domingo, 4 de dezembro de 2022

As agudas sombras, dos fenômenos emocionais


 



[...Um pouquinho de vida,de cada vez...!]



Vindo de uma janela semiaberta,um vento que anunciara um tempestar,----tremula uma cortina que tem um demilitado esvoaçar,--- para com o anteparo de uma tela de pintura,posicionada de costas para esta entreaberta fresta .


Ela,Mádna Rubra,estivera sentada,ali, de frente á sua janela,desde o erguer desta  manhã fria e cinzenta.

[*"O assopro de um ar em fúria",ainda embala a vermelha cortina de Mádna.]


Quando adormecera em sua sala assistindo á televisão,Mádna,ora ou outra,despertara com um tímido abrir de olhos para a imagem---- que estivera na tela de sua televisão;

...posteriormente, direcionara a sua visão ás paredes de sua sala e ,vislumbrara "calhadas"fusões de pensamentos e "vultos;"---- do que conseguira ver em sua televisão e do que conseguira, recordar-se de seu recém- sonho".


Assim,então...nascem suas ideias para seus quadros!

----Uma mesma memória, para um" heterogênio visto-imaginado"!----


Mádna levanta-se de sua cadeira",cuidadosamente escolhida" em uma loja(para pôr-se em um conforto ás suas pinturas )e vai á janela, para fechá-la;


...antes que derrube seu iniciado trabalho,a um chão---com um bellíssimo tapete branco e felpudo


Alguns quadros dos quais estavam em seu lado direito,no chão de sua sala,--escorados na parede,---balançaram com as contínuas rajadas de uma"atmosfera em fúria"

[*CLARO,estes eram trabalhos finalizados e, estavam---"secos"!]


Mádna,a fecha.(A janela)


Alguns pingos de chuva catapultados pelo forte vento,vêm de encontro com o grande vidro de Mádna.

O som de inúmeras gotas colidindo é alto!


Mádna,sempre gostara de tempestades ,ou de dias nublados.

É  uma de suas temáticas, favoritas;


...ás suas artes.


 ...O  portar de um asco,sobre: solidão,abandono ou "perda de identidade"são também,suas conjugações,preferidas!


[*Talvez soe a você,algo obscuro ou depressivo.Mas são passagens na vida  de todo ser Humano---que tentamos esquecer ou ignorá-las;

...e mais tarde,temos seu eclodir em nossa lamentada face,"surpreendida"!


Mádna senta-se novamente em sua cadeira de frente para a tela e,de frente para a janela.

Mádna morava no décimo andar.

[*De sua janela,ela tem uma ampla visão de uma parte da cidade;do qual tinham prédios antigos e de uma catedral ,com um estilo Gótico.]



Mádna está solteira.

Possui apenas ,duas gatas.

---"Vivi e Luna---;ambas,Angorá!

[*Elas estão agora,confortavelmente no quarto de Mádna,dormndo!]



[*Eu não sou bom com palpites ou adivinhações,mas, arriscaria que,Mádna tem aproximadamente :uns trinta e três anos.]


Um quadro do qual começara ontem,tem traços de seus emocionais fenômenos,em demasia.

Um descomedimento ,"de informações", de cores e "de sofrimentos".

Estivera,ela,Mádna...fragilizada ao seu extremo ,sentir?



[...Um pouquinho de vida,de cada vez...!]

Este era o nome ,de seu inacabado,quadro!



Um quadro de Mádna ,custara aproximadamente...uns oitocentos reais!


Sim,eles vendem bem!;

...em praças,em galerias ou em "amostras artísticas".



Com a tempestade ainda em curso,---era realmente ,uma chuva muito forte---,Mádna  resolvera ligar seu rádio.

Ele,o rádio, sempre ficara perto de uma tela ,do qual ela estivera trabalhando.


...Ainda... em" um  progresso de percepções",segundo ela!


Ás vezes ,Mádna tinha um" bloqueio"e,não gostava de virar seu corpo para trás;em direção á tela de seu enorme aparelho de televisão.

Quando estivera ao seu dedicado ofício da pintura,a concentração  para sua tela,era de total imersão-atenção!


Ora em uma estação rediofônica de músicas clássicas!...

...ora,em uma estação que se dedicasse ás notícias ou ,a entrevistas...!


...Nestes últimos dias,da semana passada ao dia de hoje,--desta chuva--, "culminou ",com um ápice de visitados Passados ,do qual "ela estivera";


...Mádna "regara"suas rememorações ,com lágrimas e saudades!


Fizera algo errado?Em qual situação,iniciara tais eventos?,perguntara Mádna  a si mesma.

[*Talvez, a música que saíra de uma "tímida caixa de som" (de seu radinho)----provocara nela,uma enorme reação sentimental.]


...irradiam... memórias postuladas!


---Relacionado á arte---,uma foto,um quadro ou um desenho tem o poder de pôr-nos ,"a um delírio sentimental !

...Dias a finco,"em partituras gesticulares de pensamentos" e, a"despreendimentos interiores"!


Mádna,ainda não conseguira extrair de si,sua obra-prima.

Mas ,"vira em seu circuito",quadros,que pareciam..."emanar cânticos"!


Opiniões estas,convergidas em uma total ,lucidez mental.

Sem um inflamar;de consciências com adulteração.


Aliás,este sempre fora,de Mádna, uma de suas prerrogativas,principais;

...SEM manisfestações ou inspiraçõs,psicotrópicas.


Não houvera dela, um descaso para com colegas,que fizesse disto,um aclive emotivo;

...porém,não fora de seu feitio!...


PONTO.


Mádna está fazendo traços de azul e cinza ,em seu quadro.


Levantara e sentara,algumas  vezes!


Procurara em seu radinho,uma música do qual,"dissesse algo a ela"!


Desligara,após algumas" incursões musicais"!


Olhara pela janela,ao horizonte de sua vista;inúmeras vezes!


ELA ESTÁ PROCURANDO ALGO,DO QUE NÃO SOUBERA,COM EXATIDÃO.

PODE SER UMA PALAVRA,OU ALGUM SOM.


ACHO ,que eu não dissera,algo"importante" na visual estética comportamental de Mádna...;

...Ela é monocromática em suas vestimentas.(Sempre são... pretos ou brancos).

Seus sapatos ,também seguem a mesma "temperada asserção"!

Ou seja,um negro vestido...,jamais teria a companhia de sapatos  ou botas, brancas.


...E ...VICE-VERSA!


Hoje,ela está com um longo vestido negro e,descalça!



