terça-feira, 13 de setembro de 2016

"Levetude"

No gramado gasto,com minhas roupas surradas,junto ao meu desejo desaprendido,outrora,meramente Lembrado;me deito contíguo à minha esperança que ainda não esvaiu-se por completo.
Almejo que, o Leito de minha existência,um rio chamado vida,me permita;transcorrer em sua correnteza veloz e contínua,um pouco a mais.
Que ele me conceda ao menos,antes de meu atar em sua ourela;percorrer margens mais agradáveis e humildementes prósperas.
Comum.Simples.

Os anos que virão,serão mais rasos,pois;já sinto meu açoiramento.Eis a razão de minha súplica,de minha prantina.
Que eu desague no Mar do desconhecido,da esperança de um amanhecer da Alma,com Paz e serenidade.

OBRIGADO vida.Ainda terá minha gratidão em meu anoitecer.



By Santidarko

O Beijo Mais Longo De Sua Vida

"Despolir"aquela boca,inquieta;de apertos sorridentes.
Sentir o ar que inunda meus pulmões de calor e com a ofegante lembrança de se estar vivo;de estar de mãos dadas com o espiritual em visita á Carne.

Saborear o pensamento do alheio.
O seu suor;irriga minha pele.
Um Murmurar com a Doce Brisa que reverdece meu desejo.

Ter as pontas dos dedos e o fechar dos olhos;como Coração.
Dar razão á"flexibilidade dos ossos",ao enrijecer muscular.
O balançar do corpos e a dança dos rostos;a sanguínea circulação que alimenta nosso amanhã.



Deixar que seus Dentes,mordam a minha Alma.
O rascunho,já é uma certeza.
O Amor,virá quando nos reconhecermos Novamente.



By Santidarko

domingo, 11 de setembro de 2016

O Peso Da Arma


 I-O Nome Do Medo


À Raul Bergazze,um adendo Sócio-protetiva,comutada pela falta de incentivos governamentais e a mudança de pensamentos no Mundo atual que caminha a um colapso informativo e de violência banal.Assaltos,estupros e mortes por meros aparelhos de telefones celulares,amplamente divulgados em jornais ou em qualquer meio difusor;isso foi seu basta naquela noite em frente à Televisão,após um dia inteiro de trabalho,tratando depressivos,"despersonalizados"(*despersonalização),sociopatas e psicopatas.

Mesmo para um Psiquiatra renomado que, Ressaía desde seus primeiros passos na Faculdade de Medicina,seu avultar que era claro e respeitado,hoje então;é a decisão certa, para muitos.
Ter uma Arma para sua defesa,para uma Mente que compreendia o Ser Humano quase em sua Totalidade,defendê-la a qualquer custo,mesmo indo contra alguns preceitos,sua vida,era mais do que preciosa.Não mais do que de seus pacientes,amigos ou familiares,apenas de maior vontade com o cuidado para consigo mesmo diante do Mundo.

Como um Homem correto que sempre fora e "pregara",não adquiriu de maneira ilícita ou "apadrinhada",a conseguiu dentro de todas as instâncias legais e burocráticas;comum e demorada no processo da capacidade intelectual,na compra até sua liberação para treino e manuseio.
Segundo ele,uma chance de vida na agulha e quinze novas tentativas"abraçadas pela mão".Se não precisasse ir a um embate físico,seu novo carro blindado,era seu "colete" pessoal e familiar para momentos de "baixa guarda".Afinal,na companhia de amigos e familiares,a falta de atenção com o redor,poderia pôr tudo a perder.
Sua preocupação e empenho.


O Dr.Raul,sempre a levava escondida em sua maleta que servia para guardar seu computador e objetos pessoais,em uma bolsa lateral,para um saque rápido e sem erros.Após uma semana com seu novo "defensor",sua mulher veio a descobrir seu segredo,após mexer em sua bolsa para usar seu computador,pois o dela,dava sinais de defeito.
Seu pasmo ou espanto,não foi maior do que a do Doutor que estava saindo do Banho,da bela suíte espaçosa do casal.
A perplexidade de "Dona"Patrícia,foi tão inesperada como uma traição conjugal.Talvez,se descobrisse um bilhete ou um artefato íntimo,seria de menos pavor para com o entendimento.A sua "digestão",seria o comum de muitas mulheres com Homens que dizem trabalhar até tarde em seu escritório,hospital,ou em seu caso,na clínica.

A Arma reluzia nas mãos de Patrícia,se destacava mais do que as planejadas luzes indiretas que iluminavam quadros,certificados e alguns Prêmios que o Doutor Raul fazia questão de Mantê-los no quarto e não em seu consultório.
Essa estante cuidadosamente desenhada por um decorador,dos mais caros,tido também como um artista plástico dos ricos,era a "menina dos olhos"de Raul,não que sua filha não tivesse essa referência,apreço ou mérito,mas pegar no sono com um livro e olhar sempre um pouco para "ESSA" estante,era um prazer,sobre conquistas e sonhos a se preencher em locais "guardados"nos espaços vazios dessa decoração.Dessa estante ainda em "construção".


Patrícia,sempre foi Branda e a melhor companheira possível,não por ser desde criança abastada e educada nos melhores colégios que o dinheiro poderia oferecer,esse afirmar,não a colocava como uma dondoca submissa,ensinada a se submeter às vontades de um futuro marido,mas uma educação de qualidade,dá a qualquer um,uma extensão educativa de se colocar de maneira prudente diante de dilemas e de não concordância às situações impostas pela vida.
À familiares ou a estranhos,não importava "a disputa"ou à contrariedade disferida.

Mesmo ainda molhado,com a toalha na cintura,Raul vai em sua direção com cuidado e cautela.A arma não estava descarregada.Uma palavra com inflexão elevada ou com um tom de desaprovação,poderia terminar em um grande susto ou em um acidente.Raul era um profissional dos bons,como sempre fora afirmado,sabia lidar e protelar algumas reações humanas diante da comoção,desespero ou tristeza.
Sabia se não usasse isso a seu favor em momentos assim,como o novo que se apresentou,sua mulher nervosa e alarmada,com o dedo no gatilho,sem a absoluta certeza que trava de segurança não havia sido negligenciada por ele ou alterada por ela,mantém um contato visual de calma e conforto para com ela.

Com esse abordar esperto e digno de um encantador de cobras,segura no pulso de sua esposa e a faz apontar a arma para o chão.
Com dizeres baixos,palavras de afago ditos em voz sussurrada,para prender a atenção dela no que era dito por ele, a tira de suas mãos.
A arma está nas mãos de Raul,ele tira "o perigo do Bote",tira o pente e a bala da agulha.Põe em cima de uma mesa do qual o Doutor usava para escrever e sempre revisar os casos de pacientes.
Patrícia,ainda estava "congelada". Apenas seus olhos acompanharam a ação do marido.
"Ao voltar ao quarto",a Si,ela o indaga sobre essa aquisição perigosa e sem motivos aparente.

Explicar os Males do Mundo ou da vida Moderna,não seria suficiente para ela,isso,era o que ele tinha em mente.
O brilhante Doutor,perderia nos argumentos e na razão.
Dizer que escondeu isso para protegê-la,poderia dar vazão a traições ou outros segredos escusos para a mente de sua esposa.
Não,essa manobra seria perigosa demais para seu casamento.
-Quantas coisas você não me conta ou esconde?;previu o futuro,do que seria dito por ela.

Com um olhar sério e de que não gostaria de causar preocupação à sua família,diz estar sendo ameaçado por um ex-paciente.
Um louco obsessivo com o nome de Daniel.
Ele conta a ela que sofrera várias ameaças por cartas ou por gestos quando o encontrava.De que ele o vigiava.Quando ele saía de casa ou quando saía do estacionamento da clínica.
De que a Polícia, não podia fazer muito sem uma prova mais consistente ou direta á sua pessoa.
As cartas eram impressas no computador e, as discussões,não se Caracterizavam como ameaças,pois um ex-paciente,poderia estar frustrado com seu tratamento.Isso foi dito por um policial,o mesmo que o sugestionou a ter uma"proteção".

Mesmo com um semblante sem uma total concordância,Patrícia se solidariza com seu marido e amor de sua adolescência.
Perdê-lo para alguém sem nada a perder,não seria justo a ela.Ela que batalhou de todas as formas possíveis para viver um conto de amor sonhado por todas as suas amigas e espelhado em seus Pais.
Sabia que seu amoroso e austero Pai,faria o mesmo pela sua mãe e por ela.Sem pestanejar.
Com esse "espelho pensado"em seu Pai,ela o abraça e promete ficar ao seu lado,de que não tinha coragem de enfrentar o Mundo com todas as armas que ele nos fornece,mas iria lutar de uma certa maneira indireta contra ele.

Raul,não se sentiu realizado por ganhar a compaixão ou um atestado de confiança de sua amada mulher,mas se sentiu em paz com essa questão.Com algo que deveria ser escondido por um medo pessoal.Uma garantia íntima.
Patrícia,diz a ele que pensará melhor e de manhã,dará sua opinião mais calmamente.
Mas antes de se deitar,como de costume,iria dar uma olhada na filha.

Ao ir ao quarto de sua filha adolescente,para ver se ela dormia ou se ela estava no celular ou no computador,uma cessão imposta devido ao horário permitido à noite para "diversões eletrônicas",Patrícia,de uma maneira não definida por seus sentimentos,sentiu-se um pouco mais segura ao observar sua filha dormindo com os fones de ouvido.Alícia,sempre pegava no sono com sua lista de músicas preferidas em seu celular.
Patrícia,como sempre,deixava a filha dormir com a música baixa,não a acordava para tirá-los.
Ao encostar a porta do quarto de sua filha,ainda pensa novamente que, o Homem da casa,tem uma ferramenta a mais para defendê-las,mesmo protegidas por alarmes e muros altos nesse condomínio elitista.De inúmeros recursos para a proteção de seus moradores.
Patrícia não notou,mas Rose,a empregada,estava com uma xícara de chá nas mãos,retornou de mansinho á escada ao perceber que sua patroa estava um pouco abalada.

Patrícia volta para o quarto do casal.Raul já está "dormindo".Como de praxe,um copo com água e seu celular pronto para despertar ás oito e meia da manhã.Ambos ao seu lado da cama,em cima do criado mudo.
Do lado da cama de "Dona"Patrícia,um abajur acesso com suas revistas de moda e culinária,seu rádio relógio comprado no exterior.Adquirido em uma loja chique da Europa.
Ela se deita com cuidado para não acordar seu marido que está virado para o lado oposto,coloca seus óculos e começa a folhar uma de suas revistas.Seu pensamento ainda está voltado ao acontecido.
Faz algumas conjecturas pessoais e familiares,mas não consuma uma conclusão definitiva.
Ela acaba dormindo sentada com seus óculos e uma das revista em cima de suas pernas.

Ao amanhecer,antes do celular de seu marido o despertar,se dá conta que pegara no sono sentada na cama.Com dores nas costas devido uma má postura,de dormir escorada na cabeceira da cama,olha para o rádio relógio ao seu lado.
Faltava ainda uma hora para seu marido acordar.
Observa seu marido com cuidado e se levanta.Vai á mesa aonde se encontra os objetos pessoais de Raul e cuidadosamente abre sua maleta.Novamente pega a arma.
"Na ponta dos pés",vai até ao banheiro,tranca a porta e se senta no vaso.
Um objeto letal com este,Patrícia,apenas tinha visto em filmes ou na Televisão.
Pegar e sentir em suas mãos,dava a ela um sentimento de medo e poder.

