quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O Clube Magiciano-A Sociedade do Lume Felino

Victor Calaro,nasceu no circo.Sua mãe,Regina Calaro,a assistente do mágico Oriel Von Drumas,o teve muito jovem.Com dezessete anos.Uma criança nos dias de hoje.Mas não no íncio nos anos oitenta.
Talvez,em alguns meios de vida,seus conceitos,pouco valham.
Regina,ficou encantada com o felídeo olhar de Von Drumas.Em cada mudança de apresentação dos truques,a troca de"gestos oculares"entre os dois,isso sim,poderia ser conotado de mágica.


Von Drumas era um homem muito bonito.CLARO,toda beleza é efêmera.Dado o lugar,opinião,época ou uma vestimenta que contribui a qualquer homem,esse consentimento de outros olhares.
Ás mulheres,o mesmo efeito relativo.
Mas mesmo assim,ele preenchia requisitos para essa afirmação.
Talvez,sua maneira de se portar perante ás pessoas,seu gardo de movimentos corporais,seu sorriso contido,sempre com um toque em sua barba após um riso exacerbado,acrescia um charme sublime do que a uma beleza convergida por todos.
A um homem de trinta e três anos,que proporcionava olhares imaginativos das adolescentes e de mulheres mais velhas,diríamos...,que sim, era apolínico.

Observadores e analíticos de vigília,descreveriam que..,tamanho sestro,á explicação Freudiana.
-Uma jovem mulher que objetiva-se a um relacionamento com homens de Eras mais vividas,na efetividade,almeja um Pai ou uma figura masculina austera que não obtiveram na infância ou em seu crescimento pouco resgardado.
-Porventura,a presença de um irmão mais velho,rígido,com doses de violência protetiva,leve a algumas jovens;ao incesto Germano.
-Outrora,Relatos usuais e literários,já descreviam tal comportamento.
-A segurança financeira e medo da quase ou nenhuma experiência perante ao Mundo;as leve á ação da sobrevivência.


O fato é...,a atração e o encontro emocial afetiva entre eles,não seriam narradas ou destrinchadas por figuras de um clube campestre de Golfe.Regados a bons vinhos,rodeados de belas esposas e em frente a uma piscina que servia de colírio masculino.Com jovens de mesma faixa etária á mostra.Cobiçadas pelos Hipócritas.


Victor,estudava em"casa",sua mãe e membros da trupe,passavam a ele,tudo o que podiam sobre a vida e a luta de ser um errante.
O suficiente a uma vida em preparação para a Guerra.
VIDA.
Em certas ocasiões,seu pai,conseguia que ele participasse apenas como ouvinte em algumas escolas das cidades visitadas.
Somente como "corpo presente".
Não havia interação dos"colegas";nem sequer com os Magistrados quando Victor era consagrado com a sorte de poder sentar-se a uma mesa estudantil.
Não que Victor não fosse aberto ás amizades,mas um estranho,"estranho",era pertubador a eles.
Á Benemerência de Von Drumas,que ao voltar sempre da escola com essa excelente notícia á Regina,que nunca obtivera êxito em suas caminhadas longas que calejavam seus pés devidos a seus saltos-altos;Em certas ocasiões,ela o indagava da tamanha realização,já que ela,inúmeras vezes, saía com o pequeno Victor de mãos dadas pela cidade e,sempre, recebia um NÃO de professoras ou diretoras.
-Ciganos,não!Diziam as docentes.

Mas em seu caso,Von Drumas respondeu:
-Mágica!

O tempo foi passando e Victor se desenvolvendo como um jovem promissor.
Um Mágico regido por horas pelo seu Pai.
Treino,prática e observação.
Alegre,emocional e esperançoso com o Mundo "fora das Lonas".
Seu pai,seu exemplo...,acima de TUDO.
Sua mãe não tinha mais o vigor de uma jovem atraente,mas ainda dividia os laços da união com Von Drumas.
Como sempre foi.
Nenhuma separação ou desate entre os dois,ocorreu durante os anos.Nem uma discussão"Faltosa".
Um desaprocimar de dias.

Em passagem por uma cidade de pequeno porte,Rio Servente,Von Drumas,iria fazer o que sempre fizera.
Ir em busca de uma"vaga diária"para seu jovem filho.
Agora adoslecente,seria importante para Victor...Ainda mais!...,atualizar-se dos acontecimentos e das modas regentes.
Do vigor do Agora.
Mas em uma dessas rotineiras buscas educacionais,Von Drumas,não voltou.
Regina o aguardou com Victor,abraçados na pequena entrada do circo,até o chegar da noite.
De manhã,todos do circo,foram á procura de Von Drumas.
De escola em escola.Não eram muitas,a contar pelo desenvolvimento local.
O que se soube,por um dos palhaços,que havia também um marido aflito em busca de sua esposa.
A exuberante e jovem professora, Alegne de Castro,também sumira em um passe de mágica.
Assim como suas roupas e joias,contou o"vivido" marido e também prefeito.


Victor,aos poucos,"se aproximou"de Aline Vienaque,filha do prefeito.Desde o momento que o Bondoso homem,foi chorar os porquês com Regina.
Os circenses,continuaram sua trajetória como nômades,mas não;Regina e Victor.
Naqueles dias de prantos e perguntas,"preencheram" aos poucos a casa vazia do Prefeito.
Á espera de cada dia.
Nolasco,o prefeito,foi pilhéria constante nos dias ainda"úmidos"pela lembrança e o desprazer do abandono.
Os risos e os Cochichares,não o incomodava mais.
O que o tempo não cura,Edulcora.
Um novo amor então...adoça.


Nunca houve um relacionamento assertivo de Aline para com Victor;mas seu primeiro experimento sexual com ela,trouxe uma idealização a ele.
O AMOR,a SORTE ganha em pagamento pelas lamúrias sofridas em um passado recente.
Mas Aline,tinha outros planos.Desde criança,vislumbrava as cidades grandes pelas telenovelas.
A liberdade e as oportunidades do possível em ruas amplas e movimentadas.
Bonitas.
Céleres em acontecimentos amorosos e aventureiros.

Não era como em sua cidade,Rio Servente.
Pessoas das quais sempre conhecera,sempre conheceria, mesmo se um membro da "família vizinha",acrescentasse um novo Herdeiro ao Clâ dos cidadãos.
Rio Servente,não era uma cidade de todo o Mal.Possuìa belas ruas floridas,calçadas com tijolos coloridos;como aquelas de contos infantis ou em filmes de Fantasia;...contava com belas "construções alegres"e uma praça central,impecável.
Um belo e extenso rio,cortava a cidade.Sempre havia casais á sua beira,desfrutando o passar de patos e gansos.
Translados de carros?
Muito pouco.
O bom...,era andar pela cidade pacata e plana.Até os mais velhos usavam e abusavam do privilégio deste lugar.


Em uma bela manhã de verão,assim que Natal passara,Aline foi em busca de seu sonho.
Abraçar o longínquo.
Nolasco havia economizado o suficiente para quando esse dia chegasse,nao houvesse desculpas financeiras.
Regina,não contou ao seu filho,por medo ou por não querer estragar o sonho de uma jovem idealista e cheia de vida que ela tinha muito apreço.Que aprendeu a amar como sua filha.
Aline,abrira seu coração á Regina,nos conturbados dias,de todas as formas.
Ela,Regina,o fez também.
"A FILHA Á PRIMEIRA VISTA".
Sofreria com a reação de seu filho biológico,mas o amor verdadeiro,dá a metade do coração,para cada um.


Victor correu á rodoviária,mas estava três horas atrasado.Nem havia acordado direito quando soube.Ainda permanecia com suas vestes de dormir.
Discutir com o "pobre"senhor que vendia passagens,tampouco adiantou.
Se ajoelhou em frente ao guichê e jurou a si mesmo:
-Nunca mais serei abandonado por quem tanto amo ou necessito.


Após uma semana deitado em sua cama,ora por embriaguez,ora por desilusão;Victor tomou uma decisão ao ver um apresentador de um programa televisivo,anunciar um quadro de mágica.
O truque apresentado na tela,era infantil a seus olhos,mas foi o potencializador para seu levante emocional e decesivo.
Iria em busca da aprimoração e do conhecimento para seus objetivos.
Ser um mágico de verdade.Não como esses amadores que ganham dinheiro e aplausos por algo tão inútil e sem admiração de quem os assiste.

Victor ao se levantar de manhã,com uma pequema mochila nas costas,pega sua mãe e Nolasco sentados á mesa tomando o café matinal.
Surpresos e um pouco preparados na alma,se levantam e o abraçam.
Antes de passar pela porta que o levaria á rua,mesmo com o choro de sua querida mãe,Nolasco pede um momento a ele.
Disse a Victor,que havia algo para auxiliá-lo em sua busca. Em sua Jornada.
Nolasco,vai em direção a um pote de uma pequena estante da sala e retira um pouco de dinheiro.
Diz a Victor que,se acabar...,devido a um roubo ou um imprevisto de enfermidade,ele poderia ajudar com mais um pouco.Ele,Nolasco,estava guardando esse em específico, para um dia,o presentear com um carro.

-AFINAL,é disso que todos nós Homens,sempre queremos em seguida,não é mesmo Victor?

Victor o agradece com um forte abraço.
Nolasco o retribui com um bater nas costas.Como daqueles paternos de Boa Sorte, Filho.
Regina,não contou que estava grávida ao filho,para não o pressionar ou tirar sua concentração de sua luta contra a vida.
Victor parte com lágrimas.







Chegando á cidade grande,Victor foi assaltado,levaram sua mochila enquanto dormia no metrô.Perdeu seu dinheiro ao sair com uma mulher que supostamente mostraria um lugar para ele passar á noite,mas não antes de pagar uma bebida a ela em um bar descolado como ele.
Palavras dela.
Dormiu no balcão devido a um homogenizado colocado em sua bebida,sem que ele percebesse.
O chamado:"dorme caipira".
Victor,foi arremeçado na rua por não poder pagar apenas uma bebida.Mas não seria chamado a polícia,
visto que,quem o serviu,estava na "jogada" quando Victor,sem querer,mostrou o montante de dinheiro aos dois.A mulher e seu"sócio noturno"de caça-trouxas.
Victor ainda estava muito sonolento.
O dono do bar,desmentiria qualquer acusação perante á lei se Victor o contrariasse.
o acusando de roubo ou qualquer dano á sua pessoa.
Ao acordar,Victor teve somente uma certeza,jamais ligaria para Nolasco.
Jamais.

E Aline?.O que diria quando soubesse do acontecido ao ligar para casa pedindo as novidades familiares.
-Sabia que era um fracassado!.Por isso não quuis ficar ao seu lado;imaginou Victor ainda dopado.
No dia seguinte,totalmente recomposto,surgiu um problema comum a todos os seres vivos.
Alimentar-se.
Mendigou.Roubou de pequenos supermercados,fez o que podia,até decidir se voltaria de carona ou a pé para onde o circo estivesse.
Lá no circo,nunca mais,nunca mais,passaria por isso novamente.
Andou e pensou,...até a noite se apresentar.
Em uma parada de caminhão,apanhou de um cafetão,por estar"incomodando sua funcionária",sem dinheiro para gastar com ela.
Fazendo com que ela,perdesse clientes.
Victor,apenas conversava com ela,sobre um suposta carona;se ela poderia apresentá-lo a alguém de sua confiança que iria em uma certa direção.
Victor foi levado ao Hospital pelos sensibilizados caminhoneiros;que detestavam a figura do "Boléia",o aproveitador e protetor das"moças da noite".

