sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Agulhos em Chagas

 

A proferida saliva austera do cotidiano,
sobre meu solilóquio cavalgar brando,
redundante....a meu ver;
...de cunho cabisbaixo demando,
presenteia o assomo da solidão e do calar em razão,
a um transcrever de fuga.
De um agora desmedido,visionado Arcadiano.


Não há, esculpido ledo engano,
a quem têm os pés na lama,
com o desejo apontado á Estrela em flama.
A Harpa do descrito recanto,
pondera suas relatividades,
a esse espúrio Humano;
com desmedidas disparidades.


Afastes de mim...,
explicadas e subjetivas verdades.



A não vitória em carne-matéria,
não passas,de um infortúnio em pilhéria.
Mas..,retiro minha surrada armadura,
ao final Humilde..,
..,á consciência ruptura.


Sem o levar de ouros e glórias;
no repousar de uma lápide ,
com triviais memórias


 

 

By Santidarko

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Céreo amanhã


 

 



Em purpúreos mimoseares etílicos,
...um cálice,assombrado por relatividades de risos fatídicos do Sidério;
as alucinações da Babel madrugada,
têm ânsias de incertezas,em goles pensamentos;
sobre o humano Futuro céreo.


Quando a bruma vier com seu lânguido canto,
em flamas de velas em pranto,
a esperança,em narrada prece,
em destino á trilha do rútilo recanto,
...o
entreouvir compadece.


Insurrece,
com o envelhecer da crença;
em uma vivença com o Tempo e,um olhar em relento.
Memento em fuga.
Da criança-adulta,
que agora refuta,a lógica do transpor espiritual.
Aceitação colossal...,em uma mente de pequena vanguarda,ao cunho-Todo, do existêncial.



Voz,que cai de um santuário;
das sacras-vias de chão em Verbenas;
tinge de roxo,a grinalda de um acreditar ideário.
Solidário,ante a esse doado desarvorar,do irremediado, apenas.

 

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Súplicas ,que padecem em uma noite surda

 


Na pequena trilha em trevas,ao som de uma matilha,
flamas em quebrantos,cintilam o transpor transpirado da prata punhal em mãos.
O mistério canto da bruma,vela,
o perdão que se rende a um amanhã de esperado encanto colossal;ante a exsanguinados rogos em vãos.
Súbitos jazidos imaginados em chãos;ás travessias de cunhos Bestiais.
Lembranças clamadas...,a emissários residentes Celestiais.


Noite,de chifres em brasa...;
de vozes ofertadas,a uma mente e ás vestimentas de garbo cifres.
Os douros Estelares,aparentam...,
exprimidos ditos vulgares.


Aonde estão,as proteções do Destino e ,seus benzidos colares?
Esse limbo lânguido,do qual seu assédio,
nos mata,com seu fundo cair...;
então...,
dou a Face,a esse abismo nédio.


 

O veludo dos instantes,
tingem..,as padecentes coragens de gigantes.
A maldição das vidas,são,tempestades eclodidas,
em um brande de feridas.
Vai..., Noite.
...me escoltas,com seu assomo,
ao meu medo,que fora entregue a Ti.
Com pedidos e ,um dedicado nomo.
Desças... Lua.
...fite os meus olhos.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 8 de novembro de 2020

Ébrias Óperas


 


A crença esfolada,
agora...,brinca com o corpo em um equilibrar-se nos trilhos do trem.
A poeira,que anteveem do trafegar dos caminhões da estrada de chão batido ao lado,
se ergue,como uma manta.
Elos desvairados e uma garganta,aos destroços de óperas ébrias.
Nas bordas de aço dos porquês..,fósseis de vacas.
O cansaço do andar...,ante á vencedora terra,
em guardadas latas;
...á beira dos dormentes.


Simultaneamente,delírios coerentes...,
sob um Sol escaldante.
Arcano radiante.
Lagartos,em conjunção de cores,
doam seus fitos alvores.
Ouvem,meus clamores e temores,
como nobres sacerdotes.