Essa nova experiência,não seria completa se ela não colocasse o pente e sentisse um perigo real.
Um calor desconhecido,tomou conta de seu corpo.Mesmo sem o conhecimento necessário para saber disso,a memória "imposta" pelos filmes e pela televisão,a fez acertar no encaixe e no preparo da arma.
Patrícia,era uma cinéfila de"mão cheia".Sempre assistiu diversos filmes.Sem a descriminação de seu gosto pessoal para com temas ou gêneros.
Armas e violência,encabeçava a lista de seus prediletos.
Assistir a filmes violentos,não torna ninguém conivente ou violento.Apenas mostra a alma humana e situações que ocorrem sem o testemunho de muitos.Mesmo sendo uma obra de ficção.A velha e pensada,verossimilhança.
Seria como dizer que,assistir a um filme de super-heróis,o deixa com a clara visão que você também pode ser á prova de balas;ou;ver um filme de Terror,lhe dará a oportunidade de invocar o Demônio e realizar seus desejos.
Não há lógica nessa alusão ou referência.

A arte com a informação,jamais poderão ser as culpadas dos devaneios de um espectador.












II-A curiosidade que não mata o gato,o torna arisco






Patrícia,ainda envolta pela razão e pela Fantasia,se levanta e fica de pé em frente ao espelho.Faz uma referência a um de seus filmes preferidos.
Pergunta a si,se estão falando com ela.Repete algumas vezes essa mesma pergunta,escondendo e mostrando a arma para o espelho.Como se ele fosse seu antagonista.
Como se ela, estivesse em pleno domínio do poder.
Essa sensação,dá a ela,um furor sexual.Mesmo chegando ao orgasmo diversas vezes com seu marido,esse era diferente.
Como se faltasse, sem ela ter o conhecimento direto de sua existência.
Suas mãos,agoras firmes e confiantes,manuseiam a arma com uma certa destreza.
Ligeireza em tirar e colocar o pente,plena consciência em engatilhar e travar a arma.
Aprendera isso,em seu levante do vaso até ao seu posicionamento em frente ao espelho.


Toda essa certeza,na cabeça de quem nunca tocou em uma arma.
Dispará-la então;seria o clímax sem mensuras.
E por que não?Por quê?
Sai do banheiro com a arma enrolada em uma toalha de rosto,constata mais uma vez o relógio e seu marido.
A coloca em cima da mesa novamente e vai em direção ao seu marido.Com"a leveza" de um pássaro,altera o horário do despertador de seu marido para duas horas mais tarde.
A explicação,seria que o celular de seu marido,dava indícios de defeito,afinal,aparelhos eletrônicos nos dias de hoje,são feitos para durarem no máximo dois anos,segundo pesquisas e uma conversa que eles tiveram sobre o celular da filha.Que ela cuidava como um animalzinho de estimação e ainda sim, apresentava volta e meia,"complicações tecnológicas".
Ou também,o remédio para dormir que seu marido fazia uso quase que frequentemente,o fez enganar do horário ao programar.
Remédio forte,que já fez Raul ficar confuso em certos momentos ao se levantar para ir ao banheiro.
Ele fazia uso desse medicamento,quando estava em casa com a cabeça no trabalho ou muito cansado para dormir,isso é comum a muitas pessoas.
Como dormiu com as roupas do corpo,Patrícia estava apta a sair depressa de casa.


Rose,a empregada,chegaria ás nove da manhã,o problema então...,era não ser vista por Alícia.A adolescente acordava sozinha,fazia tudo ela mesma antes de ir para o colégio.Cursando o terceiro ano do colegial,era mais que independente em seus compromissos.Aprendera cedo esses ensinamentos.Sem preguiça em dias de chuva ou nos dias de Frio.
Nunca;a sua mãe precisou chamar sua atenção para seus afazeres.
Como a casa era grande,bastava apenas sair rapidamente,como o cuidado é claro,ao passar em frente à porta do quarto da única filha.
Alícia,repetiu um ano,não por preguiça ou doença,mas quando cursava o segundo colegial,foi com os seus pais ao Velho Continente.

Raul,iria "estudar" em Viena,na Áustria,por seis meses.Ele queria viver uma época feliz e "proveitosa"na cidade de Sigmund Freud."Sentir",seu início acadêmico,antes dele,Freud, "ganhar o Mundo"
Frutuoso,foi sua melhor definição á sua profissão para o convencimento familiar.Naquele ano,o Doutor,prometera um carro á sua filha na volta.Um presente a ela por ela dar a ele o presente de sua companhia.Por não separar a família nesse momento importante em sua vida.
Por isso,Alícia não dependia de ninguém de casa para se locomover.

Com a arma em sua bolsa,ainda enrolada em uma toalha,Patrícia sai de sua casa sem ser percebida ou barrada por uma surpresa.Chega á cozinha e toma uma xícara de café.Café ainda do dia anterior é claro.Requentado no forno de micro-ondas.
Toma um calmante que pegara na bolsa e vai em direção á garagem que ficava perto da cozinha.Uma porta ligava a cozinha á garagem.Tudo planejado na construção da casa.Descarregar compras ou utensílios com facilidade.
Projeto,"Padrão Americano",de seu Irmão e Arquiteto.
Patrícia entra no carro,dá a partida com a pressão de seu dedo em seu luxuoso carro,a porta da garagem abre automaticamente.Um sensor codificado na porta da garagem que funciona apenas com o movimento dos carros da Família.
Novidade comprada recentemente.

Raul,achava que em uma necessidade,procurar o controle ou usá-lo pendurado no "Quebra-Sol",era perda de tempo.
O controle,ficava apenas para se usar quando ninguém fosse dirigir os carros ou para a empregada lavar a garagem quando todos estavam fora.Claro,para outros fins.
Ela sai com seu carro e a porta da garagem se fecha.

Dirigindo pela rua do condomínio,ela ainda não sabe bem aonde irá.
Mas atrás de sua casa,aonde termina os altos e protegidos muros,há um matagal;que sua filha sempre brincava em chamá-la de;"A floresta dos ricos Suicidas".
Dois anos atrás,um dos moradores, se matou lá.Não se tratava de um matagal ou Floresta,mas um amplo lugar com árvores e um rio.Mas esse local,não se estendia por Quilômetros,porque logo após seu término,com uma caminhada de uns dez minutos,você chegaria a uma rodovia que leva ao centro da cidade.Em oposto sentido dessa rodovia,em direção da cidade mais próxima.
Fazer esse trajeto de carro,sentido á rodovia,nessa pequena e esburacada estrada,talvez levasse o mesmo tempo se você tivesse "pena" de seu carro.

Patrícia passa pela portaria do condomínio e se dirige a uma pequena estrada de terra que leva a esse lugar.
A entrada,não é tão ruim como daqui a uns metros á frente.Quando você começa a pegar grama com a variação de terra seca e com pequenas poças de água,devido a um pequeno fluxo do rio que escorre da ribanceira quando transborda em dias de chuva forte.

Aliás,Patrícia,burlou a Todos de sua casa,com rapidez e esperteza;mas se prestasse mais atenção em seu celular,ou no computador de bordo de seu caro carro,notaria que estava previsto para chover em breve na sua região domiciliar.
Patrícia desce de seu carro em um local escolhido.
Olha para os lados e abre sua bolsa.Desenrola a arma da toalha de rosto.Prepara a arma e "testa sua coragem".
Mira em árvores e em lugares sem uma escolha certeira.Exata.
Puxa o "cão do revolver",queria sentir o "momento preparado".
Em seu concentrar,no segundo que tomaria a decisão do sim ou não,o disparo,ouve um Trovão tão forte e súbito que a assusta e a faz pressionar o gatilho.
Ela não tem uma afirmação correta em sua mente,se puxou o gatilho ou se o apertou várias vezes.Mas a arma automática,fez inúmeros disparos.

Ela se assusta e cai de costas no chão ,bate a cabeça em uma pedra.Desmaia.
Se estivesse acordada após esse momento,ouviria gritos vindo da direção da qual efetuou os disparos.
Ainda meio deslocada com o acontecido,acorda com a chuva forte em sua Face.Se assusta e tenta se levantar drasticamente.
-Aonde está a Arma?se questiona.
Procura olhando para os lados,não encontra nada.Com os cabelos encharcados cobrindo seus olhos,constata com a mão em sua nuca que, há muito sangue.
Além do sangue,a dor em sua cabeça ;é intensa.
"Meio abobada",Patrícia tenta ir em direção a seu carro.Como ainda está um pouco instável,tropeça na lama e cai com o queixo no chão.Desta vez,não apaga,apenas abre um corte em seu maxilar.
Ao se levantar,consegue ainda com a visão um pouco turva, visualizar a luz do carro de polícia,o Giroflex ligado,vindo em sua direção.
Mesmo estando um pouco confusa,ouve de um policial;que ela está segura agora.De que será encaminhada ao Hospital.De que tem sorte de escapar com vida de um assalto.

No relatório,um policial diz que havia Três cúmplice com o empregado do condomínio,pois havia"marcas"da presença de mais pessoas,o que deve ter acontecido;,foi uma discussão entre os bandidos e a pessoa que matou o dono da moto,fugiu.um,fez o mesmo caminho atrás do atirador.
O outro,ainda andou descalço perto do carro de Patrícia.Deve ter tentado arrancar algum objeto antes de bater nela.
Um sequestro relâmpago frustrado,por algum motivo,houve uma discordância de ideias entre os bandidos.Tudo segundo o policial"chicão".




III-Preula adolescente





Alícia,sempre foi uma menina responsável
.Responsiva para com seus deveres.Independente.Desde garotinha, mostrava isso a Todos.Nunca questionou seus pais em razão de um mimo adolescente ou exerceu uma fúria com a rebeldia da idade.
Mas,mesmo tendo um Pai Psiquiatra e uma Mãe "Moderna"que, preferia ser mais amiga do que Mãe,gostava de manter para si,certos "segredos".
Mais especificamente,sexo e garotos.
Não por vergonha ou uma represália que talvez pudesse emergir de seus pais,mas por acanhamento .
Adolescentes,em sua grande maioria,têm vergonha de conversar com seus pais sobre esses assuntos.
Sua mãe,apenas perguntou a ela se ainda mantinha a virgindade,quando ela tinha quinze anos.Daquela época até agora, aos dezoito anos agora,nunca mais teve que responder a esse questionamento.
Rose,a empregada,que "ingressou" na família Bergazze,desde quando Alícia tinha sete anos,a conhecia melhor.
Foi sua babá e "amiga".


Sua Mãe,Patrícia,nunca deixou de dar atenção á filha,mas quando se tem muito dinheiro,as "obrigações" e tarefas para se manter uma casa e um casamento,consomem algumas observações que deveriam ser mais aguçadas á família.
Quando Dr.Raul quebrou a perna andando de moto em um final de semana,passatempo esse deixado de lado,teve que contratar um motorista para não deixar de ir trabalhar.
Israel,o motorista,voltava á casa dos Bergazze para se manter á disposição de Patrícia ou levar Rose ao Supermercado.
Qualquer tarefa que precisasse de um carro.Até o horário de ir buscar seu patrão,O Doutor.
Rose,ás vezes,dormia na casa dos patrões,com o tempo e confiança deles,o apreço conquistado,teve o arbítrio de decidir quando e se podia em um determinado dia.Ela também tinha entes que buscavam sua atenção.