Quando recebeu alta no dia seguinte,começou a fazer truques de mágica a umas crianças que aguardavam sua vez de se consultarem.Cabisbaixas
 nos colos de seus Pais.
Essa percepção,veio um pouco antes dele passar pelas porta automática do Hospital.
Foi apenas um virar de cabeça que lhe deu esse esboçar para com a alegria alheia e "desprotegida".
As mágicas,vieram,com os Pais ou com os que aguardavam próximos ás crianças. Com qualquer coisa que tinham em seus bolsos ou em suas sacolas no chão.
Alguns,deram gorjetas a Victor.Como Victor não possuía um chapéu,ou uma cartola que seria mais apropriada á sua profissão,ofertou seu tênis como coletário.
A atendente hospitalar que pode acompanhar a manhã divertida,questionou Victor,sobre uma suposta apresentação para os funcionários do Hospital.
Se apresentar em uma festa que aconteceria em dois dias.Seria uma celebração pelo Hospital ter ganho uma das melhores notas do Estado
Da qualidade no atendimento e de profissionais altamente gabaritados.
Votação pública e aberta,se alguém quisesse a procedência da escolha dessa premiação.

Victor aceitou.
Também conseguiu um lugar para ficar após explicar á senhora que o convidou,sua situação.
De trabalho em trabalho,Victor conseguiu morar em uma pensão confortável.
Bom chuveiro.Boa comida.Boa cama.
O que mais poderia querer alguém que iria caminhar ao desconhecido das estradas até o; encontrar do circo.
Assim como as horas,os dias e os meses,voam.
Com um dinheiro"sobrando",Victor pôde ir a um show de mágica,"de verdade".
Daqueles caros e espetaculares.

O FANTÁSTICO:OFRANUS.

Gastou todo seu dinheiro para estar na primeira fileira.
Durante a apresentação de quem quisera espelhar-se,Victor começou achar aquilo tudo;Impossível demais.
-Materialização de animais em lugares Aonde não caberiam?
-Frutas sendo criadas do nada?
-Partes corporais sendo desmembradas diante de seus olhos?

Victor poderia ser um rapaz humilde de criação,mas a arte do impossível,ele saberia reconhecer á distância.
Não,aquilo não era truque.
Precisaria de mais pessoas para o ajudar a executar tamanha perfeição.
Um"mágico"solista com tamanha destreza?
-Seria um paranormal?

Após a apresentação,Victor esperou o seu ídolo surgido naquela noite,do lado de fora do Teatro.
Não houve qualquer chance para ele poder conhecê-lo pessoalmente.
Os seus seguranças,não deram qualquer brecha,nem mesmo se ele fosse um camundongo.
Victor,em todas as noites das apresentações,agora sem dinheiro,esperava Ofranus do lado de fora.
Nada.
Conseguiu em uma noite,ouvir através de um dos seguranças,o hotel aonde Ofranus iria repousar.
Foram dois dias á espera,agora,não mais nos dias de encenação.
Mas sim,quando o mágico saía do hotel.Calmamente para caminhar ou levar seu gato para passear.
A primeira tentativa fracassou.Na segunda,conseguiu o seguir de táxi no último segundo.Quando Ofranus subitamente entrou em um carro.
Chegou a um lugar chamado Magician.
"um ar estranho"envolvia aquele lugar.Algo que se sentia na pele e em seu Ser.
Pela entrada principal,jamais passaria.Notou a apresentação de um cartão brilhante ao porteiro.
Por uma janela de um banheiro dos fundos,conseguira entrar.

Mulheres nuas servindo bebidas,"seres estranhos",sexo entre os presentes,a visão de Victor,não processara tamanha surpresa.
Com o capuz de sua blusa,escondeu parte de seu rosto.Caminhou até a mesa de Ofranus.
Ele estava sozinho,com sua bebida e seus pensamentos.
Victor se sentou e o chamou de MESTRE.
-ME ENSINE SER COMO O SENHOR!

Ofranus acendeu seu charuto e disse:
-Ousadia e coragem,você têm.
-DESPREENDIMENTO E O NÃO ARREPENDIMENTO,VOCÊ TAMBÉM OS TÊM?








"Todos aqueles que usam da Negra Magia para o aparente sintético,serão expostos por suas retinas felídeas.
"Deverão usar lentes das cores dos próprios olhos para ludibriar seu público e as íris eletrônicas"























By Santidarko

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Desprofetize-se

A quem:

o perdurar do desamor
o arrancar da Alma
a insensatez de uma existência
a sortida enfermidade
a mão amiga cerrada
a amargar simbiose
o desfragmento do sexual desejo
o dissabor alimentar
o merecido roubado ou esquecido
o belicoso
O flagelo vigente
o vício latente
O decomposto de um simples querer
O diviso amigável
o abraço recusado
o beijo incompatível
o zombar alheio
o distúrbio despersonalização

o deitar carente
destituído

O locomover noturno caseiro
incessante

O sonho contaminado
lesivo

o levantar faltoso
desabastado

o embate perdido diante ao Mundo
sumário

o sublinhar de alegrias em Ruas
o deslocar confuso
o lugar inexistente
o dirigir sem rumo
o esquecimento celeste
os olhos coibidos




o prestes
a pressionar...
"saída de emergência"



NÃO DESISTA
NÃO DESISTA
NÃO DESISTA
NÃO DESISTA
NÃO DESISTA
NÃO DESISTA






By Santidarko

sábado, 15 de setembro de 2018

Avocário-O Púlpito das Preces


Avocário=lugar designado para avocar/invocar entidades ou pertencentes ás forças.
Lugar comum preparado especialmente para o Elejo.
Elejo esse que se espera obter favores e concessões.Barganga de interesses mútuos.Do aclamado ao solicitante.
O Anfitrião e/ou orador,deve se posicionar ao centro do círculo.Os demais,o cercam de forma circular.Não há uma regra ou contexto de posições.Ou seja,em pé ou sentado.
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Em uma noite fria,na qual as velas não se mantiam acessas para o culto enfoque,disparate ocasionado ao vento imparcial e pouco melindrado a Humanos e seus devaneios de grandeza,Elenom 
Dumarte,cometeu seu segundo erro.
O primeiro,foi seu acaso azar em ter colocado suas mãos no livro dos Adorathes.
Ensinamentos/Ideologias pagãs a almas de decontentamento com Conjunturas terrestres.
Desdita comum a qualquer ser vivo.

Jovem de família abastada que procurava emoções e conceitos novos para a adrenalina e quebras de mitos perante seus amigos e seguidores em suas festas regradas de autoafirmações e egocentrismos.
A Pecúnia de sua família,deu a ele,a chance de comprar esse encadernado"escondido"atrás de uma estante em uma loja chamada;o Brechó dos Despertencidos.


Sua entrada á loja,não passou de um mero foco no interesse da admiração refletida nos olhos de sua namorada;Bárbara Vosgrano.
A Bebéia;para todos do grupo de escopo"nobre".
Mesmo sendo advertido pela vendedora sobre o que segurava com um tom de desdém..,enquanto Intelectualizava para com sua ruivinha risonha de minissaia,blusa caída em um dos ombros e um salto que denotavam seus cultuados pés de princesa;aliás,ela era modelo de pés.Todo catálogo de sandálias,chinelos ou de saltos,a procuravam para estampá-los em suas páginas.Na maioria das vezes,usavam outros rostos,mas isso não tirava dela sua autoafirmação como uma modelo.


Realmente,o livro era lindo,um entrelaçado de folhas abertas e grandes,bem verdes;a julgar pelo tempo de existência ou confecção.Elas compunham a capa como se fossem artificiais.
Não havia papel embaixo ou de suporte para sustentá-las,elas,as folhas,eram a própria capa.
Nunca se vira um trabalho tão majestoso e artístico que alcançaria a quaisquer olhos, o título de obra-prima.
Alguns diriam,que tamanha perfeição,era de caráter duvidoso.
Não cunhado nesse plano.

Elenom,apenas o comprou,pelo preço e por achar que seus"amigos"de porte Titular,de estirpe acadêmica,o reconheceriam,dentre tantos atributos contidos em sua mente...,um esportista sem medo,um modelo que não optou em seguir carreira(segundo ele mesmo)e,acima de tudo,um conhecedor de arte.
Claro,a namorada de "revista"e seu carro visto pela maioria,somente em filmes ou em feiras de automovéis...
Em sua Psiquê,em seu ID inflado,TODOS almejariam ainda mais ser ele.
O ESCOLHIDO da perfeição.


AGORA,um manuseador ocultista.Resulta própria de pensamento.
Mesmo a senhora da loja,tido a coerência de tomar o livro de suas mãos.Três vezes,para ser preciso e exato ás chances que teve.
Mas a"pobre"atendente do brechó,ao ver sua pequena filha carecendo de sapatos novos,não pensou em recusar algo do qual o cliente ofertou o triplo.
Antes de nós,OS FILHOS.
SEMPRE.


Mas em suma direta,o que um jovem em inversa situação,ainda não completara no ter.
Em humilde opinião,eu diria... a fama e adoração em sua existência.
A comtemplação ou a idolatria em seu SER.
Legado,é para quem cria,dispôe algo á humanidade;ou,deixa ensinamentos fertéis.Não para quem quer ser bajulado em um mundo regado a duras custas por si mesmo.


Na noite escolhida,conseguiu levar seus admiradores e penetras fanfarrões;aduladores de seu dinheiro e de seus bens invejados.
Não serviam nem mesmo como castiçais humanos para desvencilhar o vento das velas que não poderiam apagar durante o ritual.
Alguns,consumiam intorpecentes e proferiam nomes da Estrela invertida,como zombaria.
Debiques.


Uma banda de Rock que chegara despercebida por todos,com seu amplificadores situados atrás de suas caminhonetes e,intitulados de"Lava Lacrimosa",os interrompeu com suas guitarras"pesadas" e seu vocal avassalador.
Cantando:A Noite Druida.
Desastre total.
O ritual cumpriu o declaro oposto.
Mãos sairam do chão e começaram a puxar os participantes envolvidos.


Elenom,aparentava não entender algumas passagens do livro enquanto o consultava.
Assim sua namorada interpretou quando o questionou.Algumas pessoas ao seu redor,o mesmo desfecho cerebral
Pouco a pouco,todos foram sendo sugados ou despelados.
A gritaria,daria inveja aos amplificadores potentes de última geração.

Mas não se engane,Elenom,seguiu cegamente o que planejara.
Apenas salvou sua namorada,puxando-a para uma proteção junto a ele.
Refúgio feito com Sal e pó de serra de madeira previamente benzida.Restos de bancos de igreja vendidas ou jogadas para a colocação de novas em uma paróquia.
Inserção CALCULISTA.