"A chuva confrontando o vidro de sua janela",proporciona á Mádna,um inspirar olfativo---que declama vivacidade em seu interior!


Sim,em dias úmidos,a tela do qual Mádna trabalhara,ficara com a sua tinta,como dizia ela:

-"Um pouco lamentosa"!


Quadros feitos em dias assim,----com a "úmida e climática interferência,"--com os "ajustes artísticos" á sua lamentação e de um "orvalhado-momento" ,de Mádna---custariam mais caros.


Mádna,sempre soubera,---uma artista como ela,aberta a pensamentos e opiniões---que um "sentimento escondido em seu âmago";

..."sufocado á sua externa colocação vital",traria a ela,cedo ou tarde,um deflagrar ,de intensa chama,Homérica!


...Mas afinal,todos nós,cometemos erros,assim...!


"Quando eles,os asfixiados sentimentos ", finalmente nascem",como em um dia comum,(sem uma grande mudança rotineira)sua intensidade,é de um avassalador vulcão.


--"Alguns  têm a sorte,de estarem em suas casas,quando ocorre o pânico emocional."--

[*Quem não soubera ,do que, exatamente eu me referira,irá descobrir um dia!]

[*É inerente, ao estado-vivo de um Ser]


Você irá suplicar á sua consciência,--que ela dê a você----,mais tempo para o seu aceitar ,ou ao seu saber,para  portar-se diante de um enfermo-grito; 


..da  latente dor interna----agora nascida!


Sua primeira afirmação será:

-que você fora perseguido  pelo Universo;

-Por um criador em fúria, ou com "brincadeiras tempestivas",para com seu Eu!;

-Que você nascera,"para ser excluído"ou desprezado!


Mádna,sempre,sempre soubera,que esta é uma escritura-condição,quando "lhe fora ofertada","a criação de sua consciência"!

-----Uma vinda dádiva ,com um infortuno esmurecer,de apenas ser COMUM;diante de um" Universo desconhecido"!----


TUDO,O QUE VOCÊ CONSEGUIRA  SER,"---a um elevar-se"atemporal--,caberá com o chegar de seu fim,em uma mísera caixinha.


Doe-se á verdade.Você e ninguém são,NADA!


NADA!


...Diziia ela,Mádna!


O quadro de Mádna ficara pronto!

O outro(Um pouquinho de vida,de cada vez...!},ficará, talvez,para terminar á noite ;

...ou em qualquer hora ,de inspiração!



No terminado quadro ;

..."Um autorretrato"--- Mádna perpetuando ,tudo o que estivera lá fora,hoje!

--"Este hoje"estará presente,em muitos pensamentos do amanhã,dissera ela! 





2-Seres que atravessam paredes!



Com uma atmosfera Vitoriana,Mádna espera vendê-lo,pelo seu preço-base!


---Oitocentos reais!---


Mesmo que hajam"fofocas de alfaiataria",(*outros artistas denotando valores e constestações de dom)Mádna,sem dúvidas,o venderia.



Aliás,praticamente,eles,os quadros,estão vendidos!

Mádna bastava entregar,o outro quadro, junto com este...finalizado.

Pois prometera a seu Marchand,dois quadros.


Mas como ela estivera atrasada com algumas promessas,iria ofertar o terminado quadro...por enquanto!


"Tentar ganhar",um ou dois dias ;

...assim como fazem,inúmeros artistas,de diferentes classes!


"Dar um adiantamento ,de seu tempo empregado"!


Mádna  fotografara o finalizado quadro e, enviara todos os detalhes, de seus dois trabalhos ,a seu marchand!

Em um breve reagir,seu marchand,o dono da galeria HELLA,pede a ela em um tom "alegre-intimidador",que ela traga o quadro concluído para ele; 

..ou...termine o outro,para ele ir buscá-los,AMANHÃ!


"O mundo, ainda está caindo lá fora",pensara Mádna!


Colocar seu quadro em uma proteção plástica,mesmo que desça á sua garagem e percorra o trajeto,de sua casa á galeria---de carro---ocasionaria á tinta, "ainda fresca",A PERDA DE TODO O SEU TRABALHO!


Restaria a ela,a opção, de terminar o outro quadro.


Mádna iria..."buscar em uma artesiana perfuração de ideias esquecidas";

...cada intento,do qual pudesse extrair de sua imaginação!


-Será,"que possuo algo subterrâneo em meu secreto-horizonte"?,pensara Mádna.


...

"Ás proximidades de meu outro eu!"


Espreitar obscuros pensamentos que habitam em "sombras da minha consciência",é mover-se para uma densa mata,com estreitas trilhas!


Uma caldeira que alimenta-se de sorrisos,emanará seu calor á minha visão,outrora,cansada!,idealizara,Mádna 

...


É...!,[Um pouquinho de vida,de cada vez...!]----haverá de ser finalizado!,dissera Mádna 

,"...com uma ofegante afirmação"!


Um trovão estremece as paredes de seu apartamento!

A luz elétrica que estivera ligada em sua sala,piscara duas vezes!


[*Um palhaço triste---com a estética do Pensador de Rodin--,será o seu feito!]


Mádna busca por uma música clássica em seu rádio e,reinicia á pintura de seu inacabado quadro.


---A família de Mádna viera do circo.----


Aliás,vai muito além, desta afirmação!


...Até seus dez anos de idade,ela fora criada----á frente e atrás de um picadeiro.

Seu pai era um dos principais palhaços da trupe.

Entre os quatro,que faziam o DIVERTIDO espetáculo!


Sua mãe abandonara-os!


"O PALHAÇO BETERRABA---esse era o nome da personagem de seu pai.


...POR ISSO,a vestimenta do palhaço de seu quadro terá um tom de púrpuro!


"Com uma música clássica de fundo",Mádna deita-se em seu sofá.

Sua Alma ou sua mente parecem viajar até a sacada de seu apartamento.


Sobrevoa os telhados;

...espia por alheias janelas,temporiza nas copas das árvores,nas encharcadas ruas desta tarde...!


...Como se estivesse, observando a janela de seu apartamento,de um longe,---há o vir de si mesma,---deitada em sua sala.

-Lá está eu!!!,testemunhara Mádna !

Mas,como?,indagara a si!


[*Atentara a si,com um perceber mais notável!]

Sente-se,como se seu corpo ,não mais,houvera peso;

...porém,ainda sentira sua pele!


-Incrível!!!,afirmara Mádna.

