pensadas.

Sete horas da manhã,Alícia se levanta e se veste rapidamente,vai ao quarto dos pais e abre a porta como uma "cirurgiã";delicada,firme e precisa.
Vê sua mãe dormindo sentada de óculos e com uma revista em cima das pernas.Seu pai,está mais inerte do que uma pedra.O efeito do remédio que tomara na noite anterior.
Fecha a porta com a mesma dedicação de que quando a abriu.
Envia uma mensagem a Edgar,um jovem que trabalhava no condomínio,encarregado de fazer Rondas à noite e "conferir" as casas passando em frentes delas.
Verificar os cantos escuros do muro do condomínio e fazer"boletins"de tranquilidade por rádio a outros empregados.Guardas e porteiros.

Por ser jovem,Egdar,tinha apenas que andar de moto pelo local e fazer relatórios falados.Nada mais.Se testemunhasse algo irregular,deveria chamar a polícia imediatamente ou relatar a seus colegas.
Eles se conheceram,quando Alícia,levava Tóbi,o cachorro,para uma última volta noturna.Sempre ás nove da noite.
Esse era o início do horário de trabalho de Edgar.Ele chegava na portaria,batia seu cartão e já se dirigia á sua patrulha.
Depois de um mês deles se observando,um dia ,ela o parou com uma desculpa qualquer.Começaram a trocar beijos e carícias,mas sempre foram rápidos devido ao tempo dos dois.
Ela,de voltar logo para casa,ele,com a obrigação de ser visto por algumas das câmeras do condomínio e ser escutado com frequência no rádio interno de segurança.
Edgar,com o pleno conhecimento do local de trabalho,conhecia alguns "pontos cegos"das câmeras.
Colocar uma câmera em frente a uma casa de um morador,iria contra a privacidade e poderia ser usado como forma de chantagem se algum empregado visse algo que não lhe dissesse respeito.A chegada e saída de pessoas de uma moradia particular.Como a de vizinhos casados visitando outras pessoas após a saída do dono.

Se houvesse a vontade de câmeras na área construida do morador,essa medida, haveria de ser tomada pelo próprio residente.Ele tomaria essa providência,ele mesmo controlaria"essa visão a mais".Ele seria o resposável e detentor da gravação.
O sistema integrado do condomínio,oferecia a qualquer morador,o acesso irrestrito ás câmeras usadas pelos empregados.Da portaria a todas as ruas.
Frontal de residências,JAMAIS;é contra as normas do local.
Nas palavras de Edgar,as construções;-eram o CANAL.

Pois,em uma construção de uma casa refinada,em um condomínio de ricos,vigiados por muitos empregados,por que se colocaria um guarda particular para não se roubar materiais de construção.Isso seria jogar dinheiro fora,mesmo para uma pessoa endinheirada.

Edgar recebe a mensagem de Alícia,pois ambos sabem que sete horas da manhã,é o fim do expediente de Edgar.Após uma noite inteira andando de moto.Ás vezes embaixo de chuva e no frio.
Ela sempre telefonava para ele quando podia.Sempre à meia noite para confirmar um encontro logo de manhã.
Edgar,nunca levaria esse "romance" para fora de seu horário ou para sua vida particular.Esse caso com uma menina rica,ficaria "ali mesmo".

Ao chegar á cozinha,Alícia deixa um bilhete aos pais,de que tinha ido de carona para escola,por isso seu carro ficara na garagem.
Patrícia,não o viu porque colocou sua bolsa em cima do papel que estava em cima da mesa da cozinha, quando requentou o café no micro-ondas.
Com o frenesi em vigor,nem o notou quando sua bolsa com o papel grudado nela por alguns instantes,o derruba no chão.

Alícia passa pela portaria a pé e espera por Edgar na esquina,longe da visão dos empregados do condomínio,claro,dos moradores que também saíam cedo,todo esse cuidado para irem á Floresta;como ela chamava.
Uma transa rápida antes de ir ao colégio;mais um de seus pensamentos.
Ele chega e ela apressadamente sobe em sua garupa.Ela coloca o capacete com pressa no intuito de também esconder seu rosto.
Se dirigem ao local combinado.
No caminho,ele ainda a alerta que talvez chegue molhada á escola.Viria chuva,segundo ele.
Ao chegarem a um determinado ponto da "estradinha",param.
Tiram os capacetes e começam a trocar beijos e abraços.
O calor humano entre os dois,se exalta.
Quando Alícia se ajoelha na frente de Edgar,no momento que ela abre seu zíper,ouve um estrondo;é um trovão.
Quando ambos se assustam,Edgar faz uma piada relacionada ao momento.Alícia olha nos olhos de Edgar,no segundo que ela ri,em seguida,ouve disparos.