Ao dízimo da natureza...;
pois o Mundo...
sempre me impusera seus dotes.
Amizades e consortes.
A minha sombra e seus monólogos,
me remete,a rememorados prólogos.
Uma simbiose de ilusões e ,ilusórios seres em abduções.
A mecânica sepulcral,de um venenoso animal.



Espólios de uma envenenada jornada ao bel-prazer,
de qualquer transeunte, em sua servil caminhada.
Acunhada ,pelo suor da luta,
esforçada labuta.
O estandarte de peçonha,
em motivo da fome vergonha.

 

 

By Santidarko



sábado, 7 de novembro de 2020

Pontilhados de segredos


 

Pontilhados de segredos,reunidos em um riscar,
na trêmula quebra do sonhado hoje,a miscar.
A esteira do Estrelado Céu,
debruça o seu fósforo véu,em candeias de velas em pulcro.
Há sangue nas clavas...;
Há mentiras nas moléculas de ar;

...ás favas


Há quem procure Demônios, em um patológico vibrar de Neurônios e,em escorridas culpas em lavas.



Almas em medras..,
ladradas.
Os espinhos dos quais eu passara com acrisoladas apontes de foices,
tinham seu sangue doce;
...mesmo para com minha pele,sob seus marcados açoites.
É noite..,
temo o dia e ,seu vir,
seu julgamento em um iluminado ferir.



A esperança,é apenas..,
uma feliz e ingênua criança.
A mim...,bastam as reticências,
e ás suas subjugadas coerências.
Suas maquiadas aparências.

 

 Já estou em coma,

...nessa fantástica redoma.

 

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A melodia do pó


 



Não há,magia suficiente no Luar.
Talvez...,eu portara carma demais,em meu desgastado caminhar.
Aureolado de um fechado Céu,ante o rechaçado e sublinhado,..porém.
Que anteveem,..em deduzir,
a esse existo.
Em cantar triste e,
de um breve corte risco.


Soubera...,
que insistira em douros materiais,
em sublimes formas corporais;
o deleite...,em carrara com dossel.
Esculpida ao bel-prazer ,ante o suposto constara,
em fetiche mistério,do vácuo em artificial ilhéu.
Eras o primo,de um canto chão;
desde a solidão morta,em jurada consternação.


Agora...,
o lilás dos lençóis em sepulcro,
vigora o travo da carne em langue,
em um berço-mangue.
 

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Nuances escalpadas



O garboso vento que entremeia o milharal,
doma as verdejantes folhas em um dobrar compassado;
descrita,como uma ensaiada coreografia de cunho magistral.

As espigas...,em um quase descalçar de chamada natureza,
mostram sua beleza, em douro ao Sol;
que ilumina suas ostentadas madeixas pardas,
de escovadas encomendas,ante uma visitada realeza.
Com toda certeza,pouco há, tal cravejado,
de berço assim;abençoado.


Então...,
por que choras,nobre espantalho?
Se ao seu redor,somente riquezas em seu valho.
Confiança dada em seu trabalho.
Serias...,a solidão?
Aquela ingrata e devassa manifestação?
Que nos oprime,como um verme sem idealização?


O seu olhar ao asfalto que entorta,
devido ao calor que o desfoca;
...tudo,é xantofila hoje.
Um poje desgrenhado,
...sem cuidado.
Talvez,o vir da chuva,
o anime um pouco;
com um cinza...,
sem todo este ourar ranzinza.

 

 

By Santidarko
 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Empoado Futuro(Premonições agendadas)




Sonhos capinados,em campos previamente arados,
pelo enublado anseio da oculta ordem Mundo.
Imundo trovado...;
Futuro usado e com pensamentos inovados;agendados.
Verdades testadas,
com verificados cuidados ante ás mentiras coroadas.
Tédios regenerados...,
em empoadas descrenças brilhantes.

 

Sussurros feridos;
coagidos,
dantes marcadas premonições.
Oscilações de delírios,
em promovidas satisfações.


A haste da Babel torre em ciência vã,
evoca miragens de glória, em um dito  amanhã.