Quando sua atenção ,a adverte com: á saudade de suas gatas,"parara de tocar-se"(em seus braços),por alguns segundos!


-E ,também...o quadro,do qual eu prometera?,cobrara-se!


...-Mas...

...-Mas...

...-Eu gostaria de saber,aonde está a minha mãe!,

-...O QUÊ,DE FATO,acontecera a ela,"Mádna  está em uma encruzilhada".


"Ir adiante",ou retornar á sua vida?


Mesmo sendo observadora de seu corpo,em uma considerável distância,ela sentira-o,seu corpo,agora,fraco!

Eram dois sentimentos,de perto e,longe ,AO MESMO TEMPO!


É INDESCRITÍVEL,TAL SENSAÇÃO, FANTÁSTICA!


COMO,posso habitar em dois lugares ao mesmo tempo?,questionara-se.


Aliás,"TUDO ISSO",é uma imaginação... ou uma"serena escolha"?,pensara a apreensiva Mádna.


Mádna consegue perceber,o quanto sua vida é importante!

A VIR DE LONGE,SUA VIDA,A FEZ PERCEBER:

...QUANTA FELICIDADE,"APESAR DE PEQUENAS"!


Ser ,quem ela é ,é ser feliz!



"Hora de retomar a vida"







By Santidarko

imagem by Santidarko

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

O olfato do reino doce


 



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Se existe um criador,todas as suas criações,boas ou más,hão de encontrar-se em distintas ocasiões... 

...ou no acaso do existir!


-Santidarko

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A maníaca mente  tende a sentar-se em um trono!

"Ruminar seu livre e, destemido amanhã!"


"Um murado jardim","do qual o Mundo,não compreendera sua preservada beleza"!

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Introdução:

[*Antes de compelir as suas vítimas ao seus delírios,houvera oratórias -----sobre semânticas de "valores"!(O seu próprio mérito;de "ser um  escolhido Divino")


Cada lágrima,segundo ele,irá pertencer a um lapidado âmbar,que balançará em glória,em seu pescoço!



...


---"Cantara" o elevar de seu senso.----


Pôr artes em chamas ,nas abertas vias de gelo.

O que assombra,outrora,inspira!


"Ao longe,bem ao longe,acenam superiores liberdades;ALVOR,que não coubera a outros"entediantes humanos, sem iluminação"!"


Pontes, sem o alcance entre  pontos;

...então, de meu  estar,sinalizo estéticas que o Mundo pusera aos meus olhos;porém,agora...,com minha"doada voga"!


Sou...como um comandante-tutor de flanqueadas caravelas ----em um cintilante "mar de mármore"(*Mar iluminado por uma Lua cheia}



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1-O que viera com uma noite fria e chuvosa.



Principiou suspiros intangíveis,que deveriam permanecer, nesta noite...

...Sem qualquer retrator mental,alheio!



Quando uma afiada lâmina perdura em um pescoço,com a exaustão em deglutir falas vindas de um lunático em posse de objetos cortantes ,---com sua descrita ascensão em um autoproclamado ápice---,seu medo e ansiedade(de Sávia,a vítima em desespero),observam casualidades e, "apontados ramos",nas ofertações de alguns minutos a mais ,á  sua ameaçada vida!;


...vindos de egocêntricos monólogos!



-Sofistas,não mais,perdem seus dedicados olhares, sobre indivíduos com suas fragmentadas menções;desordeiras e frágeis,dissera Zolto!

[*Em frente a uma cadeira, da qual compelira Sávia, a um sentar-se:ameaçado,"amarrado e amordaçado;


...,Zolto,sorri ,"com perdidos olhares ao nada!"]


Sávia fora pega de surpresa ao chegar em sua casa.

Mas é claro,que, em uma suma analogia sobre uma favorável asserção para um "predador" ----ela fora observada, por dias.

Afinal,não é  assim, que a generalidade de mentais enfermos agem para com suas programadas deligências de horrores?


Talvez em uma outra via de acesso,usara ele, "arcaicas trações de contatos"!

-(*Se alguém de quem ele supostamente procurara,morava nos arredores dela;de Sávia)

-(*Se ela,a vítima,desejara comprar algo ,do que ele dispusera para a venda).


Sávia morava sozinha .

Sua casa,não estivera ao longe do centro.Apenas, um pouco afastada do grande "murmurinho urbano".

Um bairro,do qual houvera "variadas distâncias",entre uma moradia e outra.


---"uma espalhada topografia,a  avizinhamentos"-----


A casa de Sávia ,não possuía vizinhos, dos dois lados de sua casa.

Apenas em frente á sua casa.Porém,este vizinho construíra um alto  muro ,que ocultara sua casa, de  visões vindas da rua!

...E este mesmo vizinho,tinha apenas, uma construção ao lado de sua casa.


"A comicidade disto tudo" é que Sávia,logo iria mudar-se para um apartamento perto de seu trabalho.

Um laboratório dedicado a exames médicos.


Zolto,em seu segundo encaminhamento á morte de outrem,dissera a si ,por inúmeras vezes,que não fora intencionado ---sob nenhuma voz ou a um obdecido dever. ( A entidades.)


NÃO!


Isto sempre ficara bem claro, em sua memoração distorcida e avariada.


TAMBÉM,nunca sofrera algo em sua infância,do qual o colocasse,"em reparações"para com um mundo cruel e doentio.


...

["*--Se pudéssemos trocar,pelo menos uma vez na vida,o queimado fusível em nossa mente,talvez,muitas de nossas inclinações,seriam anuladas"!]

...



O som da chuva,causa uma distração a Zolto.

Aliás,Zolto,fora um nome"autointitulado"!

Eu não saberia...elucidar,o oriundo de sua razão,a este cunhado chamado.


Em qualquer ambiente do qual estivera,Zolto acreditara,que "caminhara com uma beleza"!


A sala de Sávia,do qual ela está amarrada e amordaçada... está semiescura.

Somente um abajur ,no canto da sala,ao lado do maior sofá perto da janela,emana um luminescer.


Um relâmpago,a assusta.

...Um  trovão,impressiona Zolto!


-De que vale uma boda,sem dança?,dissera Zolto.

-A surpresa de um amanhã,nunca deixara de nos impressionar!,complementara com suas pedantes descrições .


O celular de Sávia vibra em cima de uma grande mesa, da qual ocupara parte de sua sala.

Zolto o pega e,o esmaga com brutos pisares;como quem,fora "interrompido"!


-MALDTIA LÍNGUA ELETRÔNICA!!,enfatizara Zolto!