A adoação espontânea dos outros;HOUVERA.
Niguém deslocado á força até o local,ninguém arrastado com promessas lisonjeiras de amizade.
Todos levados por si próprios.


Barganha concretizada





By Santidarko

Os Lucanarius

IRMÃOS.

Os anti-mortos confabularam;conseguiram entre os Humanos de recursos e das leis regentes e vigentes,atestar nossa existência.
Não debandem aos cemitérios com intuito de se ocultarem em descansos de opostos.
Como vermes situacionistas.
Equanimemente,usem o manto da noite para escurdar-se.

Nossos oponentes,usam o Brasão de São Bento bordado no peito,em uma espécie de jaqueta"encoraçada" e, carregam consigo uma maleta de mão como se fossem médicos familiares.
Aqueles que atendem apenas uma"parentela" elitista.


O que eles não têm em colunho próprio,é nossa regeneração e dispor ao tempo incontável.
Não os tema.
Ainda são humanos;mesmo tutelados com suas tecnologias extraordinárias.
Monomaníacos.
Sus espécie almeja o que temos;inaplicáveis ás suas condições de finitude.

Somos o ontem e sempre seremos o hoje.


Os Lucanarius,não são páreos á nossa Cepa.
Á nossa casta.
Iremos cercear qualquer debuxo que ousarem.

IRMÃOS.
Eu, Nosfirus,o Príncipe entre os Leões,vos proíbo de criarem condiscípulos com o desígno de autoproteger-se dos Sapiens.
NÃO será tolerado essa imensa petulância.
Essa...Enorme blasfêmia vampírica
Se Houver desacato,serão confinados aos caixões de Prata.
Perderão gradativamente seus dons e morrerão como renegados pela sua própria natureza magistral.

AGORA VÃO e bebam vida.
BEBAM O SEMPRE.








By Santidarko

santidarko´s Room








Arquivo Teste -VERSÃO 2


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Por que as luzes piscam/oscilam em filmes de terror?

CLARO,toda corrente elétrica é composta pelo negativo e positivo.
MAS,vamos nos ater...,que a Lâmpada é a força positiva em ação,Representa a"LUZ".
A "iluminação".
Nos Filmes.

Quando há um oscilar de energia,essa,por sua vez,está sofrendo uma alteração brusca de"força negativa".
O MAL ou uma presença de"energia de abstenção".
Ou seja, a corrente contínua,sofre uma variação e uma pequena queda/troca de fase.

Mas isso somente funciona,em filmes de possessões ou em filmes sobrenaturais.
Usar essa artimanha em filmes de serial killers,seria um pouco imprudente.
A menos,que esses psicopatas ou assassinos,estejam apenas sendo um"veículo condutor"das forças malévolas.




By Santidarko

Prislana Lucardio de Renoir(Socialite)


"O dinheiro não me compra,apenas me vende a mim mesma"


"Fazer amor com uma mulher,é como se o espelho retribuìsse as minha próprias carìcias"


"A única ideologia de gênero que me afligi,é aquela que não conseguirá entregar o meu pão quentinho todas as manhãs"




"As genitálias de meus namorados,somente me superiorizam"



"Se dinheiro trouxesse felicidade,daria o meu aos pobres,mas eles não saberiam,o sabor alegre de uma triste riqueza desde o nascimento"



"Qualquer vagina,no rosto certo,vira joia masculina"









Frases e criação de personagem by Santidarko

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Rosilla Karnixai-O Vento Orador


"As Delícias Negras"


Epifania obscura,que se incandesceu com o movimento constante do assopro da vida.
Do Aflo que move embarcações,que cria energia,que provoca resitência em máquinas de locomoção,que enche os esponjosos orgãos de esperança ao emergir do elemento liquido essensial da existência.

Que transporta partículas de poeiras com suas bactérias parasitas.
CARPE.
Colábrio.


ÉS uma das energias de pensamento,a pantomina;a cinesia do constante,...primordial
A vivissecção de meu ser em graça oferenda.
A panspermia sem ti...,apenas dissabores!
MEU AZOUGUE.




-Hórrida Corpus Satani,Decovas Sábias de Alétheia,fostes exilado dos olhos celeste,Deísta Experienciado...;

-SOU a maçã no chão do Pântano.O cordeiro revolto,destinado.
-O Joguete aceito.

-Dai me a força do obstáculo em quem nos atacam em falso nome creditado no justo ou julgador de minha pobre sorte.
-PORQUE a mim,a tempestade;a tantos,a calmaria da riqueza e do amor.
-Sou tua hospedeira de Magia



Rosilla Karnixai-O Sortilégio do Agora(Personagem e ensaio)-By Santidarko

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Afagos Imorais

O arrojo para com o almejo de seu desejo realizado,surge com um arcar maturado perante a vida,Ou,com o Medo de sua Finitude sem á sua experimento sensação?
O ostracismo dos sentimentos impuros,é medo ou prudência?

-Teodoro Milleno








I-A Pequena Cidade Da Injúria




Na classe do Curso Noturno de Letras da Universidade particular,"Hérpita Lanuse",há quarenta alunos.Nas cinco fileiras existentes na sala;da esquerda para a direita,com a visão frontal da lousa para a sua referência de localização,Jéssica Kniss;ocupa a terceira cadeira da frente.É a mais próxima á mesa da professora Joana Matsugawa que amestra Sociolinguística.
A Professora Matsugawa:com seus lindos cabelos negros sempre atados ao coque e,constantemente com sapatos Scarpin sem Salto alto,saia social cinza e um Blazer feminino de um vermelho gritante;retira seu óculos e o deixa"pendurado"em seu pescoço pelo cordão.Se desvincula da mesa da qual"nunca"se sentara;a todo o momento,se escorava nela de frente á turma;começa a andar entre os corredores de alunos.


Jéssica,tem o seu momento:"fora da visão"Tutorial."Um ar Fresco".
Isso,não significara,uma recusa da presença de sua Mestre ou de que se sentisse"sufocada";mesmo porque,se esse fosse seu dilema,não se"apropriaria"do lugar mais próximo á professora.
Mesmo com seu "problema de visão".
Mas,esse"doado"momento,o usufruía,como um adendo ao ensino.O momento de encher seus pulmões e,"libertá-los com imenso suspiro.

Á sua segunda visão,talvez;esse gesto,lhe propicie/te propulsione,a um Salto-alto de seu Ego ou a uma saia-justa do qual era constantemente obrigada a enfrentar.
Um desabafo ou um"grito silencioso"de Jéssica.
Circunspecto equivocado de seu discernir mais apurado.
TODO Aulista,por mais"fiel"que seja,ás vezes,necessita de um átimo de segundo.

Faltam alguns minutos para o término dessa aula e para todos irem embora para as suas respectivas casas.Ás onze horas, para ser exato.
Jéssica apoia seu maxilar em sua mão direita e começa a devanear:

-Sempre quisera ter uma vida comum;se formar e,arrumar um emprego em sua área.Ser Professora.
Após sua estabilidade profissional,seguiria ao provável,ao comum a todos;à decisão mais elementar de um Ser humano.Se casar.
-Filhos?
Se apoiaria no que o destino"não lhe desse";ou o alvitre do tempo,lhe "indicasse".
PRIMEIRO,gostaria de conhecer lugares e pessoas.Gastar o dinheiro que ela e seu futuro marido conseguissem; trabalhando arduamente:-Em "Prazeres" do casal.
Ter a responsabilidade de criar um "Ser",sem ao menos ter desenvolvido seu real padrão de comportamento;seria
repentino e imprudente.sem planejamento.
Um descuido a quem sempre se"Policiou"incansavelmente.
Com seus vinte e um anos,pensar em uma Prole antes dos trinta e um;em grau nenhum,isso estara acordado com consigo mesma. 



Teodoro,conhecido por Todos que se relacionavam com ele,dentro ou fora da Faculdade,como apenas"Dóro",toca no ombro de Jéssica.
Assim como ele,Jéssica,também era apenas chamada por um vulgo.A de "Kiss",Mas em seu caso,apenas na Faculdade.
Uma alusão e brincadeira para com seu sobrenome;isso ocorreu na primeira noite que ela e todos,ingressaram no curso.
Enquanto todos se conheciam naquele primeiro"dia",entre as apresentações e as chamadas dos Catedráticos,as inúmeras perguntas da pronuncia correta de Kniss,coincidentemente,ela estava com a camisa dessa Famosa Banda.
"Resumir"e"aprimorar"seu Sobrenome por parte paterna,foi divertido e tido como uma"quebra de gelo"entre seus colegas.
Afinal,uma menina visualmente agraciada por uma excelente condição financeira;com um sobrenome garboso, "forasteiro"e,seu carrão que chegara no estacionamento,provocaria seu distanciamento involuntário entre os demais.
Mas,mesmo com a sua disposição em atender e conversar com todos,não conseguia se desarvorar das sempre e existentes más línguas.

-uma Professora que será rica.
-Vai ensinar Moda aos seus Futuros Alunos.
-vai contar suas viagens exóticas em salas de professores.
-Vai mudar de curso em dois anos.


Dóro,apesar de ser uma pessoa simples e carismática;"nas Entranhas dos Banheiros",era chamado de criado-mudo.
Pois saía de sua república durante a madrugada,para atender uma"dificuldade"ou um simples Chamar de Kiss.
Sempre com um buzinar em frente á sua casa;ele entrava no carro de Kiss e saíam.Muitas vezes;ele alegava que dormira no belo apartamento que ela Herdara de seu Pai.


Murat,com quem dividia a casa com Dóro,entre outros,apesar de não estar no mesmo curso que o seu,proclamava comentários,muitas vezes,maldosos;pelo pátio aonde se encontravam os veteranos e os calouros de outros cursos.Sempre o mesmo assunto e sua visão sobre esse"relacionamento".

-Será que"rendendo" pelo menos?
-Se eles não namoram,e Dóro não é Gay,o que acontece entre eles?
-Será que os pequenos presentes que ele ganha ás vezes,é por algum"serviço".
-Eu estudo em uma Instituição"requintada",mas sou bolsista com orgulho.Não me"dobro"a"eles".-Ás sua vontades e descartes.


Diante de Kiss;todos os outros alunos,de sua classe ou não,a cumprimentavam e elogiavam sua boa Vontade.
De dar carona para irem embora em noite chuvosa.Emprestar uma blusa por ficarem no ponto de ônibus,pois em algumas noites,seu carro ficara lotado com outros colegas.
Por dar ingressos para uma exposição.
Um convite Vip para uma Boate da Região da Universidade(Localidade Nobre).

E Kiss,sequer pedia algo em troca.
Nada de cola em Testes ou favores devidos dos puxa-sacos.
NADA.


Talvez por isso,Dóro,levasse a fama de seu Vassalo"Áureo". Predileto por algum motivo.
Mas presentes extravagantes,ou um adjunto financeiro a ele,não provinha dela.
Nunca Houve.