Um dia,Rose Flagrou Alícia proporcionando sexo oral ao motorista.Israel,sabe muito bem quanto tempo conseguiu se desvencilhar de Alícia,mas em um dia ,sendo forçado a dividir um cigarro de maconha com ela na dispensa que guardava utensílios de churrasco e materiais para se limpar a piscina,sucumbiu a esse prazer.
Rose a pegou no término do ato,mas ainda de joelhos para o motorista.
Rose o fez se demitir e alegar ,inventar,uma história convincente ao Dr.Raul sobre sua partida.
Tudo para proteger"sua menina" de ações não pensadas.

Sete horas da manhã,Alícia se levanta e se veste rapidamente,vai ao quarto dos pais e abre a porta como uma "cirurgiã";delicada,firme e precisa.
Vê sua mãe dormindo sentada de óculos e com uma revista em cima das pernas.Seu pai,está mais inerte do que uma pedra.O efeito do remédio que tomara na noite anterior.
Fecha a porta com a mesma dedicação de que quando a abriu.
Envia uma mensagem a Edgar,um jovem que trabalhava no condomínio,encarregado de fazer Rondas à noite e "conferir" as casas passando em frentes delas.
Verificar os cantos escuros do muro do condomínio e fazer"boletins"de tranquilidade por rádio a outros empregados.Guardas e porteiros.

Por ser jovem,Egdar,tinha apenas que andar de moto pelo local e fazer relatórios falados.Nada mais.Se testemunhasse algo irregular,deveria chamar a polícia imediatamente ou relatar a seus colegas.
Eles se conheceram,quando Alícia,levava Tóbi,o cachorro,para uma última volta noturna.Sempre ás nove da noite.
Esse era o início do horário de trabalho de Edgar.Ele chegava na portaria,batia seu cartão e já se dirigia á sua patrulha.
Depois de um mês deles se observando,um dia ,ela o parou com uma desculpa qualquer.Começaram a trocar beijos e carícias,mas sempre foram rápidos devido ao tempo dos dois.
Ela,de voltar logo para casa,ele,com a obrigação de ser visto por algumas das câmeras do condomínio e ser escutado com frequência no rádio interno de segurança.
Edgar,com o pleno conhecimento do local de trabalho,conhecia alguns "pontos cegos"das câmeras.
Colocar uma câmera em frente a uma casa de um morador,iria contra a privacidade e poderia ser usado como forma de chantagem se algum empregado visse algo que não lhe dissesse respeito.A chegada e saída de pessoas de uma moradia particular.Como a de vizinhos casados visitando outras pessoas após a saída do dono.

Se houvesse a vontade de câmeras na área construida do morador,essa medida, haveria de ser tomada pelo próprio residente.Ele tomaria essa providência,ele mesmo controlaria"essa visão a mais".Ele seria o resposável e detentor da gravação.
O sistema integrado do condomínio,oferecia a qualquer morador,o acesso irrestrito ás câmeras usadas pelos empregados.Da portaria a todas as ruas.
Frontal de residências,JAMAIS;é contra as normas do local.
Nas palavras de Edgar,as construções;-eram o CANAL.

Pois,em uma construção de uma casa refinada,em um condomínio de ricos,vigiados por muitos empregados,por que se colocaria um guarda particular para não se roubar materiais de construção.Isso seria jogar dinheiro fora,mesmo para uma pessoa endinheirada.

Edgar recebe a mensagem de Alícia,pois ambos sabem que sete horas da manhã,é o fim do expediente de Edgar.Após uma noite inteira andando de moto.Ás vezes embaixo de chuva e no frio.
Ela sempre telefonava para ele quando podia.Sempre à meia noite para confirmar um encontro logo de manhã.
Edgar,nunca levaria esse "romance" para fora de seu horário ou para sua vida particular.Esse caso com uma menina rica,ficaria "ali mesmo".

Ao chegar á cozinha,Alícia deixa um bilhete aos pais,de que tinha ido de carona para escola,por isso seu carro ficara na garagem.
Patrícia,não o viu porque colocou sua bolsa em cima do papel que estava em cima da mesa da cozinha, quando requentou o café no micro-ondas.
Com o frenesi em vigor,nem o notou quando sua bolsa com o papel grudado nela por alguns instantes,o derruba no chão.

Alícia passa pela portaria a pé e espera por Edgar na esquina,longe da visão dos empregados do condomínio,claro,dos moradores que também saíam cedo,todo esse cuidado para irem á Floresta;como ela chamava.
Uma transa rápida antes de ir ao colégio;mais um de seus pensamentos.
Ele chega e ela apressadamente sobe em sua garupa.Ela coloca o capacete com pressa no intuito de também esconder seu rosto.
Se dirigem ao local combinado.
No caminho,ele ainda a alerta que talvez chegue molhada á escola.Viria chuva,segundo ele.
Ao chegarem a um determinado ponto da "estradinha",param.
Tiram os capacetes e começam a trocar beijos e abraços.
O calor humano entre os dois,se exalta.
Quando Alícia se ajoelha na frente de Edgar,no momento que ela abre seu zíper,ouve um estrondo;é um trovão.
Quando ambos se assustam,Edgar faz uma piada relacionada ao momento.Alícia olha nos olhos de Edgar,no segundo que ela ri,em seguida,ouve disparos.

As balas que atingiram Edgar de pé,próximo á sua moto,faz com que o sangue de Edgar,seja burrifado no rosto de Alícia.Ela emana vários gritos de pânico.De Horror.
Alícia ,sem pensar devido ao medo e confusão,sai correndo abaixada com as mãos na cabeça,vai em direção a um caminho com o mato alto que, a levaria a fazer o contorno no muro do condomínio.Com alguns minutos de caminhada,chegaria na portaria novamente.
Ao chegar na porta de sua casa,começa a chover forte.

Se alguém de casa perguntasse,Alícia diria: "o carro da amiga havia Quebrado". Voltou correndo e estava suja e suada por correr e para não perder a segunda e importante aula que apresentaria UM trabalho de grupo,tomaria um banho antes de pegar seu carro e buscar as colegas que a esperavam.

Para sua sorte,a emprega chega logo depois,estava molhada por causa da chuva,com a pressa de chegar,escorregou na terra da construção próxima á casa dos Bergazze.Tentou "cortar o terreno"para logo sair em frente á rua da família.
Péssima ideia para quem usa sapatos altos.







III-Amizade Matriarcal



Rose,quando foi contratada para trabalhar na casa dos Bergazze,sempre achou seu patrão,o Doutor,um homem atraente.
Mas,ela nunca deu espaço para uma intimidade ou para uma "amizade mais próxima". Respeitava sua patroa.A admirava.
Patrícia,ajudou Rose com a conta do hospital quando ela teve que internar sua mãe e não tinha dinheiro para quitar sua dívida com o Tratamento caro.
Também se encantou com uma linda garotinha chamada Alícia.
Os anos se passaram,Rose acabou sendo mais respeitada e indispensável para com a família Bergazze.
Quando o Doutor Raul e família foram á Europa,passar os seis meses na Áustria,Rose,cuidou da casa e das contas com maestria.Mesmo com as visitas surpresas da irmã de Patrícia.
Raquel,a irmã desconfiada,nunca descobriu uma falha ou deslize da empregada.Mas mesmo sendo insistente no quesito;"pegar com a boca na botija",nunca inventou um boato contra Rose.Isso é admirável.

Rose era uma pessoa resiliente ás adversidades que passaram em sua vida.Muitos,também poderiam dizer o mesmo de si,do que tiveram que enfrentar,mas ela,nunca se deixou abater ou murmurou por eles em momentos de solidão ou de fadiga da Alma.


Devido seu empenho e confiança da família,das palavras de admiração dos vizinhos condôminos que frequentavam a casa dos Bergazze;-de uma empregada saber se portar,falar um português correto e ser discreta,Raul não teve dúvidas quanto a uma decisão.Colocá-la em um cursinho pré-vestibular,a convenceu colocando seu principal ponto de vista.
-Nunca é tarde para se estudar;velho, é quem acha que não pode mais exercer a cabeça e adquirir certos conhecimentos.
Rose aceitou de bom grado e com um afinco certeiro.
Á noite,Alícia não precisaria ser"espreitada" mesmo.



Qualquer pessoa que frequenta a casa de amigos ou de parentes com uma certa regularidade,logo saberá de seus costumes.Qual hora costuma ir ao banheiro "ler",qual são as discussões com assiduidade entre os moradores,as reclamações para com os parceiros,o vexame corriqueiro que um sente diante da visita que se tem "como de casa".



Em uma noite chegando de seu curso,Rose resolveu levar o lixo para fora,mas antes resolvera abrir a porta da cozinha e passar pela garagem.
Ela se assusta ao ver o Dr.Raul dentro do carro,com a porta semiaberta,com uma das pernas para fora,contemplando sua arma.
Ele disse que a levava na bolsa de sua maleta, para se proteger.Não precisa ter receios,não iria matar ninguém.
Ela jurou segredo até o Doutor ter a coragem suficiente para contar á sua mulher.
Nunca mais ela tocou no assunto ou contou para alguém,ela devia muita a essa família."Isso",era assunto de rico segundo ela.

Uma empregada que "vivamente"está sempre nos momentos bons e ruins de uma família ENTÃO...sabe de "cousas" que talvez o outro membro da família,não saiba.
Como o desabafo de Dona Patrícia ao confessar que sua"bebê"Alícia,estava tendo relações sexuais.
Isso foi uma escorregadela de Rose,pois no momentos que colocava as "calcinhas da casa" na máquina de lavar roupa,sem querer derrubou uma das peças de Alíca no chão.
Patrícia que estava por perto,aproveitou para dizer que sua filha precisava de calcinhas novas devido ao seu tempo de uso.Mas com elas em suas mãos,constatou algo a mais.


Patrícia naquele momento não disse de imediato essa observação,viera a contar sobre o ocorrido em uma noite na cozinha quando todos já haviam se recolhido.

Rose saberia quem era, após "ficar" uma noite com o porteiro em um bar próximo ao condomínio da família.
Depois de tanto insistir e cortejar a empregada,Luizinho,conseguiu o tão esperado encontro.
Luizinho,bêbado,disse a Rose que o novo "moleque da moto",do qual sempre "ficava no pé",confessou a ele estar"pegando" a filhinha do Médico.

Que se fosse ela,ficaria esperta para com esse rapaz.Pois não era por ser meramente de uma classe social inferior ao dos Bergazze,mas por ter sido detido ainda "como menor";por drogas,assaltos e demais coisas da qual ele não lembrava devido ao seu estado alcoólico.
Disse que devia isso a Rose porque seu Pai,Pai de Rose,o ajudara incontáveis vezes quando era moleque.
Afirmou ainda que,quando conseguiu esse emprego perto dela,foi seu sonho realizado,tudo graças novamente ao "Seu Silas".
Rose sempre lembrava das vezes que seu Pai tentou juntar os dois,mas como Luizinho era desempregado na época,não deu continuidade a esse encontro planejado.
Mas agora,depois de se firmar em um trabalho,ela mudou um pouco sua visão sobre seu pretendente.
O namoro e uma relação de compromisso,se inicia.