Zolto coloca as suas duas mãos, em  sua fina cintura.

-Baixo-império moderno!!,reclamara Zolto a si mesmo.

-Eu... hei de soletrar,tudo o que se seguira!,esbravejara Zolto.


Em um vislumbre corporal,Zolto é esquálido.

Um cabelo castanho-claro cobrira parte de seus olhos.


"Parecera hospedar em seus passos",um bailarino profissional.

"Acompanhadas sinetas de intervalos",no locomover de seus braços!


[*TALVEZ...]

BEM,eu não saberia afirmar...!


Se realmente,ele fizera parte de um corpo de balé ,ou se apenas,fora uma outra frustração--da qual não conseguira fazer progresso!


-Quantas doses de estresses, conseguem criar obscuriedades a um indivíduo?,retórica de zolto.

-Imponentes,assombrosos...são aqueles"ídolos de pedras"(estátuas/monumentos que residem em praças),outra retórica de Zolto.

...-Que ,em em pesares significativos  de dores a  determinados povos,reinam como primaveras!,uma retórica,agora,um pouco mais emotiva.


-A COMEMORAÇÃO DA DESTRUIÇÃO,ESCARNECIDA... AOS PERDEDORES,QUE POR SUA VEZ,FORA POBRES OU DESPREPARADOS!,elevada emoção de Zolto.


Sávia continuara sentada e ofegante, na cadeira do qual fora"amaldiçoada!".


-Cadáveres de terras distantes trouxeram a mim,seus brados Passados!,Zolto vai á janela observar a chuva.Há uma faca em sua mão direita.

[*Um pouco suja pelo sangue de Sávia!]


Olhando pela janela, Zolto diz em um tom audível ,somente a si:

-...Perversa névoa noturna!

-Acordadas ruínas!

-...Mundo de sonhos,também são feitos com tijolos e fluídos,reais!

-Perguntem aos patriarcas,sobre os contraportes,da vez!


Zolto, ainda permanece na janela,observando a chuva.(*Seus braços estão cruzados sobre o seu cóccix;as duas de suas mãos,seguram a faca.


"Antes de terminar o  seu feito",Zolto resolve subir á parte de cima da casa de Sávia.

Já fizera isto ....anteriormente,quando prendera Sávia;

...agora,talvez,suba "para deixar alguma marca".


Como  a enorme tatuagem de uma Borboleta-caveira ,que tivera em suas costas.

Porém,não fora mostrado(a sua tatuagem) á Sávia!

[*"Zolto é uma":Acherontia atropos.

Uma Borboleta-caveira, que adentra em "colmeias".]


Quando Zolto pusera seus pés nos primeiros degraus da escada,um apito estridente,"o adverte"!


----É MEIA-NOITE-----


Pois o trem que apitara,---"que passara atrás da casa" de Sáva em específicas horas---"marcara"meia-noite".

O próximo trem será ás cinco horas da manhã.

[*Era um trem de carga que tinha em seus vagões:minério de ferro e óleo vegetal]

Com o forte vento lá  fora,parecera que o trem passara ao lado da casa de Sávia


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Eu sempre me perguntara:

...-quando alguém"cria  loucuras em sua mente",---por que há destinadas pessoas a conhecê-las?


Tudo é um simples acaso... com outros simples acasos?


"As mariposas",simplesmente pousam?


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By Santidarko

Imagem By Santidarko

sábado, 19 de novembro de 2022

O Chá de Meteorito( O ressoar de encantos Cósmicos á Alma)


 

Introdução:


Todos,

...em algum momento de suas vidas,devem ter avistado em viagens pelo país,-----trazida á curiosidade ,notadas em uma rápida passagem-observação  pelo  vidro de seus respectivos veículos------solitárias  casas  á beira de estradas;outrora,"TIMIDAMENTE avizinhadas"por outras duas ou três,casas!


["Em  noites sombrias,ou chuvosas,apenas "suas acanhadas luzes acesas"(dessas ...Intrigantes casas"!)

Com uma ofertada visão de um  escuro interior , de algum veículo dos quais estávamos,-----a mente nos levara  por alguns imaginativo segundos,----o nosso adentrar a esses locais

[...]

-Quem são  as pessoas que vivem lá?

-Vão ao supermercado,sempre?

-Passeiam em alguma cidade próxima?

-No que trabalham?

[*Perguntas,indagaçõs e imaginações,feitas por aqueles que se atentam a detalhes,em qualquer lugar]

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Para alguns,o retiro ao longe de uma cidade ou comunidade,talvez seja um descanso ou ,um sereno viver;entretanto ,a muitos outros,é um  tempestivo isolamento!

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UM DESENSOLVIMENTO VINDO DO ESCASSO!

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...Trançados cabelos vindos de mãos,com inflamatórias sensações;

...de desesperos em preces!


Os olhos,que não mais despertariam para a realidade de leis e ponderações!

Deflagradas palavras ,com explosões de  intentos!



"Passara seus contados anos ,olhando para caminhos,dos quais ,não existiam,somente  para ela"!;

...Conversas tecidas no âmbito domiciliar ,que não abrangiam seu simples,sonhar!


"Perseguir sombras oriundas dos faróis dos carros ,que passavam com seus cadenciados ... ir e vir"!


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1-Nem tudo ,do que se afasta de convivências sociais ,almeja permanecer longínquo!




"Idda ,sempre acordara com gotículas de pensamentos caindo de seu  teto, aos poucos ,em sua cabeça"!


TODA,MANHÃ!


Após ao  acordar e ao levantar de seu marido,Nathaniel, ela virava a sua atenção á laje de seu quarto e,observava por contínuos minutos,como se ela,a laje,fosse uma tela;do qual...."projetara seus sonhos".

---Os devaneados  sonhos de Idda----


-TALVEZ,a solidão e a angústia escoem para o ensolarado Céu desta manhã,pensara Idda!

 

Idda não tem filhos.



Ao lado de sua espaçosa casa,"estara o aconchegar"da  casa de sua  irmã;que por ventura, casara-se  com o irmão de seu marido,--e assim---,complementara sua respectiva casa,com  mais dois sobrinhos, á rotina de Idda.


Á frente das casas,em um longe ,mais visível campo plano ,havia um enorme silo  de uma empresa de grãos----que tinha a sua entrada,praticamente, em  frente ás  casas!


Durante o dia,nos dois lados da rodovia,paravam eles,os caminhões, carregados ou  no intento de carregá-los .