II-A Turista Emocional





Quando kiss se vira para atender o chamado de seu amigo Dóro,tocara o Sinal.
Enquanto todos se levantam e cumprimentam a Professora Matsugawa com um:-ATÉ MAIS;eles ainda permanecem sentados.
Dóro se prepara para dizer algo a ela,mas com os colegas de classe,passando por eles;com comprimentos de mão,"dizeres rotineiros",interrupções com palavras direcionadas á Kiss,ele apenas pega seus pertences e se levanta.
Kiss,também age da mesma maneira.
Todos vão em direção á saída.
Dóro,ao andar pelo corredor com seus colegas,começa a ter novamente aquela sensação inexplicável.
Ouvir uma música que somente ele deferira.
Ele não a tinha em seu celular e,ninguém ao seu redor,estava com algum dispositivo que emanasse essa canção.

One Headlight- The Wallflowers,era tão vívido e nítido em seus ouvidos.
Por alguns instantes,há um desfoque visual em sua percepção para com o ambiente.
Algumas pessoas,parecem falar uma Língua desconhecida.
Ás vezes,similarmente,sente,que alguém o puxa pela mão.
Dóro,tem a sensação,que enlouquecera.

Dóro se senta em um banco.Precisava se recompor.
Kiss,continuara a andar,estava entretida com seus colegas;mas ao perceber a"omissão"de seu amigo em um de seus comentários "hilários",olha para atrás e vai em sua direção.
As outras pessoas desse "agrupamento",apenas se despedem de Kiss com um:-Nos falamos depois ENTÃO.

Kiss se senta;coloca seus livros e cadernos em cima de suas pernas.
Ela estava com uma minissaia preta;uma"rasteirinha"que exibiam seus lindos e perfeitos Pés.
Uma camiseta branca personalizada por ela;com"cortes específicos"que deixavam seus polpudos seios á mostra de um certeiro desejo.
Pergunta a Dóro,sobre o que acontecera.
Dóro está ofegante,mas percebera cada detalhe de sua vestimenta.
Antes,não tivera a chance de a admirar tão"profundamente";pois na sala ela ficara sempre sentada e,ele atrás;no intervalo;ela"sumira"com "as meninas".
Dóro,pega no pulso direito de Kiss.

Diz,não aguentar mais a sua carência á sua pele.
Macia e Branca.
Kiss se levanta e se desvencilha do segurar de Dóro.
Começa a andar em direção ao estacionamento.
Um pouco antes de chegar em seu carro,kiss ainda olha rapidamente para Dóro.Ao perceber que Dóro a seguia com seu olhar,ela vira rapidamente sua cabeça.Seus cabelos loiros acompanham seu girar repentino.
Dóro ainda fica sentado por alguns segundos.Estava"batendo"em sua cabeça e remoendo seu confessar.
Se autoxingando mentalmente.
Mas sente,que Kiss,o usou de forma sentimental.
Sexualmente,seria a descrição correta.Mas com seu despertar á paixão,alguns sentidos ficam confusos.
O que estava acordado entre os dois,parece não haver mais validade para ele.
Um arrependimento de sua confissão,não houvera;mas talvez,se porventura,ficasse com seu Afeto"escondido",obteria outras chances de encontros Carnais.
Isso sim,o arrependera intensamente.
A situação,agora;-Seria imutável?











III-A Fatura do Passado




Teodoro,tinha apenas dois anos de idade quando sua Mãe,Márcia,se separou de seu Pai.
Após ao seu nascimento,Márcia,tentara de todas as formas cabíveis á sua dignidade que a sua união,prosperasse ou tivesse um salvamento"Divino".
Sem sucesso.
Em uma dia passeando com o pequeno Teodoro no Shopping,Márcia,tivera uma dificuldade em levar Teodoro no colo juntamente com as compras que fizera em algumas lojas.
"Presentes"para ela e para ele;um ato ou gesto de sua parte;para"abafar"as tristezas de uma jovem Mãe na Época do Natal.
Ao derrubar alguns pacotes quando tentava abrir seu carro,subitamente,teve a ajuda de seu primo,Amon,do qual não vira,há MUITO TEMPO.
Nesse encontro surpresa em um estacionamento,entre lembranças e"contos familiares",isso ocasionou aos dois,um encontro posterior.

Os dois,não"saíam"com uma frequência dinâmica,mas em alguns períodos,houvera um "entrelace de suporte".
A necessidade da"fricção"dos corpos quando;eles se compreendem amorosamente.
Em três meses,Márcia engravidara novamente.

A relação entre os dois,nunca estivera em uma afirmação de compromisso.
Apesar desse desencontro de corações,Márcia,amava Amon,intensamente.Era o amor mais forte de que sentira até hoje.
Em seus planos,guardaria esse afeto indescritível,para um "momento certo".
Não importara,quando tempo tivesse que acomodar esse Amor em seu peito;quando Amon estivesse"pronto","ele"estaria á sua espera.
Márcia,suportaria longos anos guardando-o em remanso .

Na Literatura e em Filmes;dizem:"-Que o coração de uma mulher,é um Oceano"

Em contrapartida aos nossos corações Masculinos;não passam de meros rios pequenos e rasos.
A necessidade de uma travessia certeira e eficaz.Homens,não esperam para remarem em águas calmas.
Agitação Amorosa,é sinônimo de DESERTAR.


Márcia,agora,enfrentava outras dificuldades.Financeiras e de sua disponibilidade para com o seu trabalho.

Amon,mesmo ainda começando sua pequena e modesta Transportadora,se propôs a ficar com a sua filhinha.
Márcia,mesmo com sua âpedeuta Materna,aceitou com Dores e Prantos.
Amon,com sua boa-andança em gerir seus negócios,enriquecera,quando sua filha,completara dois anos.
O encontro entre Mãe e Filha,Irmão e Irmã,ficou cada vez mais escasso.
Amon se mudara para o exterior e se casara na Itália.
Márcia,queria o melhor para a sua Filha.Mesmo não a vendo.Os"relatórios"semanais de Amon,a fazia sorrir.
As belas novidades.
Amon,até enviara um computador para um contato Facial entre as duas.

O vento e o tempo,"RUGEM".


Nessa etapa de aproximação por parte de sua Irmã,Teodoro,estava cursando um colégio militar.
Estava com seus dezesseis anos.Sabia das novidades através de sua Mãe quando o visitava;"Nos Domingos Abertos"para familiares.

Teodoro,começa a mostrar seu descontento no seguimento de uma carreira Castrense quando conversava com a sua Mãe nessas suas visitas consentidas.











IV-Fluídos Crapulosos





Ao sair do Exército,Dóro,continuara a presenciar sua Mãe,suspirar por Amon pelos cômodos da casa.
Fotos ou cartas.Sempre a Flagrava no sofá da sala ou em sua cama,fumando e bebendo com a sua"caixinha de lembranças".
Toda noite,desde que era uma criança,um ato corriqueiro de sua parte.
"Sempre"após ao retornar de seu Trabalho,Márcia,tinha sua nostalgia amorosa."Sua Sessão";segundo Dóro.
Márcia,teve outros relacionamentos,mas a Esperança;......AH A ESPERANÇA!
Em um mês dificultoso,Márcia,enfermara.
Ao saber desse infortúnio,Amon,mandara sua filha de volta ao Brasil.
Segundo ele,era o momento de uma convivência entre os fortes laços desatados pela vida.
Uma menina de Dezoito anos,merecia conviver com a sua Mãe.Era um período de afirmações e de"alicerces";completara Amon.


Um dia,ao chegar de seu trabalho para almoçar em casa,Dóro,conhece a sua Irmã.
Dóro,tinha esse costume adquirido,de voltar para casa no meio do dia,em fator da"indisposição"de sua Mãe.


A bela e"famosa"Jéssica Kniss,provocara outros sentimentos.
Um Amor germano,ficara explícito,de que não era.

Dois meses aguçados para com o impróprio.
Com a presença de Jéssica,Márcia,se recuperara de sua mazela.
Dóro,deixava de ir ao seu trabalho e de ir em sua Faculdade de Engenharia,somente para ficar a sós com Jéssica em sua casa.Sua mãe Márcia,tinha compromisso com seus alunos.Sempre voltaria á noite.
Quando sua mãe chegava em casa,achava essa aproximação dos dois,era mais do que normal.
Em uma noite,sentada á mesa da cozinha,tomando seu café,Márcia,escutara alguns risos e uma onomatopeia que caracterizava um beijo ardente.
Mas ao perceber sua insensatez,Márcia contesta sua sanidade.
Era uma tarde de Domingo,quando Márcia recebera um telefone desesperador.Ela caíra ao chão em razão de uma forte vertigem.
Amon;Falecera.

Jéssica,se aproxima ainda mais de seu Meio-irmão.
Ela não ficara sem um apoio de pecúlios.Amon,tinha um testamento em seu nome.
Se tivesse congruência em seus gastos,ficaria bem para o resto de sua vida.
Jéssica,resolve mudar para o belo apartamento que Herdara.
Márcia,decide ficar em sua casa.Dóro também acata a decisão de sua mãe.
Nunca sucedera um interesse monetário após aqueles tristes dias.

Dóro,sempre"visita"a sua Irmã em seu apartamento.
Jéssica,conta a Dório,após ao expelir de fluídos amorosos,que;algumas coisas deveriam mudar e,outras;deveriam cessar.
Dóro,ao entender o segundo ponto de sua colocação,diz á Jéssica;que tenha a sua mente aberta;pois no começo da civilização moderna,o amor entre irmãos,não era uma conjunção pecaminosa ou imoral.
A sociedade,que nos havia ditado regras religiosas e de caráter familiar.
Eles,eram:meios-irmãos.
O amor,mesmo carnal entre"aberrações",era"supremo"

Uma dádiva Sincera e pura.Nunca Houvera apenas um "ato mecânico"ou de prazer mundano.
Jéssica,se levanta de sua cama . Se veste com uma minissaia preta,uma rasteirinha e uma camiseta branca personalizada por ela.

Ao se sentar na cama,coloca alguns livros em suas pernas,pede a Dório;deitado ainda Nu em sua cama,que sente ao seu lado;diz que começará a administrar de perto,a Faculdade que seu Pai;do qual era acionista majoritário,que aliás,colocara o nome de sua Mãe,avó de Jessica,e iniciará também ;o curso de letras.
Será professora como a Mãe de Ambos.
Dóro,relembra a ela,que também,está mudando sua vida.Está morando em uma casa com quatro amigos ;,  e logo ,terá um dinheiro guardado.Mesmo antes de terminar sua Faculdade;tivera ofertas de emprego.
Nunca contara aos seus amigos,que eram meios-irmãos.
Tudo poderia dar certo,se Márcia desconfiasse de algo profano,a Tranquilizariam com desculpas de negação.
Dóro,a segura pelo pulso.
Kiss se levanta e se desvencilha do segurar de Dóro.
Jéssica,tem outros Planos.Educadamente,pede a Dóro,para se retirar.Não a procurar por um longo tempo.
Dóro se veste e vai embora.

Foram noites terríveis para Dóro.
Sempre que escutava uma buzina perto de sua casa,na república;pensava ser Jéssica o esperando.
Saía na rua correndo,ás vezes,somente com suas roupas íntimas.Tamanho era sua espera e saudade.
Após uma semana de espera,Dóro pega seu celular e vai em direção a um ponto de ônibus.
Com seus fones de ouvido,começa a ouvir;One Headlight- The Wallflowers.
Era onze horas da noite.Ao ver o seu ônibus se aproximando,Dóro se prepara para fazer o sinal de parada ao coletivo.
Sem perceber,em sua frente,"cortando"a rua na transversal,vindo de um cruzamento que,tinha o destino certo de seu ponto ,um motorista bêbado o atropela.
Invadira a calçada.
Apenas Dóro estava nesse ponto.


