terça-feira, 18 de outubro de 2016

Afagos Imorais

O arrojo para com o almejo de seu desejo realizado,surge com um arcar maturado perante a vida,Ou,com o Medo de sua Finitude sem á sua experimento sensação?
O ostracismo dos sentimentos impuros,é medo ou prudência?

-Teodoro Milleno








I-A Pequena Cidade Da Injúria




Na classe do Curso Noturno de Letras da Universidade particular,"Hérpita Lanuse",há quarenta alunos.Nas cinco fileiras existentes na sala;da esquerda para a direita,com a visão frontal da lousa para a sua referência de localização,Jéssica Kniss;ocupa a terceira cadeira da frente.É a mais próxima á mesa da professora Joana Matsugawa que amestra Sociolinguística.
A Professora Matsugawa:com seus lindos cabelos negros sempre atados ao coque e,constantemente com sapatos Scarpin sem Salto alto,saia social cinza e um Blazer feminino de um vermelho gritante;retira seu óculos e o deixa"pendurado"em seu pescoço pelo cordão.Se desvincula da mesa da qual"nunca"se sentara;a todo o momento,se escorava nela de frente á turma;começa a andar entre os corredores de alunos.


Jéssica,tem o seu momento:"fora da visão"Tutorial."Um ar Fresco".
Isso,não significara,uma recusa da presença de sua Mestre ou de que se sentisse"sufocada";mesmo porque,se esse fosse seu dilema,não se"apropriaria"do lugar mais próximo á professora.
Mesmo com seu "problema de visão".
Mas,esse"doado"momento,o usufruía,como um adendo ao ensino.O momento de encher seus pulmões e,"libertá-los com imenso suspiro.

Á sua segunda visão,talvez;esse gesto,lhe propicie/te propulsione,a um Salto-alto de seu Ego ou a uma saia-justa do qual era constantemente obrigada a enfrentar.
Um desabafo ou um"grito silencioso"de Jéssica.
Circunspecto equivocado de seu discernir mais apurado.
TODO Aulista,por mais"fiel"que seja,ás vezes,necessita de um átimo de segundo.

Faltam alguns minutos para o término dessa aula e para todos irem embora para as suas respectivas casas.Ás onze horas, para ser exato.
Jéssica apoia seu maxilar em sua mão direita e começa a devanear:

-Sempre quisera ter uma vida comum;se formar e,arrumar um emprego em sua área.Ser Professora.
Após sua estabilidade profissional,seguiria ao provável,ao comum a todos;à decisão mais elementar de um Ser humano.Se casar.
-Filhos?
Se apoiaria no que o destino"não lhe desse";ou o alvitre do tempo,lhe "indicasse".
PRIMEIRO,gostaria de conhecer lugares e pessoas.Gastar o dinheiro que ela e seu futuro marido conseguissem; trabalhando arduamente:-Em "Prazeres" do casal.
Ter a responsabilidade de criar um "Ser",sem ao menos ter desenvolvido seu real padrão de comportamento;seria
repentino e imprudente.sem planejamento.
Um descuido a quem sempre se"Policiou"incansavelmente.
Com seus vinte e um anos,pensar em uma Prole antes dos trinta e um;em grau nenhum,isso estara acordado com consigo mesma. 



Teodoro,conhecido por Todos que se relacionavam com ele,dentro ou fora da Faculdade,como apenas"Dóro",toca no ombro de Jéssica.
Assim como ele,Jéssica,também era apenas chamada por um vulgo.A de "Kiss",Mas em seu caso,apenas na Faculdade.
Uma alusão e brincadeira para com seu sobrenome;isso ocorreu na primeira noite que ela e todos,ingressaram no curso.
Enquanto todos se conheciam naquele primeiro"dia",entre as apresentações e as chamadas dos Catedráticos,as inúmeras perguntas da pronuncia correta de Kniss,coincidentemente,ela estava com a camisa dessa Famosa Banda.
"Resumir"e"aprimorar"seu Sobrenome por parte paterna,foi divertido e tido como uma"quebra de gelo"entre seus colegas.
Afinal,uma menina visualmente agraciada por uma excelente condição financeira;com um sobrenome garboso, "forasteiro"e,seu carrão que chegara no estacionamento,provocaria seu distanciamento involuntário entre os demais.
Mas,mesmo com a sua disposição em atender e conversar com todos,não conseguia se desarvorar das sempre e existentes más línguas.

-uma Professora que será rica.
-Vai ensinar Moda aos seus Futuros Alunos.
-vai contar suas viagens exóticas em salas de professores.
-Vai mudar de curso em dois anos.


Dóro,apesar de ser uma pessoa simples e carismática;"nas Entranhas dos Banheiros",era chamado de criado-mudo.
Pois saía de sua república durante a madrugada,para atender uma"dificuldade"ou um simples Chamar de Kiss.
Sempre com um buzinar em frente á sua casa;ele entrava no carro de Kiss e saíam.Muitas vezes;ele alegava que dormira no belo apartamento que ela Herdara de seu Pai.


Murat,com quem dividia a casa com Dóro,entre outros,apesar de não estar no mesmo curso que o seu,proclamava comentários,muitas vezes,maldosos;pelo pátio aonde se encontravam os veteranos e os calouros de outros cursos.Sempre o mesmo assunto e sua visão sobre esse"relacionamento".