ENTÃO...em frente ás casas,eles aguardavam ,os caminhões ,sua aguardada chance, em um trafegar contínuo de uma estrada com moderadas  passagens,para embocarem suas enormes carretas!


Idda,sempre os observava!


...Quando estivera colocando ou retirando as roupas de seu  varal;

...quando também,estivera na área de sua casa ou na janela de sua cozinha ---que ficara direcionada á estrada.


...Aliás,este,fora um pedido específico ao seu marido,para a construção de sua casa,:

----Sua cozinha virada para a estrada;para o " movimento"!----



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[*"Sombras são famintas!"

Ao contrário do que muitos  pensam,algo sombrio na mente,"também é iluminado!"


O PODER,DE SE PODER!]

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Idda exercia seus afazeres,sem , qualquer reclamação aparente.Mas ao término de cada dia,com o escurecer da estrada,começava assim,seu esmurecer!

Diziam a ela,os médicos e seus familiares,que ela melhorara, em muito,com a sua depressão!

Porém,ela não vira melhora,ALGUMA!


Guardara cada vez mais,dentro de si,a infortuna e"vibrante solidão".


A cidade mais próxima da casa de  idda,estivera a cinquenta quilometros!

Ora ou outra,todos os moradores de suas respectivas casas,de idda e de sua irmã Carmem,iam á cidade.


Na maioria dos casos, á ida ao médico ;devido ás crianças!


...Uma gripe forte...ou algum curativo que deveria ser providenciado por" hábeis mãos socorristas";devido as crianças exagerarem em suas estrepolias, no vasto quintal.


Ianka tem nove anos de idade.

Igor tem onze anos de idade.


Ás vezes,idda dizia á sua irmã,que uma das crianças poderia estar doente ou talvez,necessitasse de uma supervisão médica!


Não era verdade!!...;

...era apenas ,um subterfúgio para Idda acompanhá-los á cidade!

----Sua  formulada  objeção----, para  ir á clamada cidade.


...

Comprar roupas ou alimentos a todos da família,era de um cunho simples.


-...COMO ASSIM?


Com o passar do tempo,vendedores de roupas,remédios,comidas  e pesticidas para a lavoura de Nathaniel  e Osmar,seu irmão,vinham até eles;

...pois,tinham os vendedores, que levar  seus estoques aos comércios das cidades e ,sabiam eles,os vendedores,que ali,nas casas á beira da estrada,"CABERIA SUAS VENDAS"!


[*Tudo começara, -----este conforto de um não-deslocamento semanal das famílias à cidade----,quando elas,Idda e Carmem começaram a vender o que sobrara do plantio de erva-mate," em uma pequena vendinha de beira de estrada".


-ERA DE UMA QUALIDADE,INEGUALÁVEL,segundo os fregueses que "arriscaram sua parada na pequena banquinha ,delas"!


Clima,relevo,solo!;

-não sabiam  os compradores explicar o seu sabor---- do chimarrão!


-APENAS, resumiam:-De um confeito primoroso!


Assim então,começara"'as amizades comerciais"!]


...


...Hoje em dia,Idda se arrependera  daqueles dias  de venda á beira da estrada.


---Antigamente---,como em um pensamento do qual sempre tivera em sua cama-----ela haveria de pegar um dos carros da família ,como em diversas manhãs anteriores----,e dirigir-se  a diversos lugares,

...na  cidade próxima.


A plantação da família :Idda,Nathaniel  ,Osmar e Carmem...".é invejável!"

Geravam empregos e, tinham eles, a família,maquinários tecnológicos!


Claro que não geravam  empregos constantes.

Ou seja,de terem empregados, todos os dias do ano.

----Apenas na época de colheita e secagem do chimarrão.----


Há alguns  anos,Idda quase fugira com um dos empregados.Iam morar na cidade grande.

Assim fora,os jurados-amorosos entre eles!


Porém,Carmem soubera que estava grávida---e conseguinte ,que  estivera  com complicações em sua gestação!.


...Idda abandonara assim,...a ideia de ir embora.


[...]

Após um dia de remomorações de idda ,e  trabalhos duros para todos,"o dia chegara ao seu  fim"!

[...]


Anoitecera;Idda e seus familiares estão sentados atrás das casas.

O Céu está maravilhoso.Idda e seu marido estão dividindo uma cuia de chimarrão!


Está uma noite, um pouco...abafada...!;

...mas mesmo assim,o costume de se tomar chimarrão é inerente ao enredado clima.


O outro casal estão ,apenas,abraçados e sentados em uma mesma e grande, espreguiçadeira.


As crianças estão,como sempre ,brincando com lampiões no amplo "quintal".

Elas estão sendo observadas por  idda----com uma cuia de chimarrão em suas mãos.



As crianças brincam e cantam:


♪♫♩♫♭

Quem não tiver medo de assombração

Assopre a sua vela ,e diga, ENTÃO...!

...ESCURIDÃO!♪♫♩♫♭


...Elas,as crianças, iam ao quintal á noite,buscar algum tipo de sentimento de aventura!

[Amanhã é Sábado.Não haverá  aula escolar]


[...]


Nathaniel resolve, recolher-se.Oferecera um beijo de boa-noite á Idda;"um até mais"ao seu  irmão e á sua cunhada.

O casal também resolvera,Osmar e Carmem"terminar suas carícias" ,em sua respectiva casa.

Enquanto, Idda permanecesse com as crianças!


Ao distrair-se por alguns segundos,Idda olhara  para o Céu e, vira uma estrela cadente ----que parecera cair próxima ao barracão;onde ficavam algumas ervas  recém-colhidas.


[*"-TODOS, NÓS ,imaginamos o pedido,que ela fizera"!]


Idda olhara  para os lados,com um sentimento de surpresa.

Como quem dissesse a si:-alguém vira?


Ela levanta-se e vai em direção ás crianças.

Pede emprestado o lampião a Igor.

Igor é uma criança obediente e ,que respeitara a  sua tia;-sua brincalhona tia Idda,na visão pueril de Igor!

Ele não perguntara a ela, o motivo dela "pedir"seu lampião.


Idda ergue um pouco,seu longo vestido e corre ao barracão.


Chegara ao galpão!


Há um furo na telha de zinco do galpão

---Um pequeno furo----

Visto por Idda,pela recém-fissura que permitira o adentro de uma lunar luz .


Quando as crianças chegam também, para perto de Idda---ela pede aos dois---que retornem ás suas brincadeiras, da onde vieram!


Ambas,obedecem!