As balas que atingiram Edgar de pé,próximo á sua moto,faz com que o sangue de Edgar,seja burrifado no rosto de Alícia.Ela emana vários gritos de pânico.De Horror.
Alícia ,sem pensar devido ao medo e confusão,sai correndo abaixada com as mãos na cabeça,vai em direção a um caminho com o mato alto que, a levaria a fazer o contorno no muro do condomínio.Com alguns minutos de caminhada,chegaria na portaria novamente.
Ao chegar na porta de sua casa,começa a chover forte.

Se alguém de casa perguntasse,Alícia diria: "o carro da amiga havia Quebrado". Voltou correndo e estava suja e suada por correr e para não perder a segunda e importante aula que apresentaria UM trabalho de grupo,tomaria um banho antes de pegar seu carro e buscar as colegas que a esperavam.

Para sua sorte,a emprega chega logo depois,estava molhada por causa da chuva,com a pressa de chegar,escorregou na terra da construção próxima á casa dos Bergazze.Tentou "cortar o terreno"para logo sair em frente á rua da família.
Péssima ideia para quem usa sapatos altos.







III-Amizade Matriarcal



Rose,quando foi contratada para trabalhar na casa dos Bergazze,sempre achou seu patrão,o Doutor,um homem atraente.
Mas,ela nunca deu espaço para uma intimidade ou para uma "amizade mais próxima". Respeitava sua patroa.A admirava.
Patrícia,ajudou Rose com a conta do hospital quando ela teve que internar sua mãe e não tinha dinheiro para quitar sua dívida com o Tratamento caro.
Também se encantou com uma linda garotinha chamada Alícia.
Os anos se passaram,Rose acabou sendo mais respeitada e indispensável para com a família Bergazze.
Quando o Doutor Raul e família foram á Europa,passar os seis meses na Áustria,Rose,cuidou da casa e das contas com maestria.Mesmo com as visitas surpresas da irmã de Patrícia.
Raquel,a irmã desconfiada,nunca descobriu uma falha ou deslize da empregada.Mas mesmo sendo insistente no quesito;"pegar com a boca na botija",nunca inventou um boato contra Rose.Isso é admirável.

Rose era uma pessoa resiliente ás adversidades que passaram em sua vida.Muitos,também poderiam dizer o mesmo de si,do que tiveram que enfrentar,mas ela,nunca se deixou abater ou murmurou por eles em momentos de solidão ou de fadiga da Alma.


Devido seu empenho e confiança da família,das palavras de admiração dos vizinhos condôminos que frequentavam a casa dos Bergazze;-de uma empregada saber se portar,falar um português correto e ser discreta,Raul não teve dúvidas quanto a uma decisão.Colocá-la em um cursinho pré-vestibular,a convenceu colocando seu principal ponto de vista.
-Nunca é tarde para se estudar;velho, é quem acha que não pode mais exercer a cabeça e adquirir certos conhecimentos.
Rose aceitou de bom grado e com um afinco certeiro.
Á noite,Alícia não precisaria ser"espreitada" mesmo.



Qualquer pessoa que frequenta a casa de amigos ou de parentes com uma certa regularidade,logo saberá de seus costumes.Qual hora costuma ir ao banheiro "ler",qual são as discussões com assiduidade entre os moradores,as reclamações para com os parceiros,o vexame corriqueiro que um sente diante da visita que se tem "como de casa".



