sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Ninhos cerebrais


 


Estou entre suas paredes,com a calma-ereta;ao dispor de seu teste sombrio e penal!
O tempo,afunda cada vez mais, meus bravios olhos em sua areia.
Não tenho mais em meus bolsos,a juventude arredia e imbatível!


O corpo,dia a dia,agora cria grades em meu caminhar.
Desafiá-la,a insensatez,agora,talvez...seja indício de insânia!

Cada alívio apresentado,é uma sorridente oportunidade;ministrada pela sorte de um Universo voraz---com ou sem merecimento!

Tudo... de agora em diante,vai ser sempre assimétrico;
SEMPRE.


Ir no encalço-sináptico ,de quem aparentemente ,guarda somente para  si---em seus ventres-cerebrais-----pensamentos alçados e processados,á preservação.

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

A ramosa mente de um aprendiz com traços de sombras


 


Preciso de algo ,para "iluminar meu sono".
PRECISO!
Nunca soubera ao certo,se fora o destino que derramara seu veneno sobre a minha Alma,ou se ouvira atentamente, o meu fluxo de desordem mental!

O tétrico réquiem dos melúrios;
[...]Montículos de imaginações que se amontoam pela casa---incubados por mim---,e transpassados agora, a papéis que acumulo em minhas gavetas e, debaixo de minha cama!

Preciso cavar um buraco bem fundo em minha Alma,pois assim,talvez...
...eu consiga esconder de mim ,quem realmente sou!

-Ó capitã(vida/destino),tente ao menos,dar-me a velha chance de tentar ser um outro alguém.

Preciso cavar um buraco bem fundo em minha Alma.

PRECISO!

Imoderações,são gracejos ao meu locomover!


-Tente cavar,diz a Alma.

Então, respondo a ela:-mas estou sentado á mesa e, degustando o doce chá de insânias!

O tímido sorriso de meu lábio esquerdo,junto com o meu olhar,apoderaram-se de minha face!

[...]Preciso cavar ...
 


(*risos)

 

 

 

By Santidarko

domingo, 9 de janeiro de 2022

Uma escrita carta,na companhia de Araucárias,névoa e frio(O Universo não é um de nós)


 

 


Caro amigo Estélio;

A macabra beleza, de um brado- cardiovascular horrorizado!

---Um redemoinho de luzes, pairando com um negro Céu de fundo!---

Com qual tecnologia  toroidal ou fotovoltaica,és possível,para enlaçar-se em distantes Mundos anos- luz?

"A sangria de religiões",não passa,creio eu,de uma relapsa responsabilidade!
Tenho para mim,de que agora em diante...
[...]serei um louco ,a desenhar desconexos sentidos em paredes caseiras.

A mente aberta ao proponho,sempre disposta a interlúdios de aprendizados---talvez agora,se debata e esperneie, com a Gênese----esculpida;cunhada em realidades poéticas-adornadas!

Caro amigo...
Talvez possa junto á sua desconfiança,
expressar seus conhecimentos oriundos das ciências-explicativas;
[..]fazer com que o meu eu próprio,corrija disparates cerebrais.
Ou talvez,me conte a verdade; sobre as realidades ocultas nesse nosso Mundo hostil e perverso.

Batizar-me,nas mentiras que derrubariam sociedades e leis!
[Vaidades,geradas pelos medos.]

Mas afinal,ainda somos Humanos...
CERTO?

Bom...
[..]mas talvez ,agora,eu saiba mais sobre mim,do que nem mesmo eu,ansiaria presumir.

Me despeço aqui,com insônias matinais e noturnas;
Obrigado.


Seu amigo A.S

 

 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Bem-vindo á Sensimilla(O sinfônico som dos ossos )


 

 

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Desprendimentos da realidade...

"Há loucuras"",que emitem surtos em cores----o verde e o amarelo.
A armadura prateada contra o ódio,está perfurada.
Gasta!
"O aroma do fogo" ,inibe as doces fragrâncias do meu entorno!

-Madame Sensimilla

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Desde muito pequena,Cássila,admirava seu pai----um bravio caminhoneiro que aceitava entregas,muito,muito longe de sua feliz morada.



Cássila está recordando esses momentos felizes,dos quais em época de férias escolares,estava sentada ao lado de seu pai;para acompanhá-lo em "qualquer aventura"-----"heroicas viagens"!
O vidro do caminhão do qual Cássila vira os rostos,seu pai e o dela,[esse breve flashback]----refletira a sua imagem,porque ela havia acendido a parte interna da cabine de seu caminhão!

Lá fora,há uma chuva torrencial.Cássila resolvera parar em um posto de gasolina.
Está com um mapa de papel em suas mãos.

Velhos hábitos,nunca morrem!

----Estava a caminho da cidade de Sombrás----
...mas ao enfrentar a escura noite sem Luar,
 ...a repentina chuva da qual a preocupou intensamente; a fez parar e  olhar o mapa atentamente.



...Toda sua razão e certeza...agora estavam em busca  de alternativas de passagens.

Rotas,que poderiam sim,aumentar a sua quilometragem "até ao o seu ponto final";porém,ela teria a certeza de uma chegada sem intempéries e/ou oscilações de preocupações!

A estrada do qual se encontrara,tinha muitas curvas e, além desse posto de combustíveis,segundo a informação obtida com o frentista,no momento que parara seu caminhão,haveria um novamente ,daqui uns cem quilômetros.
Sua carga era destinada a um hospital;

[...]de bastante valor financeiro.

Responsivo!

O GPS de bordo de seu caminhão, ou do celular novo do qual ganhara de seu namorado,
...em sua óptica,
[...]era uma ferramenta que complementava---deveriam ser ouvidos como apoio e,não como um caminho a se seguir!

[Coisas,de uma antiga e empírica criação paternal]

["Há cubículos",onde se aprendem e residem  verdades !]

Como anos e anos,na boleia de um caminhão;para necessariamente,ter  suas referenciadas autolições de vida.

-Tu-tudo bem!;afirmou Cássila para si!
-Vou retomar a viagem, até essa bifurcação á frente ,e então,tomo outra rota.[*apontando para o mapa]

[...]-com menos curvas e, "com um acostamento a meu favor"(*segundo as informações obtidas com o frentista-local);complementou Cássila----com entremeios de pensamentos e falas-baixas para com consigo mesma!

-Bom,hora de ir!;Afirmou.
"Ela arruma o retrovisor externo";olha-se por alguns segundos no retrovisor interno e diz:-Há pessoas,que aguardam "o que eu tenho em minhas costas"!(materiais hospitalares;com a plena certeza de necessidades imediatas)

Começa a manobrar seu caminhão em direção á estrada.
Antes de entrar na pista que a levaria á sua nova conclusão de caminho,coloca em uma estação de rádio chamada: "LOVE 90".(*Somente músicas românticas dos anos noventa)

"Outra velha herança de seu pai!".

A chuva, mostra toda a sua força e sua "tempestiva colocação".
-Hoje,gostaria de ver,quem ousa me desafiar na escuridão!(*como se a chuva dissesse isso e, complementasse:-ás máquinas movidas a motores e,- ás pessoas que as dirigem)


"Cássila está indo bem!"
A pouca visão da estrada,a incomoda.CLARO!.
[...]Mas ela nascera para essa profissão.

Uma peculiaridade do qual eu poderia enumerar,dentre os diversos contidos em sua personalidade,era o fato que Cássila,sempre se mantinha maquiada e, com seus longos cabelos,penteados na medida do possível!

Sabe como é ,né?
No desbravar de estradas,têm vento e sujeiras!

[EU SEI,o que você talvez possa imaginar".]
[QUAL SERIA.. A RELEVÂNCIA DESSA INFORMAÇÃO?]



[..}Bem...Talvez,nada relevante;mas eu gostaria que você a conhecesse um pouco mais!
Melhor!

Cássila está dirigindo,há uma hora!
Ainda está bem desperta;"VÍVIDA"!
A chuva aparenta que "não irá descansar "essa madrugada.
Em um certo ponto da estrada,Cássila sente a aquaplanagem.

Cássila desliga o rádio.

...É um pouco difícil de explicar,mas,ao mesmo tempo que ela "torna suas mãos mais leves",as deixa ao mesmo tempo,"mais fortes e concentradas."

-DE NOVO, a aquaplanagem!;Diz em voz alta.
-Não há outra maneira mais segura,a não ser... parar!;aconselha a si.

Ao olhar para a janela do caminhão, á sua direita,consegue enxergar umas luzes.