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

sublinhado em sangue


 



Ruídos de carnes,
jorrados em vapores de transpiração.
O tilintar dos ossos,em orquestra, com a mecânica do dispor em inspiração.
O aromal de um delírio purpural,
sublinhado em uma perdurada taça de cicuta.
 

Dónde estás,o Deus ex machina e sua labuta;
em minha tênebra jornada de lástima..?

Feridas...;
em canteiros de flores falecidas.
Em cada língua envenenada,
o meu atestar,
á minha culpa penada.


O desaterrar de meus sofridos passos,
me cunhas, a caminhos devassos.
Para com minha própria Alma,...perdera,
meus rogados laços.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 1 de novembro de 2020

A umbilical forma da sombra


 

 

Seu agora fado Espectral,
geme,em uma penumbra notívaga e umbilical.
Risos,que padecem em uma bruma evocada.
Noite de assopros gélidos,
acalentada pelas finas garoas pálidas que muram visões á frente.
O apoiar em delírios,
de uma consciência,em outrem fito,
ausente.


Fatos não visionados,
em objetos espelhados.
O berço do fim;
em brancas luzes,
de suaves musselinas,
que adormecem com o rogo de prometida Estrela d'alva,


Ensalma,cura e caminhos,
a se aufeir,com Anjos ou Demônios meirinhos.
A carne agora, sem seu reverbero,
cintila seu desespero.
Em mementos ,de um tumbal em aroma sazonal.
A quem se encontra agora,em inacreditáveis deslumbramentos.

 

 

 

By Santidarko

sábado, 31 de outubro de 2020

O contraste respiro ante um amedronto


 

 


O douro Lunar em cintilação,
tocam as monjas abóboras em união,como harpas padecidas.
Repousadas em um Nirvana Sidério.
Seu fado ensalma...,
contrastes,em noite mistério de rendidas flamas expelidas.

Não arreceio,seu riso cortejador,
que esfacelará no alvor do amanhã,após marcada conjunção;
mas sim...,o entremeio de sua unção,
...ao seu ante real clamor.

Fulgor ,
dos Demônios,Fantasmas e Bruxas;
que afugentam ,o mais nobre dos Querubins,
aos sortilégios ,de um recitado Halloween.


SALVE...,
brumas e  tempestuosos,..
criaturas e suspiros jocosos.
Quando as felicitações cessarem,
eu ei de voltar,
á solitude,de em dias medrarem.




By Santidarko

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Assopro de quebrantos


 

 

Sempre plantara medos e assombros,em férteis pensamentos.
Mórbidos encantos,...que pungem.
Que pulsam,em solitárias e estranhas noites de fomentos.
Rugem com a Alma...,em devaneios e ante a febris crepitações.
Quebrantos,em sombrias brumas de elucidações.
Olho para rua molhada após a chuva;quero estar lá.
Segurando a mão da escuridão,como um acompanhante de uma caridosa viúva.


Ao flamo das paredes,tateio meus ocultos sentidos.
Não os nomeio mais;...desejos,que em minhas mãos,pingam como suores vertidos.
Todos os sorrisos,foram transgredidos.
Sinistro manto;súbitos derradeiros,com o castigar da face em riso,em um buscado canto.
Músicas ensaiadas,com o fechado punho em marteladas.

Não me direciono ao espelho,porque soubera de seu enunciar em trovejos.
Meus ferais esbravejos.
Que em Céu,o seu chamar para tenebroso abismo.
Ectoplasma e seu agonismo.

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

A fazenda de Almas elétricas



 


Ao vórtice do fito,
o pensamento,passara mudo.
Assim...,como o corpo.
Sem nenhuma pretensão de espasmo ou agito.
A Alma,...pendurada em uma arara;
esmorçando a clara realidade.
Á sua distinta e ousada temeridade.
Sem peso...,
apenas,o consentir sob sua imutável sagrara.




Mesmo, ante ao recém-nascido ater,
descobrira a chuva;
ao olhar uma velha e ousada janela...;
com seu atrevido abrir e fechar,
a bater.
O reflexo do vidro,esboçara agora,
o meu primeiro refletir.
O medo...,e um julgamento prontificado a agir.