IV-Pobre,mas Sangue Bom

Luizinho,conseguiu o emprego na portaria desse Rico e Esnobe condomínio,após ser indicado por Silas,um empregado respeitado e que já se aposentara.
Além desse amigo e padrinho,padrinho mesmo,havia sido Silas seu batizante de Crisma,levaria a honra da indicação,com dedicação e respeito ao trabalho.

Sempre sabia as fofocas do local,mas era discreto e não comentava com os companheiros sobre os acontecidos ou das "ocorrências familiares".O famoso "B.O"como os empregados se referiam.
Rose,sempre fora seu amor de adolescente que não "passou" até sua condição chamada,de adulto ou homem feito.
A esperança de se casar com ela,ou simplesmente a namorar,era seu maior sonho.

Faria de tudo para tê-la.De Tudo.
Trabalhar,trabalhar e trabalhar para ter condições de sustentá-la; ou viver honestamente,mesmo na simplicidade.Não se importava em ser rico como as pessoas das quais trabalhava.Os condôminos.
Seu horário de trabalho,era"puxado",das sete da noite ás sete da manhã.Mas poderia fazer intervalos para fumar ou fazer uma pequena caminhada para esticar as pernas.Tomar seu café ou simplesmente ver um pouco de Tv.

Nessas pausas,alguém o "cobria". Dependia quem estava por ali por perto.Claro,ele ajudava também seus colegas com os chamados"cobres"(cobrir);um dialeto deles.
Quando Rose estava para chegar do cursinho,ás dez da noite,Luizinho programava esse intervalo para ir buscá-la na esquina,pois o ônibus não parava em frente ao condomínio.
A rua que era deserta á noite,mesmo durante o dia,havia mais movimento dos moradores,não era um local com vizinhos"externos".
Podia estar frio ou chovendo,e lá estava Luizinho,prontificado na esquina aguardando seu amor.Sempre com um cigarro e uniformizado,crachá e um cassetete na cintura.
Nenhum deles tinha autorização para andar armado.

Apesar de ser uma caminhada rápida,colocavam o papo em dia com o pouco tempo disponível.Sim,dava tempo para uns beijos e abraços.
Essa relação entre os dois,começou um pouco antes da família Bergazze voltar da Europa.
Luizinho,nunca sequer; pôs os pés na garagem quando os padrões de Rose estavam fora.
Tampouco, na grama da entrada da família.

Quando Edgar começou a trabalhar no condomínio,Luizinho conhecia "a fama"do moleque.Não gostara nenhum pouco em tê-lo como colega de trabalho.Mas não disse uma palavra,pois quem o colocou para trabalhar lá,foi o síndico.
"Seu Ademir"que,conhecera a espetacular coroa,mãe do rapaz ,em um bar da cidade.Como era viúvo,além de deslumbrado com a nova chance que a vida lhe dera,achava que o menino,Edgar,precisava de um novo Pai e um emprego.
O Pai de Edgar,havia abandonado ele e sua mãe,alguns anos atrás.Sem explicações.
Ou seja,boca calada,não "entra areia" no trabalho de Luizinho.

Com o tempo de trabalho de Edgar,descobriu que ele estava com intenções com a filha do Médico.
Intenções não,a finalidade,já estava em execução.
Edgar contava a Todos os empregados seus feitos sexuais.Logo,todos os moradores,saberiam por terem uma amizade indireta com alguns dos empregados.
Empregado que conta á empregado e chega aos ouvidos dos patrões.
Seria a vergonha para os Bergazze diante dos presunçoso vizinhos.

Seu plano,de Luizinho,era contar à rose logo e deixar que ela tomasse os "cuidados"cabíveis.
Em uma noite,depois de vir do cursinho,após conversar com Luizinho sobre essa questão,Rose disse que ia dar um jeito logo.Não queria ver Alícia envolvida com um bandido.
Sem querer,nessa noite,Rose flagra o Doutor na garagem com uma Arma.Para ela,dizer isso a ele, agora,não era o momento.
Logo depois,quando ela nota que o Doutor iria tomar banho,conhecia os horários e costumes da casa,entra no quarto de Dona Patrícia e deixa "algo no ar" para ela.
Mas nesse Breve instante de conversa entre as duas,Rose se deu conta de algo crucial.De que ela mesmo,nunca tinha visto os dois juntos.Edgar e Alícia.
Se Alícia soubesse que Rose sabia de sua nova besteira,poderia contornar essa história como fez tantas outras vezes.

Rose se retira do quarto dizendo que estava fazendo um chá á sua Patroa e precisava descer logo.
Na cozinha,depois de pensar bem na solução que deveria ter tomado,Rose resolve ir ao quarto novamente falar com Patrícia,mas encontra sua Patroa,um pouco desligada e um pouco chateada.
Patrícia estava no corredor em frente á porta de sua filha.

Rose,sem ser vista,volta devagar com a xícara nas mãos.Que besteira eu fiz?;pensou a empregada.
Telefona para Luizinho,conta o acontecido e na solução que poderiam tomar.Luizinho,diz que Edgar disse ao "Seu Zé",que contou a ele,que Edgar iria "dar um traço"em Alícia no mato atrás do condomínio,logo pela manhã,após sair do trabalho.
Rose e Luizinho,então resolvem armar um flagrante para os dois.Assim que Alícia visse Rose,a empregada;ela a teria nas mãos,com a certeza do caso entre os dois.

Quando amanhece,Rose e Luizinho já estão na trilha,atrás do muro do Condomínio.
Esperam Alícia e Edgar pararem,Rose está inquieta para logo resolver isso,mas Luizinho diz a ela para ter calma pois irá filmar com o celular.
Na posição que estão,conseguem ver o carro de Patrícia também chegando.
Estava tudo perdido,segundo Rose.
Rose e Luizinho se abaixam até perderem a visão que tinham do casal e da Patroa para conversarem sobre o que fazer.
Ambos estão de cócoras.
Quando Rose se assusta com o Trovão estridente,antes de recuperar,ouve os disparos.
Luizinho sobe em cima das costas de Rose,com a intenção de protegê-la.
Começa a garoar,Luizinho resolve levantar a cabeça.
Vê a Patroa de sua namorada no chão,com o revolver na mão.Luizinho tira seus sapatos e dobra sua calça,manda Rose ir para o lado de Alícia e "pegá-la".
Rose vai em direção á moto e vê Edgar morto,de longe,ainda consegue ver Alícia beirando o muro,um caminho que a levaria á entrada do condomínio se seguido.

Rose tenta correr atrás dela e escorrega.Se Machuca Um pouco.
Luizinho sem entender bem o ocorrido ,pega a arma de Patrícia e vai em direção á Rose.
Também Vê Edgar morto.
Mostra a ela a arma e Rose logo a reconhece.Pede a ele que dê a ela para guardar na bolsa,Ela levará para seu Dono de direito.Que dará um jeito de a colocar no quarto do casal novamente.
Ele diz que sua Patroa precisa de um médico,pois está se mexendo.Apesar de estar de certa maneira;inconsciente.

Para Luizinho não se envolver diretamente,pois voltar ao trabalho com ela,naquela condição,sujos, seria um pouco estranho,ela pede a ele que vá em direção á estrada,após chegar lá,chamar a ambulância de um telefone que tem para motoristas chamarem o socorro quando há um acidente na rodovia.
O que ele precisava prestar atenção,era somente explicar o local exato do "acidente".

Após um beijo entre o casal,Luizinho vai ao combinado e Rose pega o caminho que Alícia fez.Ninguém passaria por Patrícia,perto do carro.
Quando Luizinho estava chegando perto da pista,encontrou quatro"meninos"em uma clareira,estavam consumindo Droga e nervosos.Como Luizinho estava sem camisa,com as barras da calça dobrada,passou por eles com um singelo comprimento.
Mas um deles,ainda pergunta a ele,se ele havia escutado os tiros.Luizinho espertamente responde:-é a polícia,"vazem"!!
Os moleques agradecem e saem apressadamente para um outro lado.

Ao chegar á portaria,Rose diz ao funcionário do horário,que caiu ao tentar escapar da chuva,mas estava tudo bem.
O funcionário ainda comenta ;-que hoje ,a "Bruxa está solta",pois "Dona Alícia",também teve imprevistos.
Rose comenta com um ;-Pois é,como pode?

Entra em casa e encontra Alícia,diz a ela que caiu no terreno da construção em frente,tentou cortar o caminho e caiu.
Alícia pergunta se ela está bem mas logo desconversa; -vou tomar um banho,o carro de minha amiga quebrou e tentamos empurrar,por sorte,estava aqui perto;diz Alícia andando e falando.

Nessa "Deixa",Rose corre para o quarto,Raul ainda está dormindo.Ela coloca a pistola na bolsa da Maleta.
Estavam faltando algumas balas,mas isso,ela deixaria para o casal ou a qualquer explicação que ele chegasse.
Agora, ela corre para um outro banheiro e se limpa rapidamente,troca de roupa e vai para cozinha preparar o café.
Alícia passa pela cozinha e vai logo para a garagem pegar seu carro;diz à Rose,estar atrasada.
O telefone toca,é a polícia informando que Dona Bergazze,se encontra no Hospital.
Rose acorda o Doutor Raul com a notícia.

Ao chegar ao Hospital,Raul fica sabendo o que havia acontecido.Diz à mulher que está deitada no leito do Hospital,que ele tem razão sobre a violência da cidade.
Ela concorda.
Dias Depois,através da Polícia,Raul soube que a mulher de Ademir,o síndico,havia proposto a ele para fazer parte de um sequestro.
como não entraria nesse plano,ela o matou juntamente com seu filho,Edgar,tudo porque ele colocaria o plano em risco.
Naquela manhã,levariam Alícia e pediriam resgate,mas dois dos moleques,dos quatro, que aguardam em um vão de terra,localizado entre o muro do condomínio e a estrada que tinha logo abaixo,se desentenderam e mataram Edgar.
Talvez porque ,tentaram sequestrar sua esposa,Dona Patrícia.
Erro que selou o desentendimento entre eles.





By Santidarko

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Sortilégios Artesanais

Filtro dos Sonhos,pulseirinhas contra maus espíritos,colar"Ajuda Celestial",anel do"corpo fechado",e muito mais,tudo feito por Letícia,conhecida por Lella ou Lelinha.Vendido em praças ou em feirinhas,sempre por ela mesma,sem ajuda de amigos ou familiares.
Havia saído de casa apenas alguns meses atrás,queria conhecer o país e pessoas interessantes.Apenas com uma mochila,dentro dela,dois pares de sapatos,três vestidos longos,um pequeno travesseiro e duas blusas.
Uma para noites bem frias,outra,para as noites amenas.

A comparar com a vida errante de Hippies,era de uma certa forma,errôneo.Pois tomava somente chás naturais preparados por ela mesma,nunca dormia ao relento.Psicotrópicos,jamais.
Descansava em Hotéis ou Pousadas,quando não tinha fundos financeiros para esse "luxo",trabalhava em Restaurantes,na limpeza de casas ou de lojas.
Não escolhia "certos" afazeres.Não tinha"dedos"para trabalhar.