-Será que"rendendo" pelo menos?
-Se eles não namoram,e Dóro não é Gay,o que acontece entre eles?
-Será que os pequenos presentes que ele ganha ás vezes,é por algum"serviço".
-Eu estudo em uma Instituição"requintada",mas sou bolsista com orgulho.Não me"dobro"a"eles".-Ás sua vontades e descartes.


Diante de Kiss;todos os outros alunos,de sua classe ou não,a cumprimentavam e elogiavam sua boa Vontade.
De dar carona para irem embora em noite chuvosa.Emprestar uma blusa por ficarem no ponto de ônibus,pois em algumas noites,seu carro ficara lotado com outros colegas.
Por dar ingressos para uma exposição.
Um convite Vip para uma Boate da Região da Universidade(Localidade Nobre).

E Kiss,sequer pedia algo em troca.
Nada de cola em Testes ou favores devidos dos puxa-sacos.
NADA.


Talvez por isso,Dóro,levasse a fama de seu Vassalo"Áureo". Predileto por algum motivo.
Mas presentes extravagantes,ou um adjunto financeiro a ele,não provinha dela.
Nunca Houve.













II-A Turista Emocional





Quando kiss se vira para atender o chamado de seu amigo Dóro,tocara o Sinal.
Enquanto todos se levantam e cumprimentam a Professora Matsugawa com um:-ATÉ MAIS;eles ainda permanecem sentados.
Dóro se prepara para dizer algo a ela,mas com os colegas de classe,passando por eles;com comprimentos de mão,"dizeres rotineiros",interrupções com palavras direcionadas á Kiss,ele apenas pega seus pertences e se levanta.
Kiss,também age da mesma maneira.
Todos vão em direção á saída.
Dóro,ao andar pelo corredor com seus colegas,começa a ter novamente aquela sensação inexplicável.
Ouvir uma música que somente ele deferira.
Ele não a tinha em seu celular e,ninguém ao seu redor,estava com algum dispositivo que emanasse essa canção.

One Headlight- The Wallflowers,era tão vívido e nítido em seus ouvidos.
Por alguns instantes,há um desfoque visual em sua percepção para com o ambiente.
Algumas pessoas,parecem falar uma Língua desconhecida.
Ás vezes,similarmente,sente,que alguém o puxa pela mão.
Dóro,tem a sensação,que enlouquecera.

Dóro se senta em um banco.Precisava se recompor.
Kiss,continuara a andar,estava entretida com seus colegas;mas ao perceber a"omissão"de seu amigo em um de seus comentários "hilários",olha para atrás e vai em sua direção.
As outras pessoas desse "agrupamento",apenas se despedem de Kiss com um:-Nos falamos depois ENTÃO.

Kiss se senta;coloca seus livros e cadernos em cima de suas pernas.
Ela estava com uma minissaia preta;uma"rasteirinha"que exibiam seus lindos e perfeitos Pés.
Uma camiseta branca personalizada por ela;com"cortes específicos"que deixavam seus polpudos seios á mostra de um certeiro desejo.
Pergunta a Dóro,sobre o que acontecera.
Dóro está ofegante,mas percebera cada detalhe de sua vestimenta.
Antes,não tivera a chance de a admirar tão"profundamente";pois na sala ela ficara sempre sentada e,ele atrás;no intervalo;ela"sumira"com "as meninas".
Dóro,pega no pulso direito de Kiss.

Diz,não aguentar mais a sua carência á sua pele.
Macia e Branca.
Kiss se levanta e se desvencilha do segurar de Dóro.
Começa a andar em direção ao estacionamento.
Um pouco antes de chegar em seu carro,kiss ainda olha rapidamente para Dóro.Ao perceber que Dóro a seguia com seu olhar,ela vira rapidamente sua cabeça.Seus cabelos loiros acompanham seu girar repentino.
Dóro ainda fica sentado por alguns segundos.Estava"batendo"em sua cabeça e remoendo seu confessar.
Se autoxingando mentalmente.
Mas sente,que Kiss,o usou de forma sentimental.
Sexualmente,seria a descrição correta.Mas com seu despertar á paixão,alguns sentidos ficam confusos.
O que estava acordado entre os dois,parece não haver mais validade para ele.
Um arrependimento de sua confissão,não houvera;mas talvez,se porventura,ficasse com seu Afeto"escondido",obteria outras chances de encontros Carnais.
Isso sim,o arrependera intensamente.
A situação,agora;-Seria imutável?











III-A Fatura do Passado




Teodoro,tinha apenas dois anos de idade quando sua Mãe,Márcia,se separou de seu Pai.
Após ao seu nascimento,Márcia,tentara de todas as formas cabíveis á sua dignidade que a sua união,prosperasse ou tivesse um salvamento"Divino".
Sem sucesso.
Em uma dia passeando com o pequeno Teodoro no Shopping,Márcia,tivera uma dificuldade em levar Teodoro no colo juntamente com as compras que fizera em algumas lojas.
"Presentes"para ela e para ele;um ato ou gesto de sua parte;para"abafar"as tristezas de uma jovem Mãe na Época do Natal.
Ao derrubar alguns pacotes quando tentava abrir seu carro,subitamente,teve a ajuda de seu primo,Amon,do qual não vira,há MUITO TEMPO.
Nesse encontro surpresa em um estacionamento,entre lembranças e"contos familiares",isso ocasionou aos dois,um encontro posterior.