Idda liga a luz do galpão e,logo em seguida,observara uma  incandescente pedra queimando um pouco de  chimarrão; ...o que já estivera "seco"-----pronto para vender!


Ela olha para seus lados e, acha um balde em seu lado esquerdo.

Enche-o com  água,um velho balde torto,e joga a água em direção ao ocorrido caso.

[*Há o som de algo bem quente, esfriando de forma repentina!!}


 Idda "afugenta"a fumaça com as suas duas mãos!

Tosse um pouco.

Os seus olhos irritam-se,um pouco.


Ela consegue então, perceber,  que se tratara de uma pequena pedra azul.

---Que coubera em sua mão direita----


"Ela está no íntimo de seu intelecto";confabulando de que forma, deverá  agir!


Então...

..ela retira o pequeno montante de erva ,do qual fora  danificada;as põem em um pequeno saco.

----Essa embalagens(sacos de ráfia )eram comuns , no galpão---


---A pedra----

...coloca-a  no bolso de sua camisa xadrez(Que estivera por cima, de seu longo vestido branco)

Há uma fragrância adocicada vindo da pedra e, da erva-mate.

--Quase,irresistível,a olfatos "com uma boa colocação"!


Idda dirige-se á sua casa.


O aroma continua!!!

Doce,agradável!


"Sua emanação vinda de Idda" e do pequeno saco plástico,despertara  a curiosidade das crianças.

Idda ,apenas pedira aos dois,em um sucinto, dizer:-que retornem á casa deles! .

Com uma decepção visível em seus respectivos olhares,elas obedecem  com: --boa noite,tia.


Idda entra em sua cozinha.


...É tão...inebriante esta  essência que Idda ficara por alguns segundos;

...hipnotizada.

Tão agradáveis segundos,que ela tivera------- uma experiência orgástica!!


Idda está com sua face(e com seus fechados olhos )virados para cima..

---Há um morder de lábios---


O pequeno saco de erva-mate que ela segurara em uma de suas mãos, é largado em um canto qualquer da cozinha.

Ela retirara a  pequena rocha que estivera em seu bolso e,a admirara por alguns segundos.


"De um vir desconhecido e despersebido",ela resolvera colocar a pedra ,em uma água fervente e,em seguida,degustá-la como um chá.

Ela retira sua camisa xadrez----"a joga  ao esmo-acaso da cozinha"!


Ligara seu fogão.

"Um líquido azul e adocicado fora confeccionado!"


---Seria inútil,descrever a sensação que ela tivera, ao ingeri-lo.----


MAS....

...Parecera ressoar encantos Cósmicos á sua Alma.

Sua mente estivera em muitos lugares,ao mesmo tempo!

[*Eu não saberia afirmar com exatidão,detalhes que dantes,estivera no rosto de Idda

...;MAS,aparentara que ela rejuvenescera, dez anos!]


Com o frenesi,Idda não sabe colocar-se em calma de raciocínio.

Está olhando ,para cada detalhe de sua roupa e, o que compõe o seu entorno.

"Seu olhar está modificado"!


ESTRANHO.

OBSCURO.


RISONHO!


Em um locomover rápido e "animalesco",dirige-se á estrada.

Parada no meio da estrada, "ela começara a inalar,possíveis movimentos".

"Estivera ao dispor",de qualquer coisa que se mexesse ao seu redor!


Idda está descalça e com seu vestido branco.

Há marcas de"sujeira"em sua vestimenta!


A escolhida fora uma pobre lebre.

Idda agacha-se e a devora," com uma carnívora- lucidez"!


Seu vestido ficara com "borrões de rubro"!


Idda olha para o semblante do firmamento e,sorri.

Idda está perto de uma cerca de arame farpado.

Do oposto lado  ao de sua casa.A cerca pertencia á fábrica de grãos,que Idda sempre vira, da janela de sua casa.


O silo distante,porém visível á noite, devido ás luzes de sua antena ," o aclimam a um chamado"-----atrai a atenção de Idda.


Idda salta a cerca de arame farpado.

Corre pelo campo,em direção ao silo.

"Seu correr é descomunal"!


Não se tratara, de "alguém normal"


Quando estivera quase no alcance de seu objetivo,um enorme caminhão vindo da estrada,retém sua atenção!

Ela desloca-se de sua trajetória,ao caminhão.


Consegue saltar o arame farpado e subitamente, para a traseira da enorme carreta.

A estrada que passara  em frente á casa de Idda,tinha seu trecho plano.

Não fora então,pela lentidão de um carregado caminhão estar subindo uma ladeira.,que Idda conseguira "ancorar o seu corpo" em cima da carga do caminhão!


NÃO!


COMO EU DISSERA,HÁ ALGO ESTRANHO!


Mesmo com o forte vento  na face e no corpo de Idda,ela mantém-se em pé, no meio da carroceria da carreta.

Contrapondo-se , contra á forte resistência do ar,oriundo do deslocamento motor do caminhão!

Idda tem um total domínio,até mesmo para admirar a Lua.

Mesmo com o vento,outrora,cobrindo seu rosto, com seus negros cabelos !


-LIBERDADE,QUE VIERA DE LONGE,pensara Idda, com sua inexplicável aptidão!


A CIDADE que vier,estaria sob sua fome.


Uma família que viera em contrário sentido ao caminhão,observara uma mulher,em cima do caminhão.

Mas talvez,fosse uma distorcida imaginação dos passageiros; um pouco cansados da viagem!!





By Santidarko

Imagem By Santidarko

domingo, 13 de novembro de 2022

Vidas que não estão lá!



 


Sobreveio o prosperar de inexistentes vidas;

...A prata e o ouro,hão de balançarem em falsos tilintares de pulsos!


Um sorriso, que poderia estar ao lado do meu, ou do seu!

Aptidão de Almas,para feições com sabedorias, que aguardavam a amparada força do tempo,para coexistirem  em uma breve vida!


Para solidões ,que aguardavam brilhos a serem tocados,

fervilham agora,viajantes rostos inventados!


Impressas por uma imaginação ,que nada ,teme!




By Santidarko

As pessoas das fotos,não existem(criada em uma I.A)


sábado, 12 de novembro de 2022

Toda grande saudade, tem uma canção!?


 


"Espreita no íntimo de nós,um oculto abismo que move-se por escuridões da alma,á espera de nossa dedicada gentileza, a ele".