Um ano após o incidente,Dóro;ainda permanece em coma em um Hospital particular.
Sua irmã Jéssica,é quem custeia cada procedimento necessário para seu esperançoso recuperar.
Jéssica,sempre "conversa"com seu irmão em suas visitas frequentes.

Dóro,está na classe com Jéssica,convive com ela.Assiste a aula da Professora Matsugawa
Se pergunta,por que não ela nunca retira a roupa de que ele mais gosta;mesmo ela estando brava com ele.
Quando ela se distancia dele,aquela música,o persegue.
Seus amigos de moradia,sempre o questionam da relação entre os dois.
Dóro,sempre aguarda o buzinar de Jéssica em frente á sua casa.
Mesmo com alguns entraves,tudo dera certo em sua vida.















By Santidarko

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A Noite Das Saliências Macabras

"Mesmo ainda na condição da"Carne Existência",tenho a função de derramar Sangue sobre a"Luz".
Quando o poder oposto ostenta seu clamor perante o Dia,tenho a clara visão de assentimento ao meu desígnio.
"Me aguardam"em sua inclusão."Pertenço á terra do Fogo".

-Darkno,O Assassino Do Pé De Cabra,Vulgo Assassino do Eclipse,na sua descrição sobre"A Noite Sintética"em seu Grimório;conhecido como:Dreshga.




(Andar á noite,sempre teve a"móvel razão";de"perigos obscuros",a saída dos"aprisionados"da caligem e a "pletórica" ação do poder das Trevas.
Com a gnose que,no período da Estrela Maior que nos ilumina;não excluí os perigos de Mortes ou infortúnios.
Mas,á noite,sem a Luz cintilante que nos Alumbra,temos sim;o suplício de entidades e de"Almas"que rogam pelo poder da "Escuridão."
Com"Refutas"(*Refutar)ou não;uma clara probabilidade se apresenta ao imaginário e/ou na certeza de muitos.
Céticos,"Crentes"ou abertos ao"possível";não importa.
A certeza,não pode compactuar com a dubiedade;caso isso ocorra em sua Plena asseveração,sua consciência,difere de uma realidade existente ou de sua aceitação para com o seu redor.
A sua Mente,pode lhe pregar peças;mas a ilusão de um Medo,Sobrenatural ou não,longe ou em sua casa,pode ser sua sobrevida.)












I-A Síntese das Sombras




Uma noite,com uma chuva torrencial;as luzes que são projetadas pelos postes das ruas,balançam e falham devido ao vento.
Algumas pessoas em suas casas,ou têm sua iluminação cessada,ou têm sua claridade estagnada em uma"fase".
Fraca.
Sem sua ajuda na visão.

Alguns residentes,usam o celular,como uma forma para se locomoverem em seus lares ou o usam como um passatempo.
Jogos ou acesso á internet.

Em um bairro refinado,a família Grimaldi,composto por duas filhas e um belo casal de meia-idade,compartilham a bela sala espaçosa de que possuem.
O uso de aparelhos eletrônicos munidos com a carga da bateria,não difere do comportamento de outras famílias nessa casa.

A Lareira,é a opção criativa que a matriarca,da"dinastia"dos quatro,encontrou como uma forma solúvel e aconchegante para todos.
As meninas,não queriam subir para seus respectivos quartos e ouvirem estrondos de trovões ou o vento"assobiando"em suas janelas.
O casal,também achou que,se subissem aos seus aposentos,além de entediante e de um desapego ás meninas,suas filhas adolescentes,acabariam dormindo em um horário que normalmente,estariam na sala de jantar desfrutando de uma bela refeição.
Ficar todos juntos nesse mesmo cômodo,era a melhor opção.
O Pai,usa o roteador de seu celular para acessar um site de economia em seu computador portátil.
Enxergaria melhor na tela de seu computador,segundo ele.
Seu óculos,"escorado"em seu nariz;com seu olhar por cima de suas lentes caras e quadradas,denotam sua dificuldade visiva no escuro.
Mesmo com o fogo da lareira e algumas velas perto de si.
Estava sentado em uma poltrona,carinhosamente chamada:"A cadeira do Papai"
Podia esticar suas pernas e receber massagens com as vibrações desse caro presente De Lúcia;sua mulher.

As meninas e a Mãe,estão sentadas em um sofá quase ao lado do fogo que as aquece.Cada uma com seu aparelho de celular.
Brincadeiras e comentários sobre postagens em redes sociais,são proferidos por elas.
Há risadas e"negações"de conhecimento ás pessoas em Voga nessas páginas.

-Sabia que terá um Eclipse amanhã?;a caçula Lorena,fizera uma pergunta retórica.
-Será ao Meio-dia.
Mas mesmo assim,ninguém se manifesta.Ou por não dar atenção ou por desinteresse a essa informação.
Afinal,amanhã,seria Domingo.Todos dormiriam até mais tarde.

A empregada,dormira mais cedo em seu quarto;devido seu trabalho,não oferecer maneiras viáveis de executá-lo.
Preparar o jantar na sofisticada cozinha.Onde tudo é elétrico com displays(*mostrador de função em um aparelho eletrônico)luminosos de muitas funções.

-Com tanta"tecnologia caseira",ter um gerador elétrico movido a diesel,não seria um dinheiro desperdiçado para agraciados economicamente;dissera antes de deixar a sala aonde estavam seus patrões.

Angelí,a filha mais velha,propõe á família,que alguém conte a todos,uma história assustadora.
Afinal,estão no escuro e perto de um fogo.
O Patriarca diz:- Estar muito concentrado em sua pesquisa relacionada ás finanças.Não participaria"da brincadeira Familiar".
Porém,a Genitora,aceita o"desafio"de Angelí.
"Seu"Bebê".
As meninas largam os celulares.Focam em Lúcia.
"A bela Mãe" Lúcia;admirada por seus vizinhos e conhecidos.
Os exercícios e os cuidados com a sua pele,atraíam os olhares de homens muito mais jovens do que ela.
Muito mais.
Quem não fosse dessa Família e não estivesse na sala nesse exato momento,se permitiria em ouvi-la a qualquer instante.
Mesmo com os pensamentos direcionados a outras colocações.
Lúcia começa a sua narrativa.
Antes mesmo de seu conto chegar ao clímax,todos ouvem um barulho de vidro quebrando.

-Seria o vento que derrubara algum galho?-Ou talvez,algum utensílio que se usava para limpar a piscina e,que voara na janela?;"pensara o olhar"de Angelo Grimaldi.
-Poderia ser inúmeras viabilidades;prosseguira em seu raciocínio.
Mas viera da cozinha;atestou seu fato dentre ás outras dúvidas.
-FIQUEM AQUI,IREI OLHAR O QUE ACONTECERA;disse"Grimaldi se levantando e pegando seu celular em seu bolso frontal de sua cara camisa social.

Seleciona a função de lanterna em seu telefone e vai em busca das suas respostas.

Se dirige á imensa cozinha.
Na entrada da cozinha,tinha um amortecedor de porta,ou seja,ela se fechava sozinha depois de abri-la.
uma maneira de se manter a privacidade dos convidados aos empregados em jantares especiais.
Também,uma forma encontrada de se conter;a emanação de um cheiro delicioso de comida pela casa.
A sua impregnação;nos luxuosos móveis da sala e em suas encomendadas cortinas importadas.
Ao colocar seus pés ainda no início dessa moderna e tão sonhada"cozinha da Lúcia",agora uma realidade;um Trovão;com um fragor,com um estrépito,o maior que testemunhara esta noite,o assusta e o faz derrubar seu caríssimo celular.
Grimaldi,põe a mão em seu coração e se abaixa para verificar os danos que seu aparelho sofrera antes de prosseguir.
Ao Pegar seu objeto e se colocar ereto novamente,provoca pequenas batidas nos cantos de seu eletrônico;ao ver que a luz não estara quebrada,pois acendera novamente,apesar de sua total capacidade,apresentar uma falha;encaminha a luz para á sua frente.

Um HOMEM ENORME,com aproximadamente,dois metros de altura,com um macacão vermelho,um Pé de Cabra em sua mão direita;faz com que Grimaldi,ao tentar dar um passo atrás,tropece em suas próprias pernas.
O desespero de Grimaldi,se dara similarmente,pela sua visão á Face desse invasor.
Uma máscara de Bode;que parecia ter sido feita com o próprio animal.
Chifres reais e Pelos visíveis;mesmo com a "precária"iluminação do aparelho
Somente a parte da boca desse temível homem,estava á mostra.
Grimaldi,TENTA conduzir-se até a porta da qual entrara.Ainda no chão,tentando seu escape pela forma de engatinho e, no preparo de seu grito,recebe um golpe do Pé de Cabra em sua Nuca.
O Assassino,o arrasta até a porta que lutara tanto em chegar.
A ferramenta desse Homem,ainda está presa em seu cerviz.O corpo de Grimaldi,é arrastado pelo cabo desse instrumento.
No momento que"Ambos"chegam á porta,o assassino coloca seu pé esquerdo na cabeça de Grimaldi,faz um apoio com seu coturno e desvencilha seu Pé de Cabra de sua cabeça.
O som do crânio se partindo,é percebido em um sonido elevado.

"O BODE",utiliza sua"arma",para empurrar a porta da cozinha.Um desdém,é inserido nesse seu abrir.
O sangue pinga no carpete felpudo da sala aonde estavam as desatentas inquilinas.
Angelí,ao direcionar seu olhar para a porta da cozinha,propaga um enorme Brado de medo e desespero.
O assassino vai em direção a elas.
A mãe,o distraí enquanto suas filhas,sobem para algum cômodo superior;seus quartos ou qualquer outro local confiável naquela desesperança de vida.
Angelí,a mais velha,teria que decidir qual ponto de cima,seria seguro enquanto pediria ajuda.

Ao perceber que o alvo desse Monstro eram suas filhas,Lúcia,se coloca á frente do assassino quando ele se dirigia á escada.
Lúcia,o atrasa não permitindo que ele suba.Está dois degraus acima dele.
Quando formula a pergunta sobre o motivo dessa violência e obstinação,recebe o cravar da  alavanca de metal em seu maxilar inferior.
O assassino,puxa seu Pé de Cabra,fixado,ENCRAVADO na mandíbula de Lúcia.Isso faz com que ela,caia aos pés de seu algoz e desprenda o apetrecho outrora preso.
Houve o descolar da mandíbula com a Face da qual pertencia.
Ao acabar sua Necrofilia sórdida e célere,dá continuidade ao seu subir na escada.
A escada,possuía um tapete de largura fina,que se localizava em seu meio e cobria toda sua extensão.
Mas mesmo assim,não era capaz de abafar, os"rústicos"passos de bota na madeira;subindo em direção á parte superior dessa bela casa.





