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Negócio da China no Brasil
Seus proprietários (invariavelmente bem relacionados na sociedade) são tratados quase que como heróis. Aqueles que vingaram vendendo geladeira pra esquimó.
O segredinho do polichinelo mesmo, raramente se diz. Só sente na pela quem compra tais produtos, vai a estes estabelecimentos babilônicos, mas seu dinheiro não é proveniente de árvores.
Cobram assombrosos preços por algo que é isento de imposto! A lei criada exatamente para popularizar a leitura não beneficia a população, mas seus “heróicos” empresários.
Esta semana estive numa livraria aqui da cidade. Um livro da Taschen sobre cinema, editora conhecida por publicações cool e preços joinha, custava 200 e tralalá pratas!
No site da própria editora gringa ele custa U$29,99! Veja com seus próprios olhos clicando aqui. Tenha dó!
Não há impostos para livros mesmo importados! Como pode custar quase meio salário mínimo, senhores barões da literatura?
Dona Ministra da Cultura Ana de Hollanda, tem que rever isso aí! Não há sentido leis que favorecem apenas uma meia dúzia da elite.
Parafraseando o amigo Refer (que trabalha na aérea) em comentários passados deste blog, tem que ser muito burro pra ser traficante de drogas no Brasil. Vender livros é legal e você está livre pra fazer fortuna sem pagar nada de encargos públicos.
3 comentários:
Sabe oque pior?
Governo faz alarde que geral agoar forma 2ºgrau,faculdade e por ai vai.
Se fizer um pesquisa metade nunca leu um livro inteiro,ou se leu foi os da escola porque se for na livraria nao consegue fazer a compra do mês.
Sabe oque e pior?
Governo faz alarde que geral agora forma no 2ºgrau,faculdade e por ai vai.
Se fizer uma pesquisa metade nunca leu um livro inteiro,ou se leu foi os da escola porque se for na livraria nao consegue fazer a compra do mês.
Amigo, compreendo a crítica, mas não é por aí. Eu sou leitor como você e também gostaria de livros mais baratos. Seu exemplo não foi dos melhores, porque um livro importado, embora não pague imposto, tem custo de frete, e uma livraria não é órgão de benemerência, mas empresa que precisa ter lucro. Assim mesmo, frequento a Cultura aqui em São Paulo e encontro livros importados muito baratos. Outro dia quase comprei um livro maravilhoso, enorme e que custava 75 reais. E conheço vários exemplos, inclusive de livros que comprei por eles pelo mesmo preço, ou menos, que teria pagado se importasse por minha conta. É injusto esse tipo de reclamação tão virulenta contra a livraria que presta o melhor serviço no Brasil, com funcionários que entendem do assunto, com uma ótima política de pedidos e de reservas, com espaço para se sentar e examinar tranquilamente os livros, com acervo e enorme e dedicado a todos os campos de conhecimento. Não podemos cair nesse tipo de denuncismo, ou até chamaria de "indignacionismo". Se quer cobrar, cobre o governo pelas bibliotecas - e elas têm sido feitas -, pela distribuição de livros para estudantes - e nunca se distribuiu tantos livros.
Um abraço,
Paulo Santoro
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