["Está no alto da estrada"]



-Parece uma casa,ou algo assim!;pensa com um pouco de indecisão e preocupação!.
-Vou até lá,talvez...eu possa permanecer por um breve momento... parada lá!
-VOU EXPLICAR A MINHA SITUAÇÃO;A QUEM QUER QUE SEJA.

Ela diminui a aceleração de seu caminhão.
Ao  dirigir-se a esse local recém-descoberto,percebe que o mesmo,tem uma pequena entrada ---com uma estrada de terra se seguir.
A entrada é um pouco apertada,mas o caminhão,mesmo assim...passa.
Há um grande arco de madeira;há algo escrito,entalhado---

[Bem-vindo á pousada Sensimilla]
É a descrita placa.



-UMA POUSADA,QUE SORTE A MINHA...!

Ao chegar perto da "grande morada",há um grande espaço em sua frente.
Era uma mistura de estacionamento com uma imensa "área de convivência".
Aposto,que é um lugar muito agradavel de se caminhar ,ou simplesmente,ficar ali,em sua localidade----"apenas de bobeira"----observando a natureza que a localidade oferta----

[Há um grande desfiladeiro atrás da casa.]
[Com árvores ,"a se perderem de vista".]


Cássila estaciona seu caminhão.
Quando Cássila começa a descer de seu caminhão,para tentar chegar á entrada da casa,um trovão seguido de um raio;ambos ,de uma intensidade assustadora---faz com que Cássila,quase caia da escada .

Cássila desce de seu caminhão ,com as suas pernas um pouco moles!
Bambas.


Vai até a entrada da (grande) casa!
Ela bate na porta da casa---está encharcada e, também com muito frio!.
Ela está usando uma bermuda jeans e uma camiseta branca-leve de verão.
Um tênis esportivo,completa a caracterização de sua vestimenta.

Uma janela lateral,dentre as quatros da fachada da frente...está acesa!.
Quando Cássila vai até a janela iluminada para tentar"espiar";a porta... abre-se!
Cássila é pega "como uma intrometida".
Uma má educação.
Mas Cássila,não tivera essa intenção descabida.

NÃO MESMO!

Fora,uma senhora que abrira a porta.
Com um vestido longo-estampado e, com óculos amarelos e redondos.
Uma cigarrilha,também completava o visual dessa estranha,porém,"jovem-espirituosa ou arrojada senhora".



Cássila pensa:-Ainda bem,que é uma senhora,talvez,haja mais mulheres!

[*Talvez você não saiba,é claro que não sabe...
Mas Cássila,passara muitos apertos com homens mal-intencionados;não vou entrar em detalhes,mas uma mulher que desafia"o trecho",não têm muitas histórias de felicidades;onde não há perigos.

CLARO,CLARO!
Pais de famílias,caminhoneiros,também enfrentam perigos.
ACHO QUE VOCÊ ME ENTENDEU,CERTO?]

-O que deseja,minha "jovem";perguntou a senhora---olhando Cássila dos pés á cabeça.
[*De dentro da casa,vinha o som de uma música clássica]

-Desculpe-me senhora,estou indo á cidade de Sombrás e,com a chuva nessa proporção,tive que parar aqui e ...tentar um abrigo por um curto período de tempo;
-Achei que a chuva,iria dar uma trégua,mas pelo visto,me enganei----disse Cássila,visivelmente com frio.
["abraçando a si mesma"]

-Entre "minha filha",disse a senhora ,após dar um longo trago em sua cigarrilha.
-A propósito,meu nome é Sensimilla
- MADAME,Sensimilla Astracã.

Ambas,entram.
Cássila, "por  breves segundos",percebe que a senhora está descalça e com os seus pés ,muito sujos.
Ela não mantém seus olhos fixamente,após essa constatação.

[*Talvez,se mantivesse sua"observação explícita",poderia dar uma impressão de esnobe,a essa doce senhora que a acolheu.]



A senhora, antes de fechar a porta de sua casa,simultaneamente ,como que:se olhasse para fora;tentando achar mais alguém ou "algo".

-Tem alguém com você?Talvez na cabine de seu caminhão?
-NÃO SENHORA,ESTOU VIAJANDO SOZINHA!

-Hum...Entendo...

-Qual é é o seu nome..."menina"?
-Cássila,senhora!
-Prazer..."criança"!
-Entre,venha comigo á sala de estar .
-VENHA CONHECER, meu marido; -o SENHOR Sassagôssa.

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ÁS vezes,o Mundo parece um conto de celuloide.

[*Era o dizer de um quadro,localizado na sala de estar]
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[*Lá fora,vindo de seu caminhão,o rádio px está chamando-a;é seu namorado,preocupado]
[O barulho da chuva com o vento revolto,a música que tocara dentro da pousada-----estaria inaudível ,a qualquer "Ser humano saudável".]



O senhor Sassagôssa,está sentado em sua confortável cadeira.
Fumando seu cachimbo.
O senhor Sassagôssa,era um homem-grande!

BEM GRANDE.

Obeso e, com uma barba espessa.
Usava óculos quadrados,um colete cinza por cima de uma camisa social branca e ,uma calça social preta.
Também estava descalço.



-QUERIDO,essa é Cássila,nossa nova hóspede.
Sassagôssa para de folhar sua revista,que tratava especificamente, sobre pesca ---nota"por cima de seus óculos", que Cássila é uma mulher muito bonita.
A madame Sensimilla,percebe "o entusiasmo inusitado de seu marido,porém,"acoberta sua inteligência ",com um trago em sua cigarrilha e um riso"espontâneo".
-HA HA HA!



["*A pousada",é toda feita de madeira;do chão ao teto}
[*O barulho da chuva lá fora,faz que ora ou outra,o barulho da madeira,tanto ás paredes ou o teto,ecoe um forte som]

Cássila aperta a mão do estranho senhor.
Ele não se levanta---não há um motivo aparente.

[Um trovão,assusta Cássila novamente}

-A-Apenas os senhores, residem nessa grande casa?---Cássila tenta"quebrar o clima"diante de Sensimilla.
Mostrar a ela, á Sensimilla,que também era uma mulher de respeito.
Sem interesses e/ou privilégios oriundas de sua beleza!
Impor um respeito mútuo, a todos presentes na sala.


-Não querida,os criados estão de folga essa semana;respondeu a autointitulada,MADAME!
-E caso não tenha percebido,é uma pousada que está"fora de temporada";

...fechada para reformas!

[*Aliás,faz quatro anos e meio,que "esta reforma","está em curso".]



-Entendi...dona Sensimilla...
Jantará conosco hoje,mocinha?;enfatiza Sassagôssa.
-N-NÃO SEI,SENHOR!
-DIGA A ELA ,Sensimilla,QUE TEMOS COMIDA SOBRANDO E,UMA CAMA QUENTINHA PARA ELA!

 Sensimilla com um sorriso responde:-MAS É CLARO...QUE TEMOS!
 Sensimilla abraça Cássila e ,a leva para sentar-se á mesa na sala ao lado.Uma sala de jantar!
Quando Cássila está sendo conduzida por  Sensimilla,percebe a decoração dos dois ambientes.
Aliás,começa a notar tudo á sua volta.

[*Deveria ter se concentrado,um pouco antes!]

-LÁ,LÁ,LÁRÁ...;cantarola Sensimilla.



Cássila nota um cachorro empalhado em um móvel da sala ,da qual as duas,agora estão.
-Não se assuste criança...esse é o Fermine,nosso adorável cão.
Cássila ainda está"envolta"por um dos braços de Sensimilla.
Sensimilla,abraça-a agora,com um pouco mais de intensidade.
Cássila começa a ofegar---discretamente.



[É claro,que muitas pessoas,queiram empalhar seus adoráveis bichinhos;porém,Cássila sentira algo estranho----não soube descrever a si,o que era exatamente!}

TALVEZ,o frio vindo de suas roupas,tenha contribuído a essa sensação.
TALVEZ...


Tudo, fora um pouco rápido á Cássila;sua chegada e o escasso tempo para dizer:
-que iria pegar sua mala no caminhão;
-se poderia então,ali na pousada,trocar de roupa.
-que pagaria por uma refeição e, o tempo do qual esperaria.Ali,na "casa".
Nesse caso,na pousada.



De repente,Sassagôssa chega com um roupão.
-Querida,tire a sua roupa molhada e coloque esse roupão!
-OBRIGADA senhor .
-Posso pegar minha mala no caminhão e usar o banheiro?