Os dois,não"saíam"com uma frequência dinâmica,mas em alguns períodos,houvera um "entrelace de suporte".
A necessidade da"fricção"dos corpos quando;eles se compreendem amorosamente.
Em três meses,Márcia engravidara novamente.

A relação entre os dois,nunca estivera em uma afirmação de compromisso.
Apesar desse desencontro de corações,Márcia,amava Amon,intensamente.Era o amor mais forte de que sentira até hoje.
Em seus planos,guardaria esse afeto indescritível,para um "momento certo".
Não importara,quando tempo tivesse que acomodar esse Amor em seu peito;quando Amon estivesse"pronto","ele"estaria á sua espera.
Márcia,suportaria longos anos guardando-o em remanso .

Na Literatura e em Filmes;dizem:"-Que o coração de uma mulher,é um Oceano"

Em contrapartida aos nossos corações Masculinos;não passam de meros rios pequenos e rasos.
A necessidade de uma travessia certeira e eficaz.Homens,não esperam para remarem em águas calmas.
Agitação Amorosa,é sinônimo de DESERTAR.


Márcia,agora,enfrentava outras dificuldades.Financeiras e de sua disponibilidade para com o seu trabalho.

Amon,mesmo ainda começando sua pequena e modesta Transportadora,se propôs a ficar com a sua filhinha.
Márcia,mesmo com sua âpedeuta Materna,aceitou com Dores e Prantos.
Amon,com sua boa-andança em gerir seus negócios,enriquecera,quando sua filha,completara dois anos.
O encontro entre Mãe e Filha,Irmão e Irmã,ficou cada vez mais escasso.
Amon se mudara para o exterior e se casara na Itália.
Márcia,queria o melhor para a sua Filha.Mesmo não a vendo.Os"relatórios"semanais de Amon,a fazia sorrir.
As belas novidades.
Amon,até enviara um computador para um contato Facial entre as duas.

O vento e o tempo,"RUGEM".


Nessa etapa de aproximação por parte de sua Irmã,Teodoro,estava cursando um colégio militar.
Estava com seus dezesseis anos.Sabia das novidades através de sua Mãe quando o visitava;"Nos Domingos Abertos"para familiares.

Teodoro,começa a mostrar seu descontento no seguimento de uma carreira Castrense quando conversava com a sua Mãe nessas suas visitas consentidas.











IV-Fluídos Crapulosos





Ao sair do Exército,Dóro,continuara a presenciar sua Mãe,suspirar por Amon pelos cômodos da casa.
Fotos ou cartas.Sempre a Flagrava no sofá da sala ou em sua cama,fumando e bebendo com a sua"caixinha de lembranças".
Toda noite,desde que era uma criança,um ato corriqueiro de sua parte.
"Sempre"após ao retornar de seu Trabalho,Márcia,tinha sua nostalgia amorosa."Sua Sessão";segundo Dóro.
Márcia,teve outros relacionamentos,mas a Esperança;......AH A ESPERANÇA!
Em um mês dificultoso,Márcia,enfermara.
Ao saber desse infortúnio,Amon,mandara sua filha de volta ao Brasil.
Segundo ele,era o momento de uma convivência entre os fortes laços desatados pela vida.
Uma menina de Dezoito anos,merecia conviver com a sua Mãe.Era um período de afirmações e de"alicerces";completara Amon.


Um dia,ao chegar de seu trabalho para almoçar em casa,Dóro,conhece a sua Irmã.
Dóro,tinha esse costume adquirido,de voltar para casa no meio do dia,em fator da"indisposição"de sua Mãe.


A bela e"famosa"Jéssica Kniss,provocara outros sentimentos.
Um Amor germano,ficara explícito,de que não era.

Dois meses aguçados para com o impróprio.
Com a presença de Jéssica,Márcia,se recuperara de sua mazela.
Dóro,deixava de ir ao seu trabalho e de ir em sua Faculdade de Engenharia,somente para ficar a sós com Jéssica em sua casa.Sua mãe Márcia,tinha compromisso com seus alunos.Sempre voltaria á noite.
Quando sua mãe chegava em casa,achava essa aproximação dos dois,era mais do que normal.
Em uma noite,sentada á mesa da cozinha,tomando seu café,Márcia,escutara alguns risos e uma onomatopeia que caracterizava um beijo ardente.
Mas ao perceber sua insensatez,Márcia contesta sua sanidade.
Era uma tarde de Domingo,quando Márcia recebera um telefone desesperador.Ela caíra ao chão em razão de uma forte vertigem.
Amon;Falecera.

Jéssica,se aproxima ainda mais de seu Meio-irmão.
Ela não ficara sem um apoio de pecúlios.Amon,tinha um testamento em seu nome.
Se tivesse congruência em seus gastos,ficaria bem para o resto de sua vida.
Jéssica,resolve mudar para o belo apartamento que Herdara.
Márcia,decide ficar em sua casa.Dóro também acata a decisão de sua mãe.
Nunca sucedera um interesse monetário após aqueles tristes dias.