Ver a Sorte ou destino das pessoas em seu baralho,seu maior apreço.O mais caro em se tratando de seu tempo e serviço oferecido.Mas o artesanato,era um Dom artístico.Afinal,suas peças oferecidas,tinham um acabamento profissional,um zelo carinhoso.
Um selo pessoal de qualidade.

Na noite do dias das Bruxas,caminhando pela praia da cidade que acabara de chegar,havia descido do ônibus apenas há alguns minutos atrás,vinda de outra cidade litorânea,lugares como este,têm a presença massiva de turistas,baratos também para se alimentar na baixa temporada,foi abordada.
Um Homem alto,vistoso aos olhos da maioria feminina,bem vestido,um perfume agradável,daqueles que não se identifica se é amadeirado ou doce.
A brisa do Mar,contribuía para sua percepção falha ou desatenta.Ele se aproxima e a indaga sobre seus "apetrechos".
Sobre o que vendia e os preços.

Ela retira seus pertences das costas e os expõem a ele.Lhe conta sobre a qualidade,o bom preço e suas funções.
Proteção,é tudo o que eu ofereço;diz ela.
O estranho contesta;a garantia e eficácia do que lhe é oferecido.
Mesmo sem a apresentação formal até o dado momento,o homem com uma das pulseiras de Lelinha nas mãos,ela tem a ligeira visão ao seu redor.Um casal sentado à frente,três jovens perto de uma fogueira quase à beira Mar,uma senhora fechando seu quiosque pelo horário e a falta de fregueses e, um jovem correndo até ela para pegar uma cerveja antes que a mulher feche seu estabelecimento de vez.

Ao voltar sua atenção ao estranho e bem apessoado moço,o apressa com muita educação.Ela alega ter fome e um pouco de cansaço.De precisar procurar um lugar para passar a noite.De que estaria por ali mesmo de manhã caso ele tivesse dúvidas ou indeciso.
Ele devolve a pulseira que ele pegara para sua avaliação e nota o anel de Lelinha.
Com uma certeza de compra,abrindo sua carteira,pede a ela o valor.Mesmo com a precisão de venda,Lelinha olha para seu anel e o informa que se tratara de um presente Materno.Não tinha preço ou chance de transação.
Irritado,eleva seu tom de voz,como se tivesse sido ofendido,destratado.

Mesmo assustada,ela vai enrolando seu tapete de amostras.Serena,com um ar Blasé.Mesmo assim,ele segura seu pulso com uma certa violência.
Ela retrai seu mão em reflexo do susto.
Ao tentar segurá-la novamente,seus olhos se avermelham...sua Voz,engrossa em um tom sobrenatural.

-Vamos Letícia,tire esse anel.O Maldito de seu pai,ainda me deve sua Alma.Esse foi o Pacto.Quando você completasse vinte anos,cobraria minha dívida.
Eu a quero.


Letícia,com a voz falha e uma reação de pavor,segura seu anel com um vigor extremo.Fechando sua mão com o auxílio da outra por cima.

-Com a aliança do Divino,eu me FIRMO;Exclama ela.

-Prometi a seu "Pai",beleza e saúde até seus trinta anos,após esse tempo,"verei' essa sua afirmação.ÉS UMA DE  MINHAS FILHAS.A Alma de sua Mãe contida e presente nesse anel,me impede,mas quando não houver "matéria" para o Manter "empunhado",tenho a vitória aguardada.
Mas a riqueza pedida pelo seu Pai,ainda permanecerá!sugiro, desfrutá-la também.
Afinal,a vida"oureada",é de seu cunho.


Lelinha, sempre soube de alguma maneira....Nunca ficara doente,sobreviveu a um acidente que nenhum humano sobreviveria,sua pele queimada,regenerou em explicação do além milagre.
Mas sua Alma,não sucumbiu ao destino esperado.
Todos temos escolhas ,mesmo em um final concreto.

Cada dia que acorda,é dar proteção e humildade a quem cruza seu caminho.
Assim é Lelinha,assim será!!




By Santidarko

O Caça-Dor ☧

Dizem, que um Homem Santificado matou um Dragão com sua lança, montado em seu cavalo,na verdade,um Licantropo Alfa,temível,sanguinário em seu tempo.
Por isso,a imagem da Lua como Fundo da Batalha.
Nos dias atuais,ainda sigo seu exemplo.Sempre com a prata em punho e uma adaga forjada,cunhada do mais puro desse Metal.

Ouro dos "Reis"no cabo e, o símbolo da "Aliança" esculpida há séculos atrás.

Meu cavalo,é minha moto
Minha Armadura,meu "colete"à prova de balas com uma Cruz estampada.O símbolo da Trindade.
Meu destino,perseguir seus"descendentes".
Meu nome ,Adinael



By Santidarko

O Véu Da Fantasma

Suicida;em motivo,em razão,às quais um doce coração não contém a rejeição ou o desprezo de um amor que fingia bater à sua porta.




Um adormecer sereno,mesmo gélido,deslizei
deixei-me ir
O som ao meu redor,estava mais aguçado
acolhedor
como se fizesse parte dos meus sentimentos
de meu ser

O rubro que agora estampava meu cândido vestido
sacramentava milha escolha

A última das decisões

O pulso aberto
fechava minha passagem em vida corpórea



Após o deixar do escurecer
sinto
que a maior traição
foi para comigo mesma
meu descaso à chance do Ser e Estar
o vínculo descomprometido para com a vida

O proeminente
à minha Alma
haveria de ser meu preceito
meu mandamento


O sentimento mais algente de que senti
viva
é frágil ao equiparar a esse momento
não descreveria em palavras
em Espectral forma

Minha Grinalda
insiste
em voltar para os meus cabelos quando tento seu retiro

O véu
seu ausento
similarmente

Meus pés
agora
sempre
descalços

Meu buquê
negro como as noites escuras sem Luar

Meu andar
Eternamente nupcial
Minha Face acobertada incessantemente

Minha sina





By Santidarko

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

✙ 👫 Tristícia e Citério ღ O Amor Não Desencarna

Tristícia e Citério,eram dois enamorados,ambos ainda no começo da adolescência ,deixaram o Mundo Corpóreo em virtude de uma forte Pneumonia.
Suas Almas ,seguiriam caminhos diferentes ao entrarem na"Desconhecida Luz do Além".
Destino esse,desperto a eles por um Garoto chamado de"O Condutor".

O Condutor,era uma menino, encarregado de levar apenas as Almas de crianças e adolescentes.
Esse"emprego"ou "atividade",lhe fora dado pela Capuz Roxa,a famosa e conhecida,MORTE.
Com o passar do "Tempo",A Morte percebeu que as crianças e adolescentes,tinham medo dela,pois ela ;não possuía um rosto e uma voz capaz de serenar os recém chegados;ou melhor;os novos desencarnados

O Condutor,usa a mesma vestimenta que sua"Chefe",mas o que o difere dela,é seu Capuz,deixado para trás,mostrando seu rosto juvenil e descolado.
Em seu rosto,denota-se;brincos,piercings e uma tatuagem em seu pescoço.O Símbolo do Infinito.Ou melhor,um ∞.
Sem o aval de sua chefe,ele ainda desenhou uma caveira em seu peito.Com o seguinte dizer embaixo :


"-Dane-se o Depois!"



Patrícia ,agora chamada por si mesma de Tristícia e, Rogério,o agora Citério,têm o Condutor como um"Amigo"que faz "vista grossa",pois o acordo entre eles é:jamais caminhar para fora dos limites do Cemitério.
Pois ele,O Condutor,deu baixa no transporte deles ao Além.Se ela os vir "acidentalmente" em um outro local,entre os vivos,Ela ,a Morte, punirá o Condutor no Limbo dos desobedientes.Isso ocorreu com seu antecessor.

 Tristícia,com o semblante de uma caveirinha com "feições Humanas" , vaidosa e garbosa, com Flores nos cabelos,sempre as trocando de acordo com as Flores deixadas"no descanso dos novos moradores" e,Rogério,com seu visual de skatista desleixado,se encontram todas as noites para se amarem e discutir se devem "partir".

Entre as noites de Amor e Pensamentos,no Cemitério,sempre há ,visitantes,curiosos e um possível delator invejoso.



Sinopse e criação de Personagens
By Santidarko 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Luminus Blake-O Empírico Das Trevas

Desde que sua Filha Darla Lamarque foi morta por um vampiro,ao sair do carro de seu namorado em frente à sua casa,após retornar de uma festa de adolescentes,Laureano Lamarque,Jurou que dedicaria a sua Alma na Luta contra as forças das Trevas.
Em uma de suas Batalhas,em  retaliação á sua perda,ulteriormente,pecorrendo bairros e locais prováveis,perdeu seu braço direito.Arrancado pela força descomunal de um Nosferatu Líder.
Mesmo Perdendo muito sangue e quase a consciência,conseguiu"transformar em cinza"seu debilitante.

Logo após esse episódio e, ainda não conseguido vingar a morte de sua filha,matar o Morto-Vivo que a vitimou,vendeu tudo o que tinha e foi aos Estados Unidos à procura de conhecimento e uma "Prótese Especial".
Ao chegar em Nova Orleães,passou as noites em claro em busca de ajuda e conhecimento.
Conhece James Lupito,um Haitiano que lhe "deu"seu conhecimento adquirido por testemunhar casos semelhantes.

Através de James,"se aproxima"de Javier Hernando,um cubano que tinha como profissão,a Engenharia.
Ao se passar três meses ,convivendo diariamente com seus novos amigos e os demais Orlenianos,sua prótese é finalizada.
Com um liga leve de Titânio,uma lâmina na forma de estaca,localizada na parte superior de seu pulso,que se projeta ao bater em qualquer superfície com seu punho inferior,e/ou ativado com o toque dos dedos de sua mão esquerda,que se retrai em salva guarda com o mesmo gesto de ação para o preparativo de defesa ou batalha,a batiza de "A Sacerdote".

"Treinos" e uma rotina física cansativa,é sua motivação desde o Alvorecer.
Chegou a Hora de retornar ao Brasil,de voltar a Curitiba.
Ao pisar em solo Materno,o investigador Ohara,ainda segue Laureano, o agora Luminus Blake,na tentativa de provar sua participação na morte dos Adolescentes,o caso do qual sua filha sofrera.
Mas esse Pai,não irá parar.


*Não há Diplomados no Mundo Sobrenatural,a Teoria,é um mero esboço do fracasso

 *Se o olhar do Divino não afagar seus ombros,mesmo assim,ainda conte com Ele.

*Ao entrar na Escuridão,não anuncie a Luz


-Luminus Blake




 Sinopse e criação de Personagem
By Santidarko

sábado, 30 de julho de 2016

Lordes do Sol

Em suas"Carruagens Celeste",com a prerrogativa do Divino,acuam os Residentes da noite em seus covis.
Banham em sangue suas espadas e estacas honradas com seu Juramento consagrado no Sidéreo Arquiteto.
Com o Manto da Estrela,ecoam sua vitória em contados momentos do Aclarado.