Sassagôssa,fica um pouco desapontado.

-"Querida",lá fora está um dilúvio,tire suas roupas e coloque esse roupão.
-A CHUVA IRÁ MOLHAR TODA SUAS COISAS;DE QUE ADIANTARÁ?
-DE QUÊ?

Sensimilla, soltara Cássila---entretanto,continua a cantarolar;agora com rodopios pela sala----


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O TEMPO É A FEBRE,QUE IRONIZA A INICIATIVA ACOLHEDORA.

*Outro quadro, do qual Cássila também lê.
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Cássila ,ainda está sem resposta ;do qual Sassagôssa ,aguarda ansiosamente.

----Cássila,está com um "sorriso frouxo".-----

Mas quando  Cássila volta seus olhos ao chão,"começa a se perder dentro de si"!
[*Está com uma sensação,do qual...eu poderia tentar descrevê-la ...
...da seguinte maneira:
[É como:se tivessem "rostos escondidos na escuridão";prontos para saírem , a qualquer momento e,começarem a rir em comemoração de uma desgraça a porvir]

Cássila então... se pronuncia:
-Agradeço a hospitalidade dos senhores,DE VERDADE,mas eu tenho que seguir viagem!
- Há pessoas das quais,aguardam minha entrega.
-É caso de vida ou morte!

Sassagôssa larga o roupão do qual segurava--- com um olhar  penetrante e ,para com sua postiura-posição, de quem aguardava o vestir do roupão ,através de suas mãos!
Ele larga o roupão e agarra Cássila...brutalmente!



Cássila começa a se debater.
Sassagôssa é um homem muito forte.
É como se uma pequena presa,não tivesse chance contra uma Sucuri.
Ele arremessa-a contra a parede.
Ela bate a cabeça!
Cássila fica um pouco tonta.
Sassagôssa,repete as mesmas ações ,novamente.Agora, Cássila não suporta e desmaia!
Sassagôssa a coloca em seu ombro!
A leva para um quarto localizado em um comprido corredor semiescuro.

Sensimilla ,está logo atrás---fumando,cantando e rodopiando---

Cássila esboça um acordar no ombro de Sassagôssa---"mas apaga novamente".



Cássila está em uma espécie de mesa;tentando aos poucos ,abrir seus olhos.
Está amarrada ,por algo como cintas de couro;em seus pés e em suas mãos!
Consegue abrir seus olhos,com dificuldade.
Ao tentar mexer-se,constata a si mesma,que está imobilizada.
Sensimilla e Sassagôssa,estão de costas para ela,confabulando algo em voz baixa.
Quando Cássila prepara-se para dizer algo aos dois,"interrompe a si",para olhar á sua volta.
[...]é um quarto,mas,há muitos livros,vidros com espécimes dentro e materiais cirúrgicos nas paredes!
Uma lágrima, cai do olho direito de Cássila.

Cássila não conseguiu conter-se;---o choro ,chama a atenção dos dois!-----
Ambos viram-se  para Cássila.

-Por..POR FAVOR;diz Cássila.



[*Ás vezes,o que é preciso fazer,para sair de dentro de um buraco,do qual você cavara sem querer?]
[O QUÊ?]

Sassagôssa,"emoldura"seu sorriso realizado!
O roupão do qual ele queria que Cássila vestisse;-"está no lugar certo"!
No corpo de Cássila!



Cássila tenta mais uma vez,argumentar e entender,o que realmente estava acontecendo ali.
[Talvez,algum engano.
Acharam que ela seria uma pessoa e,ela é outra?
Não sei,nesses momentos,qualquer explicação,é cabível.]



Sassagôssa a acaricia.
-Minha boneca,diz ele.
Sassagôssa toca uma flauta,feita com um fêmur humano.
Furado meticulosamente em seu meio e ,com pequenos buracos,dos quais consegue extrair,"belas notas"!
Um talento infernal;vendo a criação desse macabro item!



Mesmo que a temperatura esteja amena ou caracterizada como frio,Sassagôssa,sempre tem um lenço em suas mãos;
[...]para enxugar seu suado rosto.
São frequentes,essa descrita higiene.



Sassagôssa diz á Sensimilla,que o aguarde para qualquer "desfecho a seguir"!
Antes,ele precisa ir lá fora,fazer com que o caminhão,"suma".
Fala sobre o GPS e os outros dispositivos tecnológicos,segundo sua própria fala descritiva,"estrague a aquisição do lindo espécime"adquirido "com o trazer do vento da chuva".
Sassagôssa  acaricia mais uma vez o rosto de Cássila e, dirige-se á saída de sua casa.


Antes de chegar ao seu destino,pega um produto inflamável em um dos quartos da grande pousada.
Há teias de aranha para todos os lados e muita poeira, nesse cômodo.
Sassagôssa  havia retirado as roupas de Cássila,por isso ,tinha o molho de chaves de Cássila ...em suas mãos!



[*A pousada...na verdade,era uma clínica clandestina.Retirava órgãos de "pobres desavisados";para vender a "atravessadores". Indiretamente, aos que urgentemente ,não poderiam esperar por "vias lícitas".]



Sassagôssa e Sensimilla,são médicos.
--Traficantes de órgãos---


Sensimilla ainda está ao lado de Cássila,que está em prantos.
Cássila, começara agora,a gritar!
Sensimilla havia retirado um pouco de sangue dela--uma amostra---
Sensimilla dirige-se ao telefone.Conversa com alguém,sobre uma possível venda.
Alguém do outro lado da linha,diz:- que estaria SIM, MUITO INTERESSADO em uma moça jovem e, aparentemente saudável.



Sombrás,uma cidade que movimenta muito turismo,de gente rica e, compras de muitos itens hospitalares a favor da indústria.

Cujo o lema de chegada da cidade é:

-Bem-vindo á cidade da saúde--



Frases,personagens e conto:by Santidarko




sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

O enigma por detrás da porta do maravilhoso parque de inverno(A cidade que se apaixonara pela noite)


 


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Um surto-cativo,onde o indomável, pouco despende de sua saudável e rebelde liberdade.
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De uma maneira construída ou empírica,sempre soubera que algo de errado, habitara em meu ético princípio!
A interjeição do Mundo,sua "postura" diante de minha pacata existência,minha "pobre visão deturpada"---devido á interna solidão ou explicações das quais nunca vieram; ...também,corroboraram para meu" declínio mental".

NÃO SEI!

Ou, estou afirmando-as, com a certeira certeza.
Inconscientemente,é claro!

[Um vale... de estranhezas cinzas]
--O vale das maravilhas cinzas.---

----Mas nem mesmo o fogo,é capaz de apagar ou expurgar velhos pecados.------
Certo?

Em uma dada ocasião,especificamente á noite,eu vira algo inusitado diante de meus olhos!
Era como:se algo tomasse forma;ou se autocompletasse.

Eu sei.Eu sei.

É um pouco incompreensível á primeira vista,aliás,a qualquer entendimento de uma mente em atenção!
Como a sua, neste exato momento.
Tentando imaginar,do que exatamente... eu estou me referindo!
...
Pessoas amontoadas como insetos;vítimas á minha volta;
Pessoas,que aparecem e desaparecem perante meus olhos.
...

Uma cidade ,que emite de em tempos em tempos,um som que se propaga além do horizonte---uma canção com entremeios de alegrias sombrias!----

Eu começara a pensar em minha vida simples,com mais frequência;sobre os desígnios atribuídos a mim...
...eis que então...
[...]"Apagões mentais",agora fazem parte de meu ser.Do meu cotidiano.

TODOS aqui,aclamam a noite.

Não há elucidações a serem tecidas diante dessa afirmação.Pois ,não se trata de um atribuir pessoal;de meu intelecto deturpado ou distorcido pela suposta doença, da qual ,eu sou o meu próprio emissor.

Podem parecer ,simples palavras impressas em um "desafogar" do consigo mesmo.
A imaginação...com suas passagens de nuvens, sobre certezas que nublam a esperança e o anseio.
---A mão que nasce indistinta da transfiguração, que se move junto a uma cadência de sortes consumíveis---;
[...]de derramadas mágicas, que escoam pelas ruas ou esquinas com  pouca iluminação.

O fardo do qual  eu carrego em minhas costas,do qual empunho em meus destemidos dedos,são apenas... menções de minha coragem;mesmo, ante minha destinada fraqueza;
[...]mas,ser destinado a algo,como em "meu programado ser"---um personagem a ser desenvolvido de forma-suma,sem  comunhões de Passados,Presentes e Futuros--,me levara a mais do que questionamentos;
[...]me levara,ao meu forjar á brasa e fogo,de quem eu realmente, poderia ser.