Em uma noite chegando de seu curso,Rose resolveu levar o lixo para fora,mas antes resolvera abrir a porta da cozinha e passar pela garagem.
Ela se assusta ao ver o Dr.Raul dentro do carro,com a porta semiaberta,com uma das pernas para fora,contemplando sua arma.
Ele disse que a levava na bolsa de sua maleta, para se proteger.Não precisa ter receios,não iria matar ninguém.
Ela jurou segredo até o Doutor ter a coragem suficiente para contar á sua mulher.
Nunca mais ela tocou no assunto ou contou para alguém,ela devia muita a essa família."Isso",era assunto de rico segundo ela.

Uma empregada que "vivamente"está sempre nos momentos bons e ruins de uma família ENTÃO...sabe de "cousas" que talvez o outro membro da família,não saiba.
Como o desabafo de Dona Patrícia ao confessar que sua"bebê"Alícia,estava tendo relações sexuais.
Isso foi uma escorregadela de Rose,pois no momentos que colocava as "calcinhas da casa" na máquina de lavar roupa,sem querer derrubou uma das peças de Alíca no chão.
Patrícia que estava por perto,aproveitou para dizer que sua filha precisava de calcinhas novas devido ao seu tempo de uso.Mas com elas em suas mãos,constatou algo a mais.


Patrícia naquele momento não disse de imediato essa observação,viera a contar sobre o ocorrido em uma noite na cozinha quando todos já haviam se recolhido.

Rose saberia quem era, após "ficar" uma noite com o porteiro em um bar próximo ao condomínio da família.
Depois de tanto insistir e cortejar a empregada,Luizinho,conseguiu o tão esperado encontro.
Luizinho,bêbado,disse a Rose que o novo "moleque da moto",do qual sempre "ficava no pé",confessou a ele estar"pegando" a filhinha do Médico.

Que se fosse ela,ficaria esperta para com esse rapaz.Pois não era por ser meramente de uma classe social inferior ao dos Bergazze,mas por ter sido detido ainda "como menor";por drogas,assaltos e demais coisas da qual ele não lembrava devido ao seu estado alcoólico.
Disse que devia isso a Rose porque seu Pai,Pai de Rose,o ajudara incontáveis vezes quando era moleque.
Afirmou ainda que,quando conseguiu esse emprego perto dela,foi seu sonho realizado,tudo graças novamente ao "Seu Silas".
Rose sempre lembrava das vezes que seu Pai tentou juntar os dois,mas como Luizinho era desempregado na época,não deu continuidade a esse encontro planejado.
Mas agora,depois de se firmar em um trabalho,ela mudou um pouco sua visão sobre seu pretendente.
O namoro e uma relação de compromisso,se inicia.







IV-Pobre,mas Sangue Bom

Luizinho,conseguiu o emprego na portaria desse Rico e Esnobe condomínio,após ser indicado por Silas,um empregado respeitado e que já se aposentara.
Além desse amigo e padrinho,padrinho mesmo,havia sido Silas seu batizante de Crisma,levaria a honra da indicação,com dedicação e respeito ao trabalho.

Sempre sabia as fofocas do local,mas era discreto e não comentava com os companheiros sobre os acontecidos ou das "ocorrências familiares".O famoso "B.O"como os empregados se referiam.
Rose,sempre fora seu amor de adolescente que não "passou" até sua condição chamada,de adulto ou homem feito.
A esperança de se casar com ela,ou simplesmente a namorar,era seu maior sonho.

Faria de tudo para tê-la.De Tudo.
Trabalhar,trabalhar e trabalhar para ter condições de sustentá-la; ou viver honestamente,mesmo na simplicidade.Não se importava em ser rico como as pessoas das quais trabalhava.Os condôminos.
Seu horário de trabalho,era"puxado",das sete da noite ás sete da manhã.Mas poderia fazer intervalos para fumar ou fazer uma pequena caminhada para esticar as pernas.Tomar seu café ou simplesmente ver um pouco de Tv.

Nessas pausas,alguém o "cobria". Dependia quem estava por ali por perto.Claro,ele ajudava também seus colegas com os chamados"cobres"(cobrir);um dialeto deles.
Quando Rose estava para chegar do cursinho,ás dez da noite,Luizinho programava esse intervalo para ir buscá-la na esquina,pois o ônibus não parava em frente ao condomínio.
A rua que era deserta á noite,mesmo durante o dia,havia mais movimento dos moradores,não era um local com vizinhos"externos".
Podia estar frio ou chovendo,e lá estava Luizinho,prontificado na esquina aguardando seu amor.Sempre com um cigarro e uniformizado,crachá e um cassetete na cintura.
Nenhum deles tinha autorização para andar armado.