II-O Monstro Que Me Fazia Sorrir



"Dreshga,era a leitura que me ocasionava inspirações e Alegrias"
"Eu sou um Monstro Feliz"

-Fauzer Russám








O Homem para no topo da escada e,liga sua potente lanterna de led.Ela está"acoplada";presa com fita isolante em seu antebraço direito.Na parte inferior.
Tem um breve pensar e continua sua caminhada.
Começa a"atritar",a arrastar,seu Pé De Cabra na parede enquanto prossegue;com a parte superior da ferramenta,o lado da alavanca.
A luz presa em si,chegue seus movimentos.

O som de metal"escorregando"pelos belos tijolos á vista do corredor,produz um som dissonante.
Novamente,interrompe seu andar,agora se encontra no meio desse longo passadiço.
Há uma mesa com flores ao seu lado e,muitos quadros de família na parede.De viagens e de momentos especiais dos Grimaldi.
Em um dos quadros,ele o acerta com a alavanca de metal.O vidro do decorativo"instante familiar capturado";é estilhaçado.

Tanta certeza e ousadia de sua parte,se originava de um corte na linha telefônica e um bloqueador de celulares que deixara na cozinha.
O bloqueador,estava em cima da bela geladeira de Aço Escovado.Atrás dos"lindos potes"de vidro que guardavam os saborosos biscoitos Suíços.
Uma embornal,também fora deixada em frente á geladeira.
As meninas,não teriam a menor chance de ouvir alguém batendo em sua porta,incumbido com a tarefa de ajudá-las após um telefonema de socorro.
O quintal da família,possuía,muros muito altos,os vizinhos mais próximos,se situavam na esquina desse elitista e recente bairro ainda em construção.
Ter um terreno ali,era para poucos,mas quem o tivesse,ou ainda estava construindo,ou permanecia com seu projeto ainda no papel dessa tão sonhada moradia.


A empregada que dormira cedo;acorda.
Ao ver que ninguém da família estava na sala,chama o nome de seus patrões no começo da escada.Sem resposta,pega uma vela e sobe ao piso superior.
Ainda no início do corredor,enxerga uma luz se apagando.
Enquanto se dirige a ela,à luz,pisa com seus chinelos de pano,nos vidros quebrados no chão.
Ao constatar um pequeno corte em seu pé,levanta sua cabeça;pois vira a luz novamente,oscilando em sua direção.
Ainda sem completar um total"levante de sua visão",recebe uma agressão da maciça alavanca em seu lóbulo temporal direito.
Cai ao chão e seu corpo;demonstra espasmo"Pós Mortem".
Darkno,esse era nome autointitulado por Fauzer Russám,após seguir o Dreshga,um livro"escurecido"sobre sacrifícios e mandamentos Tétricos.
Tirar o corpo dela dali,assim como fez com o de Lúcia e de Angelo,era sua primeira medida e ensinamento.
"Escondê-los".
Anteriormente,deixara os corpos, atrás de um"esmerado"sofá na sala,agora;deixara o corpo de Rose,a empregada,na banheira;perto da onde estava.

Com o claro pensamento que,as meninas,poderiam estar somente em seus quartos,vai de porta em porta.
Seria,um quarto de cada menina e,o último,do assassinado casal.
Após suas tentativas Nulas,constatara,que o quarto do casal estava trancado.Esse era o certo.
Lúcia,sonhava em ter uma porta blindada;na sala,na cozinha e nos quartos;esse,era o gasto do qual estavam se programando para o ano que viria.Infelizmente,para as meninas,não houve tempo dessa melhoria.

Darkno consegue abrir a porta com uma certa dificuldade.A madeira cara,era vigorosa,sólida.
As meninas que gritavam e choravam durante essa investida de Fauzer,são encontradas por ele, embaixo da cama do casal.









III-A Noite Sintética





"Eu faço a minha noite"

-Fauzer Russám








Após ao amanhecer,ainda chove.Está mais fraca,mas ainda é constante.
As cortinas do quarto,deixam a claridade entrar um pouco.
As meninas estão amarradas com uma fita prata resistente e uma abraçadeira plástica.
Estão em cima da cama.
Não há chance para Fuga.Nenhum adulto;seria capaz desse feito.
Suas roupas"descoladas",foram trocadas por suas camisolas.
Darkno,está em busca de cobertores escuros.Iria"lacrar"o quarto da luz natural do dia.

Angelí e Lorena,choram muito.Estão com suas pernas e punhos machucados;devido ás tentativas de se soltarem.
Quando Darkno voltava ao quarto,elas davam fim ás suas investidas de soltura.
Após conseguir,pregos e martelo,Darkno,veda todo o quarto de uma possível entrada de claridade.
As"pobres meninas",contêm suas lágrimas em muitos momentos.
Nenhum dos três,dormira até o momento.
Darkno,usa uns comprimidos"desconhecidos"para se manter acordado.Mas as meninas,dão sinais de um cansaço "torturador".

Meio-dia,seria o Eclipse,esse seria o horário limite para o  propósito de Darkno.Seu escopo.
Todo o seu plano de invasão e motivação;tinha essa"base Astral".
Darkno,acende seis velas enormes;se abaixa e,fica de joelhos perante elas, as meninas,amedrontadas,intimidadas;retira suas mordaças e lhes dá um pouco de água.
Pede a elas;-quem não gritem.
Elas estão sedentas.
Apesar do Horror que sentem e sentiram;de tudo o que passaram até esta ocasião,as jovens,pensaram que tiveram um momento de amparo.Mas não.
Ao terminar de suprirem suas"aridez"corporal,Darkno,pega uma faca que está presa á sua perna esquerda.
Pega o pulso de cada uma e faz um"desenho com corte".Um desenho de um Pentagrama.

O sangue que escorreu delas,provocada por uma faca de ponta fina,é colhido por Darkno.
Com seu dedo indicador,ele passa ao redor de sua boca.No"fragmento"da máscara de Bode,a que deixava sua boca e queixo á mostra.
Nenhuma delas,haviam visto seu semblante até esse dado momento.Mas nessa apropositada ocasião,ele a retira,sua máscara,de seu rosto.
Apesar dela ser aparentemente pesada e dificultosa em sua remoção,ele a põe em cima da escravinha do quarto;á qual Grimaldi,sempre usava para trabalhar.Enquanto seu "escritório de casa",não tivera a chance financeira de conclusão.
As adolescentes,se surpreendem;ao"descortinar"do rosto de seu Carnífice.
Um homem,"maduro";mas bem-apessoado.Mesmo em uma luminescência desproposital;esse fato,é discernido do que se imaginara embaixo de uma anômala Face de animal.Um Bode.
Ambas,sentiram;tiveram,esse pensamento ao vir.Alguns segundo,são perdidos nessa observação.

Fauzer,as atraiu como mulheres.

Todos os itens de que precisava para esse "ápice",estavam em sua embornal que buscara na cozinha.
Outrora,deixada lá .
Fauzer,retira agora de sua bolsa,um livro que apresenta;uma"aldraba real"em sua capa.
Não era um desenho ou uma ilustração em Alto-relevo;mas sim,uma aldraba;ampla,grossa,que pesava ainda mais esse enorme Grimório.
Denotava,uma Face Demonial em seu envoltório.
A parte de trás desse livro,tinha a continuação dessa fisionomia"peculiar".
Fauzer,também coloca uma vestimenta;um manto negro com um capuz.
Antes de abri-lo,o livro,ele"umedece"a aldraba com sangue e pede"permissão"para com sua abertura.
"Cai"de joelhos e começa"um murmurar".
Angelí e Lorena,apenas observam.
Mas com o desalento"em seu cume",Angelí o "confronta".
-O QUE IRÁ FAZER CONOSCO?SEU LOUCO! 

Fauzer levanta a sua cabeça e responde com;
-shhhhhhhhh

 
As meninas,começam a chorar novamente.
Fauzer,começa a escrever em seu "Livro".Faz anotações."Pareceres",pensamentos e observações.
Era chegado o momento;o Eclipse,começara a se anunciar.
A faca de ponta fina,agora fora trocada por uma adaga com uma representação da cabeça de Bode em seu cabo.
A extensão desse punhal,equivaleria ,a um antebraço de adulto.
Sua largura,também seria equiparado a esse exemplo.A essa descrição comparativa.

 Fauzer,corta a abraçadeira que prendia uma das meninas na cabeceira de ferro da cama,retira a caçula,Lorena.
A leva para a cozinha;mesmo com suas tentativas de não aceitar sua retirada de perto de sua irmã.
 A cozinha,também está com sua claridade"ocultada".
Fauzer,a coloca em cima da mesa;a "bancada ",está com um desenho em vermelho;de um Pentagrama.
Aos berros e com um esforço Bravio,não consegue obter um resultado a seu favor.
Seu desvelar,propiciou a ela;Fraqueza em sua luta. 

Angelí,ouve um grito ensurdecedor vindo da cozinha.O de sua irmã.
Claramente alto; mesmo nessa distância da qual estara. 
Com uma tentativa sobre-humana,um estímulo,um vigor desconhecido por ela até esse" ensejo";consegue soltar um dos seus braços.
A maligna circunstância,fizera,ela ignorar a dor de seu corpo .O ferir-se nesse "desamarre".
 Descalça e de camisola,Angelí não vai á cozinha.Vai á sala.
Chega diante da Lareira  e,pega um" atiçador" de ferro,a que tinha um gancho na ponta ,á qual seu Pai, o usava para mexer a lenha enquanto queimava.

Sobe novamente ao quarto.Pega a  fita prata que estava na bolsa de Fauzer.
Segura o atiçador da lareira em sua mão direita,começa a enrolar a fita;da mão até um pouco acima de seu pulso.
Essa"arma",não se soltaria tão fácil de meu corpo,pensara Angelí.
Mesmo em uma luta;concluiu
Angelí,vai á proteção de sua irmã.
Ao entrar desapercebida na cozinha,ela testemunha sua irmã ,quase morta.Esse fato de sua ainda vida,é seguro e concreto,pois quando andava nas pontas de seus pés em direção á sua irmã Lorena e Fauzer,vira ele em cima dela;cometendo um ato deplorável.
Mas Lorena,direcionou seu olhar a ela;Angelí.

Com um grito de ódio para com a abominação presente,acerta Fauzer com o atiçador,em sua cabeça.
Mesmo deitado em cima da mesa com a caçula e,sangrando muito,ele se levanta.
Não está "apropriado"para a visão de uma doce jovem.
Ao  tentar tirar o que estava na mão de Angelí,recebe outro golpe,agora na garganta.

Fauzer cai ao chão e, enquanto perde muito sangue,mostra á Angelí,seu livro.
Aponta para ele.Se encontrava em cima da pia da cozinha.
Ela "termina" com qualquer chance de comunicação entre os dois.
Angelí ,Pega sua irmã e lhe ajuda com seus traumas e lesões.
Alguns dizeres de ;"manifestações"e Fé;São"insistidos"por Angelí.
Está com Lorena em seus braços.Ambas estão de joelhos no chão.Há um choro de vitória;da conquista da vida.
Após o fim desse pesadelo;Vão para a pia da cozinha e bebem toda a água que conseguem.
 Logo em seguida, juntas,saem pela porta da frente,mancando e com fortes dores.
Conseguem o socorro na rua.Ainda estavam andando abraçadas.ESGOTADAS.
O eclipse,estava dando seu Adeus nessa jornada de"nascimento".