De quem agora ,SOU!
Um, legetimado-desperto.

Como minha mente,me ensinara a perceber e contradizer,o real incerto ao meu entorno?
Um erro de programação ou, um bem-moral ,vindo de aleatoriedades do sistema-aliança?

Coabitar com uma morada,cuja as paredes, projetam seus pensamentos e suas ocultas colocações de sentimentos--talvez,lhe dê ensaios cognitivos.

[Alegorias da descrita vida e, de termos, a não serem desafiados]

QUEBRADOS!

[As obedientes torrentes de medos, oriundas de temerárias chuvas de diretrizes.]

...
No parque de inverno da cidade, com um situado e eminente lago, as lindas luzes que o circundam em sua total forma,criaram em minha mente, uma indagada e extasiada  inspiração ---por uma espiral ,com uma rotação de relances e de vivências Passadas;
[...]como se, em um de repente,eu agora observasse claramente,o que de fato,ali existira.

[Todos,estavam  vivenciando suas normais vidas;passeios de mãos dadas,animais e seus donos ,os enamorados sentados nos bancos juntos aos  pequenos canteiros, de cuidados jardins,em seu pairar romântico]

Toda desgraça,concede a um alguém,uma rota sem sentido;
..com um sofrimento abrasador,onde o coração é uma pira acesa e ao mesmo tempo,fria em seu recipiente;---Um cavaleiro que galopa no mistério da escuridão;no "brilho da escuridão"!
Há fantásticos predadores,que temem caçar nesse  conotado:"brilho da escuridão".


Aliás,essa minha narrativa,possa estar,ligeiramente,ora ou outra,fora de cronologias ou de respeitosos intervalos de tempo.
Mas se você habitasse em minha pele por alguns segundos,saberia e consentiria,com meu estado-espiritual.
AH sim,TENHO CERTEZA DISSO!

--O dizer,o meu,de um esteta e versário---

Talvez,me caiba simplesmente, a culpa do destino sobre mim.
Mas,eu sempre  haveria de me simpatizar...com vinganças medievas.
---A MEU FAVOR---

CLARO!

O jardim,de fato, era maravilhoso.

Quase todas as personalidades dos quais eu já cruzara em meu caminho,já passaram por aqui!
Mas ,ouso desafiar a certeza;de que ninguém ,constatara o que eu descobrira!

POR FAVOR,aguarde um minuto;
...gostaria de "dividir algo".

DESCULPE!

Antes de tudo,quero deixar explícito:-que amo "minha vida"!
"Mesmo tendo em minhas mãos",[-a pronunciada :aberração];e,o.. [-algo: não-natural].

---Mas creio...que sou uma:"geração espontânea"---

Algo,que em algum momento,fora caído de uma série de "eventos favoráveis";me fizera então:"-vivo".
Então...atesto por uma denominação consciente,que tudo que se move e pensa,quer alterar seu destino.

OBRIGADO, por tentar me compreender;caso,"obrigue-se"á desvela de minhas palavras!

Era...
Um portal,escondido atrás de uma porta---dentro desse belo parque!
Para ser mais específico á sua compreensão,em uma porta vermelha,localizada atrás de um antigo coreto de música.

EU...
[...]Vira,a essência de TUDO!.
Como tudo nasce e,como tudo se autodestina.

"Minha ocupação",sempre fora transitar á noite pela cidade--em busca de algo,do qual eu necessariamente,nunca soubera ao certo.
Era um desejo alienado.Sem motivo aparente!
Ás vezes,alguns dos meus diálogos com "outras pessoas",não faziam sentido.
Era como:se eu não soubesse do que exatamente,eu falara.

Depois de muitas vezes nessa busca de "direção oratória",eu começara a perceber ,tais estranhezas.

AH SIM!

MAS OS OUTROS Á MINHA VOLTA,não compreendiam ao certo,do que eu agora,estava falando.

Sou,um NPC(Non-player character);um personagem de jogos eletrônicos.
Que independe de um "jogador ativo".Que não deveria agir por conta própria.Que não deveria, ir além de sua programação.

Mas sou algo, que almeja vida.
Que cobiça sorte e autoenfrentamento.
De glórias,quase sobrenaturais!



..
"De hélices-hércules", contra o íngreme aterrador.
Linhas perpendiculares ,contra o" morro que brilha".

[...] É noite...
onde sonham todos os protestos!
A voz de um túmulo,que ainda sonha em ser vivo!

A angústia em trilho;
...contrastes de um hemisfério-contrário e um amado obsoleto.

A traidora substância e
o ar do sereno,que estrangula e nutre,

 

 

By Santidarko 

 

 

 

categoria=weird tale/dark fantasy

sábado, 18 de dezembro de 2021

As sombrias cantatas,sob uma fria e corrupta noite de esperanças(O sumonar de Alice Agatha


 

 


Entonações de fortes cantigas em uma floresta ;
que ressoam em uma pele gélida---exposta a uma fria  noite com uma condensação de uma rouca laringe!

Há,operadas forças de perdição sob muitos telhados.
---Escondidos ou rejeitados ,aos olhos de outrem.----
A pior falência,é a da Alma!

Decrépitas colônias  do sono,
[...]da diurna treva  e, da gestação de novas espécies Humanas.

As arcaicas formosuras...
As interjeições de medos...

[...]Toda inspiração,tarda!
...Mas,se nascera no lírico-mental,
eis de um dia, mostrar seu broto.
[Mesmo perante a um novo estrondo moderno]
 

 

 

By Santidarko 

Personagem by Santidarko

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Lembranças para depois(Alegrias artesianas)


 

Aventurar-se,o máximo possível;
[...]pois as noites das quais eu tinha minha  valente-adolescência em meu colo,
...se foram!
Vou precisar de boas lembranças para minha"aposentadoria".
Pois um contrapeso com os maus enfrentamentos,me ofertarão, pequenos sorrisos Futuros.

Hei de contar Histórias,a mim mesmo!
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[...]Quebrantos,sobre os Passados despojos,
fantasmas,com remorsos de suas pragas ,que agora jazem caladas.
Fundos hipotéticos,do que poderiam em época,ser remodelados!

[A tragicômica hereditariedade Humana]


Arrancar da minha Alma,
a prova e o condensado abandono da sorte;
..Mas, hei-de-me misturar-se com a acústica da terra e,
não mais ,me importará esse censório do Destino.


"O noivado" com as artesianas-alegrias,
haverá sim,
de dar-me o sentar contente e,
com as cranianas-infâmias e,com
"a interna adega" ,
os espólios de risos e ,faces,com lembranças inchadas e táteis!

Então...
As mãos e os neurônios em afoites,
"hão de devorar",
os nefandos e submissos desalinhos contados!

 

 

By Santidarko

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Insonoma(A noite, sempre desenreda alguém !)


 

 


A polinização da angústia e,
 de uma febre--- de grandeza sublunar;
sobre os ombros, outrora caídos!
Navegar sobre as névoas,
[...]e nos risos de "dobras Espaciais".

A noite,é um balcão pantanoso;
...fervilhante,
que sempre aguarda um alguém,
que está se afogando em terra firme.

Autoaversões de Si,
... em  um desejo supralunar.


Por mais que as unhas rocem os braços com suas linguagens de existência em ardores,
a máquina do peito---o cronômetro da pressa e do prazer--,lança gratuidades de sorrisos ao vento.

"A laje cerebral",eis de repreender então,
os pensamentos que vazam pelos globos oculares.
 

 

 

By Santidarko

sábado, 11 de dezembro de 2021

A trilha da mortiça noiva com o vestido cor- de -verde-sereno(A Lumen Insone)


 


A morte,é uma arca...
Um ardor, de uma outrora fonética.
[...]um traje,sem a orgânica vida !
Fantasmagóricas dermes,que tocam outras peles-matérias,como um desespero em tosse;

"Cardos-vultos".


Sentir, organismos  ectoplásmicos,expurgarem retratos de passados existenciais;

Agora, o Destino,talvez, cruze seus braços;
...uma civilização de apostemas lúgrubes.
Desterrado na hereditariedade de uma volta espera e, agonizante.

Seu vestido-musgo,
arrastado e esvoaçado pelo vento do remorso,
de um amor agora,sem coração,
[...]por chagas ásperas do desânimo.
Vocativos de blasfêmias,
em ânsias de necessidades terráqueas e suas requeridas imundices.