Apesar de ser uma caminhada rápida,colocavam o papo em dia com o pouco tempo disponível.Sim,dava tempo para uns beijos e abraços.
Essa relação entre os dois,começou um pouco antes da família Bergazze voltar da Europa.
Luizinho,nunca sequer; pôs os pés na garagem quando os padrões de Rose estavam fora.
Tampouco, na grama da entrada da família.

Quando Edgar começou a trabalhar no condomínio,Luizinho conhecia "a fama"do moleque.Não gostara nenhum pouco em tê-lo como colega de trabalho.Mas não disse uma palavra,pois quem o colocou para trabalhar lá,foi o síndico.
"Seu Ademir"que,conhecera a espetacular coroa,mãe do rapaz ,em um bar da cidade.Como era viúvo,além de deslumbrado com a nova chance que a vida lhe dera,achava que o menino,Edgar,precisava de um novo Pai e um emprego.
O Pai de Edgar,havia abandonado ele e sua mãe,alguns anos atrás.Sem explicações.
Ou seja,boca calada,não "entra areia" no trabalho de Luizinho.

Com o tempo de trabalho de Edgar,descobriu que ele estava com intenções com a filha do Médico.
Intenções não,a finalidade,já estava em execução.
Edgar contava a Todos os empregados seus feitos sexuais.Logo,todos os moradores,saberiam por terem uma amizade indireta com alguns dos empregados.
Empregado que conta á empregado e chega aos ouvidos dos patrões.
Seria a vergonha para os Bergazze diante dos presunçoso vizinhos.

Seu plano,de Luizinho,era contar à rose logo e deixar que ela tomasse os "cuidados"cabíveis.
Em uma noite,depois de vir do cursinho,após conversar com Luizinho sobre essa questão,Rose disse que ia dar um jeito logo.Não queria ver Alícia envolvida com um bandido.
Sem querer,nessa noite,Rose flagra o Doutor na garagem com uma Arma.Para ela,dizer isso a ele, agora,não era o momento.
Logo depois,quando ela nota que o Doutor iria tomar banho,conhecia os horários e costumes da casa,entra no quarto de Dona Patrícia e deixa "algo no ar" para ela.
Mas nesse Breve instante de conversa entre as duas,Rose se deu conta de algo crucial.De que ela mesmo,nunca tinha visto os dois juntos.Edgar e Alícia.
Se Alícia soubesse que Rose sabia de sua nova besteira,poderia contornar essa história como fez tantas outras vezes.

Rose se retira do quarto dizendo que estava fazendo um chá á sua Patroa e precisava descer logo.
Na cozinha,depois de pensar bem na solução que deveria ter tomado,Rose resolve ir ao quarto novamente falar com Patrícia,mas encontra sua Patroa,um pouco desligada e um pouco chateada.
Patrícia estava no corredor em frente á porta de sua filha.

Rose,sem ser vista,volta devagar com a xícara nas mãos.Que besteira eu fiz?;pensou a empregada.
Telefona para Luizinho,conta o acontecido e na solução que poderiam tomar.Luizinho,diz que Edgar disse ao "Seu Zé",que contou a ele,que Edgar iria "dar um traço"em Alícia no mato atrás do condomínio,logo pela manhã,após sair do trabalho.
Rose e Luizinho,então resolvem armar um flagrante para os dois.Assim que Alícia visse Rose,a empregada;ela a teria nas mãos,com a certeza do caso entre os dois.

Quando amanhece,Rose e Luizinho já estão na trilha,atrás do muro do Condomínio.
Esperam Alícia e Edgar pararem,Rose está inquieta para logo resolver isso,mas Luizinho diz a ela para ter calma pois irá filmar com o celular.
Na posição que estão,conseguem ver o carro de Patrícia também chegando.
Estava tudo perdido,segundo Rose.
Rose e Luizinho se abaixam até perderem a visão que tinham do casal e da Patroa para conversarem sobre o que fazer.
Ambos estão de cócoras.
Quando Rose se assusta com o Trovão estridente,antes de recuperar,ouve os disparos.
Luizinho sobe em cima das costas de Rose,com a intenção de protegê-la.
Começa a garoar,Luizinho resolve levantar a cabeça.
Vê a Patroa de sua namorada no chão,com o revolver na mão.Luizinho tira seus sapatos e dobra sua calça,manda Rose ir para o lado de Alícia e "pegá-la".
Rose vai em direção á moto e vê Edgar morto,de longe,ainda consegue ver Alícia beirando o muro,um caminho que a levaria á entrada do condomínio se seguido.