Dóro,sempre"visita"a sua Irmã em seu apartamento.
Jéssica,conta a Dório,após ao expelir de fluídos amorosos,que;algumas coisas deveriam mudar e,outras;deveriam cessar.
Dóro,ao entender o segundo ponto de sua colocação,diz á Jéssica;que tenha a sua mente aberta;pois no começo da civilização moderna,o amor entre irmãos,não era uma conjunção pecaminosa ou imoral.
A sociedade,que nos havia ditado regras religiosas e de caráter familiar.
Eles,eram:meios-irmãos.
O amor,mesmo carnal entre"aberrações",era"supremo"

Uma dádiva Sincera e pura.Nunca Houvera apenas um "ato mecânico"ou de prazer mundano.
Jéssica,se levanta de sua cama . Se veste com uma minissaia preta,uma rasteirinha e uma camiseta branca personalizada por ela.

Ao se sentar na cama,coloca alguns livros em suas pernas,pede a Dório;deitado ainda Nu em sua cama,que sente ao seu lado;diz que começará a administrar de perto,a Faculdade que seu Pai;do qual era acionista majoritário,que aliás,colocara o nome de sua Mãe,avó de Jessica,e iniciará também ;o curso de letras.
Será professora como a Mãe de Ambos.
Dóro,relembra a ela,que também,está mudando sua vida.Está morando em uma casa com quatro amigos ;,  e logo ,terá um dinheiro guardado.Mesmo antes de terminar sua Faculdade;tivera ofertas de emprego.
Nunca contara aos seus amigos,que eram meios-irmãos.
Tudo poderia dar certo,se Márcia desconfiasse de algo profano,a Tranquilizariam com desculpas de negação.
Dóro,a segura pelo pulso.
Kiss se levanta e se desvencilha do segurar de Dóro.
Jéssica,tem outros Planos.Educadamente,pede a Dóro,para se retirar.Não a procurar por um longo tempo.
Dóro se veste e vai embora.

Foram noites terríveis para Dóro.
Sempre que escutava uma buzina perto de sua casa,na república;pensava ser Jéssica o esperando.
Saía na rua correndo,ás vezes,somente com suas roupas íntimas.Tamanho era sua espera e saudade.
Após uma semana de espera,Dóro pega seu celular e vai em direção a um ponto de ônibus.
Com seus fones de ouvido,começa a ouvir;One Headlight- The Wallflowers.
Era onze horas da noite.Ao ver o seu ônibus se aproximando,Dóro se prepara para fazer o sinal de parada ao coletivo.
Sem perceber,em sua frente,"cortando"a rua na transversal,vindo de um cruzamento que,tinha o destino certo de seu ponto ,um motorista bêbado o atropela.
Invadira a calçada.
Apenas Dóro estava nesse ponto.


Um ano após o incidente,Dóro;ainda permanece em coma em um Hospital particular.
Sua irmã Jéssica,é quem custeia cada procedimento necessário para seu esperançoso recuperar.
Jéssica,sempre "conversa"com seu irmão em suas visitas frequentes.

Dóro,está na classe com Jéssica,convive com ela.Assiste a aula da Professora Matsugawa
Se pergunta,por que não ela nunca retira a roupa de que ele mais gosta;mesmo ela estando brava com ele.
Quando ela se distancia dele,aquela música,o persegue.
Seus amigos de moradia,sempre o questionam da relação entre os dois.
Dóro,sempre aguarda o buzinar de Jéssica em frente á sua casa.
Mesmo com alguns entraves,tudo dera certo em sua vida.















By Santidarko

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A Noite Das Saliências Macabras

"Mesmo ainda na condição da"Carne Existência",tenho a função de derramar Sangue sobre a"Luz".
Quando o poder oposto ostenta seu clamor perante o Dia,tenho a clara visão de assentimento ao meu desígnio.
"Me aguardam"em sua inclusão."Pertenço á terra do Fogo".

-Darkno,O Assassino Do Pé De Cabra,Vulgo Assassino do Eclipse,na sua descrição sobre"A Noite Sintética"em seu Grimório;conhecido como:Dreshga.




(Andar á noite,sempre teve a"móvel razão";de"perigos obscuros",a saída dos"aprisionados"da caligem e a "pletórica" ação do poder das Trevas.
Com a gnose que,no período da Estrela Maior que nos ilumina;não excluí os perigos de Mortes ou infortúnios.
Mas,á noite,sem a Luz cintilante que nos Alumbra,temos sim;o suplício de entidades e de"Almas"que rogam pelo poder da "Escuridão."
Com"Refutas"(*Refutar)ou não;uma clara probabilidade se apresenta ao imaginário e/ou na certeza de muitos.
Céticos,"Crentes"ou abertos ao"possível";não importa.
A certeza,não pode compactuar com a dubiedade;caso isso ocorra em sua Plena asseveração,sua consciência,difere de uma realidade existente ou de sua aceitação para com o seu redor.
A sua Mente,pode lhe pregar peças;mas a ilusão de um Medo,Sobrenatural ou não,longe ou em sua casa,pode ser sua sobrevida.)












I-A Síntese das Sombras




Uma noite,com uma chuva torrencial;as luzes que são projetadas pelos postes das ruas,balançam e falham devido ao vento.
Algumas pessoas em suas casas,ou têm sua iluminação cessada,ou têm sua claridade estagnada em uma"fase".
Fraca.
Sem sua ajuda na visão.