O anel porém,
ainda mastiga o anelar.
A saudade consciente da raiva-força,
a pragmática, que não dorme;

A morte[...]
é a dispersão, da substância misturada,
Presente, com um Universo,que agora vive consciente com o que há em seu de fora,
...em sacrifício com a alegria bárbara!

O censório galope -geométrico,
sem os campos adjacentes.


 

By Santidarko

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

A antologia dos sonhos sencientes


 


Sinto,anzóis presos em minha Alma.
Apesar de minha mente estar no imergido estado da dimensão de dormite,vivencio-os,como se fossem na comum e descrita realidade.

Nas bordas dos meus olhos,há uma espessa sombra ---da qual a vejo,pelos reflexos de espelhados plasmas á minha volta!.
Grandes átomos, que circundam o meu Ser.
Seria esta,a soma de todos meus impulsos materiais?

"Plurais distúrbios","surdez seletiva";
[...]Cartazes de esperanças,com autoritarismos sociais.

O talento do qual,jamais brotara...
...A sorte da qual,fora apenas um respingo de sua falha promessa .


São flashbacks... induzidos pelos meus medicamentos?
Essa senciência,sou eu,no mais puro aflorar?

 

 

By Santidarko 

 

 

 

Nota:surdez seletiva=apenas ouvir aquilo que lhe agrada.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Os errantes vultos da estrada da sombra(Metapsicopatias filosóficas e Mundos sensoriais)


 


[A sequência de momentos sãos,livres e sem o defronte para com os assombros que nos reconhecem,podem,"criar uma conta" para com esse tempo liberto!]
[A agora,cobrada prestação de sortes passadas.]

...

O belo solo floreado...
[...]árvores,em suas majestosas colocações de estandartes ;de uma natureza em risos á dádiva da contemplação----que fora em partes,cobertos por um caminho de asfalto,com seus entremeios de um necessário caminho de interligação á união local!

Talvez,haja  belos lugares,que em suma-citação,olhos benignos,não se ocupam da benevolência de sua proteção!

[Como aqui,nessa estrada á noite]


Os neurônios e, seus motores inferiores e superiores...
[...]que desafiam elementos de uma "geografia cerebral"---com suas ramificações sombrias,mas em uma "neurosíntese",crentes em uma grande parte, na"perversão espiritual".

---"A alguns,há o romance com o destino"------;
não ver,
não sentir,
 a sigilosa sapiência ,na distorção de uma realidade outrora oculta!

[O Universo e,seu senso de humor
a personagens-Humanos.]

...


Sonhos confusos e o encéfalo,
transbordado por sombrios avistamentos.

Metafísicos e antropofágicos mistérios,
que transformam  instintos,
ás máximas alturas ,de velhas-crianças com seus pueris mementos.

Mercadores e algozes,
que levam o maligno riso em seus passos;
Cismas ,com seus prenderes em laços;
ter assim,
o destino de um simples verme mesquinho,
com seu grito em silêncio,
em um debruçar, sem alinho!

Tonar-se,
um alheio a Futuros,
que colidem com descobertas em nossa face ,
com arrogâncias esmagadas em invisíveis muros.
 

 

 

By Santidarko

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

A glote da marionete(A ostranenie vida)


 

 


O brado dos dias.
As cósmicas energias.
Fantasmas, que cortam risos com seus revoltos toques  em ombros escolhidos a esmo.
Uma mente,que acorda á mercê de desejos e/ou conquistas!
O ostranenie destino.

NÃO SEI
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Queixos ,atormentados  por falhas- forças alicerçadas em crenças protetoras.
O oculto jogo de um equilíbrio ludibriado.

Singularidades,replicadas igualmente em uma célula abstrata e confusa;
[...]com versos sobre memórias de vidas e, existências dinâmicas!

Agitando enferrujadas grades na imaginação;
...onde o reluzido brado, refugia-se em alheias conquistas que podem ser palpáveis ,mesmo em uma nascida e indefesa sina;
---O estacionário de leis e formas---

O ângulo da própria sombra,que emula abismos nas paredes.
A lira da mentira.
...
Quantos credos,uma humana Alma,consegue abranger para com a esperança?
...

Falseando sobriedades!

Narrativas,dos quais, a própria mente,terá que preencher lacunas do Passado.

"Passagens vividas",das quais não tiveram um desfecho ou uma elucidação-de-época.
Era real ou mentira?

Abrir mão do conceito-razão de ser amado e querido?
[...]é o corpo ou a Alma,que se dedica  á´ferocidade?

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

A quebrada haste da sombra


 

 

 
Caro, Magno Letholdus.

Reconfigurei entendimentos e realidades ,
que  em um espanto de um motriz despertar,
foram apresentadas a mim;
[..]de forma abrupta e, refletida á sua origem---como se em minhas mãos,eu segurara o endereço do medo!

"É como,se o ar ,dobrasse!".❍  ☀

Sinais psíquicos, de uma aliança com as cinzas asas,engatilhadas em minha visão;
penas em minha face e ,penas,aprumadas em minha boca.

Quem plantara e regara as correntes dos antros?;
...do qual o vento,
transgride-se pelo respirar da molhada terra---que segura o poste da forca ,
que abafa o peito em ardor-sangue!


A barometria nos soprados ventos de uma memória em pressão----do guizo do pavor ---vindo de sombras que violam crenças e esperanças.

Então...
estou[...]
engolindo alucinações e perguntas ,que  ofertam erosões em meu pisar pacato e sereno;----

saí ao relento...

"Com  danças" e ,trajado de monólogos;
[...]com lampiões e lanternas dos embriões de perplexidades ,
com os verbos sobre assombros!

Escarrados da laringe, outrora em ânsia!


Os abalos sísmicos do caos...
...que fazem originar-se na pele,

bolhas.

...De orações repetidas e, ás exaustões de pomares de tragédias.
 

Caro...

NÃO.
Não atribuas nada,a Samael!
Porque do vento vindo de suas asas,
não movera ,uma sequer folha!



A glória dos trabalhos musculares,

..á noite, que emerge verdadeiras Almas ,sem amuletos e dizeres com lágrimas curtidas em ocasiões de sínteses sociais.

As insônias, machucadas ás aderências de rebeliões e de chicotes espessos para um Eu e, feras ,com o seu nojo-respingar de dentes salivados,com a carniça carregada em seu maxilar!


Hálitos vorazes ,dos ditos tementes;

[...]mas o terráqueo desfecho,a todos,lhe dará o afago do fim!



Obrigado.

Lhe desejo,resguardos e sorte.


Seu  Amigo.






By Santidarko

sábado, 27 de novembro de 2021

Memórias de uma casa solitária, que existia em uma rua obscura


 

 


Escalpos de noites,
que parodiam sarais sobre culpas e pecados,
globos oculares inchados,ao adentro do dia;
[..]ainda observados  por uma grande janela e um alguém,em frangalhos.


Pensamentos,
sobre novos amanhãs,
...ainda como fetos----que ao nascerem,terão mãos e insetos á espera!


Eu sei,
as memórias que aquela casa dedilha em nossa mente ,
que a um novo morador chegado,tempera.


"A maldade magra",
pequenos males quase inofensivos,
que aos poucos,tornam-se nocivos!
 

 

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Um acaso,embarcado no fim do Mundo


 

 

 


Um acaso,
inicia-se...
[...]em um ermo canto qualquer do Mundo.
Uma entrecortada viagem, que nos ofertara a cintilada certeza,
[...]que antes mesmo de chegar a nós,
cairá em seu trajeto-caminho----em algum fundo!

Ledo engano.

Mesmo após muito tempo,
ainda sim,fora cedo demais!
[...]é como, se a esperança,
morresse antes mesmo,
de adentrar á névoa de pessimismo que perambula a mente de um entristecido em seu locomover cotidiano.


Dizeres,
agora ,enfraquecidos;
perante méritos e valores descarados de outrem,
que julgam-se,
merecidos.


Um evento no horizonte,
pode estar nesse momento,
formando-se,para encontrá-lo em seu amanhã,
para uma grande mudança em sua crença-defronte. 

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

O cinturão dos fracassos enferrujados e as maravilhas douradas,longínquas


 


Trajado com sua vestimenta de longas e negras mangas,que têm em seus bolsos, ---a indômita certeza-rarefeita----;


[...]Os deixados pudores sociais,
a mente e, sua altiva indução friccionada;
[...]para confeccionar acasos e formações de crenças, momentâneas;

 autorreferenciados desejos!