Rose tenta correr atrás dela e escorrega.Se Machuca Um pouco.
Luizinho sem entender bem o ocorrido ,pega a arma de Patrícia e vai em direção á Rose.
Também Vê Edgar morto.
Mostra a ela a arma e Rose logo a reconhece.Pede a ele que dê a ela para guardar na bolsa,Ela levará para seu Dono de direito.Que dará um jeito de a colocar no quarto do casal novamente.
Ele diz que sua Patroa precisa de um médico,pois está se mexendo.Apesar de estar de certa maneira;inconsciente.

Para Luizinho não se envolver diretamente,pois voltar ao trabalho com ela,naquela condição,sujos, seria um pouco estranho,ela pede a ele que vá em direção á estrada,após chegar lá,chamar a ambulância de um telefone que tem para motoristas chamarem o socorro quando há um acidente na rodovia.
O que ele precisava prestar atenção,era somente explicar o local exato do "acidente".

Após um beijo entre o casal,Luizinho vai ao combinado e Rose pega o caminho que Alícia fez.Ninguém passaria por Patrícia,perto do carro.
Quando Luizinho estava chegando perto da pista,encontrou quatro"meninos"em uma clareira,estavam consumindo Droga e nervosos.Como Luizinho estava sem camisa,com as barras da calça dobrada,passou por eles com um singelo comprimento.
Mas um deles,ainda pergunta a ele,se ele havia escutado os tiros.Luizinho espertamente responde:-é a polícia,"vazem"!!
Os moleques agradecem e saem apressadamente para um outro lado.

Ao chegar á portaria,Rose diz ao funcionário do horário,que caiu ao tentar escapar da chuva,mas estava tudo bem.
O funcionário ainda comenta ;-que hoje ,a "Bruxa está solta",pois "Dona Alícia",também teve imprevistos.
Rose comenta com um ;-Pois é,como pode?

Entra em casa e encontra Alícia,diz a ela que caiu no terreno da construção em frente,tentou cortar o caminho e caiu.
Alícia pergunta se ela está bem mas logo desconversa; -vou tomar um banho,o carro de minha amiga quebrou e tentamos empurrar,por sorte,estava aqui perto;diz Alícia andando e falando.

Nessa "Deixa",Rose corre para o quarto,Raul ainda está dormindo.Ela coloca a pistola na bolsa da Maleta.
Estavam faltando algumas balas,mas isso,ela deixaria para o casal ou a qualquer explicação que ele chegasse.
Agora, ela corre para um outro banheiro e se limpa rapidamente,troca de roupa e vai para cozinha preparar o café.
Alícia passa pela cozinha e vai logo para a garagem pegar seu carro;diz à Rose,estar atrasada.
O telefone toca,é a polícia informando que Dona Bergazze,se encontra no Hospital.
Rose acorda o Doutor Raul com a notícia.

Ao chegar ao Hospital,Raul fica sabendo o que havia acontecido.Diz à mulher que está deitada no leito do Hospital,que ele tem razão sobre a violência da cidade.
Ela concorda.
Dias Depois,através da Polícia,Raul soube que a mulher de Ademir,o síndico,havia proposto a ele para fazer parte de um sequestro.
como não entraria nesse plano,ela o matou juntamente com seu filho,Edgar,tudo porque ele colocaria o plano em risco.
Naquela manhã,levariam Alícia e pediriam resgate,mas dois dos moleques,dos quatro, que aguardam em um vão de terra,localizado entre o muro do condomínio e a estrada que tinha logo abaixo,se desentenderam e mataram Edgar.
Talvez porque ,tentaram sequestrar sua esposa,Dona Patrícia.
Erro que selou o desentendimento entre eles.





By Santidarko

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