O vale da estranheza e,
sua corroída nobreza.
Ser, um espelho Humano e seus possíveis danos;
...o maior dos ledos enganos.


 

 

 

By Santidarko

terça-feira, 27 de outubro de 2020

O espectro das formas deduzidas

 


Com dardos douro de luz em feixe,
a notívaga vela acesa,
conforta a escuridão e a mim,em uma pequena mesa;
com seu balanço,de um calço desleixe.
O meu suspiro,porta uma insensatez...,
diluída,em uma lânguida placidez.

Talvez...,
nessa velha casa de madeira no meio do mato,
seja o retrato,
do descanso de um pacato Espectro feliz.
Ou,um inexperiente e ainda aprendiz.

Pois o vento,com seu dizer em escuras arestas,
me dera,calúnias de certezas,
com suas Hercúleas frestas.


Ás horas do cárcere do Sol,
temo apenas...,
outro doudo  Humano,
com seu opor assombro sem engano,
em meu frágil e desprecavido lençol.

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

A hélice dos Vaga-lumes


 



Objetos voadores...,
em existência de outrora;
emergem,em colunatas da sutil realidade criança,
descrentes formas,que incorporam a inverossimilhança.


Cede seu emoldurar,ao ventre de divagadores aurorais;
trovadores Siderais,ao respiro do mistério;
ao atino crença,
ante um ainda,
...berçário Sidério.


Alvoradas tantas,
que se oculta em urnas mantas,
me contes,porque permites,o bambaleio de vossa chantas.


O túmulo da autoridade,
és ainda,
de vossa responsabilidade

 

 

 

 

By Santidarko

sábado, 24 de outubro de 2020

Aranhas que tecem dualidades em meus pensamentos


 


No ondulatório das considerações sob fendas,
certezas,hão de quebrar agora,em junções e em suas pretéritas emendas.
A limpidez de meu sacrário,fora empoeirado,
com o eterizar do questionar em passos,de um surgido missionário.
A Alma guardada,se apegara, em nova manifestação recém-aclarada.


Em Universos Paralelos,
aonde cabem,os como eu;... singelos?
Serias, uma Divina brincadeira,...de um Poderoso com seus Castelos?
Por que surgistes, essa nova aranha em minha mente?
Serias apenas,divagações de um outro e oferecido consciente?


Tece sua teia...;
cada vez em meu imaginar,
algo a mais,se candeia.
Serpenteia a possibilidade.
Permitida dualidade.

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Phantonomas




Soluças...,peito lutuoso;
com minha Alma a se debater.
Brumosas correntes a se antever,que me prendes em dizeres,
a Terrosos honrosos.
Minhas cruentas asas de cunho jocoso,
toldam ,os arvoredos banhados pela luz Lunar,em ânsia do pecaminoso.


Que o Divino,não escritures mais...,
seus enunciados dedos,sobre minhas penas ferrosas;
ao meu alçar,
em noites umbrosas.


Ao estandal da Aurora,
eis-me,ao teimoso flanco,
pôr-me ao pélago do agora.
Ao seu preceito,que sempre vigora.


Ao escampo do anoitecer,
com o belo castiçal de luzeiros Celestes;
...o embebecer ,em esmo eiras sob meus quisestes.

 

 

 

 

By Santidarko
 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

As lâmpadas dos martírios e delírios

 


Vinde,sombra que fulguras em plácidas e tumulares noites.
As lágrimas das quais eu emprestara do Passado,
são meros,idos velados e aflitos açoites,ante ao teu ouvir.
Matutina adversidade,
...contrariedade a aurir;
atino das horas,que há de nos descasar.


A nevada Lua,és a coroa cândida de vossa nobreza ,de meu cotidiano a se amparar.
Mesmo em sepulcral armadura,meu espírito ressoa em liberdade.
As lanças que em mim vocalizam,não destoam,
minha erguida lealdade.


Sulcando vossa trevas,vêm em profundas cousas belas,
o tremular dos Astros;
o ater em dizeres,dos rastros das Esferas.
Infinito,que se erguera em uma Mente;
em um despertar de fito,do sofrido e dito carência.
Ao cintilar da  consciência,
toda,
uma possível e imaginada,
insurgência.