"Pairando com  imaginações giratórias"---" um insensato carrossel neural"---,

"com um negro Céu de fundo"...


Inúmeras disciplinas ,são apresentadas no teor de uma noite inquieta e, de comportamento com a Humana pele,
...nefasta!

A macabra beleza,de um brado interno,horrorizado e descontente!

Por que todo Humano,
és um joguete do desencadear de Astros ou Estrelas?

 

 

By Santidarko

sábado, 13 de novembro de 2021

De volta aos arrepios ,com um relógio tique-taquiando a espera do amanhecer(Tons de noites)


 

 


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[...]A cruzada fronteira do imaginário e ,do real improvável;
O perigo irremediável ...
em suas vezes,pode ser sentido no ar----"farejado".
"O degrau certo",a ser pisado nos negros tons de noites!

Psionmatérias e anticiências, ao se estar sob umbrais!
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Agregado á carne agonizante,
que poder triunfante,respira em minha forma de atino-substância neural?

Dissolver o sentimental,
o Eu nascido, informado e crescido,
 sob agora, as ectoplásmicas regras ,de um após partido-julgado ;
[...]um mais além, concebido e aprimorado!


A realidade,
esconde segredos elementares,
errantes,
que não amparam o entendimento de uma mente, 

não suficientemente alçada em compreendimento.


As funéreas superstições  e,
 as deixadas matérias...
[...] em caixas abraçadas pela terra e, o tempo ,com suas lérias.



Pobre acordado-adormecido,
mal sabes ver em linhas da vida,
o oculto contido.

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Desintegrações racionais e monótonos delírios de um mercenário de peles


 


"O arraste de cadeiras zangadas"...

[...]Eu me vira ,ali,em terceira pessoa---observando-se a si mesmo!

Equilibrando-se em uma pequena corda bamba, que me lançará á insanidade de um solitário coração;
..é como: mover-se em uma estrada,
com a certeza-direção ,sob um denso nevoeiro.

LÁ ESTOU EU...

Almejando ser eu,
...mas, em um outro eu a mais.

[NOVAMENTE,o chão queixa-se pela falta de uma sumária educação.]


Quase todos os homens, aqui prestados,
conjurariam algo do que lhes trouxessem, uma despensa cheia de provisões e,sentar-se á mesa,com o sorriso de sua amada;
---junto ao levantar de uma taça de vinho em cristal-tilinte ----



Os braços tentaculares,podem envolver outros"seios esquecidos por descontentes maridos".
Formas multifacetadas de felicidades,no cume de uma imaginação rendida pela ânsia do prazer!
 

 

 

By Santidarko

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

As obesas lágrimas que nascem de olhos magros e fundos


 

 


Como um animal enjaulado...
movendo-se pelo quarto---de canto a canto!
[...]A queixosa ordem, aos astros;
aos pintados quadros de áureas épocas.


Preces infindas ás escuridões,
aos sorrisos que pousam em meus ombros,
com sua alentada mão,

em quase minha morta voz.


A sombra do Cosmos,
que vibra...
que paira, sobre inocentes tetos;
[...]os resíduos dos uivos,de passadas noites!


...As chagas dos pensamentos,
que nascem com as flamas que iluminam tumbas,
com as energias do pavor com seu ardor;
[...]a sonoridade de ossos e peles,
besuntadas em venenos de olhares em festa.



Todas as Estrelas,
hão de ser carnívoras;
tateando os esforços de inocentes,
em telas de consciências!

 

 

 

By Santidarko

terça-feira, 9 de novembro de 2021

O estupor ébrio e o colateral efeito de uma sensibilidade ferida


Lindas paisagens sombrias em meus sonhos!
Cada vez que o Mundo gira,
[...]é como...
se ele estivesse cada vez mais,afastando-se de mim!
"Falar em círculos" e,doar boas conversas-----com açúcar e veneno.


..É como pisar em uma lesma e,dizer a ela:-Eu não consigo entendê-la!


O fogo,está começando a borbulhar o caldeirão;
[...]tentar então, passar pelo dia
sem grandes arranhões.


Aquelas palavras que conseguiram subir pelas paredes e adentraram pela minha janela---chegaram até as minhas mãos, que comicham minha cabeça.

 

 

By Santidarko
 

domingo, 7 de novembro de 2021

A esdrúxula senhora que morava em um tronco de uma grande árvore mortiça


 

 


Olhos refugiados e uma vivalma,
que não mais observa ,
"as dobras sociais"...inseridas em "falas perdidas".


Colisões de sonâncias,
sobre:o agora eu tenho e/ou agora eu sou..!;
[...]não mais sentidas!

Saltar os muros construídos por palavras e pensamentos obsoletos,
...de uma civilização em simbiose para com a despertada tecnologia.

Um conversível vermelho e as secretas reuniões...
[...]ás Humanas ilusões de tempo e poderes de sua falsa soberania.

 

 

 

By Santidarko

sábado, 6 de novembro de 2021

As fantasmagóricas cargas do Eu mesmo


 


O medo e, sua refinada estética ;
[...]a dicotomia de um combate ou morte!
---A  Wendigo e, seu afiar de garras  em minhas costas;---em meu correr!---


Calibrar ansiedades metódicas e destoadas, de uma confusa,mas, simples realidade...
Polvilhar de açúcar,os amargos sorrisos;
[...]dar a uma seca esperança,um novo alegrar---melado,grudento!


Besuntar a agorafobia e os porquês,--de um reagir em tempo, "perante ás outras saúdes".

 

 

 

By Santidarko

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

O estranho homem,que contava em árvores,as pequenas luzes de Natal


 


As rústicas palavras recebidas,
esfoliaram os seus arqueados sorrisos ;
[...]agraciado, com o seu próprio  e dificultoso merecimento;---Engolido agora,por mim,com um puro e amargo café preto-----como uma negra noite sem Estrelas!


Debruçar-se sobre as próprias inquietações e infortúnios,
fora por diversas noites,insones.

"Abrir intentos abatedores",
 vindos de alheios perseguidores ou "doadores"esporádicos,

...és ,de deveras entristecedor!


POBRE NESTOR!
Sua mente, já o fizera sofrer um ou outro horror!

 

 

 

By Santidarko

terça-feira, 2 de novembro de 2021

O teriantropo de Luzicarla


 

 


Eu o guiara até mim;
[...]o ódio que despontara ao longe de meu pequeno e sereno horizonte--;
Todo infortunado,sabe morrer...
[...]mas alçar vida e glória perante á tempestade que ofuscara a visão,
---poucos----.



Refletindo anseios mortos;
culpas vivas!
Razões coléricas,das quais,pequenas fadas,foram pisoteadas.

Esmagadas!

O locatário de demônios,
fizera-se próspero.


"O falso sorriso"fabricado para a foto,junto aos outros de felicidades também perseguidas,és---['aquela pequena chave",que apenas consegue-se, visitando a estes momentos]



Vagarei,toda noite...
dentre os velhos vagões;
[...]da velha Estação de Trem abandonada.




Ps:diga á Ândria,que não mais!
Pss:e á Norma,que... não mais ,também!

 

 

 

By Santidarko

domingo, 31 de outubro de 2021

As desvanecentes brasas do entardecer


 

 



----"O mundo lá fora,é uma grande sala de projeção";----




[...]O calor emanado, de quem segura nossas mãos com uma mentira-verdadeira.
O Tempo, com sua austera linguagem e ,o corpo, com sua complacente asserção-negada!



A  gravitacional onda  de fé ,que nos move em direção a um continuar.. com um amanhã menos penoso.


A liberdade,vinda de preceitos coordenados.
Felizes finais,aos que penhoraram  sua prometida mudança em "Futuros  enevoados".

"Um ponto de colisão",á espera de um Deus ex machina.
As quebradas diretrizes do caráter,vinda  de uma objeção malévola!

"Que todas as sardinhas colocadas em latas",têm nomes e importâncias.

 

 

By Santidarko

sábado, 30 de outubro de 2021

O pastor dos julgados


 

 


"Eu devo estar, a poucas horas de distância de mim mesmo";
[...]Eu preciso ir a um lugar dentro de mim,do qual há gritos incrustados nas internas paredes de meu tórax;
...mas temo transitar por esse "sombrio caminho".