A ingênua Lorena,ou por estar muito ferida,cansada ou distraída,não percebera,que naquele dia que segundo os tratamentos psicológicos,pagos pelo Estado e pelos parentes,deveriam  conviver com essa tragédia,aos poucos;Angelí,pegara o livro e o escondera.
Dias depois,ela o leu.


Fauzer,era seu Pai biológico.Estava tudo descrito.Seus segredo e motivos.
 Sua mãe ,Lúcia,se casou com seu Pai,Angelo Grimaldi,mesmo estando grávida.
Ela era noiva de Fauzer,mas o deixou ,com a promessa de uma vida melhor que se anunciava
Grimaldi,sempre soube de tudo isso.
Fauzer,soube sobre um provável resquício de abuso de Grimaldi para com Angelí.
Esse seu conhecimento,de Fauzer,fora Lúcia que contara a ele,em sua última visita  na cadeia.
Fauzer,jurou vingança durante todos esses anos.

Sobre o abuso,Angelí,o permitia.
Lúcia, não sabia ao certo;o real ou o imaginado por ela.Nunca houvera constatações de sua parte.
Seu marido,alegava ciúmes de sua parte.

Mas Angelí,salvou sua" irmã". Retribiu o amor de todos
Mesmo não tendo o perigo de morrer naquela fatídica noite.


O que mudaria se soubesse de toda a verdade?





By Santidarko

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A Mulher por Trás De Seu Sorriso

"Todo Caso,é como uma Bolacha velha em um pacote conservado e reluzente.Depois de aberto,ou estão com o recheio seco ou se esfarela em sua mão.
O que validava sua compra;não passava somente de uma grande"vontade degustativa".
Mesmo sabendo de seu aviso sobre o Prazo e Risco.
A saciedade,apenas se resume na espera de uma outra abertura de embalagem;o poder se arriscar novamente;com a Sorte agora ao seu lado.
Achar"o perdido"que estava diante dos olhos das outras pessoas;sem a devida atenção e,pegar a simples recompensa ofertada.

-H.Venoski









I-H.Venoski



Á primeira vista,talvez;a Profissão de Detetive Particular,lhe remeta algo relacionado a Glamour ou à Aventuras.
Á buscas que o encaminhará a verdades inacreditáveis com diversos finais surpreendentes;desfechos esses,que o leve;quase sempre,aos braços de sua Linda cliente.
Rica e solitária,com um enorme amor guardado dentro de si;que apenas buscava a justiça e a verdade.
Mas,em nosso País,não há casos o suficiente para essa"Classe". Tampouco,esta expectativa que somente é proferido em Filmes ou em séries Americanas.


Assim foi,e sempre será,a rotina H.Venoski.
Simples e Mundana.
Dificultosa.


Dormindo com a sua cabeça em cima da mesa de seu escritório,pois seu sofá;havia sido locado,sim,alugado á sua secretária que saíra de casa devido a problemas conjugais(*completara três meses),sonha com a mulher que assistira em um filme á noite anterior.
Em seu sonho,H.Venoski,está com seu Sobretudo desejado;de cor Creme,forrado com seus bolsos "especiais",sua arma com seu nome escrito no Ferrolho;está com sua pistola em punho,observando seu nome nela e,seu chapéu que deixa á mostra,apenas seu olhar confiante e de Fé inabalável diante do criminoso.
A estonteante mulher de seu caso,SONHADO,o segura em seu braço:Diz a Venoski,-Que não sacrifique o destino escrito do amor de ambos.-Não vá em busca de um embate com o temível vilão;(-O "DOUTOR" Rozara.)


Como se dissera antes;todas as premissas,alusões ou desejos,dão margem aos filmes estrangeiros.
Mas o estereótipo de um solitário"combatente do Crime",dos necessitados e dos oprimidos;se embebedar,não poderia ser exceção;mesmo em um sistema Patrial dessemelhante.
Um Torrão que se difere totalmente da nossa economia e de uma cultura apontada ao Entretenimento cinematográfico.
Televisivo também,é CLARO.
H.Venoski,não tinha dinheiro ou o costume á bebidas caras,envelhecidas ou requintadas."Seu afogar",era em uma garrafa barata,de marca quase desconhecida e sem referência Tradicional.
A simples e velha;Cachaça.
A "Problema Resolvido.Nome sem expressão no Mercado.


Ao acordar com sua secretária chamando seu nome e dando pequenos tapas em seu rosto,H.Venoski,acorda em sua mesa com essa"tão apreciada"garrafa atrelada ao seu abraço.
Dormira;sentado em sua desconfortável cadeira,segurando como se a ninasse,A "Problema Resolvido;com sua cabeça na mesa em cima de papéis e revistas.
A pequena Televisão na qual assistira o Filme,ainda ligada á sua frente.
Essa foi sua percepção e pensamento ao seu obrigatório despertar.Tudo após aos segundos que abrira seus olhos.
Pensamento rápido e coeso para com o ambiente e sua situação.
Observação e retomada de raciocínio;competente a um esperto e veloz Detetive.
Muitos,se perguntariam;aonde estariam ou como chegaram a este acordar;Não ele.
Deduzia e concluía,na velocidade"do efeito".
"O coice do Acaso";como sempre se referia a problemas e ás conclusões que pediam sua reação.

Antonella,sua fiel"Parceira"e assistente,o informa,que mesmo às dez da manhã,havia um cliente em potencial.
Mesmo localizado em um Prédio pobre no centro da cidade,sem uma pintura renovada há anos,com um encamento precário do qual sempre ocasionava a H.Venoski,fúria sobre a pobreza do Lugar,associado á sua também;ao menos,possuía uma Antessala antes de se entrar em seu desarrumado escritório.
Sua auxiliar,Antonella,ficava nessa sala de espera antes de qualquer cliente,ter acesso aos serviços de H.Venoski.
Sempre sentada á mesa com seu computador portátil e barato.
Ela não tinha o costume de lixar suas unhas ou pintá-las durante o tempo de espera de quem chegasse.
Permanecia sempre atenta ás notícias e ás pesquisas "em sua tela".
O sofá que Antonella estava ocupando nesses seus dias de "desavença amorosa",também se localizava nessa Antessala.







II-A Ardência Misteriosa






Antes de receber o seu ilustre e"apressado"cliente,Venoski se limpa em seu banheiro.Quase ao lado de sua mesa.
Após sua recomposição a jato na pia e em frente ao espelho,permite que Antonella;faça,"seu HOMEM",ENTRAR.
SEU CLIENTE.
Venoski,está mexendo em papéis e verificando fichários antigos;uma "ilustração de trabalho"a seu provável contratante.
Uma forma de se passar concentração ou uma ação para uma primeira impressão alheia.


-POR FAVOR,SE SENTE. O SENHOR É..."?;Pergunta Venoski em pé com sua mão estendida ao Homem.
-APENAS,ME CHAME DE Oligário;respondera apertando a Mão de Venoski.

Venoski,o manda sentar.Pede á Antonella,que pegue um café para Oligário.Na verdade,era o café que Antonella comprara na Franchising(*Na Franquia)da esquina.Uma especializada somente em cafés.
Esse;era para ela.Quando"descera"um pouco antes para comprar.
Para acompanhar seu cigarro e seu despertar.
Mas Antonella,sabiamente e discretamente,o coloca em um copo do escritório.Em uma caneca de porcelana com o nome de Venoski,para ser mais exato.
Além de elogiar o"café feito por Antonella";Oligário,ainda lê para si mesmo,o slogan na caneca.
"H.Venoski Investigações.Se não resolvermos o seu caso,Metade de seu dinheiro de Volta".

Após apreciar a"interessante"frase com seu café"acolhedor",Oligário coloca a caneca em cima da mesa.
Retira de sua cabeça,seu"Caro",seu apreciado e com um alto custo financeiro;Chapéu Fedora.
Comprara recentemente em uma viagem que fez com sua AMADA esposa à França.
Um "adorno"como este,pagaria as contas de Venoski,durante aproximadamente;dois meses.Isto,Venoski percebera.

Oligário,o põe,seu CHAPÉU,em seu joelho esquerdo.Começa a balançar sua perna direita.Um tique nervoso.
Talvez,fosse,pela presença de Antonella que ficara parada em pé com um bloco de notas á espera de informações ou "notas"relevantes.
Antonella,estava ao lado de seu chefe,Venoski,em frente a Oligário.
Ao olhar para Oligário e Antonella,Venoski,com sua "sacada de olhares",diz a Oligário,que não se preocupasse com sua secretária.
A presença dela,era imprescindível.
Pois,de um jeito ou de outro,ela ficaria a par do caso e da situação.
Ela era seu braço direito e esquerdo.(*uma "piada" momentânea de Venoski;uma prassódia)
Com um acordo ou permissão atrelada ao seu embaraço,Oligário,sem relutar ou sem qualquer"pedido especial"de privacidade entre"HOMENS",ACEITA.

Oligário,então começa contar o motivo de sua "visita".Nem mesmo perguntou a Venoski,sobre os preços e"condições" de pagamento,apenas disse;que isso,NÃO ERA PROBLEMA.
Complementara;que estara munido de cartões e cheques.Dinheiro vivo,de uma suma importância.Se ele preferisse.
Venoski,poderia receber através de depósito bancário:Transferência online ou depositado diretamente no banco.
Não importava o gosto pessoal de Venoski.

Com esse ponto estabelecido e dito,Oligário,prossegue com sua "inquietação"e "problema".
Dissera,que seu casamento,não poderia ser mais feliz e "emocionante".
Viagens,transas frequentes;"calientes",(*nessa observação de Oligário,Antonella tem um espasmo na mão enquanto escrevia),presentes e jantares;como se fossem...,primeiros encontros.

Oligário,aparentava ter por volta de setenta anos;talvez,fosse esse o motivo de Antonella;"comentar consigo mesma",
essa energia ou disposição.(*-QUEM SABE O QUE PENSARA REALMENTE.ALGO SOBRE ELA OU SOBRE OU HOMENS?)

Oligário,continua a declarar;-Que tamanha felicidade ou"sorte",talvez...;escondesse algo que ele não soubesse.

Sua esposa,nunca faltou com o respeito para com ele.Nunca ouvira um boato maledicente;de amigos,de empregados,ou até mesmo,de seus filhos do primeiro casamento.
Segundo Oligário,isto era impossível em um mundo Material e"real".
Sua esposa,a adorada e jovial Samara;ou seria a mulher mais apaixonada da Face da Terra ou...;devota de seu dinheiro e estilo de vida.

-Nunca arriscaria a sair com Homens mais jovens e mais bonitos;com medo de comprometer ou perder;"uma garantia"em troca de uma "aposta" com o "prazer da carne"?.