By Santidarko

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Lúgubre Insone


 

 



Em tumbal descanso,o eterno sonho,em desalinho;
Erga-te Futuro,pois não trajo lutos ou um corpo,
em definho a um rogo sozinho.
Meus rubros olhos,são brasões da noite;
Vagam em açoite penumbra,como um selvático réu da escuridão.
No claustro da Luz encoberta,
o deleite,da apreciada solitude razão.


Sonâmbulo do Tempo,
com seu não opor,em desprovimento.
Sepultura-berço,
dos dias que se debatem a um perneal  crepúsculo;
sob um desenlace em constrangimento.
Deite-se..., Passado;
prometo-lhe,com apenas um imaginar de pranto,
o lembrar salvo ,de um fossado;
com o dispor a um colocar,
de seu esplendoroso manto.

 

A gélida palidez da pele em treva recanto,
se declama,como um posto Sol;
em suas cansadas horas de sordidez.
Insensatez...,sob uma Linda Lua-Farol.
Em prol,de uma alegre e imortal,
estupidez.

 

 

 

 

 

By Santidarko

domingo, 18 de outubro de 2020

O escrivão dos lamentos do Mundo


 

 

Pobre amigo coveiro;
seu viver,é um entremeio.
Não és...,amigo do tempo-sorte,
mas têm considerações,da temida Morte.



Sempre com seu olhar em cambaleio,
em apoiada enxada,ao ouvir um dizer,
...de uma história,a um ante terceiro.
Vigilante amigo,que sempre levara consigo,
o esquecido e desdenhado trabalho,sobre o Futuro e Humano abrigo.

 


O que fazes,para de quando em quando ,pensares na vida?
Quem sabes..,
um feliz e festivo á mesa,um jogo de dominó partida?
Perdoeis a mim,em presunção e suposição,
...ida.
Me perdera em divagações,
...em crenças e adivinhações. 

 

Lembraste do senhor,ao sentir em meu corpo,pequena dor.
Talvez ,fora hoje,um pouco exagerado,
devido á ansiedade enfermidade,um exclamar destoado.
Antes de ser cético,ouvir ao menos, um médico.
Mas,anotarás minha sina,a qualquer hora;
quando ao meu encontro,vier aquela descrita Senhora.

Até lá...,vou indo de melhora em melhora



By Santidarko

Relapsos em salvas-dores


 

 


O acreditado olhar,treme,quando a noite em cintilante respiro,
geme.
Feridas,em esma sorte;
em um Mundo que aposta em uma apressada morte.
A locomotiva do tempo,trafega sobre as incertezas do absurdo;
forja seu apito protelado,em um amparado aturdo.



Surdo,doudo ou mudo;
ânsias do engano,em pesares.
Carentes,nutridos com sorrisos e rogares.
Felicitações e descritos lugares.



Vulgares flâmulas da esperança,tremulam em fitos inocentes;
em Almas pueris,
com seus  algodões-doces ,em um parque de diversões;
como risonhos afebris.
Dissertam fábulas,sobre desviadas consternações.



Viver belo e vaporoso,
que persigo,como um vigoroso sonho fugaz;
que nem mesmo em um imaginado,
me manterei,em constante tempo atrás.

Eis de ser surpreendido e levado,

a  um irremediado Alcatraz.

 

 

 

By Santidarko

sábado, 17 de outubro de 2020

Lembranças penadas


 

Memórias que repousam em um sepulcro penado,
trajadas,com a mágoa auréola de um vivo finado;
... velado,com vestuário podrido,
percorre em dor,o sussurrado umbral temido.


Gargalha em flor, o Tempo em desatino á cerúlea rogada,
que outrora,fora a certeza granjeada.


Vinde,sina pálida,
em escuridão álida;
com sua bruma fragrância,
em crivo olhar...,
ao rito de vossa fel substância.