---O silêncio ás vezes é amargo,
ás vezes é doce!-----


Entre a Ciência e a Superstição,
há minhas fantasias;----minhas esperanças!
Eu queria aprender novamente,"a crueldade"das crianças"---esquecida após a  minha infância.


Sinto,como se minha Alma,vivesse em um criotubo!.
Congelada.
Aguardando...boas notícias!

...

O redemoinho de Estrelas no Firmamento,
...em uma exultante noite;
A força de uma nuvem,
em uma tempestade de verão;
O sopro suave de um vento,
em uma tórrida tarde;
Um sorriso...
trazido por um abraço de acalento!

 

 

By Santidarko

sábado, 23 de outubro de 2021

O momento Pinter


 

 


Quantas vezes um coração partido,se regenera?


Seguir os preferidos pesadelos,
em uma trilha de maçãs apodrecidas!
Em uma taciturna floresta de  chão árido.

Amarrar-se, a um velho tronco de uma árvore seca,
para prontamente, tentar descer  o penhasco.
Talvez,a "morte seguida",
..seja uma mera formalidade do insistir.

O ânimo de um olhar,
pode preencher um grande vazio á volta!
A alegria "maldosa"---de quem tem sorte.

Há pensamentos,
que descem ás pernas e aos braços.
A hibernação narcisista,
de se andar pela cidade,
apenas com consigo mesmo.

Talvez,seja tudo como o "momento Pinter";
----tudo deve ser dito em silêncio---

 

 

By Santidarko

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

A vendedora de rezas e o demônio-carne


 

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O semblante vazio de um rosto com um olhar de epicentro malévolo.
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1.
"Rasgando a face monótona" de uma pacata rua á noite,
seu olhar...
"roubava as luminosidades das casas"----lâmpadas ,com seus avisos de moradas povoadas ;de entradas ou garagens.

...
Há  vazios,mais obscuros do que outros!
[...]que condensariam gritos, em espessos pingos de medos.
...

Os pássaros que anunciam as manhãs,
[...]que dizem:- Fim, aos pesadelos noturnos;
 ...aos medos de monstros imaginários criados em cada deitar em uma aconchegante cama ,

TALVEZ...

estariam um pouco confusos ao Alvorecer!

As súplicas, pendendo....
As migalhas, de qualquer rito bom ou de amparo, diante de um estremecer da Alma.

...
[Não parara para pensar antes...;
[...]que algumas ruas,também estão fadadas a destinos obscuros.
...


Eu,nunca havia" subido em crenças";
[...]mesmo ás comuns;
estabelecidas desde o nascimento de cada um em seu meio;
seja ele, qual for!
"Entidades mágicas",ou protetores de "grandes asas aladas"...que nos "acompanham "em todo o nosso dia de luta.}

...
{MAS..."crianças crescidas",também precisam de contos de fadas!}
...


O que fizera ele,escolher aquela casa?
Aquele belo sobrado!

Seria... a arquitetura nobre e moderna?
As árvores ,cuidadosamente posicionadas?
As janelas?

Jamais saberei!


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Descortinando objetos gemedores em casa.
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2.
 Bel,nunca fora uma"ponta de lança"----uma pessoa pré-preparada para momentos de luta ou infortúnios que a vida nos apresenta.

...
{"Alegorias da desesperança",que sempre devem ser rendidas ou postas a extermínio.
PRONTAMENTE.}
...

Bel,tinha seus problemas emocionais.
Como  a grande maioria do Mundo.
Uma vez,ela disse a si mesma...caminhando com sua filha, [quando havia ficado "sozinha" a pouco tempo];
--Eu sempre vejo sorrisos nas pessoas,que também ficariam bem em mim!
Entre Bel e seu marido,há agora, a "Eternidade" ---para que suas mãos não mais se toquem!
"Bel,acredito eu,apesar de tudo----o acidente de carro de seu marido e, a solidão de um partido amor  ;


"Estava com o coração no lugar certo".



[...]-é como um trovão em um dia ensolarado;
segundo alguns de seus pensamentos---- antes de dormir ou pegar-se tentando achar explicações.


Bel também sempre"brincava"consigo mesmo e, com alguns familiares próximos-----em alguns momentos de distrações:


-Diziam para mim,que sempre estavam orando a meu favor.
-Ouvi tanto essa frase,que se fossem objetos,não teria aonde guardá-los.
-Teria que vendê-los!
-Na verdade,alguns,são objetos.
-Réplicas sacros(algumas CARAS e outras,são "como pequenas obras de arte")
-Lembrancinhas de viagens a locais de "comoções de fé"e,panfletos e mais panfletos!
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1.
Eu não poderia citar seu nome;pois não saberia dizer ao menos, a quem, ele poderia se equiparar.
Da onde viera ou o que o motivara.

Perdas?
Ódios?
Disfunção cerebral ou simplesmente,pura maldade!
{Eu o denotaria,"como um homem que leva suas mãos ao trabalho do caos";
..da vingança sobre a humanidade!}

Mas ao entrar na linda casa de Bel,ele se autodestinou a um feito hediondo.

{Se as "dores", fossem como as tempestades;
...se pudéssemos ver uma "grande e pesada nuvem"vindo em nossa direção;
Saberíamos ao menos,quando,estar com os nossos punhos levantados.}



2. Bel era  faz-tudo do lar.
Morava com sua pequena filha-----uma esperta menina de oito anos.Mas hoje á noite, a pequena Larissa, está com o pai de Bel;o avô Ezekiel.
Bel está sozinha em sua bela casa.

└O Mundo,está agora...muito acelerado!
"Freá-lo",além de causar uma colisão perante á tecnologia,proporcionará aos seus "passageiros", a "perdição mental"!


Bel, teve este pensamento ,assistindo a um comercial de tv.
Ela está deitada no sofá de sua sala.Está com suas pernas cobertas por um leve edredom e ,está  segurando o controle remoto da televisão.
De repente,como uma animal posto á prova,"Bel gesticula prontidão de seu corpo e Alma.
A energia de sua casa,"caí".
Ou melhor,fora cortada.

Mas ,as luzes de emergência localizadas em seu quintal,"abastecidas"com energia Solar,acendem!
São capazes de iluminar parte de sua cozinha e até mesmo,uma pequena proporção de sua sala de televisão.

A porta da cozinha,logo em seguida,é arrombada.
Da cozinha até aonde se encontrara Bel,são somente alguns passos.
Ambos,a sala de televisão e a cozinha,estão localizadas na parte de trás de sua casa.


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Somente bonecas de plástico,não têm pesadelos
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1.2

A mente de Bel,está mapeando os sons;qualquer movimento que aconteça ao seu redor!
No desespero,é como se tivéssemos poeira em nossos olhos.


{De modos diferentes,a contar a mesma história.}

"A energia nervosa".

{"Sintonizar certas surpresas",
ás vezes...
consomem todos os mecanismos em atividades de nosso cérebro!
--
Apesar da tragédia que fora acometida á sua vida,
Bel "ficara ainda mais íntima de si".}


De algum modo...o invasor,soubera da "condição" de Bel.
Pois,de que outra maneira,iria arriscar-se a adentrar em um local desconhecido sem vigiar ou saber;
...sobre quem  estivera em casa e ,sabiamente, poderia detê-lo.

Há também,o alarme.
Outra variante que poderia impedi-lo.

ENTÃO...sabia ,mais do que o suficiente!
Não era uma escolha ao prazer de sua loucura.



┣   "A precisa geometria de uma teia de aranha".┫




A porta da qual entrara,á cozinha,ficava na parte de trás da casa.
Pulou o muro que guarnecia a lateral do quintal e, dirigiu-se como uma certeira flecha ao seu destino.

Á cozinha,
Tinha uma grande porta de vidro----dessas que se locomove para os lados para abrir e fechar.


Pobre Bel...
"sua unidade espiritual",teria que decidir o seu destino,
...em apenas uma noite!
"A chama-piloto" de tudo o que lhe era sagrado e importante nessa sua caminhada de vida.
Bel ainda não sabe ,o que exatamente acontecera á sua porta.
Ainda está no sofá.
Um pé,[com o seu dobrado joelho], está em cima do sofá e ou outro está no chão.
Como:quem quisera levantar-se e ao mesmo tempo,ficar.

-O que fazer,o que fazer?
-O celular?
-Em cima da mesa da cozinha.
-Droga...!