-Santidarko


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[*Ao início de uma agradável noite,em uma arborizada avenida com duas trajetórias de idas direções a automóveis e pedestres,há meu locomover antagônico em uma de suas  rotas;a pé,em uma das calçadas.(*meu caminhar solo  e..."imaginativo"!)


...


As intensas luzes vindas dos carros que trafegam em meu oposto sentido,,ocasionaram a mim---em um breve agir----uma erupção de fragmentos vividos e deixados ,em meu Passado!.


"Essas orquestradas iluminações"(oriundas dos  transitados automotores ),advinda com seus cadenciados pulsares de  roncos á minha atenção,----foram de um originário feito---;


..."de tentaculares,dominar"!



Ás memorações, das quais,outrora vinde a mim,esta,fora de um avassalador impacto! 


DEVO EXPRIMIR, que não fora de um pessoal costume,"exumar e autopsiar"vivências errôneas ou certeiras----sobre"um horizonte percorrido,há tempos"!;-----em minhas relaxantes  e noturnas  caminhadas!


"Um cosmicismo atrelado com uma suposta e ordeira divindade entrelaçaram com  os meus porquês e argumentos!

[*Eu tivera que buscar e ,sentar-me em um banco;em uma pequena praça ----perto dos infantis brinquedos ----comumente...aos de qualquer cidade]


...-A febril jornada do Ser...!,afirmo em meu pensamento;"admirando"um movimentar de crianças e adultos,ao meu redor!


Proporciono aos curiosos olhos ,breves valias de  indagação a  mim;devido ao meu longo cabelo portar uma branca mecha em sua  repartição capilar e, ás minhas roupas;...um pouco exóticas!


A meu ver,uma desperdiçada atençãp;vide que em alguns momentos atrás,eu passara por "intervenções"e atitudes comportamentais,mais ousadas e  mais desafiadoras,do que ás minhas.


Minha  simples,maneira de ser!

Sou apenas:"-A simples, Sarah Nuvem"!


...,.Voltando á minha retórica ,do qual me trouxera a esta praça e,fizera-me acomodar em um aleatório banco,eu começara assim,a interpelar á minha mente.


O que acontecera,para eu reformular desfechos concretizados em um Passado?


Era como:-Se"as  moscas volantes, cintilantes"em meus olhos ------das provenientes luzes  dos veículos em marcha urbana------dessem, após eu dirigir meus olhos ás partes menos iluminadas da calçada,(um hipnotizar de segundos ,ou a uma visão,"com imagens projetadas em paredes"!)


Talvez ,eu estivera  sob algum efeito;

...a princípio,estroboscópico!


NUNCA,me ocorrera algo assim!

NUNCA!!


Há fragrâncias de  distantes locais, falas deixadas em um longínquo estar,orbitando meu Eu!

Escuto os sons das falas do Passado,CLARAMENTE!


Olho para os lados,para atestar a mim,se eu não tivera,realmente,deixado alguém ao meu lado;sem resposta,sobre qualquer pergunta momentânea!


Mas... estou sozinha no banco.


Para ser exata,no canto esquerdo do banco.Esquerdo lado,ao de minha pessoa.Não para quem viesse ao meu encontro.


Apenas uma menininha de ...aproximadamente, uns nove anos de idade,com a sua suja mão com terra, colocada em sua boca,olhara  para mim.


MAIS NINGUÉM,TEM SUA ATENÇÃO A MIM!


Passara a surpresa do meu estar,estético!


...

Intercorreram inúmeras frustrações, entre simples confortos,em uma morada campestre!


Eu fora feliz,o quanto eu pudera, ou,soubera ser.


Cresci  respeitando a terra, e seus saberes.

Tudo o que ela,a terra,pudesse nos dar,(á minha família e a mim)retribuíamos com cuidados e respeitos!


[*Roseirais abundantes;...os cantos matinais,de diversas aves!]

Em orvalhadas madrugadas,acordávamos para("com  Alma")confortar e auxiliar nossos amados animais!


Quando os dias ruins ancoravam seu visitar,esperávamos as feições das amordaçadas  alegrias,ressurgirem com

dizeres de fortificações!


[-"Espreita no íntimo de nós,um oculto abismo que move-se por escuridões da alma,á espera de nossa dedicada gentileza, a ele";era o que dizia ,meu pai]



Após á  minha  vinda á cidade,diversos tipos de rostos e olhares,"com sinais de espíritos adormecidos",vieram a mim;


...caminhei...sob meu desperto ,singelo.


Reinavam, ignorâncias e gritos de sorte,a todos os lados!

Habitavam dessemelhantes brilhos de tramas!

Em muitos olhos, fervilhavam discursos austeros.


[-NÃO FORA UMA FUGA DE MIM,E SIM,UMA FUGA COM COMIGO MESMA!]


Um ou outro dia,houveram tradições e bons costumes.

Noites,com belas palavras vindas de poetas, que mostravam-se em ponderadas vezes,nas praças!


A cidade mostrara seus sonhos,a cada  expectador, de distinta natureza.

Astúcias, inquietas!

Lùmens de exploração!



Há um gosto amargo em minha boca;

...Aliás,amaríssimo!

Enquanto estou sentada aqui ,viera a mim,ser novamente,quem eu dia,,,eu fora!





By Santidarko

Imagem By Santidarko









canção By Sergio Britto

Intro:
E|-4-5-4---4-5-4--------7-2-4-2-0-------------------
B|-5-----5-5----5-5-4-5-----------0-----------------
G|-6-------5------4-------4-------------------------
D|--------------------------------------------------
A|-0-------0----------------------------------------
E|----------------0-------4-------------------------

                         E       E4
E|-4-5-4---4-5-4---------0--------------------------
B|-5-----5-5-----5-5/7-5-0-0------------------------
G|-6-------5-------------1-----1h2-1----------------
D|---------------------------2----------------------
A|-0-------0----------------------------------------
E|--------------------------------------------------

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Confeitos Mortos


 

[Em uma ampla mesa,com um linda toalha vermelha ,---bordada com detalhes brancos---,há inúmeros confeitos fabricados pelas "dedicadas mãos de Alice Didra";---ela, agora----cantarola "melodias de sua autoria"!]


["Dosando pequenos cubos de chocolate",cortados de diversas barras,----diferentes marcas e sabores----,em uma semântica ,de não-expressão,de valores!]