By Santidarko

Areado Passado


 

 

Funéreos  momentos Presentes,em poeiras nos cantos do quarto.
O luto do silêncio,
...desfilado;
tira seu véu,a um esconder-se farto.
Transpirado em delírio de existência;
olhar aveludado...,
o prazer em boca morna,ao âmago da carência.


Os rijos dias,perpetuam-se,em próprias mãos frias.
Vascas horas de tormento,
de um insignificante esquecido,no Sidério Firmamento.
Areado na solidão,
escondido em cobertas,
como um turvado escorpião.



Lembranças e comemorações,se abraçam;
ao pranto e ao Tempo,se descalçam.
Em acedido Passado,
um outro agora dizer ,perpetuado.
 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Sombras descoloridas



Semeada penumbra mortiça,
que me segurara em doadas mãos,
e, em minha plantada horta,de um pesaroso trovista.
Solidade crista,encontraste um igual festivo amargurado,
em um despertado sonho cansado.
Venturoso,em perseguir a Si em um altar profano,
de prata névoa,em um abismo do relapso engano.


Medra,á altura a colidir em pedra.
Misticismo,
exorcismo,
todo o ínfimo e nefasto delírio nublado,
de apenas um infeliz magoado.
Descuidado.


Fraco,em um Mundo insano.
Um derrotado paisano;
que o Firmamento de Anil grama, acerra;
aguarda um sacrifício, como os da Terra.
Pobre Eu a descolorir,
que não mais consegue,ao desagrado,mentir.

Apenas ouvir.

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Mentiras após o pôr do sonho/Mentiras após o pôr do Sol


 

A psíquica jornada,se perdera em um matagal,
de fragmentadas morais e entretantos,
de fetais cantos.
Achara,que,o me conhecer,
sofreria...;
mas,em um literato neuronal a me ater,
me despontaria.


Em pisada terra,todo sonho erra.
O amor imperfeito,
a mim,sempre me tivera eleito.
O mentir ao  temido sucumbir,
me fez em honras,resistir.



Opresso em paredes do retiro,
de blasfêmias pregressas,
de justificada razão;
me atiro.
Respiro.



Tumbal Mundo profano,
de luzes brilhantes,em um pacato insano.
Deixe,que o dia gema,
se revire e crie problema.



Sou um mundano da noite,
de iluminado afoite.





By Santidarko

Soprando Estrelas Celestes com pedidos rupestres

 



Violáceos funéreos;
Galácticos pósteros.
Gangorras de sagrações,em túmulos de absolvições.
Prantos em canções.



Como um valido balseiro de escritas lições,
testemunhara,pérolas pingadas de sangue;
exauridas em um costumeiro mangue.
Carruagens,de proclamados guerreiros em assoladas carnagens,
em ritos,de ilusórias coragens.
Exangues aragens,
em serenas pastagens.



Em ínterim redoma firmamento,
indefinidamente,varrem,em um interno contento.
O  Tempo com seu proclamar de constrangimento,
quedara sempre,um novo e suposto intento.
Mas,aprestais-vos,
viera perpetuamente,com coloridas fitas de lamento.




By Santidarko

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Insânias douras em meia-luz


 

 
Quando a noite silencia o dia com sua escuridão,
prateado em névoa,reluz meu coração.
O fulvo e o lirial,refranjam minhas encobertas cortesias;
Insanidades,ao brincar na borda de um profundo poço de heresias.
Com lubricidades,em um esboço sorriso de canto bucal,narro as paredes com um olhar visceral.

 

Plangem,em comprometidas sinestesias,
 as composições e suas avarias.


O friccionar das mãos,criam ritos de penumbra;
tênebra lumbra ,coroadas de encantos.
Em velas ás feras,
para uma solidão em recantos.
 



By Santidarko



 

terça-feira, 13 de outubro de 2020

O velário das valsas


 

 
Brônzeo entardecer,
que em meu medo,cultiva seu dizer.
Oferta seu abeirar em meu incógnito avizinhar.
Todas as cruzes das quais eu vejo,devaneio,em meu sucumbir de terra cravejo.
A heroicidade da mocidade,afundara no pântano,com o demônio da vaidade.