Alguns residentes,usam o celular,como uma forma para se locomoverem em seus lares ou o usam como um passatempo.
Jogos ou acesso á internet.

Em um bairro refinado,a família Grimaldi,composto por duas filhas e um belo casal de meia-idade,compartilham a bela sala espaçosa de que possuem.
O uso de aparelhos eletrônicos munidos com a carga da bateria,não difere do comportamento de outras famílias nessa casa.

A Lareira,é a opção criativa que a matriarca,da"dinastia"dos quatro,encontrou como uma forma solúvel e aconchegante para todos.
As meninas,não queriam subir para seus respectivos quartos e ouvirem estrondos de trovões ou o vento"assobiando"em suas janelas.
O casal,também achou que,se subissem aos seus aposentos,além de entediante e de um desapego ás meninas,suas filhas adolescentes,acabariam dormindo em um horário que normalmente,estariam na sala de jantar desfrutando de uma bela refeição.
Ficar todos juntos nesse mesmo cômodo,era a melhor opção.
O Pai,usa o roteador de seu celular para acessar um site de economia em seu computador portátil.
Enxergaria melhor na tela de seu computador,segundo ele.
Seu óculos,"escorado"em seu nariz;com seu olhar por cima de suas lentes caras e quadradas,denotam sua dificuldade visiva no escuro.
Mesmo com o fogo da lareira e algumas velas perto de si.
Estava sentado em uma poltrona,carinhosamente chamada:"A cadeira do Papai"
Podia esticar suas pernas e receber massagens com as vibrações desse caro presente De Lúcia;sua mulher.

As meninas e a Mãe,estão sentadas em um sofá quase ao lado do fogo que as aquece.Cada uma com seu aparelho de celular.
Brincadeiras e comentários sobre postagens em redes sociais,são proferidos por elas.
Há risadas e"negações"de conhecimento ás pessoas em Voga nessas páginas.

-Sabia que terá um Eclipse amanhã?;a caçula Lorena,fizera uma pergunta retórica.
-Será ao Meio-dia.
Mas mesmo assim,ninguém se manifesta.Ou por não dar atenção ou por desinteresse a essa informação.
Afinal,amanhã,seria Domingo.Todos dormiriam até mais tarde.

A empregada,dormira mais cedo em seu quarto;devido seu trabalho,não oferecer maneiras viáveis de executá-lo.
Preparar o jantar na sofisticada cozinha.Onde tudo é elétrico com displays(*mostrador de função em um aparelho eletrônico)luminosos de muitas funções.

-Com tanta"tecnologia caseira",ter um gerador elétrico movido a diesel,não seria um dinheiro desperdiçado para agraciados economicamente;dissera antes de deixar a sala aonde estavam seus patrões.

Angelí,a filha mais velha,propõe á família,que alguém conte a todos,uma história assustadora.
Afinal,estão no escuro e perto de um fogo.
O Patriarca diz:- Estar muito concentrado em sua pesquisa relacionada ás finanças.Não participaria"da brincadeira Familiar".
Porém,a Genitora,aceita o"desafio"de Angelí.
"Seu"Bebê".
As meninas largam os celulares.Focam em Lúcia.
"A bela Mãe" Lúcia;admirada por seus vizinhos e conhecidos.
Os exercícios e os cuidados com a sua pele,atraíam os olhares de homens muito mais jovens do que ela.
Muito mais.
Quem não fosse dessa Família e não estivesse na sala nesse exato momento,se permitiria em ouvi-la a qualquer instante.
Mesmo com os pensamentos direcionados a outras colocações.
Lúcia começa a sua narrativa.
Antes mesmo de seu conto chegar ao clímax,todos ouvem um barulho de vidro quebrando.

-Seria o vento que derrubara algum galho?-Ou talvez,algum utensílio que se usava para limpar a piscina e,que voara na janela?;"pensara o olhar"de Angelo Grimaldi.
-Poderia ser inúmeras viabilidades;prosseguira em seu raciocínio.
Mas viera da cozinha;atestou seu fato dentre ás outras dúvidas.
-FIQUEM AQUI,IREI OLHAR O QUE ACONTECERA;disse"Grimaldi se levantando e pegando seu celular em seu bolso frontal de sua cara camisa social.

Seleciona a função de lanterna em seu telefone e vai em busca das suas respostas.

Se dirige á imensa cozinha.
Na entrada da cozinha,tinha um amortecedor de porta,ou seja,ela se fechava sozinha depois de abri-la.
uma maneira de se manter a privacidade dos convidados aos empregados em jantares especiais.
Também,uma forma encontrada de se conter;a emanação de um cheiro delicioso de comida pela casa.
A sua impregnação;nos luxuosos móveis da sala e em suas encomendadas cortinas importadas.
Ao colocar seus pés ainda no início dessa moderna e tão sonhada"cozinha da Lúcia",agora uma realidade;um Trovão;com um fragor,com um estrépito,o maior que testemunhara esta noite,o assusta e o faz derrubar seu caríssimo celular.
Grimaldi,põe a mão em seu coração e se abaixa para verificar os danos que seu aparelho sofrera antes de prosseguir.
Ao Pegar seu objeto e se colocar ereto novamente,provoca pequenas batidas nos cantos de seu eletrônico;ao ver que a luz não estara quebrada,pois acendera novamente,apesar de sua total capacidade,apresentar uma falha;encaminha a luz para á sua frente.