No cair da Luz,são Ratos em meio a uma tempestade no"clarão de aparições".Fixam seu desejo e glória em seu simbolismo do apego.
São Cordeiros que seguram o cajado do Pastor com indecisão e incerteza.

Eles Têm os Momentos contados na existência,nós,a associação indefinida a ela.



-Rorva,O Vampiro






By Santidarko

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O Demônio Ferido

Pandemasia


Em momentos da vida,temos o optar de inúmeros caminhos a serem percorridos,entretanto,em não raros momentos,as circunstâncias, nos têm como:"reféns",nosso Captor.
Com o Entendimento de Destino,ou um "Espasmo"Fadário Autossuficiente para desencaminhar nossos pensamentos e reações que eram preestabelecidas em nossas vidas,o Padrão de comportamento que Seguiríamos se nos deparássemos diante de percalços ou sob um julgamento de sobrevivência,perde a razão do estar e Ser.

Mas,se há um "código secreto" em nossas vidas,contida em nossa alma,somente ativada no desespero ou quando somos acuados em um provável fim do próprio indivíduo,Todos nós,não somos quem pensávamos ser?
Todo Humano,é um assassino em potencial?
Alguns,apenas com a Sorte de nunca ter sua Alma encoberta pela Névoa do Abandono e da insensatez?
Sua verdadeira Prova Mental do Sensato e do Normal.

E um "Demônio Ferido",um Psicopata,antecipadamente com todos seus "estímulos" em execução,em plena atividade,sem preceitos ou "mandamentos"da sociedade para lhe conter?
Quando"Ferido,ainda mais,sofreria em maior quantidade ,uma"Pandemasia"(pandemia do surto+demasia)?
Qual seria o ápice da reação já em cadeia e em rota para o Massacre?


Mas krúceo,conhecido como o Homem da" Bíblia" Roxa(na verdade, um Grimório) ,ou o também Devocional de Mara(o oposto de Buda),no qual ele acredita veementemente que Todos nós, mentimos em nosso íntimo,nossa verdadeira Vontade e Prazer são Sucumbidos por regras e mentiras,começará expor seus desejos à sociedade.
 Seus Dois Metros de Altura,seus cento e vinte Quilos,sua mão Calosa e de Higiene Rústica,sua cabeça raspada com símbolos "desconhecidos",seu pescoço grosso com a tatuagem de um Forca em torno dele,acredita ter sido escolhido pelo Diabo com a concessão Divina.
 Irá "Jazer"Todos os que se julgam bons para a Sociedade.Mentem para "Ela".
Aqueles que o feriram com dizeres severos e maledicente á sua pessoa em uma busca de um Humilde emprego de faxineiro,chorarão por suas vidas
Seu Alvo,um famoso Spa de ricos e esnobes,mentirosos ao seu ver.
A noite chegou!!!
 E Ele, somente queria um pequeno" lugar ao Sol",mas se contentará com o"Frescor da Noite".







Personagem by Santidarko

sábado, 23 de julho de 2016

Diábado

Diábado ou Bruxa de kulmudra,Necromante de quadra época que reverenciava a Liturgia de Krulla ou de Drakphas.
Durante Anos,serviu os"Senhores"no Patrimonialismo(período imperial,século19/Brasil)em troca de ouro ou Bens Materiais.
Sacrificava animais para a evocação dos Mortos,que lhe dava a antevisão sobre safras,pestes ou um prenúncio problemático que eclodiria em meses seguintes.

Atendia o apelo das mulheres dos ricos e afortunados que ambicionavam herdeiros para as riquezas de suas famílias, mas não podiam gerar sua Prole em virtude de sua Infertilidade ou idade avançada para a gestação.
Destruía os concorrentes de seus"patrões" com Feitiços ou Voodoo.Ocasionava a eles, doença ou fracasso comercial.Desonra com contratos ou prazos não cumpridos a seus clientes.

Apesar de sua Beleza exuberante,Diábado ,teve apenas um verdadeiro amor .Os homens que passavam em sua vida(ás vezes seus contratantes),não passavam de meros passatempos ou "objetos carnais".



"Vieste a mim com a Alma em Prantos e Apedrejada,Sua Família reflete sua Derrota e Vergonha perante seus parentes e amigos,Tenha em Mim, seu Levante e Recomeço.
A mão que segura a minha,não mais caminhará sobre a Escuridão e Incertezas.

-Diábado



Personagem by Santidarko

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Noite Adrenática-A Trevosa Adrenalina


O despertar no Sombreamento
o alimentar no Túrbido.

O Bistrado da Maldição
 intenciona  infaustos mortais.

O que suplanta o Eterno
vive do Rubro de inocentes .
Cordeiros.

O Nevoento 
que vive no deserto da crença.
No sono da Luz.





By Santidarko

Spheva Buer

Achado não é roubado,quem perdeu,já deve ter sido assassinado




Um entreolhar pútrido,de Spheva para com sua vítima deitada ao chão.Faz dois dias que Spheva a havia deixada no mesmo lugar,sem mesmo movê-la de posição após sua morte,brutal ,pelas suas mãos ligeiras e munidas com facas.
O manusear de duas distintas facas de corte.Uma mais curvada com ponta extremamente fina,a outra mais espessa e retilínea.

Ali era seu local idílico,para momentos de repouso e pensamentos,segundo Spheva.
Deixar à mostra um cadáver nesse local,não era de preocupação ou de importância.Era um local afastado,isolado seria a melhor definição.
Havia herdado essa localidade.
-Não Maquio "meus feitos".Pensara sorridente "em sua casa".


Spheva, era seu  nome de batismo, não um Antenome ,qualidade ou condecoração ás suas passagens vividas.
Funerar,não era o que fazia junto à sua vítima naquele momento,pois não havia qualquer dor ou arrependimento de sua parte humana,aquela comum de que todos nós nos solidarizamos em um evento triste ou de compaixão.
Em sua visão,rogava a admiração por si mesma.

Os objetos que eram de posse de"seus escolhidos",não eram guardados como troféus ou lembranças "da época".
Eram jogados em uma estrada bem distante do ocorrido,do outro lado da cidade.
A melhor explicação,a mais comum entre os moradores e investigadores,que o assassino pretendia deixar claro,que certa pessoa em particular,foi pega por ele.
Mas em nosso conhecimento,sabemos que é assassina.


Muitos moradores,curiosos e oportunistas do "Mundo Material",iam sempre a essa estrada no intuito de saber de um novo acontecido ou tentar achar "bens valiosos".
Claro,saber se amigos ou parentes sumidos a um ou dois dias,poderiam entrar para a "lista".
Poderia ser um celular ou uma carteira,não importava o que fosse,afinal,eram Chacais do descaso e do bem alheio.

Havia diversas teorias na cidade,da polícia ao trabalhador mais humilde.
Sendo pessoas ricas,homens ou mulheres,não importava à maioria dos residentes,cogitava-se a ideia de punição aos "desaparecidos".

Esse precedente de assassinatos,descobertos pelas evidências de sangue e pele em objetos ,pela polícia,deu uma ocasião,de muitos forjarem seu sumiço premeditado. Friamente pensado.
Jovens que queriam sair dessa pequena cidade,pelo motivo da mesmice de empregos ou de jovens amantes que não tinham o consentimento de seus Tutores para se amarem,jogavam seus objetos na proximidade "já conhecida"; para deixarem a cidade sem serem procurados em outras regiões do Estado ou do País.

Se achassem seus objetos,tinha o mesmo entender, MORTOS.
Em uma cidade Pobre e pequena,com poucos recursos do Estado,que tinha o nome de Pólvora,aonde os Ricos se isolavam em outro ponto,sua povoação restrita,sem contar os locais de impossível acesso aos demais,os fazendeiros ricos com outras fontes de renda,herança ou acionistas de negócios familiares,vide o caso de Spheva,praticamente;ninguém moveria a mão ou colaboraria com esforços.

Spheva,era uma entre os raros que "davam"sua voz à cidade.De estar preocupada e de doar "incentivos financeiros"à polícia e à prefeitura.
Quando uma pessoa declarava a Todos ir embora de Pólvora,ela se oferecia gentilmente para comprar a residência do morador,o inocente"desertor"em questão.
Colaboraria com a vida  da família em "outros ares",segundo ela.

Spheva deu à polícia,incentivos financeiros para buscas locais e regionais da cidade,mas seu local de crimes,sua fábrica de açúcar abandonada,nunca fora verificado.
Como procurar em uma das propriedades da"Madrinha do bem público"?
Como?

Spheva,era Bonita,além de Rica e distinta,Solteira por opção própria,tinha trinta anos,deu andamento à fortuna da família,ninguém tinha uma história de vergonha ou de seu mau comportamento.
Quem imaginaria seu lado funesto.

As mortes não pararam,davam intervalos semanais,a ideia de câmeras na estrada dada pelos moradores,havia sido descartada por um funcionário de Spheva.
Sem possibilidade financeira,segundo ele.
Muito longa e com  prováveis roubos de cabos e equipamentos;reafirmando.
Sem contar na criação de uma central,muito caro e sem retorno.Ainda reiterando.

A estrada de nome "Descanso do Sol",já era conhecida como "Estrada Dos Bens".

Spheva continuou a fazer o que lhe dava sentido à vida,escolhia suas vítimas,homens ou mulheres,casados ou solteiros,não importava,apenas tomava cuidado no encontro e quanto à sua descrição,de ambos os lados,era o que ela vendia a todos os interessados.
Se alguém intervier em seu momento "privado",ela possuía saídas específicas.
A desculpa se fosse vista em seu carro com alguém.

O vidro era mais escuro que o permitido,mas para ela, não era um problema a se enfrentar "em sua cidade".
 Seu desleixo,não poderia ser com a entrada da pessoa em questão em seu carro.
Em ser vista com determinada pessoa,a futura vítima.
Ela dava o esperado prazer à pessoa escolhida, ambos os sexos,no carro ou em sua fábrica abandonada,tudo dependia da confiança do alheio.

Com uma bebida "batizada" com tranquilizante,alcoólica ou natural,sempre estava preparada para o modo de vida de seu alvo,seus hábitos;então....esperava a pessoa "apagar".
Matar alguém no carro,Jamais!.
Quando não estava em seu local de crimes,a fábrica desativada de açúcar,o levava para lá.
Lá,ela tinha todos os aparatos de proteção;para respingo de sangue,luvas para a não identificação de suas digitais,touca plástica para a proteção de "quedas capilares",alvejantes industriais e seus brinquedos afiados.

Ela não matava alguém por sua culpa ou seu método de vida,apenas pelo prazer de sentir-se uma ceifadora.
Sem qualquer explicação aparente sobre a vítima.
NENHUMA.
Nem um resquício motivacional.

Em relação a ela;
Nada relacionado diretamente à sua vida infantil ou adulta.Nenhum trauma guardado ou preso em seu peito.
Mesmo com os abusos ou problemas antigos de adolescentes.
Alguma premissa religiosa?
NÃO.


Pessoas muito ricas, que desenvolvem e desencadeiam a elas mesmas o tédio ou o prazer de sentir-se vivos novamente,procuram relacionamentos amorosos,viagens exóticas,uma aquisição rara ou específica,Spheva, proporcionou a si o poder da morte.
A Alma  putrefaciente.