O dizer de minhas palavras sobre as convicções,cada vez mais,falham.
O realce das horas em espelhos,paulatinamente,farfalham.
Os custos dos dias em um corpo sob trovejos,gradualmente,se valham.
A chama mordente em Alma estridente ao meu decurso,
desperta,a magnificência sagração que repousara em sortida e longínqua adivinhação.

 

Serias eu...,um avultado;
ou..,
um agora nobre acordado?
Com o esquecido e ignorado;mais questionado?

A sorte,és uma corda frágil a romper...
sem constância em seu antever.

 

 

 

By Santidarko

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Olhos missais


 

 
Noite apresta,
em cada sombra sua,uma descuidada aresta.
Uma assimetria,pela natureza de trenas serenas.
A Lua,apenas com um olhar em desponte;
como uma messalina de ressábios em uma esquina;
de um caprichado espiar em fronte.
O vento,passa como vultos pelas flores e árvores da calçada,
o cárdio agora,...em risada;
a espinha...,ainda gelada.



Não há,as refrações das luzes de carros,
pois,não há escarros de seus motores e nem a presença em sarjetas de seus genitores.
O silêncio de um etéreo cemitério.
Nobre taciturno em brumo.

Aumento a passada e troco de passadiço.
Em orais...,ao sentir-me em estranho feitiço;
em refletidos e estranhos olhos missais.
O rápido andar e a brisa gélida,me ofertam escorres nasais.
Ao atento de minha pessoa a um muro alto,lá estás ele;
O Homem-Mariposa.
O meu eu parado no meio do asfalto,em pensar vele.



Seus olhos vermelhos,
acostara-me em rogo joelhos.
Ao me levantar,para a realidade e ao destino questionar;
...ele se pusera a voar.
Cristados segundos contidos,
ás leis da realidade,infringidos.
Em fatos paralelos sortidos,

 Imergidos.

 

 

 

By Santidarko

domingo, 11 de outubro de 2020

As noites que acordaram o Mundo


 



Estripador...;
Demônio compositor.
Seu perlustrar nas tristes ruas dos subúrbios Londrinos,
arrastava consigo,a praga dor em cerebrinos.
Encobria-se em névoa soturna,como um simples cidadão,
em vislumbre de uma aprazível e notívaga ocasião.

Permeara a aflição das desvalidas Almas,
em desprovidas calmas da rogação,da empírica consternação.
Inglaterra,em enleio sofrido,pela Guerra,pela imensidão da industrial revolução e pelo povo desnutrido ;
que,em sortidos cantos,
ouvia-se á distância,trabalhadores escusados das lidas;aos prantos.
Pátria do sonho fardo,do crer em ardo,
das pobrezas ás realezas.



Homem da Cartola,da bengala e do sobretudo,
do notório querer,em veludo;
cunhou-se ,em frente séculos,estudo;
Nome e intenção,em prover mudo.

Algum dia,serás desnudo?



By Santidarko

sábado, 10 de outubro de 2020

O dissertar da névoa



Meu coração de nefasta e infunda ludicidade,
somente se aprazeria,em noite de tempestade.
Do seguir em incorpórea campa,
que ao futuro de sepulcro vislumbre,se estampa.
Dos meus olhos,caem saudades, com rogadas promiscuidades;
...cruas vontades.

Arpejos da humana carne,que se apropriam de ritmadas lascividades.
Os Espectros recém-esculpidos,procuram espelhos em moradias,
para assentir aos conselhos refletidos,suas desacreditadas avarias.




Acolho,aonde as trevas descantam suas ocultas vozes que suplantam.
Á púrpura das madrugadas,com suas temidas fragas,
aos desprovidos...,
minhas Sufragas.

 


Sonata do sonho;
do amarelo Solar e da Lua de prata;
o não mais expelir em sopro.
Em pálida densidade de um corpo, á física iniquidade.
As dores,agora,imploram mil valores.
 

 

 

 

By Santidarko

A brisa dos adornos



Cândidas doridas,
que revoam a existência de felicidades feridas.
Em remendadas grinaldas...,
a orquestra dos adornos em brisas,palavras sortidas aos respiros em baldas;
da solidão  exaustão em torso,que arca a espinha dorsal,
ás crenças de uma espera comunal.