Um HOMEM ENORME,com aproximadamente,dois metros de altura,com um macacão vermelho,um Pé de Cabra em sua mão direita;faz com que Grimaldi,ao tentar dar um passo atrás,tropece em suas próprias pernas.
O desespero de Grimaldi,se dara similarmente,pela sua visão á Face desse invasor.
Uma máscara de Bode;que parecia ter sido feita com o próprio animal.
Chifres reais e Pelos visíveis;mesmo com a "precária"iluminação do aparelho
Somente a parte da boca desse temível homem,estava á mostra.
Grimaldi,TENTA conduzir-se até a porta da qual entrara.Ainda no chão,tentando seu escape pela forma de engatinho e, no preparo de seu grito,recebe um golpe do Pé de Cabra em sua Nuca.
O Assassino,o arrasta até a porta que lutara tanto em chegar.
A ferramenta desse Homem,ainda está presa em seu cerviz.O corpo de Grimaldi,é arrastado pelo cabo desse instrumento.
No momento que"Ambos"chegam á porta,o assassino coloca seu pé esquerdo na cabeça de Grimaldi,faz um apoio com seu coturno e desvencilha seu Pé de Cabra de sua cabeça.
O som do crânio se partindo,é percebido em um sonido elevado.

"O BODE",utiliza sua"arma",para empurrar a porta da cozinha.Um desdém,é inserido nesse seu abrir.
O sangue pinga no carpete felpudo da sala aonde estavam as desatentas inquilinas.
Angelí,ao direcionar seu olhar para a porta da cozinha,propaga um enorme Brado de medo e desespero.
O assassino vai em direção a elas.
A mãe,o distraí enquanto suas filhas,sobem para algum cômodo superior;seus quartos ou qualquer outro local confiável naquela desesperança de vida.
Angelí,a mais velha,teria que decidir qual ponto de cima,seria seguro enquanto pediria ajuda.

Ao perceber que o alvo desse Monstro eram suas filhas,Lúcia,se coloca á frente do assassino quando ele se dirigia á escada.
Lúcia,o atrasa não permitindo que ele suba.Está dois degraus acima dele.
Quando formula a pergunta sobre o motivo dessa violência e obstinação,recebe o cravar da  alavanca de metal em seu maxilar inferior.
O assassino,puxa seu Pé de Cabra,fixado,ENCRAVADO na mandíbula de Lúcia.Isso faz com que ela,caia aos pés de seu algoz e desprenda o apetrecho outrora preso.
Houve o descolar da mandíbula com a Face da qual pertencia.
Ao acabar sua Necrofilia sórdida e célere,dá continuidade ao seu subir na escada.
A escada,possuía um tapete de largura fina,que se localizava em seu meio e cobria toda sua extensão.
Mas mesmo assim,não era capaz de abafar, os"rústicos"passos de bota na madeira;subindo em direção á parte superior dessa bela casa.





II-O Monstro Que Me Fazia Sorrir



"Dreshga,era a leitura que me ocasionava inspirações e Alegrias"
"Eu sou um Monstro Feliz"

-Fauzer Russám








O Homem para no topo da escada e,liga sua potente lanterna de led.Ela está"acoplada";presa com fita isolante em seu antebraço direito.Na parte inferior.
Tem um breve pensar e continua sua caminhada.
Começa a"atritar",a arrastar,seu Pé De Cabra na parede enquanto prossegue;com a parte superior da ferramenta,o lado da alavanca.
A luz presa em si,chegue seus movimentos.

O som de metal"escorregando"pelos belos tijolos á vista do corredor,produz um som dissonante.
Novamente,interrompe seu andar,agora se encontra no meio desse longo passadiço.
Há uma mesa com flores ao seu lado e,muitos quadros de família na parede.De viagens e de momentos especiais dos Grimaldi.
Em um dos quadros,ele o acerta com a alavanca de metal.O vidro do decorativo"instante familiar capturado";é estilhaçado.

Tanta certeza e ousadia de sua parte,se originava de um corte na linha telefônica e um bloqueador de celulares que deixara na cozinha.
O bloqueador,estava em cima da bela geladeira de Aço Escovado.Atrás dos"lindos potes"de vidro que guardavam os saborosos biscoitos Suíços.
Uma embornal,também fora deixada em frente á geladeira.
As meninas,não teriam a menor chance de ouvir alguém batendo em sua porta,incumbido com a tarefa de ajudá-las após um telefonema de socorro.
O quintal da família,possuía,muros muito altos,os vizinhos mais próximos,se situavam na esquina desse elitista e recente bairro ainda em construção.
Ter um terreno ali,era para poucos,mas quem o tivesse,ou ainda estava construindo,ou permanecia com seu projeto ainda no papel dessa tão sonhada moradia.