Spheva,deixava um corpo em um lugar singular da fábrica,no máximo por dois dias.Depois o triturava em uma das máquinas e o misturava com o açúcar da velha e parada fábrica.
Ligava o forno e dava o desfecho do"virar fumaça".
Mesmo em uma "pacata"cidade Sulista,Spheva sempre corria o risco de ser surpreendida.Em uma fábrica longe da cidade,deserta,sem nenhum guarda que fizesse a proteção do maquinário,mesmo tendo alguns equipamentos tido como obsoletos,mas que poderiam ser roubados e vendidos,há uma grande chance de ser "visitada"por alguém não desejado.
Mesmo com a localização da fábrica distante da cidade e uma vasta área própria.

Um andarilho,jovens que fazem caminhadas ou se aventuram em locais desconhecidos,curiosos ou outros quaisquer,seria um risco à sua integridade social.
Se acharem seu passatempo,ou vestígios dele?

Mas, Spheva,sempre contou com a vigília de seu irmão chamado Wikitorio,o vulgo Nenúfar. Seu único irmão e sócio em alguns negócios da família.
Nessa Parentela de origem Polonesa,,conhecidos na cidade pela Fama de seus pais ,se  firmou  o apelido de "Eslavos Bandarilhas  ".
 Cunhada durante a passagem dos avós pela  Espanha.

Wikitorio,era quem recolhia os objetos e os jogava na estrada.Morava em uma casa próxima à fábrica de açúcar.Sempre estava de olho nas câmeras instaladas estrategicamente na propriedade familiar.
Tinha um vasto equipamento em um quarto secreto embaixo de sua casa.
Quase nunca ia à cidade,sua irmã sempre lhe trazia o que precisava.


Bebidas,cigarros e comida.Claro,ás vezes lhe dava algumas jovens ainda vivas.Era um presente de agradecimento ao irmão fiel e não contestador.
Depois que se curou de uma grave doença,tratamento pago nos melhores hospitais por Spheva,de uma certa maneira,se isolou do Mundo.Apenas tinha uma dívida de proteção à irmã.

Através de seu nome,Wikitorio,que constava em empresas,conseguia comprar utensílios químicos  restritos a pessoas comuns,físicas,que não teriam acesso a esses produtos.
Tudo para livrar a irmã de uma "sujeira"varrida porcamente para "debaixo do tapete".
Ele nunca estava presente nos" momentos especiais" de Spheva.

Sempre esperava ela ir em sua casa próxima ao local.Para conversar ou se limpar.
Como em uma noite,mesmo sedado,a vítima de Spheva,ainda conseguiu feri-la desferindo seus golpes de faca,o sujeito lutou bravamente antes de sucumbir à morte.
Um organismo guerreiro,que mesmo sob intervenção química,priorizou sua vida.

Ela sempre relembra com consigo mesma, essa,"NOITE ADRENÁTICA".A noite da maior adrenalina de sua vida.


Spheva  Buer,nunca ouviu vozes ou se achou especial,apenas não sabia o por quê.



Durante muito tempo,mais e mais objetos continuaram a ser achados na conhecida estrada.
Em uma semana especial,Spheva fora viajar em nome de sua empresa.
Não era raro viagens como essa.
Mas Wikitorio,em uma noite de depressão e se sentido sozinho , com a sensação de estar com a mesma doença se desenvolvendo novamente,bebeu além de seu normal.
Resolveu beber a garrafa "especial" que Spheva dera de presente antes de viajar.Um mimo ao irmão.

Mesmo raivoso e pouco sóbrio em seu julgamento corriqueiro,resolve ir à fabrica próxima de sua casa e pegar os poucos objetos que havia prometido jogar ,prometera na noite anterior à Spheva.
Após os recolher,entra em sua camionete e sai em direção ao seu destino,a estrada.
Com a visão turva,uma garrafa de Vodka nas mãos,perde a direção próximo ao local que iria jogar os sacos.

Com o nascer do Sol,é achado com objetos das pessoas que ainda não se tinha notícias.Tudo dentro dos preservados sacos dentro de sua camionete.
Estava Morto..A falta de cinto contribui para sua morte.
Antes de o condenar mesmo morto,as autoridades vasculharam sua isolada casa,aquela quase ao lado da antiga fábrica de açúcar.
Encontraram sua sala secreta,havia vídeos dele com as jovens desaparecidas.
Imagens externas com as visitas de Spheva ou sua presença constante,nunca foram encontrados.

Após à autópsia,fora encontrado um teor alcoólico elevado e tranquilizante em seu sangue.
Também uma pequena quantidade de alucinógeno.
Após retornar à cidade,Spheva disse a todos que seu irmão tinha problemas,mas jamais imaginaria quantos.
A seriedade deles!

Hoje em dia, ela mora em outra cidade,bem distante e maior,pois adquiriu com seu marido,um ex detento milionário,uma fabrica de fundição de aço.






By Santidarko

quinta-feira, 23 de junho de 2016

o que é Shudder?

Shudder,é uma concorrente(mais uma) da Netflix,ainda não disponível no Brasil.Promete chegar logo.Promete!!
É uma streaming de APENAS filmes de terror.
Do Gore ao Bizarro.Do Mainstream ao Cult.




https://www.shudder.com/

Contagta-Olhos Crepitantes

Mostram o vibrar de sua Alma
a inquietude de seus pensamentos.
O Destino por vir.





Me sugestiona meu rendimento
minha súplica.

Derrama meu pedido do perdão.


Sua fúria concentrada
é meu espelho
meu Medo.

Neles,
absolvição
não há.


Fulguram minha breve e certeira dor.
Se eu pestanear ininterruptamente
é o cisco do temor em minha mente.



sei que irá  fechá-los.







Santidarko

Curiosidade do dia-"um filme "secreto" na NetFlix

Em buscas,digite "Lareira Crepitante",e assista a cinquenta minutos de um lareira queimando.
Há duas versões,com estalos da fogueira e a outra com música.

Para quê?
para deixar sua tv com um cenário para a recepção de amigos ou para vc ler um bom livro.

Da contracultura à contravenção

Lascivo.
Imoral aos olhos de quem faz seu ajuramentar na juíza sociedade e os consome em segredo, em pequenos grupos ou protegido no Bunker de seu quarto.
Desordeira ou"transviada",no declaro de uma formada opinião diante de hipócritas,retrógrados e puritanos.Amigos,família ou colegas.

"Pinturas",escritas,filmes,"intervenções"artísticas,músicas,o expressar proclamado,um conceito esculpido ou figurado;todos são possíveis gestos ou maneiras ao incentivo à contravenção;para muitos.
Mas a arte não tem sua base no descobrimento humano,à percepção ou ao repúdio a assuntos não discutidos?
Culpar a expressão dos seres em formas artísticas,é descobrir indivíduos à margem de uma sociedade doente ou compreender a alma humana?
Seus Flagelos,suas lutas,seus desejos ou suas inspirações à mudança.

A não aceitação de novas formas de arte como:quadrinhos ou vídeo games,é proteger a sociedade de um comportamento fora dos padrões do correto ou do moral?
Culpar as antigas formas de entretenimento; ou a "moda das experiências",é a garantia de uma sociedade sadia ?
Cultura, é o que Todos(a grande maioria)compreendem ou acham correto? 
Ou seria a que não traz constrangimentos?

Uma nudez "gratuita",com embasamento sólido em um protesto, é contravenção ou contracultura?
Ao meu ver..."uma contracultura".
Como..., constranger seus espectadores no intuito de provocar a mobilização do pensamento a "duras custas".


Contravenção,é expor o indivíduo,mesmo em conta vontade,a atos"grotescos" que "ferem"seu opositor com libidinosos"dizeres" ,com apenas o propósito da ofensa gestual. O xingamento ou sua expressão pelo ódio, sem a credibilidade ou chance à "discussão".

A tênue linha que separa uma da outra ,são preceitos,mas a razão cabe a quem o declara com um"sufoco" ou "grito"comum a muitos.
O NU é belo,mas não pode ser "crú".

"Pecaminoso"à contracultura,é enaltecer alguém que pratica o ato de sua higiene íntima em forma de protesto em razão de um apelo público pela mudança ou melhoria.Com tantas outras formas de contrariedade.





Santidarko

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O Projeto Strectoma(Regenerizados pelo Futônio)


Futônio="Droga Experimental"extraída de um fungo em uma planta trazida de Marte(Pyrois-Phutanis).Dá à planta resistência e regeneração nunca vista antes.Após ao sucesso dos incríveis testes,foi realizado o experimento em seres Humanos,obtendo um inacreditável resultado.

Regenerizados=Gene/Genética, alterada, modificada em laboratório;em seres já desenvolvidos; considerados adultos.Implantação de uma droga experimental que dá ao indivíduo força,conhecimento e habilidade Sobre-humana.






Em 2037,após ao início da ainda em construção  base na orbita de Marte,foi descoberto uma planta(após inúmeras expedições) em uma gigantesca caverna batizada de Strectoma  .
Nesse descobrimento acidental,os cientistas e alguns governos,decidem elaborar um plano para dizimar metade da população Terrestre.O que eles têm nas mãos,garantirá a todos uma vida mais do que longa e produtiva.
Reconstruir a Terra,é o novo projeto.







By Santidarko

Procura-se Alfaiate Para Alma Desfiada (Almas Desfiadas)

"O Corpo é a primeira vestimenta da Alma.
A segunda é de inúmeras combinações têxteis.
Ambas,escondem rasgos ou remendos que necessitam de novos ajustes ou à percepção de novas medidas."




Imbuída por sua Cinzenta e Branca Massa,seu dilacerante coração,seus espasmos emocionais;o ambiente à sua volta do qual não mais lhe trazia emoções comuns,corriqueiro a qualquer indivíduo vivo ou reagente a estímulos,decidira remendar sua "esfarrapada"Alma,com "desafios" à Morte.
Lembrar a "Ela",o seu descaso com sua futura ou repentina chegada.

O artifício de uma "nova costura" ou um bordado "falso" em cima de um velho e já remendado rombo,não mais lhe servia.
Todos os truques,maneiras ou técnicas,já fora;tentado,experimentado,testado e usado.
Nem Paris,Alice queria mais.
Seu principal sonho e desejo.Àquele que se sobressai de qualquer infortúnio que a vida possa trazer a alguém.

Itália?
As Lindas botas e sapatos imaginados,não mais combinariam com sua Alma.
Mencionar que Alice era de uma "Alma de Seda",fina,cara e frágil;não era verdadeiro.Sofrera muito em sua vida.
Lutou como todos da grande maioria do proletariado,nunca sonhou com riquezas impossíveis,vistos em programas ou impressos em papel.
Nunca.

O que início à sua "descostura",foram amores"cruéis",perda do querer diante de falsos amigos,trabalhos dos quais não a valorizaram.
Tudo bem Alice.Não irei desmerecê-la.Cada um sabe mensurar sua dor e quanto ela pode ser dolorosa a quem sente.
Mas,a traça de seu espírito,começou em seu coração.Não imagina de quantos por aí necessitam de "reparos" ou "consertos".E quando me refiro a isto,você há de perceber que digo em parônimo sentido.
Contaminou sua mente e se proliferou em sua Alma.
Até mesmo escondida pela"segunda camada" de boa qualidade,suas roupas,elas são visíveis.

