domingo, 31 de maio de 2015

O Diário do Refúgio-Andrônea

O Facebooker


Meu nome é Jorge Luiz,tenho trinta e dois anos.Me lembro como se fosse hoje,em um pensamento e período depressivo,bipolar,resolvi dar um basta em meu sofrimento.
Com relatos de amigos para com conhecidos,daqueles que viajam ao redor do Mundo ou se afastam de tudo,optei em me afastar.

Talvez VOCÊ ainda não entenda ou  não tenha passado por isso.Se não passou,torço para que não passe.
Àqueles que não compreendem esse tipo de Flagelo,pode me julgar mimado ou com o começo da loucura.
Estão errados.

O Mundo para mim que estava louco  e sem sentido,as pessoas pareciam sem coesão.Então um dia...,pedi demissão,coloquei em débito automático minhas contas,das quais iria em um esforço gigantesco,economizar.
Não poderia faltar a luz,meu provedor de internet,e claro, a linha telefônica.
Iria acompanhar o Mundo daqui,de minha casa,agora sem muita participação com minha presença física.
A Comida,comprava pela internet.Se estragasse alguma coisa,pedia para que viessem buscar ou verificar.
As demais... eram do mesmo jeito.

Coloquei um nome novo em minha casa.
Andrônea.
Meu planeta pessoal.
Meu Astro de Pequeno Internauta.

Como eu gostaria de conhecer não raras pessoas com esse dilema,criei uma conta em uma rede social.
Tudo o que eu enfrentasse,deixaria ali.Até minha doença resolver me deixar ou meu dinheiro acabar.
Dinheiro que duraria em média,de cinco a 6 anos.Vivendo na mais simples  possível  vaidade de desejos.
Receber amigos em casa,em um caso muito extremo.
Quando eu marcasse dias de antecedência.
Dias.
Motivo e razão.
Saudade ou aproveitar a boa saúde que elas ainda tinham.

Um dia,vizinhos novos chegam no apartamento da dona Amora,que foi morar com a filha,do Olho Mágico,e das câmeras que eu havia invadido com meu computador,notei um fato estranho.
Ah sim,eu era bom com computadores.
Mas naquela noite,não fora os gritos que me incomodaram,mas a polícia e o sangue deixado ao lado.
Sangue que chegou ao meu conhecimento pelos comentários de todos que passaram no corredor nesse dia.
Bateram em minha porta,não atendi.Se quebrassem,tinha atestado de meu médico.

Pedia ajuda à Laliana,a Lali pra mim,uma delegada que havia sido minha namorada na Faculdade.
Tudo porque,algumas noites depois,quebraram a porta para procurar algo no apartamento dos crimes.
O Pobre do porteiro fora Morto para que eles conseguissem.
Pobre Paulo.
Mas Lali ... teria que me ajudar com uma condição,não vir em meu apartamento e conversarmos somente pelo telefone ou mensagens.

Começam então ,algumas ameaças na Página de minha Rede Social.
"Eles"acham que vi alguma coisa!!!






*Fim Rascunho
Santidarko

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