["Há uma doce chuva lá fora"!}

[Hoje,poderia-se usar uma leve blusa de moletom ou ,uma jaqueta de jeans]


[Há,o típico som de gotas colidindo com um telhado de zinco;que cobrira sua ampla garagem e ,a porta e janela de sua cozinha--- da espaçosa casa de Alice}


[Alice está com uma jardineira jeans,que possui um bolso na altura de seu  tórax][Está com uma curta jaqueta jeans,sobre sua trajada, jardineira]

[Alice está também,com suas pantufas preferidas:De Urso  Panda]


...


Um desvio argumental ou comportamental,----com uma adição de desembalados chocolates,---- que sopram seu doce aroma, em uma face-locomovida por uma mente ,em declínios-sentimentais!


..."-O mistério e sua ruidosa"concepção,de mosntruosos acasos!;dissera Alice,SORRINDO.

...Ora,tramados por mundos dos quais,encenam coincidências...!;complementara , com um brilho em seu  olhar(*típicos de "descompassados racionais".)


Alice,recentemente, fora demitida.


Não ...por incompetência em seu ofício,mas sim,por seus inúmeros atrasos!

Estivera em casa,---praticamente acordada----,nesta semana que chegara ao seu final.


Após, ao seu despedir,INJUSTO,segundo, ela!


Morava sozinha,após uma separação conjugal;

...em uma casa herdada,de sua família materna.


Seu namorado,a havia deixado, por seus "estranhos comportamentos".

O ponto de ignição,quando tudo começara a degringolar na mente de Alice,não tinha,ela, dentre ás suas memórias,tal precisão!


Alice era uma jovem mulher.Estava com seus trinta e quatro anos.

Começara no ano passado,o embranquecer natural  de seus longos cabelos castanhos-claros.Especificamente,na parte de cima de sua cabeça.

Mais algum tempo e,acometera á parte frontal!


Nessa Passada semana,período mensal que ela sempre submetera a si, á  adição de tinta capilar,não mais, pintara, até  este momento.

Alice está com um diferente aspecto,do qual ,costumeiramente, a veríamos.

----Em sua testa,"dependuravam-se"seus lisos  cabelos brancos!----



???????????

--------"A loucura" é um sortido acaso, ou um "contador que inicia-se em nosso nascimento?-----

???????????



As lindas sobremesas que estão sobre á mesa da cozinha de Alice,,ocasionaria a uma infantil festa ,uma satisfação gastronômica,até mesmo aos pais.


...UMA FARTA MESA,DOS QUAIS AS PESSOAS TERIAM QUE LEVAR EMBORA,FATIAS DOS DOCES,PARA NÃO PERDÊ-LOS!


Há dois dias,Alice ligara sua televisão e,não mais a desligara!Á qual ,localizava-se em  sua sala.

Em um consenso ou conclusão,temos que encarar,que Alice,perdera algumas de suas prorrogativas  de discernimento.


...

CONCORDO...

...a depressão e a tristeza,nos fazem "perder a conjugação de palavras",memórias sobre dias anteriores e, o entendimento sobre ás nossas higienes!

Perdemos também,a"importância das horas e suas colocações"![ex:Almoçar,jantar]



Alguém poderia...

...,algum médico ou um dedicado otimista,QUE TUDO ISSO,é uma febril fase de tristeza.

"De perdição pessoal ";ou uma busca de valores,que não mais,tivera sua importância.


...AFINAL...

...Podem,sim,acarretarem a qualquer um de nós,"desvios cerebrais",em momentos específicos de nossa conturbarda vida moderna.


[*Á cobrança de sermos belos,bem- sucedidos,atléticos,inteligentes e carismáticos .]


[*Aparentarmos a outrem,sociais::felicidade e juventude.]


[*Nunca,uma doença que traga aos amigos(falsos amigos)"desconfortos", em  seus inúteis passeios para postagens]


[*O(a)Cônjuge"que nos limita",a não envelhecermos]------com suas diretas palavras ,de mencionado-entendimento!



"Portar uma grande sorte",dos quais á maioria da humanidade ,não as  têm.;é sobrecarregar a mente, com pedidos de perfeições,"inexistentes"!

Pois,tudo isso,é uma grande "maquiagem plástica"!


Cobrir-se com exemplos televisivos,editoriais ou cinematográficos,é perder-se  em uma  oposta e real intenção, destes dizeres.

-------Em um apenas..., licença poética ,sobre á beleza da vida e seus perfeitos(não-reais) protagonistas------


...


[CLARO,que estou dando á medida do possível,razões para Alice.

Afinal,eu não a conheço!


...

Alice executa alguns passos de balé,no entorno de sua mesa.


-DIDRAAAAAA!!!,ecoara um chamar," que passara" pela sala,parte frontal de sua casa e,chegara á cozinha de Alice!

-DIDRAAAAAA!!!,,novamente ,um chamado á ALICE!


Alice,não iria atender;mesmo, aparentando uma voz feminina e conhecida.Seja quem for,poderia soprar na face de Alice,um ar-reflexivo!

[*Eram cinco horas da tarde!}


Juntar-se com uma atenta-voz,poderia,em um princípio-ordeiro, dar a ela,á Alice,uma razão em sua suscetível, direção!


"A convocar",pelos toques de seu telefone fixo ou móvel---eram negadas----,...de uma forma,meio-pueril ,por Alice.

[*Ela colocava suas mãos, em seus ouvidos.]

Começara a dizer "palavras incompreensíveis",no intuito de"abafar sua mente";á atenção dos toques ou do vibrar telefônico!


 Alice começava também ,a esboçar,idas(Meias-voltas!) á sua janela da sala.

Ameaçara em  determinados momentos,lançar gritos desafinados e longos,ao meio de sua cozinha!

[*Urrar á impotência!]



"A maldição cobrira...qualquer contento"!


As suas locomovidas pantufas ,sobre seu carpete,causavam um ruído de friccionar , ás suas encontradas superfícies !


Sua linda jardineira estava com gotas de chocolate,por toda ás suas partes!

[* O semblante de Alice permanecera inexorável,a qualquer razão]

[*Há vestígios de chocolate,nos cabelos de Alice;mais atentadamente á sua parte frontal]


"Pragas em preces"nadam em sua luz interior;agora ,enegrecida!

[...Há um impulso,de abandonar a existência]

----"A maquinação",não cessa!------


TRABALHAR NA CONFEITARIA ,ERA A VIDA DE ALICE.

NÃO SOUBERA DE OUTRA COISA,"PARA VIVER"!


TAMPOUCO,para não morrer!



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"Até mesmo em uma traçada e clara-linha,a de perdemos -nos em um definido horizonte,após uma surgida escuridão!"

-Santidarko

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By Santidarko

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