O que eu diria a você Alice?
Continue reformando,costurando.Pois quando a linha da vida terminar,quando não tiver mais chances da agulha dar um ponto extra,estarei por completo junto à sua razão;em desistir.
Torço para que o verdadeiro amor do qual sempre sonhou,de compartilhar todos os momentos,alegres ou tristes,se realize.

Deixe sua Alma à mostra por um longo tempo na vitrine da vida.Por mais "suja e velha"que ela possa lhe parecer.
Mesmo que me diga que ela pertence a um Brechó esquecido.
Há sempre os que procuram com História e com uma vida verdadeira nela.
Acredite.







Santidarko

sexta-feira, 3 de junho de 2016

O Funeral De Uma Fada

(Shankael,O Repouso Das Asas)




Todos vieram.
Gnomos(as),Elfos(as),Magos(as),Feiticeiros(as),alquimistas,seres da florestas dos quais Shankael sempre ajudou ou guiou.
Embaixo de uma linda árvore centenária,esculpida pelo tempo enquanto crescia e se tornava diferente de todas semelhantes à sua espécie,como se a natureza lhe desse uma atenção especial,seria o local para o descanso de  Shankael.

Shankael,fora uma fada de um esplêndido tom azul,asas maiores que sua altura e dimensão corpórea.Deixava um lindo rastro anil quando se deslocava pela imensa e verde floresta .
Em um caixão de cristal,maior que o recomendado para um pequeno corpo de fada,cintilava o azul,vindo do inerte e sereno deitar de Shankael.

Como poderia após"seu partir",ainda emitir uma luminosidade vívida?
Dentre todos os comentários dos presentes,esse,era o maior dos burburinhos.
"Sua Luz", oscilava em certos momentos.
Era até maior que a principal das indagações,qual mago faria a cerimônia da quebra da varinha.
Quando uma fada deixa o plano carnal,um mago de conhecimento avançado;reconhecido pelos seus atos de altruísmo e de guia espiritual para todos,sem distinção de espécies ou crenças,deve quebrar a varinha em um cerimonial.

Para estar qualificado para essa distinta e honrosa tarefa,a varinha tida como inquebrável em mãos alheias,deve aceitar seu rompimento em respeito a um sábio mago.
Uma aceitação a magos que transcendem o conhecimento espiritual
Guífeu,que não estava presente até o dado momento,além de ser o mais aguardado por todos,talvez tivesse esse poder.
Era o que todos acreditavam.


Os que já haviam visto a bela fada ruiva,de pele e vestido azul,prestado seus pêsames com seu passar ao lado do caixão de cristal,que permaneciam agora mais ao fundo do aglomerado ,comentavam um outro assunto.

-Como ela morreu afinal?disse um gnomo jovem.

O mais idoso dentre eles responde:
-Foi uma luta contra o temido e malévolo "SINIFRUS",rei da FLORESTA DE LAVA,que detém o poder da foice de fogo.
Alguns próximos a essa conversa,começam a tremer e esfregarem seus amuletos da sorte.
Pobre Shankael,dizem todos ao mesmo tempo

Espere...diz um gnomo.
-Como pode haver uma floresta de lava?
-E Por que ele não pegou a varinha de Shankael?

O mesmo idoso que respondera antes,vira-se ao indagador e responde:
-Você não conhece muito bem a história,não é mesmo?
-Pois bem;a floresta de lava,é um rio de lava vindo do vulcão"Thasvashj",nesse rio,há pequenas ilhas de pedras com árvores magníficas e esplendorosas,das quais existem somente lá,..há inúmeras dessas árvores e dessas pequenas ilhas,uma perto da outra,por isso; é possível cavalgar nesse local...Mas em alguns pontos,não,somente para quem possa voar ou tem uma "SAÍDA" inteligente para seu atravessar.

-Quanto à varinha,"ela" não aceita o segurar de nenhum outro ser,a não ser que seja um mago de coração puro.Entendeu?
Obrigado SENHOR;respondeu o jovem e curioso contestador.

E QUEM IRÁ VINGÁ-LA?Gritou uma jovem alquimista
Nesse questionamento,ouve-se aplausos.

-VAMOS TODOS MANTER A CALMA!!disse o velho gnomo que presidia as dúvidas.


TODOS que estavam próximos ao caixão de cristal,prestando seu respeito,voltam seus olhares para o fundo aonde estava acontecendo essa pequena revolta.

Eu peço a TODOS,CALMA;disse Guífeu,o mago que chegara de repente.O mago tão aguardado e respeitado por Todos.
Caminhando devagar com seu cetro,sua Áurea verde que era visível a qualquer um,diz:
-Aqui,não é lugar para revoltas.Estamos todos indignados,porém,esse não é o momento.

Todos se calam!!

Guífeu, caminha entre a pequena multidão e se posiciona ao lado do caixão de cristal,de frente para todos.
Lembra o motivo de todos os presentes alí e relembra de suas passagens ao lado de Shankael.
Um discurso emotivo e verdadeiro.
Muitos não contêm suas emoções.

 É chegada a hora do ritual da quebra da varinha.
Guífeu,pronuncia algumas palavras mágicas em uma língua desconhecida por todos.Somente Magos equiparados a ele,compreenderiam.
A varinha é quebrada,no momento que as metades viram cinza em suas mãos,uma luz tão intensa,tão intensa,produz uma cegueira temporária aos presentes.
A luz que saíra em feixes ,escolhera algumas das fadas presentes para se estabelecer .Uma fada alí,não tinha o mérito para recebê-la sozinha.O poder se dividiu e escolhera algumas.
A claridade oscilante que vinha de Shankael,apaga-se por completo.

As fadas presentes,escolhidas pela luz,são encarregadas por Guífeu, para o enterrar.
Após o cobrir do cristal com o corpo de Shankael,a árvore do qual Shankael descansará,cresce e multiplica seus galhos.
Um fruto desconhecido nasce.Azul e semelhante a uma maçã
Desse final de tarde,a floresta de Thorhoff,jamais esquecerá.



By Santidarko


ATENÇÃO:há divergência na Denotação e/ou Conotação(a escrita) de

Uma Gnomo ou uma Elfo,ou seja,não terminar a nomeação com Gnoma ou Elfa.
Porém ;deixei expressada a ideia com *(as)no texto,para caracterizar a presença feminina destes seres

terça-feira, 31 de maio de 2016

Os Carmáticos(Os Seres e os Carmas)

O Trovante destino,o Ventríloquo de vidas,o desígno que nos suplanta seus mesmos desejos inerentes à nossa contra vontade.
Nos coloca em genuflexa razão,ao apelo do perdão ou entendimento a ações não claramente expostas ou explicadas diretamente a nós.
Nos dá sempre o mesmo entendimento,uma reprimenda passada,uma talvez vida anterior,uma falha ou uma punição ainda em débito.


Enfermidades característica na família que "saltam"os não merecedores dessa "dádiva"perante seu julgamento;mas não para com você.
Amores verdadeiros que sempre são interrompidos sem uma verdadeira razão aparente.Dores de cabeça diagnosticadas sem o risco da morte,mas que atrapalha seu viver.
Amizades leais que não chegam à sua conquista não devido ao seu esforço ou empenho.

Falha ou descumprimento de pessoas para com você em situações tidas como corriqueiras ao comparo de uma grande maioria.A certeza de que seria certo a realização do simples.


"Está fora" do contexto,uma grande realização ou feito que muitos perseguem ou se espelham em pessoas que conseguem grandes atos.Mania de grandeza ou destinos especiais.
Mas mesmo assim,tais pessoas,ainda carregam consigo suas dores e problemas,talvez aos seus olhos,tolos e comuns,diante de suas inúmeras obras e inventividade magnífica;mas um sofrer, ainda os detêm para sua total felicidade ou o prazer supremo em sua passagem Terrestre.

Carma,é uma mala da qual carregamos sem saber ao certo o que levamos dentro dela.O motivo ou uma inocente orientação.

Querer ter outra vida,ou desejar as dos expostos em meios de difusão;sortudos,ricos,famosos ou bonitos,faz todo o sentido,mas, um Carma ainda está presente em cada destino escolhido.
Não definiria o Carma como uma enorme e pesada cruz,possivelmente como prestações a serem quitadas;sem a ordem ou origem da mesma.

Alguns terão a sorte "do leve" e do tranquilo,com pequenas passagens de "carregá-la" com preocupação e medo.
Outros nunca a esquecerão,por ela estar sempre presente em nossa vidas.Hora intensa,hora adormecida.
Mas,Sempre presente.

À loucura,à depressão,à revolta,ela também nos incluirá
Essas porém, saberemos a razão aparente de tê-las em "nossa mala".

A NÃO aceitação ou a indignação.

Ser um Carmático,é não ter qualquer explicação ou entendimento direto.É apenas viver e esperar o ponto final ,pelas mãos do destino...o natural 
Não o Antecipado e/ou planejado.Isso o levará a mais Carmas ,em qualquer explicação do entendimento do fim ou do continuar que você acredite.

A Crença é sua,o lidar juntamente com o viver,deve ser pelo menos; tentada.
Por mais dura que ela pareça.
Afinal,ninguém é isento.
A vida é transitória,veloz e curta.

Santidarko

sexta-feira, 29 de abril de 2016

A Sepultura em Seus Olhos


Um olhar de réptil.De um animal de sangue frio.Uma observadora sem Alma.
Pensamentos que Sibilam.
Prosaica retórica.Hedonista de si.
Colecionadora dos segmentos da noite.
Andarilha que se locomove nas costas da luz,nos momentos infiéis que a Estrela da claridade nos deixa em virtude da explicável razão.


Serpenteia as sombras em busca de cintilantes desavisados,perdidos,amargurados.
Inocentes.
Empolados pelo medo.

Ela,o inefável.
Faz sua permissividade,ignóbil aos olhos de crentes do Divino.
Reluz as Trevas com a luz;com a inspiradora de doces poemas e de encontros amorosos.
A Lua.


A inocente esfera que fomenta seus desejos, fecha seus olhos para com sua ação.Sua face escura,se abstém de uma total culpa.

Jazigos olhos,Amarelos,cândidos dentes;iguais à sua conivente.



-QUE EU ESTANQUE UM DE SEUS MALES COM MEUS PROJÉTEIS DE PRATA!!






By Santidarko

terça-feira, 26 de abril de 2016

O Anjo Egípcio-A Ramsiana


A Semeadora De Pele



Ramsiana,
a anjo dos esquecidos e maltratados.Dos queimados e dos enterrados vivos.A aclaradora de quem anda perdido,quem se denomina um errante,que se encontra em "areias escuras".
De quem foge de companheiros(as) cruéis.
Dos solitários,dos sem amor,da busca da pele que lhe complete.
Dos sedentos perante um oásis


Da fuga de uma peçonha oculta em dunas do social.
Contra os comerciantes que lhe vendem o Mal em lindos embrulhos.




By Santidarko

As Ramsianas-A Prole Da Cintilação

 Ramsiana,


Me desperta à luta, ao Mal.
Que eu me recomponha,
me Encoraje

Que eu não me iluda com mentiras.
Que o embuste fuja diante de sua Luz.

Que a derme do Mal
apodreça.
Definhe



By Santidarko