Isso,"queimava"o Estômago de Oligário.O fazia acordar á noite e,se sentar na cama do casal.
Para Observar a Jovem Mulher e pensar sobre sua vida.Verdades e ilusões.
Venoski,deveria o ajudar com o fim de sua indagação.
-DEVERIA.(*uma inflexão apelativa na voz de Oligário)














III-Samara,A Suspeita Do Andereville






Após aquela manhã"incomum",segundo Antonella;ela e Venoski,estão parados quase em frente ao Prédio de seu cliente.
Discretamente dentro do carro.Um veículo com vidros fumê.
Constava no Relógio dela:duas horas da tarde.
Era um Edifício para muito,mas muito poucos;comentara ela.
Antonella,faz um comentário pertinente.Deselegante,ao olhar de Venoski.
(Apesar de sua situação financeira,Venoski,havia investido em um belo carro acima de seu padrão de vida.

-Tudo,seria pago com esse caso,segundo o esperançoso Venoski.

Venoski,sentira que os"negócios",iriam prosperar com esse novo Cliente.
Dinheiro"fácil"e caso solúvel.Sem intempéries na"viagem"ou em seu"deslocamento".
Durante á noite,ele sabia,Venoski;que Samara,não sairia.
Horários e rotinas entregue a ele;por Oligário.

Eles estão próximos á garagem.Tinham os"costumes do cotidiano"de Samara e todos os cuidados,para não serem abordados por um Policial ou vigilante privado de Oligário.
Oligário,dissera aos seus empregados:porteiros e seguranças,que eles;Venoski e Antonella,estavam"disfarçados"para conter uma possível ameaça para com sua esposa.
Um sequestro anunciado ou algo mais sério.Oligário,não dera detalhes específicos para os homens que constavam em sua folha de pagamento.
MAS;...
Se um deles;os empregados,falassem ou comentassem sobre esse assunto,seriam demitidos.Se algo"vazasse",perderiam o rentável emprego.
Nenhum desses"Fiéis"e humildes assalariados,arriscariam perder esse:simples,bondoso e caridoso CHEFE.
Oligário,não era somente respeitado pelo seu dinheiro e suas empresas,seu império;ninguém que trabalhava para ele,tinha uma queixa mais série ou uma "crítica vingativa".

Venoski,ainda não esconde sua esperança.Sua melhoria de vida.
Está tão feliz,que coloca em uma estação de rádio.Queria cantar enquanto fumava um cigarro.Abrira a janela de seu lado e "respirava a alegria".
Na Rádio,tocava;"Morango do Nordeste".
Venoski,em um certo momento,acompanha a letra da música.

"-Apesar de colher as batatas da terra,com essa mulher eu vou até para a Guerra.


Nesse exato momento musical,Samara,a mulher de Oligário,caminha na calçada com seu cachorro.
É Antonella que a reconhece;a comparando com uma foto que tem em suas mãos.
Comenta;- Samara,é muito,mas muito mais bonita"ao vivo".
-A Fotografia,a "ofuscava". Mentia sobre sua real beleza e encanto.

Venoski,também,não disfarça seu fascínio.
Faz uma observação sobre seus"dotes".(*Seios e Glúteos)
Antonella,se constrange um pouco.

-Mas um Homem que é proprietário de um edifício inteiro,poderia ter a mulher que desejasse;afirmação feita por Venoski sem o pairar da dúvida.


(*Nesse Prédio de Dez andares,Oligário,morava nos últimos três andares.Um Triplex;O restante desse seu"monumento",eram os escritórios de suas empresas.)
"O FAMOSO",Edifício Andereville.



O motivo de Antonella estar alí,era óbvio ao caso.Uma mulher,não repararia ou se daria conta,que estara sendo seguida ou com seus passos vigiados;OBSERVADA,por uma outra mulher.Ainda mais,uma mulher como Antonella:loira,bonita e a típica deusa do garbo.
Mas um homem como Venoski;Alto,moreno,um inconfundível"galã de shopping",seria de extremo risco á "camuflagem".












IV-Código de Barras na Sombra









Antonella;seguia Samara na Academia,no Pedicure,no shopping ou em qualquer lugar que uma jovem de vinte e cinco anos,poderia ir ou com a vontade de frequentar.
Todos os lugares que ira,extremamente caros;segundo o"relatório"apresentado a Venoski.
Venoski,apenas"dirigia para Antonella".De vez em quando,descia em certos lugares.
De PREFERÊNCIA,lugares propenso a multidões.Como feiras ou lojas de Rua.
Antonella,ás vezes,esperava por horas Venoski voltar de sua vigília.
Esperava em um ponto combinado ou no escritório.Dependia do andar;do Sondar.
Oligário,recebia os"relatos"de Venoski,sempre á noite.Ele,Oligário,se fechava em seu escritório,com a desculpa de fumar seu Charuto e pensar nos negócios.De falar com investidores e fazer vídeo conferências.

Mesmo com suas enormes janelas;o escrotório de Oligário,que ficara no ponto mais alto de seu Prédio,ou seja,na cobertura,não recebia a visita ou o"interesse"de sua mulher;devido,não suportar a fumaça e de não o incomodar em "momentos decisivos".
Segundo ela mesma;Samara.

Ao saber como andava seu caso,ao transferir também o dinheiro para Venoski,para cobrir os gastos da investigação semanal,ainda,não sentia o final de seu "abalo",se aproximando;teria ainda seu aprazimento em breve?.
O preenchimento da lacuna que tirava seu sono e paz de espírito.O pensamento e dúvida que Corroía sua ALMA.
Oligário,amava Samara,mais que qualquer um,pudesse entender ou sentir.Palavras do próprio.


Em uma tarde,Antonella,diz a Venoski;que está revisando o caso em sua mesa,que o final do mês,chegara;e se ela, poderia ficar mais um tempo em sua casa.
Melhor dizendo,em seu escritório.A casa de Venoski e seu escritório,eram o mesmo lugar.
Ela ainda explica:-que seu ex-namorado,Javier,não a deixara voltar e não queria reatar o namoro.A casa era dele e ela não tinha família na cidade.

Venoski,afirma que sim;-Não há problema algum.Sempre fora pobre também.Sempre dividira o mesmo quarto com seus quatro irmãos e suas duas irmãs quando era "jovem".
Para ele,não existia complicações com a privacidade ou espaço.
Venoski,volta"a se fixar"em seus papéis na mesa.

(*Antonella,começa a refetir enquato observa Venoski)


Antonella,trabalhava para Venoski,há seis meses.Nunca haviam tido um abeiramento íntimo.Nunca.
Mas com o final de seu namoro,agora sacramentado com palavras diretas,de um final definitivo por Javier;expelido aos brados por ele,Antonella,se sentiu endividada com ele,Venoski;AINDA MAIS.
Sabia que Venoski,uma vez ou outra,dormia com mulheres.Tinha em seu conhecimento também,que nunca era algo mais sério.Um compromisso declarado.
Até achara uma mensagem,de uma mulher chamada Mara.Dizendo estar pronta para ficarem juntos.
Ela apenas visualizou essa mensagem,pensando ser algo relacionado ao caso.Sabia a senha de seu chefe,devido ao trabalho que estavam executando.
Nessa noite,Venoski,havia bebido e estava"apagado".
Mas seu principal ponto,de Antonella;era que homens,sempre têm "necessidades"a mais.

Antonella vai até Venoski,se ajoelha diante dele,que está sentado,e inicia;"um agradecimento oral".
Venoski,não a impede.
Antonella,faz uma breve pausa e diz a ele;-que ele poderia fazer com ela,o que ele quisesse.
Mas uma vez,Venoski,nem ao menos cogita uma negação ou uma"consideração de trabalho".
Venoski,se levanta e apanha um pequeno pote de margarina que estava no frigobar;próximo á sua mesa nesse pequeno cômodo tido como casa.
Faz com ela,o que muitos homens,talvez tivessem imaginado á sua pessoa.
Antonella,apesar dos gemidos e pedidos de delicadeza,não o impede.









V-O Mecanismo Da Utopia






É manhã do dia seguinte.
Antonella,acorda "em seu sofá".Não há sinal de Venoski.Ela desce á "Boutique de café"como sempre fizera todas as manhãs.
Ao voltar,Venoski,ainda não se mostrava presente ou com um sinal de solicitação de sua ajuda ao caso.
Ela tenta ligar em seu celular e tem a resposta que esse número,havia sido cancelado.
O pequeno lugar que Venoski guardava suas roupas,um armário com o visual de uma porta comum;aonde se abria e se deparava com cabides e uma pequena estante embutida,estava vazia.

Alguém bate na porta.É Javier.Bravo.
Queria receber a sua parte,a que Venoski lhe devia.E era uma"BOLADA",segundo ele.
O bastante para deixar de se ter"problemas".-E sabia que Venoski,detinha uma enorme quantia de dinheiro.

Ao o indagar sobre do que ele estava falando,Javier começa"a cantar".
-Dissera,que cortejara a ex-mulher de Oligário,no intuito que ela,se apaixonasse por ele.-Há seis meses,está suportando seus filhos,indo à academia,a encontros românticos e um monte de "Balelas",tudo para ganhar a confiança de Melissa(*a ex-de Oligário)
-Por isso,teve que mandar Antonella"embora".-Estava complicado demais; manter o segredo
-Quando finalmente conseguiu,e ela confiava nele;sugeriu de se contratar um detetive para"vigiar"Samara.
-Pra proteger a herança dos filhos e seu Futuro.


Futuro de Melissa diante da empresa e dos bens de Oligário.Afinal,um homem com um imenso amor,pode esquecer de seu passado e de quem por ele passara.
Melissa,"plantara"em Oligário,a controvérsia.O incerto entre os dois.



Antonella,enquanto derrubava suas primeira lágrimas,acerta Javier com um tapa tão forte,que o faz curvar seu rosto para trás.
Javier ainda diz;-que fizera isto por eles,pelo dinheiro que iriam receber.-Mas não podia contar a ela,para não estragar o plano.-Que ainda ama Antonella.-Se ela soubesse,seu ciúmes,colocaria tudo a perder.
Javier,ainda lembra de uma ironia que Venoski,fez se referindo a ela.
-Que Antonella,é tão profunda como alguns Youtubers e seus seguidores.-Como também alguns comentários desses aclamados "pensadores"modernos.


Antonella pegue a sua bolsa e sai.Se dirige ao Andereville.Ao chegar lá,recebe a notícia,que Oligário,havia falecido.Devido uma  carta de despedida que havia lido.
Nela,dizia que Samara, fora em busca de sua felicidade.

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(* em uma noite,Samara entrou no escritório de Oligário e, mexeu em seu computador logado ao banco.Tranferira uma enorme quantia á conta de Venoski e para uma particular em seu nome.)
*Péssimo costume de Oligário;deixar sempre logado pra facilitar o dia corrido e burlar as senhas confusas.

*Venoski, tramara esse plano,de poder chegar perto dela e ter o dinheiro para sustentá-la, há um ano.
Não existia crime,pois a transferência de fundos,partiu do computador de Oligário,não havia indícios de invasão ou coação do mesmo.

 *Venoski  está feliz com Samara na França


 (...)
Mesmo sabendo de seu aviso sobre o Prazo e risco.
A saciedade,apenas se resume na espera de uma outra abertura de embalagem;o poder se arriscar novamente;com a Sorte agora ao seu lado.

 -Venoski









FIM
By Santidarko