{Naquela noite especificamente,bastava as mensagens e as"coisas inúteis".}


{E o telefone fixo?
Apenas no escritório de seu falecido marido.
No andar de cima da casa.Perto de seu quarto.}


{Bel não tinha cachorro?
Frida ---a Labrador,a"guardiã" da casa",fora levada ;
...como a alegre companhia da qual sua filha, jamais abriria mão de estar junto a ela.}

Quando Bel realmente se põe em pé,quando  direciona-se a subir á escada aos quartos,que ficara a poucos passos da onde se encontrara----o estranho homem,está com um objeto cortante em sua mão.

Parado,ali,olhando fixamente para Bel.

O aterrador-desconhecido,
levanta sua grande e metálica faca;
----á altura de seu ombro direito------
A luz que viera de fora,{das luzes de emergência},
...reflete o objeto de aço afiado e,ilumina seus olhos.

{Essa descrição...
pode provocar em você,algo melodramático ou teatral.
Mas acredite,é apenas uma coincidência estética.
Algo do que pronunciamos;


-Parece coisa de cinema!}


Bel ,ameaça um movimento.
O homem também.
Uma manifestação corporal ,de quem está em um blefe;ou realmente irá se deslocar!

Bel decide subir as escadas.
Há ,a pouca iluminação que transpassa a grande porta e janela da cozinha.
As escadas, de uma maneira superficial,
...é visível.

O homem,em um impulso,
..."um reflexo preparado",vai atrás de Bel.
Bel, promove um estridente brado.

{Em qual temperatura,começa a ferver o ódio?
o medo?}
{o que não nos mata,nos deixa mais cruéis?}
{o que acontecera á humanidade?;
...onde cada vez,há mais "delinquentes nos palcos'}

{Estar doente sem saber,por um longo ou breve tempo}


...
{Não sei porque,eu fizera tantas perguntas..
...assim,do nada!}

{Maluquice talvez.
Vindas desse estranho Mundo!}

...
A debilidade das Mentes feridas---"Comprimentos grosseiros e suaves insultos".
TODOS OS DIAS!
A uma pessoa, que singelamente,
quisera ser cordial e não muito chamativa!

O Mundo...
a capela que repele sentimentos de amparo!
Tudo o que parece estar conosco e, em um abrupto movimento,
...acabam!
...

Mas o homem que perseguira Bel,
apenas, merecia estar sob uma pilha de rochas.
"A farrear com o Diabo".


Na mente de Bel,há um pensamento que não cessa    -  ...
ou a abarca ,a uma  alusão do externo mundo á sua casa ;
...de uma realidade, recém-construída.

[Sua casa,parece agora,
 ...uma floresta de sombras e solidões---desse Mundo-Cão.]



Bel ,está com seu "velho par de meias",uma calça de moletom e uma camiseta do qual somente a usava,quando queria se "sentir em casa".
Era a camiseta do qual segundo ela,"-roubara de seu marido".
Tinha a estampa de uma banda de Rock.
"Chamava a atenção dos desatentos",sobre discos e músicas;---"Ramones".

{Isso dava a ela,como que:"um manejo sobre um Passado Feliz.}

Coisas das quais,seu marido gostava.
Que ele herdara culturalmente de sua família.
Da qual Bel,sempre se sentira acolhida quando estava na presença deles.
Lembrava a ela,os risos e "explicações" de seu marido!

Lembranças acolhedoras!
Lembranças acolhedoras!


Bel consegue chegar ao andar de cima.
O homem,está logo atrás.No seu encalço.
Dado ás circunstâncias e ás pressas,ela entrara em seu quarto.
O escritório mencionado antes...áquele do qual havia um telefone;
ela lembrara...
de que não havia chave.
"Sorte a dela".
Sua mente, mesmo em um "exercício de concentração extrema",lembrara dessa importante observação á continuidade de sua vida!


Bel tranca a porta de seu quarto.
Empurra a cama,para que cause um reforço.Uma barreira.
O homem começa a tentar entrar.

Chutes,pontapés e murros!

Bel pergunta a ele:-o motivo ou a razão dele estar fazendo isso.
O homem não responde.
Apenas uma respiração ofegante do outro lado da porta do quarto.

Uma coisa da qual o dinheiro pode comprar:são coisas caras e,claro...
...itens de boa qualidade.
Como uma porta de madeira sólida .
Bel vai á janela de seu quarto e a abre.
Começa a gritar por socorro.

Mas, ficar ali,á mercê de algum vizinho insone ou algum transeunte ,ás duas da manhã,é contar com a sorte.

{E...havia outra possibilidade na"equação";
Lugares aonde residem pessoas de "elevadas posições sociais",não costumam"atender escândalos de seus vizinhos"}

A janela ,tinha uma rede de proteção.
Era para sua pequena filha; para que ela não tentasse aventurar-se em "alguma coragem desprendida da realidade humana".
Como nos filmes .

Onde a heroína ,não deve nunca temer...
NADA!

Afinal,era uma casa com janelas grandes  e, de dois andares
Prevenção ,nunca fora descabida.
Como a lanterna, que seu finado marido guardava em seu criado-mudo

Bel vai ao banheiro.
Á suíte.
Abre as gavetas em uma pressa descompassada.
Procura por uma tesoura ou algo que seja afiado.


Sim.

A possibilidade de haver um objeto assim,era como ,uma quase afirmação.
Por um breve momento,
...ao olhar-se no espelho,lembrara do sonho do qual tivera na noite passada.
Sonhara que estava em seu próprio velório.

...Alguma pessoa,
não sabia ao certo se era homem ou mulher,vinha em sua direção e ,colocava uma moeda em cada um de seus olhos.

-Ossos vão ranger!
-Ossos vão quebrar!

Um outro alguém presente,além do homem/mulher ,que pusera a moeda em seus olhos,fora quem dissera as frases.


Há leis da natureza,que jamais poderão ser quebradas.
A fragilidade do corpo---que "murcha" e, ferimentos dos quais,jamais imaginamos de que não iria mais do que ferí-lo.
Mas quando o fôlego deixar nosso corpo,ainda poderemos viver no pensamento de quem realmente nos ama.
Aceitar a solidão,talvez,seja mais do que um exercício de aprendizado.


--Pensara Bel


Bel ,também lembrou-se de sua gravidez;dos dias que contara na folhinha,os dias que faltavam para ela conhecer sua filha!



A forte porta,começara a ceder.
Bel também percebera!

"-A sujeira da vida ,entre as unhas"!
;segundo seu pensamento.


Bel está na porta do banheiro--observando a porta aos poucos,render-se.
Seu tempo,também!
Bel resolve fazer uma última investida em sua janela.
Um último e forte grito.
QUEM SABE...?

Pelo menos...
...poderiam pegá-lo e, não mais deixá-lo a cometer outra invasão e sofrimento, a pessoas de "bons hábitos".



Quando Bel dirige-se a janela,tropeça e cai.
Cai perto de sua cama.
Nota que embaixo dela,há uma caixa do qual havia guardado;com os inúmeros panfletos e "presentes carinhosos" de apoio á sua tragédia!.
Ela direciona a lanterna para a caixa e a abre.
"Derrama" o que havia dentro da caixa.



Há no fundo da caixa,uma réplica perfeita, ...da espada de São Miguel.
Mas na verdade,ela era do tamanho de um punhal.
Era de prata e tinha um entalhe em seu cabo,que certamente,um leigo qualquer, diria que era algo de valor e ,"algo muito bem feito".
Bel lembrara,que fora sua sogra que lhe havia dado.
Mas com o "turbilhão cerebral",Bel havia colocado tudo na caixa---sem se dar conta,o presente especial ou do que se tratara exatamente.



Ela o tira da bainha.
Ele,o punhal, reluz em sua lanterna.
Ela ainda está no chão,de joelhos olhando para o objeto.
Nesse momento...
o Homem adentra seu quarto.
Está escuro,apesar da lanterna de Bel,denotar sua localização no quarto.
Bel ilumina a face do homem com sua forte lanterna e, o homem,"faz uma proteção com sua mão".



Nesse gesto de repúdio á luz direcionada á sua face,Bel tem a oportunidade de cravar o punhal em seu peito.
O homem ao receber o golpe,cai em cima da cama de Bel.
Bel corre para o corredor e ,procura pela chave da porta da frente,na sua bolsa que estivera em sua sala de jantar,
Localizada na parte da frente de sua casa.

Bel está procurando por ajuda na rua.

O homem está morto!
Em cima da cama de Bel



Como Bel dissera anteriormente:-Ela tinha tantas rezas e objetos dadas a ela,que poderia vendê-los!


Mas não se desfez deles!

 

 

 

 

 

Conto by Santidarko