A empregada que dormira cedo;acorda.
Ao ver que ninguém da família estava na sala,chama o nome de seus patrões no começo da escada.Sem resposta,pega uma vela e sobe ao piso superior.
Ainda no início do corredor,enxerga uma luz se apagando.
Enquanto se dirige a ela,à luz,pisa com seus chinelos de pano,nos vidros quebrados no chão.
Ao constatar um pequeno corte em seu pé,levanta sua cabeça;pois vira a luz novamente,oscilando em sua direção.
Ainda sem completar um total"levante de sua visão",recebe uma agressão da maciça alavanca em seu lóbulo temporal direito.
Cai ao chão e seu corpo;demonstra espasmo"Pós Mortem".
Darkno,esse era nome autointitulado por Fauzer Russám,após seguir o Dreshga,um livro"escurecido"sobre sacrifícios e mandamentos Tétricos.
Tirar o corpo dela dali,assim como fez com o de Lúcia e de Angelo,era sua primeira medida e ensinamento.
"Escondê-los".
Anteriormente,deixara os corpos, atrás de um"esmerado"sofá na sala,agora;deixara o corpo de Rose,a empregada,na banheira;perto da onde estava.

Com o claro pensamento que,as meninas,poderiam estar somente em seus quartos,vai de porta em porta.
Seria,um quarto de cada menina e,o último,do assassinado casal.
Após suas tentativas Nulas,constatara,que o quarto do casal estava trancado.Esse era o certo.
Lúcia,sonhava em ter uma porta blindada;na sala,na cozinha e nos quartos;esse,era o gasto do qual estavam se programando para o ano que viria.Infelizmente,para as meninas,não houve tempo dessa melhoria.

Darkno consegue abrir a porta com uma certa dificuldade.A madeira cara,era vigorosa,sólida.
As meninas que gritavam e choravam durante essa investida de Fauzer,são encontradas por ele, embaixo da cama do casal.









III-A Noite Sintética





"Eu faço a minha noite"

-Fauzer Russám








Após ao amanhecer,ainda chove.Está mais fraca,mas ainda é constante.
As cortinas do quarto,deixam a claridade entrar um pouco.
As meninas estão amarradas com uma fita prata resistente e uma abraçadeira plástica.
Estão em cima da cama.
Não há chance para Fuga.Nenhum adulto;seria capaz desse feito.
Suas roupas"descoladas",foram trocadas por suas camisolas.
Darkno,está em busca de cobertores escuros.Iria"lacrar"o quarto da luz natural do dia.

Angelí e Lorena,choram muito.Estão com suas pernas e punhos machucados;devido ás tentativas de se soltarem.
Quando Darkno voltava ao quarto,elas davam fim ás suas investidas de soltura.
Após conseguir,pregos e martelo,Darkno,veda todo o quarto de uma possível entrada de claridade.
As"pobres meninas",contêm suas lágrimas em muitos momentos.
Nenhum dos três,dormira até o momento.
Darkno,usa uns comprimidos"desconhecidos"para se manter acordado.Mas as meninas,dão sinais de um cansaço "torturador".

Meio-dia,seria o Eclipse,esse seria o horário limite para o  propósito de Darkno.Seu escopo.
Todo o seu plano de invasão e motivação;tinha essa"base Astral".
Darkno,acende seis velas enormes;se abaixa e,fica de joelhos perante elas, as meninas,amedrontadas,intimidadas;retira suas mordaças e lhes dá um pouco de água.
Pede a elas;-quem não gritem.
Elas estão sedentas.
Apesar do Horror que sentem e sentiram;de tudo o que passaram até esta ocasião,as jovens,pensaram que tiveram um momento de amparo.Mas não.
Ao terminar de suprirem suas"aridez"corporal,Darkno,pega uma faca que está presa á sua perna esquerda.
Pega o pulso de cada uma e faz um"desenho com corte".Um desenho de um Pentagrama.

O sangue que escorreu delas,provocada por uma faca de ponta fina,é colhido por Darkno.
Com seu dedo indicador,ele passa ao redor de sua boca.No"fragmento"da máscara de Bode,a que deixava sua boca e queixo á mostra.
Nenhuma delas,haviam visto seu semblante até esse dado momento.Mas nessa apropositada ocasião,ele a retira,sua máscara,de seu rosto.
Apesar dela ser aparentemente pesada e dificultosa em sua remoção,ele a põe em cima da escravinha do quarto;á qual Grimaldi,sempre usava para trabalhar.Enquanto seu "escritório de casa",não tivera a chance financeira de conclusão.
As adolescentes,se surpreendem;ao"descortinar"do rosto de seu Carnífice.
Um homem,"maduro";mas bem-apessoado.Mesmo em uma luminescência desproposital;esse fato,é discernido do que se imaginara embaixo de uma anômala Face de animal.Um Bode.
Ambas,sentiram;tiveram,esse pensamento ao vir.Alguns segundo,são perdidos nessa observação.

Fauzer,as atraiu como mulheres.

Todos os itens de que precisava para esse "ápice",estavam em sua embornal que buscara na cozinha.
Outrora,deixada lá .
Fauzer,retira agora de sua bolsa,um livro que apresenta;uma"aldraba real"em sua capa.
Não era um desenho ou uma ilustração em Alto-relevo;mas sim,uma aldraba;ampla,grossa,que pesava ainda mais esse enorme Grimório.
Denotava,uma Face Demonial em seu envoltório.
A parte de trás desse livro,tinha a continuação dessa fisionomia"peculiar".
Fauzer,também coloca uma vestimenta;um manto negro com um capuz.
Antes de abri-lo,o livro,ele"umedece"a aldraba com sangue e pede"permissão"para com sua abertura.
"Cai"de joelhos e começa"um murmurar".
Angelí e Lorena,apenas observam.
Mas com o desalento"em seu cume",Angelí o "confronta".
-O QUE IRÁ FAZER CONOSCO?SEU LOUCO! 