Pira que surge,
brado que urge
Desbravados umbrais ,de aguardadas colheitas em hortas de sais.
Sepulcros do sorrir;auroras negras a turgir.
Pobre espantalho das lágrimas vergonha,
sob sua sorte peçonha.

Não há de se estremecer,aos toques de trombetas,
a quem ,se acalenta em sarjetas.
Coração aureolado,perolado de crença dura,
autivo de fronta pura;
de regar a candura em desventura ,
ante ,magoada e declarada oportuna.

 
Os heróis,são dormentes crianças em lençóis,
perto de Ti,
nobre Alma,
em invisual horizonte de faróis. 



By Santidarko

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

A rua do sopro Escuro


 

 


Subo com a força de meus joelhos,
aquela rua sombria,de fantasmagórica ironia;
sob nebulosos ensejos.
Continuamente,um fitar ao chão;
desvencilhando o pensamento,de meu medo refrão.
Pusera a Alma sob açoite,
em uma tênue tranca da noite.



Ao guizo do andar,
ás sátiras Sapiens das penhoras a se cirandar
Súplicas, ao choramingar dos gatos,para o meu atento a fatos.
O eu Esfinge,de passos calar,
atinge o enigma doloroso,a não se relevar;
ao medo assombroso.
Sabores ás dores,
todas as vaidades,em murchas flores.



A intracefálica alcunhada de sofrimentos,
ante a vida de detrimentos.
Á fragrância do medo,
a mente,acreditara em seu enredo.
Os muros,parecem fechar os olhos ao meu passar,
um abster em meu andar.



Entonações ao teto noturno;
nutrir um simulacro,á irmandade coragem do soturno...
Urde,em humana consciência verdade,
minha desnuda vulgaridade.
Ébrio sensualismo de vitimismo;
ás alucinações táteis,...,de um ignóbil organismo





By Santidarko

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

A arquitetura das circunstâncias


 

 

Ao deitar-me em alheias emoções,
sinto,uma transparência emotiva em seu compartilhar;
de seu amar ao seu odiar,ás efêmeras conclusões.
Cargas em meu dorso;
o suor de meu pensamento,para com combatido esforço.
O meu olhar em cativeiro,
á minha sombra em outrem entreveiro.




Ósseas engrenagens que arcam com a vida,
mecânicas embrionárias que dão tato á ferida.
Eis,de repousar os talhados egoísmos da carne,em treva ingressa.
sob os regurgitos de pressa.
A adúltera terra, á  expectação do encerra;
que reluz a todos,os brados finais da guerra.



A alegria,és uma dialética da estética,
Pneuma aflita,que ocultará seu respiro fadado,
em um dormir,de espasmos findado.


 
A qualquer segundo,..o Tempo,
em seu dedicar de intento profundo,
com seu olhar imundo;
...irá assassinar meu dia;
tirará de meus braços,o simples abrir de porta da minha moradia.


 

 

By Santidarko

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Olhos de Sepulta


 

Meu pensamento sombrio,
de cogito sem brio;
agita as barras de sua cela,assim como um sopro que questiona a vela.
As folhas, bailam em advento,
da coreografia esquizofrênica do vento.

O ranger do velho portão;
que abre e fecha,á apresentação da tempestade e seu vociferar em clarão.
Ando em uma trilha esguia,
vejo...,esqueletos em procissão;
com seu acenar de mão,
fecho meus olhos de fobia.


São,manifestações de minha felicidade enrijecida,
decrépita alegria esmaecida.
Mais á frente,aquele velho poço,
ainda,me causa um estremecer;
aos meus dizeres de alvoroço.

Previsto rasgado,
rogar mascado;
espectro enrugado,em Inferno deitado.




Ao chegar no assombrado rio,
ouço um assobio.
A vejo,depois de meu chorado arrepio.
Me encolho de frio.
A chuva,encobre meu orar,
a minha única testemunha,é um cavalo a vagar.

 Em risos relinchar.

 

 

By Santidarko