Fauzer levanta a sua cabeça e responde com;
-shhhhhhhhh

 
As meninas,começam a chorar novamente.
Fauzer,começa a escrever em seu "Livro".Faz anotações."Pareceres",pensamentos e observações.
Era chegado o momento;o Eclipse,começara a se anunciar.
A faca de ponta fina,agora fora trocada por uma adaga com uma representação da cabeça de Bode em seu cabo.
A extensão desse punhal,equivaleria ,a um antebraço de adulto.
Sua largura,também seria equiparado a esse exemplo.A essa descrição comparativa.

 Fauzer,corta a abraçadeira que prendia uma das meninas na cabeceira de ferro da cama,retira a caçula,Lorena.
A leva para a cozinha;mesmo com suas tentativas de não aceitar sua retirada de perto de sua irmã.
 A cozinha,também está com sua claridade"ocultada".
Fauzer,a coloca em cima da mesa;a "bancada ",está com um desenho em vermelho;de um Pentagrama.
Aos berros e com um esforço Bravio,não consegue obter um resultado a seu favor.
Seu desvelar,propiciou a ela;Fraqueza em sua luta. 

Angelí,ouve um grito ensurdecedor vindo da cozinha.O de sua irmã.
Claramente alto; mesmo nessa distância da qual estara. 
Com uma tentativa sobre-humana,um estímulo,um vigor desconhecido por ela até esse" ensejo";consegue soltar um dos seus braços.
A maligna circunstância,fizera,ela ignorar a dor de seu corpo .O ferir-se nesse "desamarre".
 Descalça e de camisola,Angelí não vai á cozinha.Vai á sala.
Chega diante da Lareira  e,pega um" atiçador" de ferro,a que tinha um gancho na ponta ,á qual seu Pai, o usava para mexer a lenha enquanto queimava.

Sobe novamente ao quarto.Pega a  fita prata que estava na bolsa de Fauzer.
Segura o atiçador da lareira em sua mão direita,começa a enrolar a fita;da mão até um pouco acima de seu pulso.
Essa"arma",não se soltaria tão fácil de meu corpo,pensara Angelí.
Mesmo em uma luta;concluiu
Angelí,vai á proteção de sua irmã.
Ao entrar desapercebida na cozinha,ela testemunha sua irmã ,quase morta.Esse fato de sua ainda vida,é seguro e concreto,pois quando andava nas pontas de seus pés em direção á sua irmã Lorena e Fauzer,vira ele em cima dela;cometendo um ato deplorável.
Mas Lorena,direcionou seu olhar a ela;Angelí.

Com um grito de ódio para com a abominação presente,acerta Fauzer com o atiçador,em sua cabeça.
Mesmo deitado em cima da mesa com a caçula e,sangrando muito,ele se levanta.
Não está "apropriado"para a visão de uma doce jovem.
Ao  tentar tirar o que estava na mão de Angelí,recebe outro golpe,agora na garganta.

Fauzer cai ao chão e, enquanto perde muito sangue,mostra á Angelí,seu livro.
Aponta para ele.Se encontrava em cima da pia da cozinha.
Ela "termina" com qualquer chance de comunicação entre os dois.
Angelí ,Pega sua irmã e lhe ajuda com seus traumas e lesões.
Alguns dizeres de ;"manifestações"e Fé;São"insistidos"por Angelí.
Está com Lorena em seus braços.Ambas estão de joelhos no chão.Há um choro de vitória;da conquista da vida.
Após o fim desse pesadelo;Vão para a pia da cozinha e bebem toda a água que conseguem.
 Logo em seguida, juntas,saem pela porta da frente,mancando e com fortes dores.
Conseguem o socorro na rua.Ainda estavam andando abraçadas.ESGOTADAS.
O eclipse,estava dando seu Adeus nessa jornada de"nascimento".






A ingênua Lorena,ou por estar muito ferida,cansada ou distraída,não percebera,que naquele dia que segundo os tratamentos psicológicos,pagos pelo Estado e pelos parentes,deveriam  conviver com essa tragédia,aos poucos;Angelí,pegara o livro e o escondera.
Dias depois,ela o leu.


Fauzer,era seu Pai biológico.Estava tudo descrito.Seus segredo e motivos.
 Sua mãe ,Lúcia,se casou com seu Pai,Angelo Grimaldi,mesmo estando grávida.
Ela era noiva de Fauzer,mas o deixou ,com a promessa de uma vida melhor que se anunciava
Grimaldi,sempre soube de tudo isso.
Fauzer,soube sobre um provável resquício de abuso de Grimaldi para com Angelí.
Esse seu conhecimento,de Fauzer,fora Lúcia que contara a ele,em sua última visita  na cadeia.
Fauzer,jurou vingança durante todos esses anos.

Sobre o abuso,Angelí,o permitia.
Lúcia, não sabia ao certo;o real ou o imaginado por ela.Nunca houvera constatações de sua parte.
Seu marido,alegava ciúmes de sua parte.

Mas Angelí,salvou sua" irmã". Retribiu o amor de todos
Mesmo não tendo o perigo de morrer naquela fatídica noite.


O que mudaria se soubesse de toda a verdade?





By Santidarko